Re: Re : GLOSS

2017-11-02 Por tôpico Guimarães Faria Corcete DUTRA , Leandro
2017-11-02 6:37 GMT-02:00 China :
>
> Parece que esse trecho ficou estranho. Se o fornecedor dá os binários de
> graça e cobra pelos fontes ele está infringindo a GPL.

Não é verdade.  Leiam a GNU GPL, por favor, antes de afirmar.  Ela diz
apenas que o fornecedor do binário tem de oferecer o fonte pelo custo
da reprodução.


> Porém, ele não pode impedir quem comprou seu software de redistribuir
> gratuitamente, tornando sem sentido pois quem irá comprar um software sendo
> que tem quem o redistribua de graça?

Fazia sentido antes da Internet.


-- 
skype:leandro.gfc.dutra?chat  Yahoo!: ymsgr:sendIM?lgcdutra
+55 (61) 3546 7191  gTalk: xmpp:leand...@jabber.org
+55 (61) 9302 2691ICQ/AIM: aim:GoIM?screenname=61287803
BRAZIL GMT−3  MSN: msnim:chat?contact=lean...@dutra.fastmail.fm



Re: Re : GLOSS

2017-11-02 Por tôpico China
> Veja bem, o fornecedor não se nega a fornecer o código-fonte, somente
> estipula um preço astronômico. Esse preço não afeta em *nada* a
> liberdade?


Parece que esse trecho ficou estranho. Se o fornecedor dá os binários de
graça e cobra pelos fontes ele está infringindo a GPL. Se ele não quer dar
de graça, que venda os binários com os fontes junto, mas dar de graça os
binários e cobrar pelos fontes não pode. Se ele criou o software dele do
zero e atribuiu a ele a licença GPL tem de obedecer as regras, a entregar
os fontes que deram origem aos binários é uma delas. Se ele criou o
software dele usando partes de código de terceiros licenciados como GPL a
situação piora muito se ele se negar a entregar os fontes a quem ele deu os
binários.

Porém, ele não pode impedir quem comprou seu software de redistribuir
gratuitamente, tornando sem sentido pois quem irá comprar um software sendo
que tem quem o redistribua de graça?


Re : GLOSS

2017-11-01 Por tôpico Leandro Guimarães Faria Corcete DUTRA
Le mercredi 01 novembre 2017 à 14:52 -0200, André Batista a écrit :
> 
> *Nada* é certamente um exagero. Diz-se que não tem a ver com o preço
> para distinguir de freeware, shareware, SaaS e etc.

Nada a ver.  É para dizer que pode-se sim vender o programa, mas
justamente com a obrigação de fornecer também o código-fonte e a
liberdade de usá-lo a seu bel prazer.

Me parece que faltou entender o básico, no caso.


> Não obstante, seria razoável chamar de livre um programa que é
> fornecido gratuitamente, mas para o qual se exige o pagamento de um
> valor exorbitante para ter acesso ao código-fonte?

Claro que não.  E ninguém chama.  Para isso mesmo que existe o esquerdo
de cópia.


> Veja bem, o fornecedor não se nega a fornecer o código-fonte, somente
> estipula um preço astronômico. Esse preço não afeta em *nada* a
> liberdade?

Leia a GPL.  Ela deixa isso bem claro: permite cobrar somente o valor
de custo de se fazer uma cópia e do eventual suporte físico; por isso
mesmo que se tornou universal fornecer uma URI.


-- 
skype:leandro.gfc.dutra?chat  Yahoo!: ymsgr:sendIM?lgcdutra
+55 (61) 3546 7191  gTalk: xmpp:leand...@jabber.org
+55 (61) 9302 2691ICQ/AIM: aim:GoIM?screenname=61287803
BRAZIL GMT−3  MSN: msnim:chat?contact=lean...@dutra.fastmail.fm



Re: GLOSS

2017-11-01 Por tôpico André Batista
Sat 21 Oct 2017 às 13:28:50 (1508603330), dir...@diraol.eng.br enviou:
> 
> 
> As 4 liberdades se aplicam, em teoria, a partir do momento em que você tem
> acesso ao programa. Ou seja, para que você tenha direito a elas, você
> precisa ter acessado o código, isso é um pressuposto.

Essa interpretação parece demasiado ampla.

> https://www.gnu.org/philosophy/free-sw.html
> "The four essential freedoms
> 
> A program is free software if the program's users have the four essential
> freedoms:
> 
>- The freedom to run the program as you wish, for any purpose (freedom
>0).

A liberdade zero é de executar o programa, para o que não é necessário o
acesso prévio ao código-fonte, o código-objeto em linguagem de máquina é
suficiente para o exercício desta liberdade. O próprio Stallman enfatiza
que programas proprietários via de regra respeitam esta liberdade.

> Veja "if the program's users". Ou seja, se você não é um usuário do
> software de alguma forma, você não tem "direito" às liberdades.
> 
> Aliás, no link acima existem várias passagens que deixam claro que Free
> Software não tem *nada* a ver com preço "'free software' is a matter of
> liberty, not price".

*Nada* é certamente um exagero. Diz-se que não tem a ver com o preço para
distinguir de freeware, shareware, SaaS e etc. Não obstante, seria razoável
chamar de livre um programa que é fornecido gratuitamente, mas para o qual
se exige o pagamento de um valor exorbitante para ter acesso ao código-fonte?

