On Wed, 2010-01-27 at 15:15 -0200, Ricardo Bánffy wrote:
> Da mesma forma que ninguém mais "xeroca" coisas, vai chegar o dia em
> que ninguém mais vai "photoshopar" suas fotos de viagem. Quando a
> necessidade do verbo desaparecer, ele vai junto.

Aqui em Belo Horizonte as lojas continuam tirando xerox em máquinas de
outras marcas. Inclusive o anúncio é dessa forma.

Ou a necessidade do verbo não desapareceu, ou é simplesmente porque as
pessoas vivem com inércia e nada aconteceu pra tirá-las dela.

> A noção expressa no documento da UNESCO é tola. Línguas ou se
> desenvolvem naturalmente, por uma sucessão de acidentes, ou acabam
> como o esperanto, que hoje conta com menos pessoas fluentes nele do
> que Klingon.

Não é uma questão de desenvolvimento da língua pra mim. É uma questão de
expressar as idéias de forma correta de forma a não influenciar
negativamente o público alvo e não promover termos negativos. Ou melhor,
de promover os termos que são interessantes pra gente.

Muitas das palavras que a gente incorporou na língua "pegaram" por causa
de marketing. Acho que é só uma questão da gente ter cuidado de usar o
nosso marketing pra termos que nos favoreçam e não o contrário.

Um abraço,

Luciana Fujii

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