On 04-05-2013 16:23, Roberto Cohen wrote:
Ah, eu não acho, não.

Pelo lado do cliente, governamental ou não, se eu vou usar um software livre e tenho uma corporação bem grande pela qual respondo, quero assinar um contrato com alguém que me providencie certas garantias (SLAs) de atendimento. E de correção.
O SLA não é garantia alguma. Garantias são suas: confiança e aprisionamento. A confiança é obtida via relacionamento com o cliente (popular CRM) e o aprisionamento é obtido via situações monopolísticas. O SLA é lindo no papel, mas, como diz um ex-chefe meu, "papel aceita qualquer coisa". A âncora do SLA é a **confiança**. Se houver aprisionamento, de que serve o SLA ? Para mover um processo que pode durar anos quando o seu problema tem que ser resolvido AGORA ?

Usando as palavras do prof, Oliver Williamson, quando as partes assinam em um contrato (SLA neste caso), o interesse de ambos não é no uso das salvaguardas, mas garantir que o trabalho seja feito.

Pelo lado das software-houses, é o medo do desconhecido. Medo aliás, que permeia a vida de todos.
Ou seja, puro FUD ...

See you.

Forte abraço,

Roberto Cohen
autor dos livros
.. www.livrohelpdesk.com.br
.. www.gestaohelpdesk.com.br

51.3321-2566
11.3522-5549

www.quaizer.org

Livre para MUDAR, USAR e CRIAR
Software Open Source e Uso Livre para
ambientes de Help Desk e Service Desk





Em 04/05/2013 16:20, Marcus Vinicius escreveu:
Puro FUD ...

On 04-05-2013 11:00, Roberto Cohen wrote:
Exatamente.

O mais engraçado é que a maioria das software-houses de software
proprietário faz mais dinheiro hoje com SERVIÇOS do que propriamente
com licenciamento.

Dá pra entender? Sim, medo.

Abs

Cohen



Em 04/05/2013 10:57, José Antonio Rocha escreveu:

Em 4 de maio de 2013 08:48, Roberto Cohen <gato.da.flore...@gmail.com
<mailto:gato.da.flore...@gmail.com>> escreveu:

    O PRINCIPAL motivo pelo qual o pessoal não simpatiza com Software
    Livre é a inexistência de uma *unda para responsabilizar quando
    acontecem problemas.


Sim, ainda vê software como um produto, e não como um serviço que deve
ser prestado por alguma empresa. Resultado do marketing da Microsoft dos
anos 1980.

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