Bom dia a todos... 2009/3/7 Leandro Guimarães Faria Corcete DUTRA <leandro.gfc.du...@gmail.com>: > Le samedi 07 mars 2009 à 09:44 -0300, Fábio Telles Rodriguez a écrit : >> 2009/3/6 Ribamar Sousa <rib...@gmail.com>: >> > Como não é fácil de achar e um colega procurou recentemente: >> > >> > http://www.cs.uwaterloo.ca/~h8chen/course/798/ConceptArch.pdf >> >> Gostaria de saber se todos concordam com as conclusões do documento. O >> que vocês acham? > > Em primeiro lugar, o autor é um inſtrutor, não um professor > (http://www.student.cs.uwaterloo.ca/~cs115/personnel.html): mesmo que > não soubéssemos disso, o nível do trabalho é de no máximo ultimanista, > não professoral. Em segundo lugar, os autores não sabem inglês direito > (‘it’s wide acceptance’ é erro básico). > > Mas, passando dessas firulas, o conhecimento deles é rudimentar, vide o > primeiro parágrafo da introdução (‘It was first developed in 1977, under > the name “Ingres.” In late 1990s, Postgres adopted SQL standard and took > on the name, “PostgreSQL”.’ A história está incompleta a ponto de ser > errada, e o inglês também.) > > Além disso, o artigo aparentemente é um esboço que nunca foi terminado, > como se vê no primeiro item das descrições de subsistemas (‘obtaining > postgre server thread for the operational session’ — de novo a gramática > sofre, mas agora nem o nome do SGBD está correto, erro que se repete > adiante como se fosse o nome dum componente) e, principalmente, na falta > de referências além de um misterioso ‘Assignment 0’, que parece indicar > não passar de um mero trabalho de meio de curso, vulto ‘tarefa de casa’. > > Toda a fundamentação da conclusão encontra-se nas duas últimas frases > do item 2 das descrições de subsistemas. A primeira parece implicar > indevidamente que a colocalização dos processos postmaster e do postgres > é algo imutável na arquitetura do sistema (‘Since the postmaster > controls incoming all requests from clients and invokes new postgres > without network connection, one implication of this architecture is that > the postmaster and the postgres always run on the same machine (i.e. the > database server), while the front-end (client) application can run > anywhere.’), enquanto a segunda frase é um non sequitur que beira o > besteirol, faltando-lhe também qualquer referência corroborativa > (‘Because of this, the scalability of PostgreSQL is limited and > PostgreSQL is usually used in relatively small database application.’) > > Explicando, para poder tirar essa conclusão, eles teriam de demonstrar > que essa característica é de fato um gargalo de desempenho, e que sua > flexibilização em termos de transparência de rede de fato permitiria > escalar. Além disso, tudo isso inda seria irrelevante se essa > transparência de rede for um gargalo menor — potencial, mas raramente > alcançado na prática, com outros gargalos mais importantes sendo alvo de > desenvolvimentos mais urgentes em curso — ou se já houver > desenvolvimentos em curso que estejam a ponto de suceder antes que os > usos em vista alcancem esse gargalo. > > Creio que é isso que chamam, na imprensa, de /hack job/ e /character > assassination/, e nos seminários de ‘fumaça’ ou ‘picar fumo’. E não tem > data nem versão analisada, portanto, em princípio, sem maiores > conhecimentos nem podemos saber se essas pretensas limitações se aplicam > às versões atuais.
Caraca eu concordo com tudo o que o Leandro escreveu em genero, número e grau. > > Como escrevi tudo isso com raiva, se tiver dito muita bestagem por > favor, corrigi-me. Hei percebemos, relaxa, isso dá raiva mesmo. Boa semana a todos -- Marcelo Costa www.marcelocosta.net ------------------------------------------------- “Os muito poderosos e os muito estúpidos possuem uma coisa em comum. Ao invés de alterarem as suas visões para se ajustarem aos fatos do mundo, eles alteram os fatos para ajustá-los às suas visões.”, Doctor Who. _______________________________________________ pgbr-geral mailing list pgbr-geral@listas.postgresql.org.br https://listas.postgresql.org.br/cgi-bin/mailman/listinfo/pgbr-geral