Veja bem, o fornecedor não se nega a fornecer o código-fonte, somente
estipula um preço astronômico. Esse preço não afeta em *nada* a liberdade?

> Se não deixar clara a definição de "Software Comercial", acho que o debate
> será infrutífero

Tanto "software comercial" quanto "software proprietário" são expressões
deficientes. Acaso não existem soluções comerciais empregando software
livre? O que significa propriedade sobre software? Não seria mais adequado
falar em direito autoral sobre o programa? Os autores de programas livres
não possuem também direitos autorais sobre suas obras?

Faço, abaixo, um adendo à sugestão inicial...

> 
> 
> Em 21 de outubro de 2017 13:03, Rodolfo  escreveu:
> 
> > Concordo com você Luiz Marins.
> >
> > Em 21 de outubro de 2017 07:59, Luiz L. Marins
> >  escreveu:
> > > Para polemizar um pouco mais:
> > >
> > > " Software livre tem que ter código aberto e ser gratuito ".
> > >
> > > A liberdade zero diz:
> > >
> > >   A liberdade de executar o programa para qualquer propósito <
> > >
> > > Portanto, software comercial, mesmo com código aberto, não é software
> > > livre,
> > > porque, se o usuário não comprar, não pode executar, portanto, fere a
> > > liberdade zero.
> > >
> > > Obs. Não sou contra o software comercial, afinal, é justo o programador
> > > ganhar seu dinheiro ... mas não digam que software comercial com código
> > > aberto, é software livre, porque não é.
> > >
> > > Em qua, 2017-10-18 às 17:19 -0200, André N B escreveu:
> > > > O problema, a meu ver, é o emprego do termo liberdade, plurívoco,
> > > > ambíguo, metafísico, qualquer que seja o idioma. Dentre as muitas
> > > > acepções do vocábulo, algumas delas certamente não são aplicáveis
> > > > ao conceito de liberdade em matéria de software pautado pela FSF. A
> > > > aludida liberdade de escolha, por exemplo, não parece se enquadrar em
> > > > quaisquer das quatro liberdades de que trata o critério da fundação.
> > > > Certamente está implícita ao esquema ético, eis que sem escolha não
> > > > pode haver conduta, apenas automação.
> > > >
> > > > De qualquer modo, a escolha ética relevante segundo o critério é
> > > > apenas entre software livre e software proprietário, nada dizendo a
> > > > respeito da escolha entre diferentes softwares ou diferentes versões
> > > > do mesmo software.
> > > >
> > > > Porém, mesmo quando explicitadas as quatro liberdades, abundam
> > > > possibilidades para confusão: "as you wish, for any purpose". Parece
> > > > desejo é o único fator de limitação da execução de programas, sem
> > > > quaisquer considerações por limitações de capacidade, possibilidade,
> > > > interoperabilidade. Se um programa não funciona como desejo, isto
> > > > implica que o software não é livre?
> > > >
> > > > Aliás, é o software ou o usuário que é livre? Ou, pior, é apenas o
> > > > programador, sendo o software e os usuários meros autômatos? As
> > > > liberdades próprias do software livre referem-se ao estudo,
> > > > modificação e redistribuição dos códigos-fonte. Porém, quem
> > > > sequer sabe o que é código-fonte tem algum interesse nestas
> > > > liberdades ou seriam de interesse exclusivo de quem é versado em
> > > > alguma linguagem de programação?
> > > >
> > > > Não seria mais adequado falar em "liberdade de programação" (como em
> > > > liberdade de expressão), em vez de software livre? Tratada como
> > > > liberdade, parece ser debate de interesse exclusivo de 

Re: GLOSS

2017-10-21 Por tôpico William Pereira de Paula
A ideia é sobre liberdade de poder escolher. O free é  sobre liberdade de
escolha, não sobre "cerveja" grátis.

Em 21 de out de 2017 12:29 PM, "Diego Rabatone Oliveira" <
dir...@diraol.eng.br> escreveu:

