Aí vão 25 dicas para quem deseja aprender a escrever bem, e se
comunicar de forma certa. Siga essas dicas e transforme a Internet em um
lugar
mais culto:
1. Desnecessário faz-se empregar estilo de escrita demasiadamente
rebuscado, conforme deve ser do conhecimento de V.S.a. Outrossim, tal
prática advém de esmero excessivo que beira o exibicionismo
narcisístico.
2. Evite abrev., etc.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. "não esqueça das letras maiúsculas", como já dizia carlos machado,
meu professor lá no colégio joao xxiii, no rio de janeiro.
5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parentêses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estao out, palavras de origem portuguesa estao in.
8. Seja seletivo no emprego de gíria, brother, mesmo que sejam
maneiras, sacou?
9. Nunca generalize: generalizar sempre é um erro.
10. Evite repetir a mesma palavra, pois esta palavra vai ficar repetida
e a repetição vai fazer com que a palavra seja repetida.
11. Não abuse das citações. Como costuma dizer meu pai: "Quem cita os
outros não tem idéias próprias."
12. Frases incompletas podem causar.
13. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas
diferentes, isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez. Em
outras palavras, não fique repetindo a mesma idéia.
14. Seja mais ou menos específico.
15. Frases com apenas uma palavra. Corta.
16. A voz passiva deve ser evitada.
17. Use a pontuaçao corretamente o ponto e a vírgula especialmente será
que ninguém sabe mais usar o sinal de interrogaçao.
18. Nunca use siglas desconhecidas, conforme recomenda a A.G.O.P.
19. Exagerar é 100 bilhões de vezes pior do que a moderação.
20. Evite as mesóclises. Repita comigo: "mesóclises, evitá-las-ei".
21. Analogias na escrita são tão úteis quando chifres numa galinha.
22. Não abuse das exclamações! Seu texto fica uma droga! Sério!
23. Cuidado com a ortografia, para não estrupar o portuguez.
24. Seja inciviso e coerente. Ou talvez seja melhor não...
25. Evite frases exageradamente longas, por dificultarem a compreensão
da idéia contida nelas, e, consequentemente, por conterem mais de uma
idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçando,
desta forma, o pobre leitor a separá-la em seus componentes diversos,
de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de
contas, parte do processo de leitura, hábito que devemos estimular
através do uso de frases mais curtas.
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Renato Lima
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