Haroldo P. Barboza escreveu:
Mas se desejarmos que a
evolução seja menos traumática, temos de pensar nos grupos de
jovens.
Criar para eles as situações
de convivência pacífica, solidária e humana.
Acostuma-los a conversarem
sobre as melhores condições para seus futuros.
Agrupa-los em torno de
interesses comuns enquanto jovens.
Formando cidadãos conscientes
que ao seguirem novos rumos carreguem uma mesma forma de
comportamento.
Não resta dúvida que a
Cultura é o único caminho para dar início a esta limpeza.
Sinto muito, Prof. Haroldo, discordo de sua
pacifíssima tese.
A nossa capacidade de reação civilizada e de
indignação morreu.
Não há como acreditar mais em salvação do nosso
País, via cultural ou educacional.
Tal qual na física, tempo
evelocidadecom que se andasão diretamente
proporcionaisao resultado colhido.
Tanto no rumo das melhorias, como no rumo do
abismo...
Sensíveledramática, todavia, éa
diferença de velocidades entre os que constroem e os que destroem.
Construir uma geração leva 25 anos, destruí-la leva
um décimo disso...
Então, com toda certeza física e
matemática,nesses 25 anos, a turma da destruição anda uma enormidade
inalcançável no rumo errado.
Issoobrigará várias "gerações do rumo certo"
a serem perdidas, parasimplesmente retornarem ao ponto
inicial...
Isso sabido, torna-se
inaceitável.
Pois não foi assim, exatamente, o que ocorreu
conosco de 80 para cá ?
E em particular, nos últimos8 anos de
destruição desse desgoverno, em escalada geométrica?
Quantosanos, agora, para voltarmos ao ponto
em que estávamos em 95, que dizer em 80?
Basta ler o resumo abaixo, que consta como extraído
de um artigo de Carta Capital, para termos a certeza de que, muito embora
correta e desejável, a hipótese de mudança nesse País por meios educacionais e
culturais é esmagada pela realidade dos Gersons que se aboletaram no poder
eque lhes tiram, aos jovense aos não tão jovens assim, toda
capacidade de crescimento, toda esperançae todo o futuro.
E simplesmente pela carga de pagamentos que lhes
deixa de herança.
Como cumprir tudo isso e ainda crescer ? E melhorar
?
Pela educação ?...
Será que esse peso financeiro queestá sendo
atirado aos ombros das futuras gerações, vai-lhes facilitar atarefa ?
Ou será que, de tão pesado, vai-lhes obrigar a uma
escravidão financeira permanente?
Vão viver só para trabalhar e pagar a dívida
contraída, ou estou errado ?
Servidão financeira, escravos
modernos...
É chocante e repulsivo !
Só vejoum jeito de tirá-los (os Gersons) de
lá e o sr. também.
E não é educando primeiro...
Nem tampouco pelo nosso silencioso voto
eletrônico...
É, lamentavelmente,a sua alternativa
colocada.
Concluo com um comentário silente sobre a última
frase do artigo abaixo:
50 MILHÕES DE BRASILEIROS JÁ SÃO
INDIGENTES, POR ENQUANTO...
Comentário:
...
Abraços
Cordioli
Prá variar, um PS -Confirmando meu ponto de
vista, sobre tempos e velocidades de construir e destruir, já lá se foram 10
dias desde o início da "fiscalização" dos programas e a "nossa turma" da
construção ainda não nos deuuma, uma única
e solitária notícia específica...
Talvez em 25 anos,prazo
construtivista,ela chegue (a notícia)...
===
11/8/2002 - De: [EMAIL PROTECTED] (Fernando
Tollendal)
APÓS
OITO
ANOS DE
FHC...
Carta
Capital
Vejam
os números divulgados por agências e institutos oficiais:
1 -
O gás de
cozinha
subiu, nos
últimos 8
anos,
472 % 2 - A
energia
elétrica:
368 % 3 -
Telefones
fixos:
3.700 % 4 -
Água e
esgoto:
420 % 5 -
Transporte
urbano:
300 % 6 - O dolar de R$
0,80, na edição do
Plano
Real,
hoje é
de R$ 3,00 7 - A
dívida
pública,
de US$ 68 bilhóes
em 1995, hoje
está em
US$
720bilhões,
12 vezes
maior. Durante
esse
período,
de 1995 para
cá,
a inflação cresceu 80% (?). A
conquista
seria inatacável
não
fosse a disparidade
com as
cifras
docusto de
vida
acima
referidas. Aí
não
estão as absurdas taxas de
aumento do
vestuário,
aluguéis residenciais, alimentação,
juros
bancários
(estes,
de 18% possuem apenas
o nariz do
Pinóquio. Basta
entrar no
cheque
especial
para
pagar
mais de
200% ao ano). O
escadaloso nisso tudo é
que o
salário
mínimo,
mesmo
reajustado acimada
média
dos demais
salários,
afasta-se cada
vez
mais
dos míseros
US$100 uma vez
prometidos. Só
nós e
a Guatemala pagamos tão
pouco
nocontinente,
superados que
estamos pela
Nicarágua, o Haití, o Paraguai edemais
vizinhos.
SÃO 12
MILHÕES DE
PESSOAS
DESEMPREGADAS, 53 MILHÕES NA
INDIGÊNCIA. NESTE
ANO,
ESTAREMOS ENVIANDO PARA O
EXTERIOR
US$ 101 BILHÕES,
COMO
PAGAMENTO
DOS JUROS DA
DÍVIDA
EXTERNA,
MULTIPLICADA A CADA
12 MESES. OS
BANCOS
OBTIVERAM LUCROS DE
BILHÕES NO
PRIMEIRO
SEMESTRE.
AS EMPRESAS
PÚBLICAS PRIVATIZADAS TÊM SUAS
TARIFAS
AUMENTADAS MUITO
ACIMA DA
INFLAÇÃO,
VÁRIAS VEZES
POR
ANO, E
O GOVERNO
ACABOU RE RESSARCI-LAS DAQUILO QUE
NÃO
FATURARAM COM
O RACIONAMENTO. EM
OUTRAS