Olá Omar,

Sinceramente não entendi sua mensagem... Mas quero entender...

Ninguém aqui quer democratizar contra a vontade dos criadores ou
produtores... Aliás se voces notarem o que ta escrito na matéria foi
dito por músicos, produtores e consumidores de música...

Nós queremos criar uma relação entre criadores, produtores e
consumidores que seja justa. Que remunere o trabalho dos artistas de
forma justa sem impedir o acesso.

Aliás quanto vale o trabalho de um artista? Vale mais que o trabalho
de um pedreiro?

Nosso movimento não se preocupa com quem quer fechar suas obras... Que
fechem... Façam como manda a indústria e boa sorte...

Nós vamos nos articular com quem quer abrir, e construir infra e redes
para articular os que querem liberar suas obras... Quem não quer, que
faça de acordo com a indústria cultural...

Para nós isso é democratizar o conteúdo de quem tem consciência, e
quem não tem pode viver na lógica da indústria cultural sem
problemas... Cada pessoa com suas escolhas...

Mas, continuo  entendendo pouco tua mensagem Omar...  O que significa:
"se eu fosse músico ou escritor e quisessem "democratizar" meu
material contra a minha vontade no mínimo eu iria parar de produzir."
Isso não tem nada a ver com o que estamos fazendo... Alias, é longe...

Saudações....

Everton

2009/3/24 Omar Kaminski <o...@kaminski.com>:
> Acho que ele quis se referir a "democratizar" conteúdos de caráter privado.
>
> Embora não concorde com tal discurso, neste contexto acho interessante que
> até o momento ninguém falou em "democratizar" a literatura, mas tão somente
> as músicas.
>
> Podem me chamar de retrógrado, conservador, o que for, mas sinceramente, se
> eu fosse músico ou escritor e quisessem "democratizar" meu material contra a
> minha vontade no mínimo eu iria parar de produzir.
>
> Aliás, por que não "democratizam" a entrada para o FISL e o Campus Party?
> Por que, mesmo com patrocínios, continuam cobrando? Sei que aparentemente
> uma coisa parece não ter a ver com outra, mas pensem melhor...
>
> []s
>
>
> ----- Original Message ----- From: "Everton Rodrigues"
> <ever...@softwarelivre.org>
> To: "Ricardo Bánffy" <rban...@gmail.com>
> Cc: "Projeto Software Livre BRASIL" <psl-brasil@listas.softwarelivre.org>
> Sent: Tuesday, March 24, 2009 12:20
> Subject: Re: [PSL-Brasil] Movimento de artistas e ativistas quer
> democratizar o mercado fonográfico pela Internet
>
>
> Ricardo,
>
> Mas, por que achas isso?
>
> Entendo que cada pessoa tem um conceito de democracia.... O senso
> comum defende a democracia  é ir votar a cada 2 anos por obrigação, e
> outros acham que democracia é a autogestão... Mas isso depende de cada
> pessoa... :)
>
> Mas o que importa é ter experiências de participação, a vivência na
> autogestão sem instâncias superiores reguladoras que assim iremos
> avançár no processo.
>
> Everton
>
>
> 2009/3/24 Ricardo Bánffy <rban...@gmail.com>:
>>
>> Eu acho interessante o uso da palavra "democratizar" em zilhões de
>> contextos diferentes.
>>
>> 2009/3/24 Everton Rodrigues <ever...@softwarelivre.org>:
>>>
>>> Por Carolina Ribeiro - para o Observatório do Direito à Comunicação
>>>
>>> Movimento de artistas e ativistas quer democratizar o mercado
>>> fonográfico pela Internet
>>>
>>> Não é de hoje que o mercado fonográfico vive uma realidade baseada em
>>> dois pólos bem distintos. De um lado, uma minoria de artistas
>>> fabricados pelas grandes gravadoras que obtêm prestígio ao serem
>>> reproduzidos em programas de grande audiência em emissoras de rádio e
>>> TV e ocupam a maioria das prateleiras das lojas de discos. De outro,
>>> milhões de músicos cada vez mais conhecidos por um disperso público na
>>> internet buscando alternativas para viver da produção artística.
>>>
>>> Nos últimos anos, este embate foi fortemente remodelado pelas mudanças
>>> por que passa o setor em razão da popularização das tecnologias de
>>> produção e da ascensão da Internet como meio de distribuição e consumo
>>> de músicas. Este cenário coloca em xeque o modelo de negócio das
>>> grandes gravadoras e abre um desafiador caminho para a cultura livre
>>> no mundo e no Brasil.
>>>
>>>
>>> Neste quadro, um conjunto de artistas e ativistas pretendem
>>> transformar incerteza em possibilidades, buscando alternativas à
>>> ditadura das grandes gravadoras e dos meios de comunicação de massa.
>>> Eles se reuniram em Brasília, no último dia 15, para iniciar a
>>> construção de um movimento denominado “Música Para Baixar” (MPB). De
>>> acordo com Fernando Anitelli, da Trupe Teatro Mágico, de São Paulo,
>>> uma das promotoras da atividade, a idéia do MPB é uma reação à
>>> percepção de que a indústria cultural no Brasil se constituiu como um
>>> “sistema muito engessado”.
>>>
>>> Os integrantes do movimento MPB apostam na crise do modelo dominante
>>> para gerar formas mais democráticas de produção e distribuição de
>>> músicas. Segundo dados da Associação Brasileira dos Produtores de
>>> Discos, em 2007, a venda de fonogramas digitais via internet no mundo
>>> cresceu 40%, movimentando US$ 2,9 bilhões e alcançando cerca de 15% do
>>> mercado. Já no Brasil, o crescimento foi de 157% no mesmo ano, com
>>> este segmento arrecadando R$ 24,5 milhões e chegando a 8% do mercado
>>> nacional.
>>>
>>> Continua...
>>>
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De 24 a 27 de junho 2009
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