Tendo em vista q no serviço público o cara é regido pelo RJU ou pela CLT, sempre fico meio surpreso com essas "necessidades específicas" que um órgão público apresenta para montar ou licitar um sistema q deveria ser (quase totalmente) genérico.

Qdo trabalhei na Receita Federal, lembro de no mesmo ano ter fornecido meus dados para 3 sistemas de RH diferentes. Desde o Federal (SIAPE, q é um sistema estruturador da adm. pública) até um da própria SRF, passando por outro q me parece q deveria ter substituído o SIAPE. No final, os dados fornecidos eram os mesmos para fazer a mesma coisa.

Uma "tour" pela Esplanada dos Ministérios pode demonstrar o qto de RETRABALHO os órgãos de TI de cada unidade acabam fazendo. Desnecessário lembrar o q isso implica em termos de desperdício de recursos. Sem falar nas brechas para ilegalidades.

Até onde eu sei, boa parte da parte de gestão de recursos humanos em prefeituras tbém não deveria ser tão distinta assim. Se essas "necessidades específicas" fossem realmente pesadas contra seu valor real, bem como a síndrome de reinventar a roda q parece afligir administradores públicos fosse dominada, talvez bastasse um caso de sucesso com um ERP livre.

[ ]s,

olival.junior

Em 01/02/2007, às 17:38, Pablo Sánchez escreveu:

Há pouquíssimos sistemas do gênero livres, pois de maneira geral as necessidades são muito específicas de cada organização. Aqui na ENAP temos um de RH, cedido pelo MP (Min. Planejamento), super antigo, mas que de repente atende. O Nome é STARH. Mas o software está sob cuidados do Serpro atualmente, e o MP não tem mais desenvolvimento, pois transferiu tudo para o Serpro (até onde eu saiba, pelo menos). Deve ser encaminhado ofício ao MP solicitando, e o Serpro repassa cópia...

Em 01/02/07, Julian Carlo Fagotti <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
Pois é! Se a gente tivesse um software de contabilidade, ou de qualquer outra ação de administração pública já seria bom. Mas pelo que sei temos que desenvolver um produto... No entanto o Expresso (correio catálogo, agenda e fluxo de trabalho) desenvolvido pela Celepar já está a disposição...
Tem outras soluções por aí já prontas...



Em 01/02/2007 às 17:14, "" &lt;psl- [EMAIL PROTECTED]&gt; escreveu:

Eu soube que a prefeitura de fortaleza iria comprar um sistema para
recursos humanos. E o pior a decisão parece que seria software proprietário
pois não acharam livre.
E eu conheço ainda muitas prefeitura que não tem sistema de contabilidade
na prefeitura. Ou elas tercerizam tudo ou o sistema não é muito legal.
Acho que estes sistemas se desenvolvidos em software livre poderiam ter um futuro bem mais promissor pois não estariam atrelados a nenhuma empresa.
Abraços.

Marcus



|---------+------------------------------------------->
| | José Eduardo De Lucca |
| | |
| | Enviado Por: |
| | [EMAIL PROTECTED]|
| | relivre.org |
| | |
| | |
| | 01/02/2007 13:57 |
| | Responder a Projeto Software |
| | Livre BRASIL |
| | |
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>--------------------------------------------------------------------- --------------------------|
| |
| Para: Projeto Software Livre BRASIL |
| cc: |
| Assunto: Re: [PSL-Brasil] Editais devem ser alvo de software livre |
>--------------------------------------------------------------------- --------------------------|





> Mas o de Luca está errado sobre as prefeituras pequenas. Todas tem
> folha de pagamento, contabilidade, controle de etoques, gestão de
> escolas, gestão e posto de saúde, tudo isso
Julian, MUITAS tem, mas muitas outras não tem nada disso. Quase-quase
não tem nem computador.
A realidade do Paraná talvez não seja a realidade do interior da Paraíba
(falo da Paraíba porque uma das instituições parceiras no viadigital é
de lá e tem uma boa penetração em prefeituras do lá do agreste (como
Patos, Piancó, Boqueirão, São Bento, Parari) que até tem computadores,
mas não têm sistemas de apoio à gestão.

Patos, por exemplo, é uma cidade de 100 mil habitantes (nem é pequena),
mas não tinha (até setembro - depois disso não sei) nenhuma empresa de
prestação de serviços de software (e fica a 4 horas de viagem de Campina Grande, a maior cidade da região) - qdo a prefeitura tem um problema de informática, tem que aguardar alguém ter uma vaga na agenda e se dispor
a viajar até lá (a cidade mais quente do Brasil, segundo dizem)...

Como disseste, escritórios de contabilidade fazem a festa, prestando
serviços de informática em que entregam relatórios impressos e coisas
assim, que não ajudam muito na formulação de políticas nem no
atendimento da população.

Exemplo das necessidades básicas: Numa das cidades aí de cima, por
exemplo, todo o controle de notas dos estudantes, cálculo de médias,
aprovação/reprovação e rematrícula das escolas municipais, por exemplo,
era feito _à_ _mão_.
Um sistema simples foi desenvolvido e está em testes (a funcionária
responsável pelo processo não poderia ter ficado mais feliz e
agradecida!) Em breve estará disponível no repositorio.viadigital.org.br
(o projeto já está registrado - chama-se ViaCOA - Controle Acadêmico).



> vinculado aos governos estaduais, federal e tribunais de contas. Mas
> se tem tudo isso quem está fazendo este serviço? Os escritórios de
> contabilidade e empresas de informática que vendem serviços com
> sistemas escritos há 10 ou 20 anos atrás, sistemas proprietários e...
> Ah. quando eu falo mala direta, esquçam propaganda chata. O que
> precisamos é de um bom cadastro sobre gestores públicos - secretários > de administração e correlatos e gestores de TI (mailing qualificado).
> sabendo com quem falar você pode usar o telefone, carta, anúncio em
> revistas, jornais, rádio, tv, e-mail, sinal de fumaça, braile ou
> mímica. Já vi muito mudinho fechando negócio por aí.
Perfeito. É isso mesmo!

De Lucca
>
>
>
> Em 31/01/2007 às 19:48, "" <psl-brasil@listas.softwarelivre.org>
> escreveu:
>
> Você está correto sobre organização e profissionalismo, apenas
> quero deixar claro que não estava me referindo a malas-diretas.
> Estava apenas complementando minha contribuição anterior:
>
> "Estas são realmente muito boas novas. Espero que os Sebrae em
> outros estados sigam o exemplo do Sebrae SP."
>
> Aqui na minha cidade temos ações bastante sérias (e isso não é
> recente não) envolvendo software livre, políticas públicas e
> também contamos com um bom número de empresas e profissionais
> atuando de maneira bastante competente.
>
> Um forte abraço,
>
> On 1/31/07, *José Eduardo De Lucca*
> > wrote:
>
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