> 
>
> As 4 liberdades se aplicam, em teoria, a partir do momento em que você tem
> acesso ao programa. Ou seja, para que você tenha direito a elas, você
> precisa ter acessado o código, isso é um pressuposto.
>
> https://www.gnu.org/philosophy/free-sw.html
> "The four essential freedoms
>
> A program is free software if the program's users have the four essential
> freedoms:
>
>- The freedom to run the program as you wish, for any purpose (freedom
>0).
>- The freedom to study how the program works, and change it so it does
>your computing as you wish (freedom 1). Access to the source code is a
>precondition for this.
>- The freedom to redistribute copies so you can help your neighbor
>(freedom 2).
>- The freedom to distribute copies of your modified versions to others
>(freedom 3). By doing this you can give the whole community a chance to
>benefit from your changes. Access to the source code is a precondition for
>this."
>
> Veja "if the program's users". Ou seja, se você não é um usuário do
> software de alguma forma, você não tem "direito" às liberdades.
>
> Aliás, no link acima existem várias passagens que deixam claro que Free
> Software não tem *nada* a ver com preço "'free software' is a matter of
> liberty, not price".
>
> Se não deixar clara a definição de "Software Comercial", acho que o debate
> será infrutífero
>
> 
>
> 
> Diego Rabatone Oliveira
> diraol (arroba) diraol (ponto) eng (ponto) br
> Twitter: @diraol
>
> Em 21 de outubro de 2017 13:03, Rodolfo  escreveu:
>
>> Concordo com você Luiz Marins.
>>
>> Em 21 de outubro de 2017 07:59, Luiz L. Marins
>>  escreveu:
>> > Para polemizar um pouco mais:
>> >
>> > " Software livre tem que ter código aberto e ser gratuito ".
>> >
>> > A liberdade zero diz:
>> >
>> >  > A liberdade de executar o programa para qualquer propósito <
>> >
>> > Portanto, software comercial, mesmo com código aberto, não é software
>> livre,
>> > porque, se o usuário não comprar, não pode executar, portanto, fere a
>> > liberdade zero.
>> >
>> > Obs. Não sou contra o software comercial, afinal, é justo o programador
>> > ganhar seu dinheiro ... mas não digam que software comercial com código
>> > aberto, é software livre, porque não é.
>> >
>> >
>> >
>> >
>> > Em sábado, 21 de outubro de 2017 09:21:34 BRST, julio peppe
>> >  escreveu:
>> >
>> >
>> > Em qua, 2017-10-18 às 17:19 -0200, André N B escreveu:
>> >
>> > Thu 28 Sep 2017 às 11:31:37 (1506609097), eduardo_klosow...@yahoo.com
>> > enviou:
>> >
>> > Sério? Não vejo nada que impeça a pessoa usar o linux-libre como ela o
>> > quiser. Inclusive no texto da GPL tem uma clausula que fala sobre isso:
>> > BECAUSE THE PROGRAM IS LICENSED FREE OF CHARGE, THERE IS NO WARRANTY
>> FOR THE
>> > PROGRAM, TO THE EXTENT PERMITTED BY APPLICABLE LAW. EXCEPT WHEN
>> OTHERWISE
>> > STATED IN WRITING THE COPYRIGHT HOLDERS AND/OR OTHER PARTIES PROVIDE THE
>> > PROGRAM "AS IS" WITHOUT WARRANTY OF ANY KIND, EITHER EXPRESSED OR
>> IMPLIED,
>> > INCLUDING, BUT NOT LIMITED TO, THE IMPLIED WARRANTIES OF
>> MERCHANTABILITY AND
>> > FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE. THE ENTIRE RISK AS TO THE QUALITY AND
>> > PERFORMANCE OF THE PROGRAM IS WITH YOU. SHOULD THE PROGRAM PROVE
>> DEFECTIVE,
>> > YOU ASSUME THE COST OF ALL NECESSARY SERVICING, REPAIR OR CORRECTION. Se
>> > você quiser corrigir esse comportamento, você tem toda a liberdade de
>> > adaptar o software para as suas necessidades. O que vejo é mimimi de
>> algumas
>> > pessoas porque o software não funciona ou não é da forma que eles
>> querem,
>> > tanto nesse caso do kernel, quando em outros softwares que só reclamam
>> que a
>> > arquitetura dele é assim ou assada, ou que não tem várias
>> funcionalidades.
>> > Se você realmente quer a função X, então escreva ela, isso é liberdade
>> de
>> > software. E se for reclamar no upstream, em nenhum lugar diz que eles
>> são
>> > obrigados a usar as suas alterações. Em 28-09-2017 11:06, Helio Loureiro
>> > escreveu:
>> >
>> > Linux-libre fere as 4 liberdades quanto ao permitir ao usuário rodar
>> como
>> > quiser e onde quiser. * The freedom to run the program as you wish, for
>> any
>> > purpose (freedom 0). Em 28 de setembro de 2017 15:51, Daniel Lenharo de
>> > Souza > escreveu: Em
>> > 28-09-2017 10:39, Thiago C. F. escreveu:
>> >
>> > Em 28 de setembro de 2017 04:37, Helio Loureiro > > > escreveu: Na verdade não são distro
>> livres.
>> > Elas usam o linux-libre que é um patch em cima do linux que bloqueia o
>> uso
>> > de firmware proprietário.  Cercear a escolha do usuário não é
>> 

Re: GLOSS

2017-10-21 Por tôpico Diego Rabatone Oliveira


As 4 liberdades se aplicam, em teoria, a partir do momento em que você tem
acesso ao programa. Ou seja, para que você tenha direito a elas, você
precisa ter acessado o código, isso é um pressuposto.

https://www.gnu.org/philosophy/free-sw.html
"The four essential freedoms

A program is free software if the program's users have the four essential
freedoms:

   - The freedom to run the program as you wish, for any purpose (freedom
   0).
   - The freedom to study how the program works, and change it so it does
   your computing as you wish (freedom 1). Access to the source code is a
   precondition for this.
   - The freedom to redistribute copies so you can help your neighbor
   (freedom 2).
   - The freedom to distribute copies of your modified versions to others
   (freedom 3). By doing this you can give the whole community a chance to
   benefit from your changes. Access to the source code is a precondition for
   this."

Veja "if the program's users". Ou seja, se você não é um usuário do
software de alguma forma, você não tem "direito" às liberdades.

Aliás, no link acima existem várias passagens que deixam claro que Free
Software não tem *nada* a ver com preço "'free software' is a matter of
liberty, not price".

