2013/8/22 Carlos Antônio Pereira (VidaUTI) <carlosanto...@utivida.com.br>:
>> Todas elas te afastam do código SQL...
> Mas aproximam do conceitual: Heuser, Peter Chen, Paulo Cougo...

Esse é um problema, na verdade… esses conceituais não o são de verdade.

Explico.  Já confesso minha ignorância quanto a Heuser e Cougo.  Mas
Chen nada mais é que diagramação; ele nada acrescenta à modelagem
relacional, a não ser uma notação gráfica.  E pobre: um modelo
conceitual relacional é muito mais rico do que o que cabe em qualquer
notação gráfica, mesmo UML.  Fatalmente acaba‐se com um esboço gráfico
carregado de penduricalhos texto e prejudicado por contaminações de
limites da linguagem e do modelo físico, e ainda mais pobre do que
seria um modelo conceitual de verdade.

E mais problemas aparecem quando se tenta manter, na mesma ferramenta,
um diagrama conceitual, um lógico e um físico.  O mapeamento é frágil
e trabalhoso; acaba sendo contraprodutivo.

Por isso, considero mais prático esboçar o modelo conceitual no papel,
e gerar o físico automaticamente a partir do SQL (ou linguagem
equivalente, para o caso dalguém aqui codificar em Quel no Ingres ou
em D4 no Alphora Dataphor).

Lembrando também que os diagramas servem basicamente para comunicação
com gerentes, clientes, novos desenvolvedores… para programadores
experientes, DBAs, para o trabalho do dia‐a‐dia acabam sendo um peso
morto.  E os diagramas gerados automaticamente são muito mais
práticos, até porque os algoritmos usados tanto pelo AutoDoc quanto
pelo SQL::Fairy são melhores que a mão e o olho humanos de longe.


> Através das ferramentas CASE o AD conseguira visualizar
> claramente as anomalias que por ventura tenham no modelo e
> poderá corrgi-las antes de ir para a próxima etapa.

Na prática, elas nada acrescentam em termos de visualização.  E essa
idéia de etapas geralmente não corresponde ao dinamismo de um
desenvolvimento real.


> Fatalmente um modelo mal feito gera um BD com câncer.

De fato.  E partir de um diagrama achando que é um modelo conceitual é
no mínimo um tumor benigno, mas sempre suspeito…

Vide discussões a respeito que eram freqüentes nesta lista até um ou
dois anos atrás.
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