Em 18/07/2006, às 20:26, Christian Tosta escreveu:

 Além das argumentações acima, outros elementos intangíveis estão
associados ao processo de decisão pela padronização, tais como os
citados na notícia abaixo: "Câmara compra Office por reclamações de
deputados Quinta-feira, 22 de dezembro de 2005 - 11h20 SÃO PAULO – A
Câmara dos Deputados anunciou a compra de 7.587 licenças do Microsoft
Office, depois de reclamações dos deputados contra o pacote de
escritórios de código aberto OpenOffice. Os parlamentares e demais
funcionários da casa vêm usando o software livre há dois anos,
seguindo determinação do Governo Federal, que incentiva o uso desse
tipo de programa.

Fodam-se esses deputados. Os computadores são do estado e não deles. Se quisessem usar outra suite office que comprasse com o próprio dinheiro e instalasse em seus computadores. Imagine eu chegar no meu emprego e dizer ao meu chefe que eu não vou usar um micro com Openoffice.org... ele de boa ia virar para mim e dizer: "Rapaz, então vamos comprar uma licença do M$
Office para você!"???

Apesar de isso ter representado uma economia grande com licenças, o
pessoal da Câmara tem apontado problemas na troca de documentos com
outros órgãos, além de exigir um investimento maior em treinamento.

Essa desculpa não cola mais agora que a M$ vai disponibilizar filtros
para abrir e salvar no ODF.

Outro motivo pra essa aí não colar esta no trecho recortado abaixo. Aliás, essa compra aí é de licenças pra uma versão q já vai entrar obsoleta?:

"A Câmara dos Deputados cancelou o projeto de compra de licenças da Microsoft, que faria neste ano. De acordo com o diretor de TI da instituição, Luis Antônio Eira, o assunto só voltará a ser analisado no próximo ano, quando deve entrar no mercado uma nova versão do MS Office. Segundo Eira, se a Câmara comprasse agora as licenças estaria adquirindo um produto que ficaria desatualizado rapidamente, já que a Microsoft anunciou o lançamento da nova versão para o próximo ano. A Câmara tentou negociar um contrato que lhe garantisse acesso à nova versão, mas o preço pedido pela Microsoft ficou muito acima do que a instituição estava disposta a pagar. “Queríamos um preço compatível com a realidade orçamentária da Câmara”, comenta o diretor da Câmara. Segundo ele, a Microsoft aceitou reduzir o preço das licenças, mas não negociou o valor da atualização. “Vamos esperar a próxima versão”, informa. Em 2007, comenta, a Câmara vai avaliar se ainda será vantajoso adquirir as licenças. Até lá é possível que as soluções em software livre tenham evoluído e a Câmara não precise mais das licenças da Microsoft. Neste ano, a Câmara fará licitação para compra de licenças apenas para banco de dados, sistema operacional e alguns outros sistemas "

Fonte: Ti & Governo, ed. de 27/06/2006


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