Se não deixar clara a definição de "Software Comercial", acho que o debate
será infrutífero




Diego Rabatone Oliveira
diraol (arroba) diraol (ponto) eng (ponto) br
Twitter: @diraol

Em 21 de outubro de 2017 13:03, Rodolfo  escreveu:

> Concordo com você Luiz Marins.
>
> Em 21 de outubro de 2017 07:59, Luiz L. Marins
>  escreveu:
> > Para polemizar um pouco mais:
> >
> > " Software livre tem que ter código aberto e ser gratuito ".
> >
> > A liberdade zero diz:
> >
> >  > A liberdade de executar o programa para qualquer propósito <
> >
> > Portanto, software comercial, mesmo com código aberto, não é software
> livre,
> > porque, se o usuário não comprar, não pode executar, portanto, fere a
> > liberdade zero.
> >
> > Obs. Não sou contra o software comercial, afinal, é justo o programador
> > ganhar seu dinheiro ... mas não digam que software comercial com código
> > aberto, é software livre, porque não é.
> >
> >
> >
> >
> > Em sábado, 21 de outubro de 2017 09:21:34 BRST, julio peppe
> >  escreveu:
> >
> >
> > Em qua, 2017-10-18 às 17:19 -0200, André N B escreveu:
> >
> > Thu 28 Sep 2017 às 11:31:37 (1506609097), eduardo_klosow...@yahoo.com
> > enviou:
> >
> > Sério? Não vejo nada que impeça a pessoa usar o linux-libre como ela o
> > quiser. Inclusive no texto da GPL tem uma clausula que fala sobre isso:
> > BECAUSE THE PROGRAM IS LICENSED FREE OF CHARGE, THERE IS NO WARRANTY FOR
> THE
> > PROGRAM, TO THE EXTENT PERMITTED BY APPLICABLE LAW. EXCEPT WHEN OTHERWISE
> > STATED IN WRITING THE COPYRIGHT HOLDERS AND/OR OTHER PARTIES PROVIDE THE
> > PROGRAM "AS IS" WITHOUT WARRANTY OF ANY KIND, EITHER EXPRESSED OR
> IMPLIED,
> > INCLUDING, BUT NOT LIMITED TO, THE IMPLIED WARRANTIES OF MERCHANTABILITY
> AND
> > FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE. THE ENTIRE RISK AS TO THE QUALITY AND
> > PERFORMANCE OF THE PROGRAM IS WITH YOU. SHOULD THE PROGRAM PROVE
> DEFECTIVE,
> > YOU ASSUME THE COST OF ALL NECESSARY SERVICING, REPAIR OR CORRECTION. Se
> > você quiser corrigir esse comportamento, você tem toda a liberdade de
> > adaptar o software para as suas necessidades. O que vejo é mimimi de
> algumas
> > pessoas porque o software não funciona ou não é da forma que eles querem,
> > tanto nesse caso do kernel, quando em outros softwares que só reclamam
> que a
> > arquitetura dele é assim ou assada, ou que não tem várias
> funcionalidades.
> > Se você realmente quer a função X, então escreva ela, isso é liberdade de
> > software. E se for reclamar no upstream, em nenhum lugar diz que eles são
> > obrigados a usar as suas alterações. Em 28-09-2017 11:06, Helio Loureiro
> > escreveu:
> >
> > Linux-libre fere as 4 liberdades quanto ao permitir ao usuário rodar como
> > quiser e onde quiser. * The freedom to run the program as you wish, for
> any
> > purpose (freedom 0). Em 28 de setembro de 2017 15:51, Daniel Lenharo de
> > Souza > escreveu: Em
> > 28-09-2017 10:39, Thiago C. F. escreveu:
> >
> > Em 28 de setembro de 2017 04:37, Helio Loureiro  > > escreveu: Na verdade não são distro
> livres.
> > Elas usam o linux-libre que é um patch em cima do linux que bloqueia o
> uso
> > de firmware proprietário.  Cercear a escolha do usuário não é liberdade.
> O
> > Debian por padrão vai sem firmwares e sem o repositório non-free.  Dá ao
> > usuário a liberdade de escolha. Sério? Achava que era um novo kernel, um
> > fork do kernel e não apenas um script que diferencia. É liberdade de
> escolha
> > também eu concordo que deveria partir do usuário por livre espontânea
> > vontade. Mas este "livre" para a FSF é livre de 

Re: GLOSS

2017-10-21 Por tôpico Rodolfo
Concordo com você Luiz Marins.

