Concordo com o DUTRA. As empresas precisam aprender que o maior patrimônio
delas são os funcionários.

A empresa tem que pagar bem (lógico que este não é o único fator) para
tentar manter os melhores profissionais com ela e como conseqüência poder
exigir bastante destes.

Pagar mal, não valorizar o funcionário, tirar vantagem do mais fraco ==
evasão de cérebros...

Se a empresa me paga mal e não me valoriza, ela já mostra como é sua
política. Geralmente o funcionário não tem poder de mudar isso. Logo,
penso: vou ficar mendigando aumento para que? Melhor procurar uma empresa
melhor.


Best regards,
--
Miguel Eugênio Ramalho Bezerra, M.Sc.
Federal University of Pernambuco, Brazil
home: http://www.cin.ufpe.br/~merb/
twitter: @migueleugenio


Em 26 de agosto de 2013 12:27, Roberto Mello <roberto.me...@gmail.com>escreveu:

>
>
> On Saturday, August 24, 2013, Guimarães Faria Corcete DUTRA, Leandro wrote:
>
>> 2013/8/24 Roberto Mello <roberto.me...@gmail.com>:
>> > Houve vezes em que eu estava muito interessado em contratar o candidato,
>> > deposita entrevista, perguntava se ele tinha pretensão salarial, e - eu
>> ja
>> > sabendo o meu teto - aguardava a resposta. Geralmente o candidato
>> jogava uma
>> > pretensão baixa, com medo de me "assustar". E [eu] fazia um joguinho,
>> dizia que
>> > iria pensar, e no outro dia ligava para o candidato[…]
>>
>> Desculpa, Roberto, mas acho essa atitude não apenas injusta, mas uma
>> visão de curto prazo, contraproducente.
>
>
> Se voce julgar o momento da contratação  como o fim da carreira do
> funcionário da empresa, sim, seria. Mas essa seria uma visao míope e
> incorreta. Obviamente era o oposto, o início. A partir daí seguiam-se bônus
> e Promocoes para os funcionários mais produtivos e dedicados, e para os que
> procuravam negociar aumentos de acordo com sua produtividade, como eu mesmo
> fiz em diversos momentos.
>
> Alguém que ganha menos do que deveria mais cedo ou mais tarde vai se
>
>
> Quem determina o que ele "deveria" ganhar em países nos quais
> o governo nao se mete forçando uma "convenção coletiva" de sindicatos de
> intenções duvidosas?
>
> Existe um valor de mercado, e é trabalho dos entes em negociação
> (trabalhador e empregador) informar-se dos valores de mercado, das suas
> necessidades e negociar os termos que desejarem.
>
>
>> comparar com os colegas, e perceberá que foi injustiçado.  Procurará
>> algo melhor, possivelmente noutro emprego, porque terá perdido
>> confiança em seu atual empregador.  A rotatividade será ruim para a
>
>
> "Injusticado"? Por quem? Se ele conversar com os colegas e souber que
> ganha menos, poderá voltar para a mesa de negociação e aí negociar tendo
> agora a sua produção real (e não estimada) como ponto chave a seu favor. A
> empresa saberá também quanto o empregado vale para seus objetivos.
>
>
>> empresa, a imagem dela sofrerá (mesmo que numa escala bem pequena,
>> pelo menos entre amigos, família e colega do ludibriado), e a
>> produtividade cairá não apenas pela rotatividade, mas até pela
>> desmotivação enquanto o sujeito não sair.
>>
>> Se ele não soube negociar o salário para entrar, boa probabilidade de
>> não saber negociar depois também e preferir sair em vez de enfrentar o
>> temor de uma negociação com uma chefia que já o passou para trás uma
>> vez.
>>
>> Mesmo que ele não perceba que foi enganado, ficará pelo menos com
>> autoestima baixa, o que é ruim para a produtividade e o
>> desenvolvimento do trabalho, e possivelmente achará a empresa mal
>> gerida.  Mais desmotivação, portanto.
>
>
> Opa, enganado não, alto lá! Não atribua a mim o que não fiz. Eu perguntava
> a pretensão DA PESSOA. Era meu trabalho na empresa contratar a melhor
> pessoa dentro do que eu podia pagar. É o trabalho de todo pretendente
> negociar o salário.
>
> Eu nunca enganei ninguém na negociação, mas não era meu trabalho servir de
> consultor de carreira para pretendentes a emprego. Há ampla literatura
> disponível para quem quiser aprender e se ficasse comprovado que eu lesei a
> empresa oferecendo informações privilegiadas a um pretendente, então a
> empresa teria uma causa legal contra minha pessoa.
>
>
>> Finalmente, alguém que ganha abaixo do que deveria tenderá a acreditar
>
> menos do que deveria em seu próprio desenvolvimento pessoal, e também
>> terá menos recursos para investir em si mesmo.
>
>
> Dramático não? Parece que a pessoa morreu e nunca mais poderá decidir que
> aquele emprego não lhe serve (caso o empregador não queira renegociar) e
> procurar um melhor ou que pague mais, agora com experiência na bagagem.
>
> A auto-estima profissional de um profissional nao depende exclusivamente
> do seu contra-cheque atual. O bom profissional sabe disso.
>
> O famoso ditado ‘o combinado não sai caro’ só se aplica quando todas
>> as partes têm as informações necessárias e em comum.  Desigualdade de
>> informações gera contratos, digamos, leoninos.
>
>
> Desculpe Dutra, mas voce saiu por uma tangente de red herring enorme com
> essa ultima.
>
> Roberto
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