Pessoal,

Tenho agenda eletrônica desde 97 e Palm desde 2001. Me considero um
heavy user, limitado apenas pelos meus recursos financeiros escassos.
Eu não tinha noção completa da atitude da Palm, embora achasse que por
ela ter os PDAs mais baratos do mercado, fosse uma espécie de empresa
de segunda linha.
Comprei meu primeiro Palm M-100 pela Lojas Americanas online (LA), em
2001. No dia em que chegou, não consegui utiliza-lo pois a área de
escrita estava insensível. Entrei em contato com a LA que me orientou
a devolvê-lo gratuitamente e em uma semana eu recebia um novo M-100
que funciona até hoje, sem MDS.
Porém, com o tempo, foi perdendo a capacidade de trocar as pilhas sem
perder a memória, apesar do manual informar que ele suportaria um
minuto sem as pilhas. Quando me dei conta que era defeito na garantia,
entrei em contato novamente com a LA, que corretamente me orientou a
procurar a PALM. Aí a coisa complicou. Primeiro me orientaram a trocar
uma pilha de cada vez, como se eu demorasse mais de um minuto para
trocar de pilhas. Como eu insisti, insinuaram que eu tivesse deixado
cair ou molhado ele. Depois mandaram eu enviar para eles, e me deram
uma previsão de devolução de UM MÊS! Diante disso, sem poder ficar
esse tempo todo sem meu Palm, pesquisei na internet e descobri que
isto estava acontecendo com TODOS os M-100 fabricados no México
naquele ano! Era por causa de um capacitor que perdia sua
capacitância. Liguei novamente para a Palm, que informou desconhecer o
problema e me reiterou o prazo. Então imprimi o passo-a-passo da
internet para abrir o M-100 e trocar por uma bateria tipo botão, levei
para a Nippon aqui de Niterói e pedi para o técnico fazer, o que me
custou algo como dez reais e duas horas sem o aparelho. Podia e devia
processá-la na justiça, podia nunca mais ter comprado um Palm, mas não
fiz nada disso. O que eu esperava é que a Palm fizesse o mesmo que a
Nokia. Quando o meu 2280, um celular pré-pago de 99 reais, deu
problema, levei na assistência técnica credenciada de Niterói, que me
consertou o aparelho e me informou que o conserto era de graça, pois
era defeito de fabricação, sem que eu falasse nada. Quando agora eu
sofro com o meu Zire 71 com MDS fora da garantia, posso dizer que a
culpa é minha, mas acho que temos certeza que é problema de projeto.
Que fazer?

Abs,

Sylvio


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