Em 21 de outubro de 2017 07:59, Luiz L. Marins
 escreveu:
> Para polemizar um pouco mais:
>
> " Software livre tem que ter código aberto e ser gratuito ".
>
> A liberdade zero diz:
>
>  > A liberdade de executar o programa para qualquer propósito <
>
> Portanto, software comercial, mesmo com código aberto, não é software livre,
> porque, se o usuário não comprar, não pode executar, portanto, fere a
> liberdade zero.
>
> Obs. Não sou contra o software comercial, afinal, é justo o programador
> ganhar seu dinheiro ... mas não digam que software comercial com código
> aberto, é software livre, porque não é.
>
>
>
>
> Em sábado, 21 de outubro de 2017 09:21:34 BRST, julio peppe
>  escreveu:
>
>
> Em qua, 2017-10-18 às 17:19 -0200, André N B escreveu:
>
> Thu 28 Sep 2017 às 11:31:37 (1506609097), eduardo_klosow...@yahoo.com
> enviou:
>
> Sério? Não vejo nada que impeça a pessoa usar o linux-libre como ela o
> quiser. Inclusive no texto da GPL tem uma clausula que fala sobre isso:
> BECAUSE THE PROGRAM IS LICENSED FREE OF CHARGE, THERE IS NO WARRANTY FOR THE
> PROGRAM, TO THE EXTENT PERMITTED BY APPLICABLE LAW. EXCEPT WHEN OTHERWISE
> STATED IN WRITING THE COPYRIGHT HOLDERS AND/OR OTHER PARTIES PROVIDE THE
> PROGRAM "AS IS" WITHOUT WARRANTY OF ANY KIND, EITHER EXPRESSED OR IMPLIED,
> INCLUDING, BUT NOT LIMITED TO, THE IMPLIED WARRANTIES OF MERCHANTABILITY AND
> FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE. THE ENTIRE RISK AS TO THE QUALITY AND
> PERFORMANCE OF THE PROGRAM IS WITH YOU. SHOULD THE PROGRAM PROVE DEFECTIVE,
> YOU ASSUME THE COST OF ALL NECESSARY SERVICING, REPAIR OR CORRECTION. Se
> você quiser corrigir esse comportamento, você tem toda a liberdade de
> adaptar o software para as suas necessidades. O que vejo é mimimi de algumas
> pessoas porque o software não funciona ou não é da forma que eles querem,
> tanto nesse caso do kernel, quando em outros softwares que só reclamam que a
> arquitetura dele é assim ou assada, ou que não tem várias funcionalidades.
> Se você realmente quer a função X, então escreva ela, isso é liberdade de
> software. E se for reclamar no upstream, em nenhum lugar diz que eles são
> obrigados a usar as suas alterações. Em 28-09-2017 11:06, Helio Loureiro
> escreveu:
>
> Linux-libre fere as 4 liberdades quanto ao permitir ao usuário rodar como
> quiser e onde quiser. * The freedom to run the program as you wish, for any
> purpose (freedom 0). Em 28 de setembro de 2017 15:51, Daniel Lenharo de
> Souza > escreveu: Em
> 28-09-2017 10:39, Thiago C. F. escreveu:
>
> Em 28 de setembro de 2017 04:37, Helio Loureiro  > escreveu: Na verdade não são distro livres.
> Elas usam o linux-libre que é um patch em cima do linux que bloqueia o uso
> de firmware proprietário.  Cercear a escolha do usuário não é liberdade. O
> Debian por padrão vai sem firmwares e sem o repositório non-free.  Dá ao
> usuário a liberdade de escolha. Sério? Achava que era um novo kernel, um
> fork do kernel e não apenas um script que diferencia. É liberdade de escolha
> também eu concordo que deveria partir do usuário por livre espontânea
> vontade. Mas este "livre" para a FSF é livre de blobs, e não liberdade de
> escolha.
>
> O Oliva já disse varias vezes que esse comportamento é um bug do script.
> Pela definição, mesmo após a limpeza, se o usuário quiser, ele conseguiria
> instalar non-frees.
>
> O problema, a meu ver, é o emprego do termo liberdade, plurívoco, ambíguo,
> metafísico, qualquer que seja o idioma. Dentre as muitas acepções do
> vocábulo, algumas delas certamente não são aplicáveis ao conceito de
> liberdade em matéria de software pautado pela FSF. A aludida liberdade de
> escolha, por exemplo, não parece se enquadrar em quaisquer das quatro
> liberdades de que trata o critério da fundação. Certamente está implícita ao
> esquema ético, eis que sem escolha não pode haver conduta, apenas automação.
> De qualquer modo, a escolha ética relevante segundo o critério é apenas
> entre software livre e software proprietário, nada dizendo a respeito da
> escolha entre diferentes softwares ou diferentes versões do mesmo software.
> Porém, mesmo quando explicitadas as quatro liberdades, abundam
> possibilidades para confusão: "as you wish, for any purpose". Parece que o
> desejo é o único fator de limitação da execução de programas, sem quaisquer
> considerações por limitações de capacidade, possibilidade,
> interoperabilidade. Se um programa não funciona como desejo, isto implica
> que o software não é livre? Aliás, é o software ou o usuário que é livre?
> Ou, pior, é apenas o programador, sendo o software e os usuários meros
> autômatos? As liberdades próprias do software livre referem-se ao estudo,
> modificação e redistribuição dos códigos-fonte. Porém, quem sequer sabe o
> que é código-fonte tem algum interesse nestas liberdades ou seriam de
> 

Re: GLOSS

2017-10-21 Por tôpico Luiz L. Marins
 Para polemizar um pouco mais:
" Software livre tem que ter código aberto e ser gratuito ".
A liberdade zero diz:
 > A liberdade de executar o programa para qualquer propósito <
Portanto, software comercial, mesmo com código aberto, não é software livre, 
porque, se o usuário não comprar, não pode executar, portanto, fere a liberdade 
zero.
Obs. Não sou contra o software comercial, afinal, é justo o programador ganhar 
seu dinheiro ... mas não digam que software comercial com código aberto, é 
software livre, porque não é. 

