Em 25/10/07, Pablo Sánchez<[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
> Em 25/10/07, Ribamar Sousa<[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
> > mas o que queria debater era que até podemos esclarecer os
> > pontos positivos de um e de outro, mas não podemos jogar no lixo o
> > outro por seus defeitos, pois mesmo sendo inferior ele existe e tem um
> > grande mercado, com até vantagens sobre o outro.
>
> Ok, então ao invés de levantar defeitos só do MySQL e qualidades do
> PostgreSQL, seria legar apontar desvantagens e vantagens dos dois, um
> quadro comparativo mesmo, inclusive com um modelo de bd carregado nos
> dois e apontando as performances de cada um dos bancos para as mesmas
> consultas FEITAS EXCLUSIVAMENTE EM ANSI e sem nenhum tuning de banco,
> ou seja, comparar os dois nús e crús, porque com tuning fica
> complicado, já que tem gente que sabe coisas de MySQL que não tem em
> PostgreSQL e poderia querer utilizar isso para falsificar os
> resultados... Ou seja, fazer além da listagem um benchmarking! :-D

Hum.... fazer teste de performance sem tuning é absolutamente
inviável. Veja o caso do TPC, que é um dos benchmarks mas conhecidos.
Você não acha que os resultados são publicados sem um tuning
cuidadoso, não?

Fazer teste de desempenho sem tuning é como me colocar para dirigir um
fórumula 1. O carro tem potencial, mas não tem piloto para aproveitar
seus recursos. Umagine por exemplo a capacidade de particionar
tabelas. Quando você usa adequadamente um recurso deste tipo em
tabelas com mais de 100 milhões de registros o desempenho tem uma
melhora absurda. Não posso abrir mão do recurso existente e depois
chegar a conclusão que o recurso é lento. É como fazer benchmark de
linguagens de programação usando apenas "if then". Se todas linguagens
se limitassem a isso não existiriam tantas por aí.

É por isso que é complicado dizer que o SGDB X é mais rápido que Y. O
correto seria afirmar que na situação N, X leva vantagem sobre Y. Não
há dúvida por exemplo que gravar em tabelas do tipo ISAM o MySQL tem
um desempenho muito melhor que o PostgreSQL. Em bancos corporativos...
exitem N aplicações com características específicas, cada um escrito
de uma forma mais exótica que a outra. Não é a tôa que existem poucos
(muito poucos) profissionais que REALMENTE entendem de tuning no
Brasil (e eu não sou um deles).

[]s
Fábio Telles
-- 
blog: http://www.midstorm.org/~telles/
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