Interessante citar como referencia um ministro da educação de um
país sem educação (Sorbonne que era só humanas, já era!), decadente
(assim como o sw proprietário) e falido.
Permeia entre nós uma sensação antiquada que o nosso sw não é
amigável. Pessoal, vamos reciclar! Uma tela preta não necessita que
vc precisa usá-la, simplesmente pressupõe que os que sabem usá-la,
têm ganho de produção.
Minha mãe, Hedy Coutinho Neves tem 92 anos e está toda feliz no
Facebook, usando Linux. Mas a verdade é que ela nem sabe o que usa.
O Haguiar está certo, vamos nos aglutinar para vencer esta inércia.
Os descrentes, que continuem usando Word pirata.
Abcs,
Julio
*
*
Em 5 de setembro de 2012 18:11, Gato da Floresta
<gato.da.flore...@gmail.com <mailto:gato.da.flore...@gmail.com>>
escreveu:
Salve.
Li na autobiografia do filósofo Luc Ferry que foi ministro de
educação da França:
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
"Prefiro a ética da responsabilidade em vez da ética da convicção,
a filosofia em vez da literatura e a ação política em vez da
postura indignada. Na verdade, sempre detestei o mero alardear da
indignação, essa intenção pretensamente moral que só se aplica aos
outros, nunca a si mesmo, e que em geral serve para garantir a
aparência de uma bela consciência moral. Como disse, se for o
caso, prefiro pôr as mãos na massa e passar à ação."
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Além de abaixo-assinado reclamando...
a) Como ajudamos as pessoas a gerirem software livre de maneira
mais fácil do que o comprado? Em todo o ambiente corporativo - não
somente público - os gestores querem uma *unda para indicar, caso
algo saia errado. Que argumentos os tranquilizam que a comunidade
não se desmanchará em alguns meses (alguém aqui era usuário de
Ocomon?)?
b) Não acho que role SEMPRE bufunfa (mas não sou ingênuo diante de
tantas possibilidades mensalísticas). Porém o sujeito pode optar
por uma licença paga por que acha que não existe algo tão completo
ou bom no mundo livre.
Não estou dizendo que não exista, mas que ele ACHE que não exista.
Aliás, eu acho o MS Office melhor do que o Libre, o que não
significa que esse último não seja um estupendo produto.
Smack
EL Cohen
www.paginadogaucho.com.br <http://www.paginadogaucho.com.br>
O MAIOR site sobre a cultura GAÚCHA na internet
Em 05/09/2012 17:39, Alexandre Haguiar escreveu:
3 pontos que não me canso de repetir:
1 - É mais fácil gerir soft comprado do que o livre/grátis, se
der problema é só jogar a culpa no fornecedor
2 - Rola Jaba/Bufunfa/Grana, ninguém acorda de ovo virado
querendo comprar um mundo de licenças caras se não tiver
ganhando algum
3 - O projeto de lei de software livre tramita desde 1999, já
tem cerca de 13 anos e daqui a pouco vai virar adolescente
Mais vamos aos fatos, o que devemos fazer?
Uma ideia mais obvia seria um abaixo assinado, uma campanha
virtual. Na comunidade softwarelivre.org
<http://softwarelivre.org> <http://softwarelivre.org> existem
26.661 usuários cadastrados e o próprio tema das licenças
livres já não se restringe somente ao mundo da informática
tendo atingindo diversos outros públicos, somente no último
FISL estiveram presentes 7709 pessoas. Acho no entanto que
qualquer campanha deve ser muito bem pensada, assinada pelos
nossos mestres do SL e com uma identidade bastante atraente
para tentar tornar o movimento viral.
Abraços
Alexandre Haguiar
Em 4 de setembro de 2012 12:09, Marcus Vinicius
<cont...@doutorlinux.com <mailto:cont...@doutorlinux.com>
<mailto:cont...@doutorlinux.com
<mailto:cont...@doutorlinux.com>>> escreveu:
Caríssimos,
Permitam-me algumas considerações/opiniões:
On 04-09-2012 13:30, ValessioBrito wrote:
Ainda um dos principais argumentos do .gov.br
<http://gov.br> <http://gov.br>
são:
1. Não tem empresas capacitadas/para assumir tal
responsabilidade;
** Este argumento não procede. Aliás o .gov.br
<http://gov.br> <http://gov.br>
precisa se convencer de que não precisa de força-tarefa
extra-quadros para fazer o que deve ser feito. Temos muitos
técnicos muito bem capacitados dentro do próprio governo
(modéstia
à parte, eu sou um deles e estou fazendo doutorado na
COPPE-Sistemas)
** Também fiz mestrado na mesma COPPE-Sistemas mostrando
como pode
ser feita a economia com as licenças e meus artigos rodam
o mundo,
mas aqui parece que ninguém lê. Aliás, se alguém se
interessar
segue o link: http://doutorlinux.com
** Será que .gov.br <http://gov.br> <http://gov.br> lê a
revista Linux Magazine,
por exemplo ? Lá tem montes de empresas que prestam
serviços de
software livre, o que contradiz esta afirmação. Tem é que
saber
como fazer a licitação.