 
Em sábado, 21 de outubro de 2017 09:21:34 BRST, julio peppe 
 escreveu:  
 
 Em qua, 2017-10-18 às 17:19 -0200, André N B escreveu:
Thu 28 Sep 2017 às 11:31:37 (1506609097), eduardo_klosow...@yahoo.com enviou:

Sério? Não vejo nada que impeça a pessoa usar o linux-libre como ela oquiser. 
Inclusive no texto da GPL tem uma clausula que fala sobre isso:BECAUSE THE 
PROGRAM IS LICENSED FREE OF CHARGE, THERE IS NO WARRANTY FOR THEPROGRAM, TO THE 
EXTENT PERMITTED BY APPLICABLE LAW. EXCEPT WHEN OTHERWISESTATED IN WRITING THE 
COPYRIGHT HOLDERS AND/OR OTHER PARTIES PROVIDE THEPROGRAM "AS IS" WITHOUT 
WARRANTY OF ANY KIND, EITHER EXPRESSED OR IMPLIED,INCLUDING, BUT NOT LIMITED 
TO, THE IMPLIED WARRANTIES OF MERCHANTABILITY ANDFITNESS FOR A PARTICULAR 
PURPOSE. THE ENTIRE RISK AS TO THE QUALITY ANDPERFORMANCE OF THE PROGRAM IS 
WITH YOU. SHOULD THE PROGRAM PROVE DEFECTIVE,YOU ASSUME THE COST OF ALL 
NECESSARY SERVICING, REPAIR OR CORRECTION.Se você quiser corrigir esse 
comportamento, você tem toda a liberdade deadaptar o software para as suas 
necessidades.O que vejo é mimimi de algumas pessoas porque o software não 
funciona ou nãoé da forma que eles querem, tanto nesse caso do kernel, quando 
em outrossoftwares que só reclamam que a arquitetura dele é assim ou assada, ou 
quenão tem várias funcionalidades. Se você realmente quer a função X, 
entãoescreva ela, isso é liberdade de software. E se for reclamar no upstream, 
emnenhum lugar diz que eles são obrigados a usar as suas alterações.Em 
28-09-2017 11:06, Helio Loureiro escreveu:
Linux-libre fere as 4 liberdades quanto ao permitir ao usuário rodarcomo quiser 
e onde quiser. * The freedom to run the program as you wish, for any purpose 
(freedom 0).Em 28 de setembro de 2017 15:51, Daniel Lenharo de 
Souza> escreveu: Em 28-09-2017 
10:39, Thiago C. F. escreveu:
 Em 28 de setembro de 2017 04:37, Helio Loureiro > escreveu: Na verdade não são distro livres.  
Elas usam o linux-libre que é um patch em cima do linux que bloqueia o uso de 
firmware proprietário.  Cercear a escolha do usuário não é liberdade.O Debian 
por padrão vai sem firmwares e sem o repositório non-free.  Dá ao usuário a 
liberdade de escolha. Sério? Achava que era um novo kernel, um fork do kernel e 
não apenas um script que diferencia. É liberdade de escolha também eu  concordo 
que deveria partir do usuário por livre espontânea vontade. Mas este "livre" 
para a FSF é livre de blobs, e não liberdade de escolha.
 O Oliva já disse varias vezes que esse comportamento é um bug do script. Pela 
definição, mesmo após a limpeza, se o usuário quiser, ele conseguiria instalar 
non-frees.

O problema, a meu ver, é o emprego do termo liberdade, plurívoco, 
ambíguo,metafísico, qualquer que seja o idioma. Dentre as muitas acepções 
dovocábulo, algumas delas certamente não são aplicáveis ao conceito deliberdade 
em matéria de software pautado pela FSF.A aludida liberdade de escolha, por 
exemplo, não parece se enquadrar emquaisquer das quatro liberdades de que trata 
o critério da fundação.Certamente está implícita ao esquema ético, eis que sem 
escolha não podehaver conduta, apenas automação.De qualquer modo, a escolha 
ética relevante segundo o critério é apenasentre software livre e software 
proprietário, nada dizendo a respeito daescolha entre diferentes softwares ou 
diferentes versões do mesmo software.Porém, mesmo quando explicitadas as quatro 
liberdades, abundam possibilidadespara confusão: "as you wish, for any 
purpose". Parece que o desejo é oúnico fator de limitação da execução de 
programas, sem quaisquerconsiderações por limitações de capacidade, 
possibilidade,interoperabilidade. Se um programa não funciona como desejo, isto 
implicaque o software não é livre?Aliás, é o software ou o usuário que é livre? 
Ou, pior, é apenas oprogramador, sendo o software e os usuários meros 
autômatos?As liberdades próprias do software livre referem-se ao estudo, 
modificaçãoe redistribuição dos códigos-fonte. Porém, quem sequer sabe o que 
écódigo-fonte tem algum interesse nestas liberdades ou seriam de 
interesseexclusivo de quem é versado em alguma linguagem de programação? Não 
seriamais adequado falar em "liberdade de programação" (como em liberdade 
deexpressão), em vez de software livre?Tratada como liberdade, parece ser 
debate de interesse exclusivo de 

Re: GLOSS

2017-10-21 Por tôpico julio peppe
Em qua, 2017-10-18 às 17:19 -0200, André N B escreveu:

Thu 28 Sep 2017 às 11:31:37 (1506609097), 
eduardo_klosow...@yahoo.com enviou:


