Re: [Logica-l] pressuposições clássicas e não clássicas
Olá Décio, Que bom que ao que tudo indica começamos a nos entender! Embora parece que não me fiz compreensível para quase ninguém mais. De fato, estou pressupondo que contradições genuínas são aquelas expressas classicamente. Também estou pressupondo que a negação genuína é aquela expressa classicamente. Mas isso não é mera questão de gosto ou torcida pela lógica clássica, mas é sim como uma metodologia necessária em tal discussão. Quando as lógicas não clássicas pretendem restringir a não-contradição, ou generalizar a negação, não estão elas falando dos operadores e princípios da lógica clássica? Não é ali que eu deveria verificar se as falhas e limitações realmente procedem? Não é a lógica clássica que pretendem alterar? Não é justamente por isso que são... não-clássicas? Isso não me autoriza (ou me obriga?) a utilizar os conceitos da lógica clássica para analisar tais propostas de alteração à própria lógica clássica? Grandes abraços, Júlio César A. Custódio ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
Re: [Logica-l] pressuposições clássicas e não clássicas
Conforme expliquei, as lógicas não-clássicas podem ser vistas como extensões da lógica clássica, ou seja, a lógica clássica é um caso particular delas. Veja a minha resposta ou das professores Marcelo Finger e Marcelo Coniglio para explicação e busque mais informações na literatura. Em 11 de abril de 2012 00:10, Julio César jcacusto...@yahoo.com.brescreveu: Olá Décio, Que bom que ao que tudo indica começamos a nos entender! Embora parece que não me fiz compreensível para quase ninguém mais. De fato, estou pressupondo que contradições genuínas são aquelas expressas classicamente. Também estou pressupondo que a negação genuína é aquela expressa classicamente. Mas isso não é mera questão de gosto ou torcida pela lógica clássica, mas é sim como uma metodologia necessária em tal discussão. Quando as lógicas não clássicas pretendem restringir a não-contradição, ou generalizar a negação, não estão elas falando dos operadores e princípios da lógica clássica? Não é ali que eu deveria verificar se as falhas e limitações realmente procedem? Não é a lógica clássica que pretendem alterar? Não é justamente por isso que são... não-clássicas? Isso não me autoriza (ou me obriga?) a utilizar os conceitos da lógica clássica para analisar tais propostas de alteração à própria lógica clássica? Grandes abraços, Júlio César A. Custódio ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
Re: [Logica-l] pressuposições clássicas e não clássicas
Não existe isso que muitos não aceitam. Justamente por serem extensões da lógica clássica, elas não incluem todos os princípios clássicos. Elas são mais gerais como já expliquei. Em 11 de abril de 2012 00:59, Julio César jcacusto...@yahoo.com.brescreveu: Tony, Você deve saber também que muitos não concordam que sejam extensões, entre esses inclusive muitos lógicos não-clássicos. Também tenho minhas reservas quanto a isso. Por exemplo, se forem extensões, como conciliar com o fato de que princípios clássicos como o NPC ou terceiro excluído não aceitam exceções? Em 10/04/2012, às 23:17, Tony Marmo marmo.t...@gmail.com escreveu: Conforme expliquei, as lógicas não-clássicas podem ser vistas como extensões da lógica clássica, ou seja, a lógica clássica é um caso particular delas. Veja a minha resposta ou das professores Marcelo Finger e Marcelo Coniglio para explicação e busque mais informações na literatura. Em 11 de abril de 2012 00:10, Julio César jcacusto...@yahoo.com.brescreveu: Olá Décio, Que bom que ao que tudo indica começamos a nos entender! Embora parece que não me fiz compreensível para quase ninguém mais. De fato, estou pressupondo que contradições genuínas são aquelas expressas classicamente. Também estou pressupondo que a negação genuína é aquela expressa classicamente. Mas isso não é mera questão de gosto ou torcida pela lógica clássica, mas é sim como uma metodologia necessária em tal discussão. Quando as lógicas não clássicas pretendem restringir a não-contradição, ou generalizar a negação, não estão elas falando dos operadores e princípios da lógica clássica? Não é ali que eu deveria verificar se as falhas e limitações realmente procedem? Não é a lógica clássica que pretendem alterar? Não é justamente por isso que são... não-clássicas? Isso não me autoriza (ou me obriga?) a utilizar os conceitos da lógica clássica para analisar tais propostas de alteração à própria lógica clássica? Grandes abraços, Júlio César A. Custódio ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
Re: [Logica-l] pressuposições clássicas e não clássicas
Tony e Julio Cesar: nao sao extensões. Sao subsistemas. [ ' Walter Em 11 de abril de 2012 01:16, Tony Marmo marmo.t...@gmail.com escreveu: Não existe isso que muitos não aceitam. Justamente por serem extensões da lógica clássica, elas não incluem todos os princípios clássicos. Elas são mais gerais como já expliquei. Em 11 de abril de 2012 00:59, Julio César jcacusto...@yahoo.com.brescreveu: Tony, Você deve saber também que muitos não concordam que sejam extensões, entre esses inclusive muitos lógicos não-clássicos. Também tenho minhas reservas quanto a isso. Por exemplo, se forem extensões, como conciliar com o fato de que princípios clássicos como o NPC ou terceiro excluído não aceitam exceções? Em 10/04/2012, às 23:17, Tony Marmo marmo.t...@gmail.com escreveu: Conforme expliquei, as lógicas não-clássicas podem ser vistas como extensões da lógica clássica, ou seja, a lógica clássica é um caso particular delas. Veja a minha resposta ou das professores Marcelo Finger e Marcelo Coniglio para explicação e busque mais informações na literatura. Em 11 de abril de 2012 00:10, Julio César jcacusto...@yahoo.com.brescreveu: Olá Décio, Que bom que ao que tudo indica começamos a nos entender! Embora parece que não me fiz compreensível para quase ninguém mais. De fato, estou pressupondo que contradições genuínas são aquelas expressas classicamente. Também estou pressupondo que a negação genuína é aquela expressa classicamente. Mas isso não é mera questão de gosto ou torcida pela lógica clássica, mas é sim como uma metodologia necessária em tal discussão. Quando as lógicas não clássicas pretendem restringir a não-contradição, ou generalizar a negação, não estão elas falando dos operadores e princípios da lógica clássica? Não é ali que eu deveria verificar se as falhas e limitações realmente procedem? Não é a lógica clássica que pretendem alterar? Não é justamente por isso que são... não-clássicas? Isso não me autoriza (ou me obriga?) a utilizar os conceitos da lógica clássica para analisar tais propostas de alteração à própria lógica clássica? Grandes abraços, Júlio César A. Custódio ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l -- --- Prof. Dr. Walter Carnielli Director Centre for Logic, Epistemology and the History of Science – CLE State University of Campinas –UNICAMP 13083-859 Campinas -SP, Brazil Phone: (+55) (19) 3521-6517 Fax: (+55) (19) 3289-3269 Institutional e-mail: walter.carnie...@cle.unicamp.br Website: http://www.cle.unicamp.br/prof/carnielli ___ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l