2. Se tem empresas/pessoas, os software livre é muito
complexo e
demanda uma curva de aprendizagem ainda maior; Por
isso o
comodismo
de não ir para outras plataformas; etc...
** Se fosse assim o governos dos EUA não estariam adotando
software livre. Na realidade creio que o argumento da
complexidade
e da demanda do aprendizado esconde o velho tratamento
ruim dado à
educação e a velha opção de comprar-feito ao invés de fazer
(make-or-by decision dos economistas)
Enfim, isso tudo me parece que a comunidade software
livre no
Brasil,
associações e empresas.. pensam muito pouco e se
contentam com
isso;
com o pouco qual é direcionado para organizar
eventos/encontros.. e
com um bom emprego.. O resto que se f***
** Parece-me que existe o seguinte problema no Brasil,
pois já
sofri isso: tentei me inscrever em vários eventos pedindo
custeio
(custeio não é receita, ok ?) para apresentar trabalhos
que,
inclusive, foram aprovados fora do país. Eu sempre levo um
sonoro
"não podemos custeá-lo" como resposta. Mas parece-me que
sempre
determinadas figurinhas carimbadas estão lá. Ou seja, se
você não
é do grupo, você não entra / não é custeado. É a impressão
que me
passa.
** Aí eu deixei de apresentar trabalhos no Brasil e
comecei a
escrever lá para fora. Se lá não custeiam, ao menos me
torno
conhecido.
** Uma outra coisa é o seguinte: os eventos são
excessivamente
técnicos. Muitas vezes ouvimos palestras que parece que são
resumos de cursinhos de como configurar uma servidor, ou
como
fazer um SAMBA funcionar. Software livre é mais que isso.
** Fui a um congresso sobre Cloud computing em São Paulo
(para
variar um pouco, às minhas expensas) e vi discussões de
altíssimo
nível (estratégicas mesmo), assim como assisti a um
mão-na-massa
da Amazon sobre como criar uma conta na empresa. Foi um
evento
PRIVADO e bem equilibrado. O Cesar Taurion estava lá
numa mesa
redonda e deu fez uma belíssima exposição sobre o trabalho
da IBM
na área, por exemplo.
Esta é mais uma thread igual aquelas desde mil
novecentos e
bolinha;
A lei do acesso a informação esta ai, enquanto não
utilizar
dela para
analisar contratos com fabricas de software
proprietários ou
abuso em
licenças de software (seja desde um anitvirus ou
software
específico
qual é usado para coisas triviais); O governo ira
gastar
milhões e
bilhões todos os anos; e acredito que ele não seja
somente o
culpado;
São poucas as pessoas que tem voz e vez na TI das
instituições
pública; e quando abrem a boca para defender o uso de
tecnologia
livre; é 10 contra 1...
** Não precisa nem desta lei. Tem portarias do MPOG / SLTI
determinando prioridade para Software Livre / Público em
licitações da Administração Pública. A lei existe. é só
cumprir.
Queremos contornar esta situação? mudar isso?
Precisamos de
mais
pessoas escrevendo Artigos, parecer técnicos.. e não
somente
blogando
ou discutindo em lista; Um argumento bem
fundamentado é
essencial
para convencer e abrir os olhos de quem decide.
Exemplo?
** Creio que os olhos de quem decide já estão abertos. O
problema
é para onde eles estão direcionados ...
Bom, porque 99% de todo orgão público gasta
mensalmente e ou
anualmente MILHÕES de reais com licença em Antivirus?
Certo... mas
os antivirus pagos são bons e eficazes? opis.. acho
que não;
será que
o Antivirus livre com base de vacina compartilhada
seria algo mais
eficaz? .... Se não conseguimos mudar todo um
sistema porque não
começamos comer nas beiradas? Já pensaram para
refletir o
quanto de
software livre existe para rodar sob uma solução
proprietária;
enfim...
A contratação de antivirus/softwares desse tipo; passa
por outro
modelo de "urgência", ou algo assim.. que nem passa em
nosso
olhos o
quanto custou para os cofres públicos. Quem teria
condições/tempo de
fazer um levantamento desses contratos (através da Lei
de Acesso);
depois fazer uma comparação com base de vacinas da
versão
proprietária
com a versão livre... etc..
** Por modelo de urgência é algo parecido com o que está
acontecendo coma Lei Geral da Copa que modifica a Lei de
Licitações ?
Enfim;
Vamos batendo o prego com a cabeça;
Em 4 de setembro de 2012 00:07, marciojv
<marci...@gmail.com <mailto:marci...@gmail.com>
<mailto:marci...@gmail.com <mailto:marci...@gmail.com>>> escreveu:
Governo continua com plano de "expansão de
SL"......
IPEA esta licitando 100Mil em Licenças Adobe!
DNIT está licitando 11 Milhões ...eu disse 11
milhões e
destes boa parte em
licenças de Software com especificando de
produto em
licitação (
Microstrategy ) impedindo mesmo concorrências de
outros
softwares sejam
proprietários ou livres!
isso só este Mês!
Marcio
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