Sério? Não vejo nada que impeça a pessoa usar o linux-libre como ela o
quiser. Inclusive no texto da GPL tem uma clausula que fala sobre isso:

BECAUSE THE PROGRAM IS LICENSED FREE OF CHARGE, THERE IS NO WARRANTY FOR THE
PROGRAM, TO THE EXTENT PERMITTED BY APPLICABLE LAW.  EXCEPT WHEN OTHERWISE
STATED IN WRITING THE COPYRIGHT HOLDERS AND/OR OTHER PARTIES PROVIDE THE
PROGRAM "AS IS" WITHOUT WARRANTY OF ANY KIND, EITHER EXPRESSED OR IMPLIED,
INCLUDING, BUT NOT LIMITED TO, THE IMPLIED WARRANTIES OF MERCHANTABILITY AND
FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE.  THE ENTIRE RISK AS TO THE QUALITY AND
PERFORMANCE OF THE PROGRAM IS WITH YOU.  SHOULD THE PROGRAM PROVE DEFECTIVE,
YOU ASSUME THE COST OF ALL NECESSARY SERVICING, REPAIR OR CORRECTION.

Se você quiser corrigir esse comportamento, você tem toda a liberdade de
adaptar o software para as suas necessidades.

O que vejo é mimimi de algumas pessoas porque o software não funciona ou não
é da forma que eles querem, tanto nesse caso do kernel, quando em outros
softwares que só reclamam que a arquitetura dele é assim ou assada, ou que
não tem várias funcionalidades. Se você realmente quer a função X, então
escreva ela, isso é liberdade de software. E se for reclamar no upstream, em
nenhum lugar diz que eles são obrigados a usar as suas alterações.

Em 28-09-2017 11:06, Helio Loureiro escreveu:


Linux-libre fere as 4 liberdades quanto ao permitir ao usuário rodar
como quiser e onde quiser.

  * The freedom to run the program as you wish, for any purpose (freedom 0).

Em 28 de setembro de 2017 15:51, Daniel Lenharo de Souza
 > 
escreveu:

Em 28-09-2017 10:39, Thiago C. F. escreveu:



Em 28 de setembro de 2017 04:37, Helio Loureiro
 
> escreveu:

Na verdade não são distro livres.  Elas usam o linux-libre que
é um patch em cima do linux que bloqueia o uso de firmware
proprietário.  Cercear a escolha do usuário não é liberdade.
O Debian por padrão vai sem firmwares e sem o repositório
non-free.  Dá ao usuário a liberdade de escolha.

Sério? Achava que era um novo kernel, um fork do kernel e não
apenas um script que diferencia. É liberdade de escolha também eu
concordo que deveria partir do usuário por livre espontânea
vontade. Mas este "livre" para a FSF é livre de blobs, e não
liberdade de escolha.



O Oliva já disse varias vezes que esse comportamento é um bug do
script. Pela definição, mesmo após a limpeza, se o usuário quiser,
ele conseguiria instalar non-frees.





O problema, a meu ver, é o emprego do termo liberdade, plurívoco, ambíguo,
metafísico, qualquer que seja o idioma. Dentre as muitas acepções do
vocábulo, algumas delas certamente não são aplicáveis ao conceito de
liberdade em matéria de software pautado pela FSF.

A aludida liberdade de escolha, por exemplo, não parece se enquadrar em
quaisquer das quatro liberdades de que trata o critério da fundação.
Certamente está implícita ao esquema ético, eis que sem escolha não pode
haver conduta, apenas automação.

De qualquer modo, a escolha ética relevante segundo o critério é apenas
entre software livre e software proprietário, nada dizendo a respeito da
escolha entre diferentes softwares ou diferentes versões do mesmo software.

Porém, mesmo quando explicitadas as quatro liberdades, abundam possibilidades
para confusão: "as you wish, for any purpose". Parece que o desejo é o
único fator de limitação da execução de programas, sem quaisquer
considerações por limitações de capacidade, possibilidade,
interoperabilidade. Se um programa não funciona como desejo, isto implica
que o software não é livre?

Aliás, é o software ou o usuário que é livre? Ou, pior, é apenas o
programador, sendo o software e os usuários meros autômatos?

As liberdades próprias do software livre referem-se ao estudo, modificação
e redistribuição dos códigos-fonte. Porém, quem sequer sabe o que é
código-fonte tem algum interesse nestas liberdades ou seriam de interesse
exclusivo de quem é versado em alguma linguagem de programação? Não seria
mais adequado falar em "liberdade de programação" (como em liberdade de
expressão), em vez de software livre?

