Isso é um absurdo, minha filha utilizou a coleção no ensino fundamental, é uma obra rica, em que o autor coloca os fatos históricos e faz uma reflexão com acontecimentos atuais, já tomei conhecimento que esse livro será proibido em algumas escolas. Abraços. Eliana
luciana bem <[EMAIL PROTECTED]> escreveu: Para: [EMAIL PROTECTED], [EMAIL PROTECTED] De: "luciana bem" <[EMAIL PROTECTED]> Data: Sun, 23 Sep 2007 20:28:21 -0300 Assunto: [psicopedagogiaceara] O Livro Didático que a Globo quer Proibir > > > > Resposta da Editora Nova Geração ao Jornal O GLOBO > > > > O Livro Didático que a Globo quer Proibir > > > A respeito do artigo do jornalista Ali Kamel no jornal O Globo >de 18 de setembro de 2007 sobre o volume de 8a série da obra Nova História >Crítica, de Mario Schmidt, o autor e a Editora Nova Geração comentam: > > Nova História Crítica da Editora Nova Geração não é o único >nem o primeiro livro didático brasileiro que questiona a permanência de >estruturas injustas e que enfoca os conflitos sociais em nossa história. >Entretanto, é com orgulho que constatamos que nenhuma outra obra havia >provocado reação tão direta e tão agressiva de uma das maiores empresas >privadas de comunicação do país. > Compreendemos que o sr. Ali Kamel, que ocupa cargo executivo >de destaque nas Organizações Globo, possa ter restrições às posturas >críticas de nossa obra. Compreendemos até que ele possa querer os livros >didáticos que façam crer que socialismo é mau e a solução para tudo é o >capitalismo. Certamente, nossas visões políticas diferem das visões do sr. >Ali Kamel e dos proprietários da empresa que o contratou. O que não >aceitamos é que, em nome da defesa da liberdade individual, ele >aparentemente sugira a abolição dessas liberdades. > Não publicamos livros para fazer crer nisso ou naquilo, mas >para despertar nos estudantes a capacidade crítica de ver além das >aparências e de levar em conta múltiplos aspectos da realidade. Nosso >grande ideal não é o de Stálin ou de Mao-Tsé Tung, mas o de Kant: que os >indivíduos possam pensar por conta própria, sem serem guiados por outros. > Assim, em primeiro lugar exigimos respeito. Nós jamais >acusaríamos o sr. Kamel de ser racista apenas porque tentou argumentar >racionalmente contra o sistema de cotas nas universidades brasileiras. E >por isso mesmo estranhamos que ele, no seu inegável direito de questionar >obras didáticas que não façam elogios irrestritos à isenção do Jornal >Nacional, tenha precisado editar passagens de modo a apresentar Nova >História Crítica como ridículo manual de catecismo marxista. Selecionar >trechos e isolá-los do contexto talvez fosse técnica de manipulação >ultrapassada, restrita aos tempos das edições dos debates presidenciais na >tevê. Mas o artigo do sr. Ali Kamel parece reavivar esse procedimento. Ele >escolheu os trechos que revelariam as supostas inclinações stalinistas ou >maoístas do autor de Nova História Crítica. Por exemplo, omitiu partes como >estas: A URSS era uma ditadura. O Partido Comunista tomava todas as >decisões importantes. As eleições eram apenas uma > encenação (...). Quem criticasse o governo ia para a prisão. (...) Em vez >da eficácia econômica havia mesmo era uma administração confusa e lenta. >(...) Milhares e milhares de indivíduos foram enviados a campos de trabalho >forçado na Sibéria, os terríveis Gulags. Muita gente foi torturada até a >morte pelos guardas stalinistas... (pp. 63-65) > Ali Kamel perguntou por onde seria possível as crianças >saberem das insanidades da Revolução chinesa. Ora, bastaria ter encotrado >trechos como estes: O Grande Salto para a Frente tinha fracassado. O >resultado foi uma terrível epidemia de fome que dizimou milhares de >pessoas. (...) Mao (...) agiu de forma parecida com Stálin, perseguindo os >opositores e utilizando recursos de propaganda para criar a imagem oficial >de que era infalível. (p. 191) Ouvir uma fita com rock ocidental podia >levar alguém a freqüentar um campo de reeducação política. (...) Nas >universidades, as vagas eram reservadas para os que demonstravam maior >desempenho nas lutas políticas. (...) Antigos dirigentes eram arrancados do >poder e humilhados por multidões de adolescentes que consideravam o fato de >a pessoa ter 60 ou 70 anos ser suficiente para ela não ter nada a >acrescentar ao país... (p. 247) > Os livros didáticos adquiridos pelo MEC são escolhidos apenas pelos >professores das escolas públicas. Não há interferência alguma de >funcionários do Ministério. > O sr. Ali Kamel tem o direito de não gostar de certos livros >didáticos. Mas por que ele julga que sua capacidade de escolha deveria >prevalecer sobre a de dezenas de milhares de professores? Seria ele mais >capacitado para reconhecer obras didáticas de valor? E, se os milhares de >professores que fazem a escolha, escolhem errado (conforme os critérios do >sr. Ali Kamel), o que o MEC deveria fazer com esses professores? >Demiti-los? Obrigá-los a adotar os livros preferidos pelas Organizações >Globo? Internar os professores da rede pública em Gulags, campos de >reeducação ideológica forçada para professores com simpatia pela esquerda >política? Ou agir como em 1964? > > > > > > > _________________________________________________________________ Mande torpedos SMS do seu messenger para o celular dos seus amigos http://mobile.msn.com/ Links do Yahoo! Grupos Flickr agora em português. Você clica, todo mundo vê. Saiba mais.