Quarta-feira,
10 de abril de 2002Segunda Semana da Páscoa, cor litúrgica branca
Leitura:At 5,
17-26
Salmo:33 (34), 2-3.4-5.6-7.8-9
Evangelho:Jo 3, 16-21
Santos do
dia:Bademo (abade), Mártires trucidados sob
os dinamarqueses, Macário de Gand, Fulberto de Chartres (bispo), Paterno
de Abdinghof, Antônio Neyrot (beato e mártir), Marcos Fantucci (beato),
Miguel dos Santos, Ezequiel, Pompeu, James Oldo (bem aventurado, confessor
franciscano da 3ª ordem)
LeituraAt 5,
17-26OS
HOMENS QUE VÓS COLOCASTES NA PRISÃO ESTÃO NO TEMPLO ENSINANDO O
POVO!
Naqueles dias, 17levantaram-se o sumo
sacerdote e todos os do seu partido - isto é, o partido dos saduceus -
cheios de raiva 18e mandaram prender os apóstolos e lançá-los
na cadeia pública. 19Porém, durante a noite, o anjo do Senhor
abriu as portas da prisão e os fez sair, dizendo: 20"Ide falar
ao povo, no templo, sobre tudo o que se refere a este modo de viver".
21Eles obedeceram e, ao amanhecer, entraram no templo e
começaram a ensinar. O sumo sacerdote chegou com os seus partidários e
convocou o sinédrio e o conselho formado pelas pessoas importantes do povo
de Israel. Então mandaram buscar os apóstolos à prisão. 22Mas,
ao chegarem à prisão, os servos não os encontraram e voltaram dizendo:
23"Encontramos a prisão fechada, com toda segurança, e os
guardas estavam a postos na frente da porta. Mas, quando abrimos a porta,
não encontramos ninguém lá dentro". 24Ao ouvirem essa notícia,
o chefe da guarda do templo e os sumos sacerdotes não sabiam o que pensar
e perguntavam-se o que poderia ter acontecido. 25Chegou alguém
que lhes disse: "Os homens que vós colocastes na prisão estão no templo
ensinando o povo!" 26Então o chefe da guarda do templo saiu com
os guardas e trouxe os apóstolos, mas sem violência, porque eles tinham
medo que o povo os atacasse com pedras.
Salmo33 (34),
2-3.4-5.6-7.8-9 (R/.7a)ESTE INFELIZ GRITOU A DEUS, E FOI OUVIDO
Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará
sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os
humildes e se alegrem!
Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos
o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os
temores me livrou.
Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se
cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o
libertou de toda angústia.
O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e
os salva. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele
o seu refúgio!
EvangelhoJo 3, 16-21DEUS ENVIOU SEU FILHO AO MUNDO PARA QUE O
MUNDO SEJA SALVO POR ELE
16Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho
unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida
eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para
condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele.
18Quem nele crê, não é condenado, mas quem não crê, já está
condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito.
19Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens
preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. 20Quem
pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações
não sejam denunciadas. 21Mas quem age conforme a verdade
aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em
Deus.
Comentando o Evangelho(1)A MISSÃO DO FILHO
O processo de formação para o discipulado requer a
compreensão da identidade de Jesus e da sua missão. A fé consiste na
adesão ao Mestre assim como se nos apresenta. Quanto mais adequada for
esta compreensão, tanto mais profundo será o compromisso da fé. Eis por
que Jesus pôs-se a instruir Nicodemos a este respeito.
O Filho é a expressão perfeita do amor do Pai pela
humanidade, que o ofereceu como prova de amor. A origem divina de Jesus dá
credibilidade às suas palavras, pois seu testemunho reporta-se diretamente
a Deus. Ele não é um simples intermediário entre o Pai e a humanidade. E a
encarnação do amor de Deus.
A missão terrena de Jesus consistiu em colocar-se
inteiramente a serviço da salvação da humanidade, propiciando-lhe a vida
eterna. Ele a resgata do poder do pecado e da morte, abrindo-lhe
perspectivas novas de comunhão com Deus. Por seu ministério destruiu-se o
muro de separação erguido entre o Criador e a criatura, refazendo-se a
amizade inicial.
Não compete a Jesus ser o juiz da humanidade,