Tratada como liberdade, parece ser debate de interesse exclusivo de letrados.
Pode-se, porém salientar o interesse social mais amplo afeto à questão
utilizando "garantido" ou "comunitário". Comunitário porque contraposto ao
proprietário, privado. Garantido por oferecer aos usuários algumas garantias:

0. De uso do programa com quaisquer argumentos e dados, qualquer que seja a
finalidade;
1. De acesso público irrestrito e sem condicionamento ao pagamento quaisquer
valores aos códigos-fonte do 

Re: GLOSS

2017-10-18 Por tôpico André N B
Thu 28 Sep 2017 às 11:31:37 (1506609097), eduardo_klosow...@yahoo.com enviou:
> Sério? Não vejo nada que impeça a pessoa usar o linux-libre como ela o
> quiser. Inclusive no texto da GPL tem uma clausula que fala sobre isso:
> 
> BECAUSE THE PROGRAM IS LICENSED FREE OF CHARGE, THERE IS NO WARRANTY FOR THE
> PROGRAM, TO THE EXTENT PERMITTED BY APPLICABLE LAW.  EXCEPT WHEN OTHERWISE
> STATED IN WRITING THE COPYRIGHT HOLDERS AND/OR OTHER PARTIES PROVIDE THE
> PROGRAM "AS IS" WITHOUT WARRANTY OF ANY KIND, EITHER EXPRESSED OR IMPLIED,
> INCLUDING, BUT NOT LIMITED TO, THE IMPLIED WARRANTIES OF MERCHANTABILITY AND
> FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE.  THE ENTIRE RISK AS TO THE QUALITY AND
> PERFORMANCE OF THE PROGRAM IS WITH YOU.  SHOULD THE PROGRAM PROVE DEFECTIVE,
> YOU ASSUME THE COST OF ALL NECESSARY SERVICING, REPAIR OR CORRECTION.
> 
> Se você quiser corrigir esse comportamento, você tem toda a liberdade de
> adaptar o software para as suas necessidades.
> 
> O que vejo é mimimi de algumas pessoas porque o software não funciona ou não
> é da forma que eles querem, tanto nesse caso do kernel, quando em outros
> softwares que só reclamam que a arquitetura dele é assim ou assada, ou que
> não tem várias funcionalidades. Se você realmente quer a função X, então
> escreva ela, isso é liberdade de software. E se for reclamar no upstream, em
> nenhum lugar diz que eles são obrigados a usar as suas alterações.
> 
> Em 28-09-2017 11:06, Helio Loureiro escreveu:
> > Linux-libre fere as 4 liberdades quanto ao permitir ao usuário rodar
> > como quiser e onde quiser.
> > 
> >   * The freedom to run the program as you wish, for any purpose (freedom 0).
> > 
> > Em 28 de setembro de 2017 15:51, Daniel Lenharo de Souza
> > > escreveu:
> > 
> > Em 28-09-2017 10:39, Thiago C. F. escreveu:
> > > 
> > > Em 28 de setembro de 2017 04:37, Helio Loureiro
> > > > escreveu:
> > > 
> > > Na verdade não são distro livres.  Elas usam o linux-libre que
> > > é um patch em cima do linux que bloqueia o uso de firmware
> > > proprietário.  Cercear a escolha do usuário não é liberdade.
> > > O Debian por padrão vai sem firmwares e sem o repositório
> > > non-free.  Dá ao usuário a liberdade de escolha.
> > > 
> > > Sério? Achava que era um novo kernel, um fork do kernel e não
> > > apenas um script que diferencia. É liberdade de escolha também eu
> > > concordo que deveria partir do usuário por livre espontânea
> > > vontade. Mas este "livre" para a FSF é livre de blobs, e não
> > > liberdade de escolha.
> > 
> > O Oliva já disse varias vezes que esse comportamento é um bug do
> > script. Pela definição, mesmo após a limpeza, se o usuário quiser,
> > ele conseguiria instalar non-frees.

O problema, a meu ver, é o emprego do termo liberdade, plurívoco, ambíguo,
metafísico, qualquer que seja o idioma. Dentre as muitas acepções do
vocábulo, algumas delas certamente não são aplicáveis ao conceito de
liberdade em matéria de software pautado pela FSF.

A aludida liberdade de escolha, por exemplo, não parece se enquadrar em
quaisquer das quatro liberdades de que trata o critério da fundação.
Certamente está implícita ao esquema ético, eis que sem escolha não pode
haver conduta, apenas automação.

De qualquer modo, a escolha ética relevante segundo o critério é apenas
entre software livre e software proprietário, nada dizendo a respeito da
escolha entre diferentes softwares ou diferentes versões do mesmo software.

Porém, mesmo quando explicitadas as quatro liberdades, abundam possibilidades
para confusão: "as you wish, for any purpose". Parece que o desejo é o
único fator de limitação da execução de programas, sem quaisquer
considerações por limitações de capacidade, possibilidade,
interoperabilidade. Se um programa não funciona como desejo, isto implica
que o software não é livre?

Aliás, é o software ou o usuário que é livre? Ou, pior, é apenas o
programador, sendo o software e os usuários meros autômatos?

As liberdades próprias do software livre referem-se ao estudo, modificação
e redistribuição dos códigos-fonte. Porém, quem sequer sabe o que é
código-fonte tem algum interesse nestas liberdades ou seriam de interesse
exclusivo de quem é versado em alguma linguagem de programação? Não seria
mais adequado falar em "liberdade de programação" (como em liberdade de
expressão), em vez de software livre?

Tratada como liberdade, parece ser debate de interesse exclusivo de letrados.
Pode-se, porém salientar o interesse social mais amplo afeto à questão
utilizando "garantido" ou "comunitário". Comunitário porque contraposto ao
proprietário, privado. Garantido por oferecer aos usuários algumas garantias:

0. De uso do programa com quaisquer argumentos e dados, qualquer que seja a
finalidade;
1. De acesso público irrestrito e sem condicionamento ao pagamento quaisquer
valores aos