Muito bom esse comparativo, muito a ver com essa discussão:
http://media3.washingtonpost.com/wp-dyn/content/graphic/2006/03/16/GR2006031600213.gif

2008/4/10 <[EMAIL PROTECTED]>:

> Pablo Sánchez escreveu:
>
> > Em 09/04/08, Pedro A.D.Rezende<[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
> >
> > >  Uma das minhas:
> > > http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/urnas_pt.html
> > >
> >
> > Pedro... a Alemanha é um país muito menor que o Brasil,
> >
>
>
> embora,
>
> > realmente, se contar no papel está mais rápido, temos que descobrir o
> > porque disso.
> >
>
> É só prestar atenção no noticiário quando há eleição por lá.
>
> Para mim o incrível é que os ufanistas ingenuos daqui não consequem
> conectar os pontos da mensagem, e perceber, diretamente das imagens
> (mostrando urnas que recebem votos em papel) e do timing da divulgação dos
> principais resultados (no dia seguinte) que estão sendo engabelados com essa
> história do Brasil adotar votação eletrônica inauditável para "acelerar o
> resultado".
>
> Eu preferiria que o alvo prioritário da autoridade eleitoral fosse
> "acertar", e não "acelerar" o resultado, mas há uma bocozada de 99% dos
> eleitores que prefere babar com tecnologia, não se importando em ceder a
> essa autoridade completo controle sobre os novos meios de fraude  (à guisa
> de eliminar alguns -- mas nem todos -- dos antigos meios de fraude), em
> troca de um novo brinquedo que lhe dê menos obrigações,
>
> Quais são os critérios para transferências dos dados das
>
> > urnas para o sistema central? Como se dá esse processo? Há tanta
> > burocracia assim? Pois, do ponto de vista tecnológico não passaria de
> > um arquivo de log transferido por algum tunelamento.
> >
> > Agora, o que eu ainda estou tentando entender é a colocação desta
> > frase "Por certo temos a Amazônia, mas os alemães têm outro conceito
> > de democracia." Realmente, boiei...
> >
> > Um abc
> >
> >
> Os alemães de hoje levam democracia a sério, dela participando de uma
> forma que vai além de pedir favores a candidatos em troca de promessa de
> voto.
>
> Na alemanha (e na frança, e no uruguai, e noutros países desenvolvidos) os
> votos duma sessão eleitoral são apurados na própria sessão eleitoral, pelos
> mesários e fiscais. O que é transferido para o sistema central de
> totalização são os boletins de urna: primeiro numa planilha eletrônica,
> depois em papel (mapa de votação) assinada de punho pelos apuradores, para
> validar o envio anterior e a tabulação dos mapas.
>
> Nessa apuração os votos da sessão são somados às claras, à vista de todo
> interessado presente que saiba somar n + 1. E não dentro de um chip, por um
> programa que pode se automodificar após cometer um desvio e que ninguém pode
> inspecionar (refiro-me à versão do programa em uso na hora da votação, que
> não pode ser presumida igual à versão eventualmente exibida antes da votação
> porque o processo de vefificação de assinatura digital -- pela e na própria
> urna -- é totalmente inócuo do ponto de eficácia fiscalizatória).
>
> --
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> prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\
> Computacao - Universidade de Brasilia /__\
> tcp: Libertatis quid superest digitis serva
> http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm
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