Re: [Logica-l] pressuposições clássicas e não clássicas

2012-04-10 Por tôpico Julio César

 
 
 
 Olá Décio,
 
 Que bom que ao que tudo indica começamos a nos entender! Embora parece que 
 não me fiz compreensível para quase ninguém mais.
 
 De fato, estou pressupondo que contradições genuínas são aquelas expressas 
 classicamente. Também estou pressupondo que a negação genuína é aquela 
 expressa classicamente. Mas isso não é mera questão de gosto ou torcida pela 
 lógica clássica, mas é sim como uma metodologia necessária em tal discussão. 
 Quando as lógicas não clássicas pretendem restringir a não-contradição, ou 
 generalizar a negação, não estão elas falando dos operadores e princípios da 
 lógica clássica? Não é ali que eu deveria verificar se as falhas e limitações 
 realmente procedem? Não é a lógica clássica que pretendem alterar? Não é 
 justamente por isso que são... não-clássicas?
 
 Isso não me autoriza (ou me obriga?) a utilizar os conceitos da lógica 
 clássica para analisar tais propostas de alteração à própria lógica clássica?
 
 Grandes abraços,
 Júlio César A. Custódio
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Re: [Logica-l] pressuposições clássicas e não clássicas

2012-04-10 Por tôpico Tony Marmo
Conforme expliquei, as lógicas não-clássicas podem ser vistas como
extensões da lógica clássica, ou seja, a lógica clássica é um caso
particular delas.

Veja a minha resposta ou das professores Marcelo Finger e Marcelo Coniglio
para explicação e busque mais informações na literatura.

Em 11 de abril de 2012 00:10, Julio César jcacusto...@yahoo.com.brescreveu:


 
 
 
  Olá Décio,
 
  Que bom que ao que tudo indica começamos a nos entender! Embora parece
 que não me fiz compreensível para quase ninguém mais.
 
  De fato, estou pressupondo que contradições genuínas são aquelas
 expressas classicamente. Também estou pressupondo que a negação genuína é
 aquela expressa classicamente. Mas isso não é mera questão de gosto ou
 torcida pela lógica clássica, mas é sim como uma metodologia necessária em
 tal discussão. Quando as lógicas não clássicas pretendem restringir a
 não-contradição, ou generalizar a negação, não estão elas falando dos
 operadores e princípios da lógica clássica? Não é ali que eu deveria
 verificar se as falhas e limitações realmente procedem? Não é a lógica
 clássica que pretendem alterar? Não é justamente por isso que são...
 não-clássicas?
 
  Isso não me autoriza (ou me obriga?) a utilizar os conceitos da lógica
 clássica para analisar tais propostas de alteração à própria lógica
 clássica?
 
  Grandes abraços,
  Júlio César A. Custódio
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Re: [Logica-l] pressuposições clássicas e não clássicas

2012-04-10 Por tôpico Tony Marmo
Não existe isso que muitos não aceitam.
Justamente por serem extensões da lógica clássica, elas não incluem todos
os princípios clássicos.
Elas são mais gerais como já expliquei.

Em 11 de abril de 2012 00:59, Julio César jcacusto...@yahoo.com.brescreveu:

 Tony,

 Você deve saber também que muitos não concordam que sejam extensões,
 entre esses inclusive muitos lógicos não-clássicos. Também tenho minhas
 reservas quanto a isso.

 Por exemplo, se forem extensões, como conciliar com o fato de que
 princípios clássicos como o NPC ou terceiro excluído não aceitam exceções?




 Em 10/04/2012, às 23:17, Tony Marmo marmo.t...@gmail.com escreveu:

 Conforme expliquei, as lógicas não-clássicas podem ser vistas como
 extensões da lógica clássica, ou seja, a lógica clássica é um caso
 particular delas.

 Veja a minha resposta ou das professores Marcelo Finger e Marcelo Coniglio
 para explicação e busque mais informações na literatura.

 Em 11 de abril de 2012 00:10, Julio César jcacusto...@yahoo.com.brescreveu:


 
 
 
  Olá Décio,
 
  Que bom que ao que tudo indica começamos a nos entender! Embora parece
 que não me fiz compreensível para quase ninguém mais.
 
  De fato, estou pressupondo que contradições genuínas são aquelas
 expressas classicamente. Também estou pressupondo que a negação genuína é
 aquela expressa classicamente. Mas isso não é mera questão de gosto ou
 torcida pela lógica clássica, mas é sim como uma metodologia necessária em
 tal discussão. Quando as lógicas não clássicas pretendem restringir a
 não-contradição, ou generalizar a negação, não estão elas falando dos
 operadores e princípios da lógica clássica? Não é ali que eu deveria
 verificar se as falhas e limitações realmente procedem? Não é a lógica
 clássica que pretendem alterar? Não é justamente por isso que são...
 não-clássicas?
 
  Isso não me autoriza (ou me obriga?) a utilizar os conceitos da lógica
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Re: [Logica-l] pressuposições clássicas e não clássicas

2012-04-10 Por tôpico Walter Carnielli
Tony e Julio Cesar:
nao sao extensões. Sao subsistemas.

[   '

Walter

Em 11 de abril de 2012 01:16, Tony Marmo marmo.t...@gmail.com escreveu:
 Não existe isso que muitos não aceitam.
 Justamente por serem extensões da lógica clássica, elas não incluem todos
 os princípios clássicos.
 Elas são mais gerais como já expliquei.

 Em 11 de abril de 2012 00:59, Julio César jcacusto...@yahoo.com.brescreveu:

 Tony,

 Você deve saber também que muitos não concordam que sejam extensões,
 entre esses inclusive muitos lógicos não-clássicos. Também tenho minhas
 reservas quanto a isso.

 Por exemplo, se forem extensões, como conciliar com o fato de que
 princípios clássicos como o NPC ou terceiro excluído não aceitam exceções?




 Em 10/04/2012, às 23:17, Tony Marmo marmo.t...@gmail.com escreveu:

 Conforme expliquei, as lógicas não-clássicas podem ser vistas como
 extensões da lógica clássica, ou seja, a lógica clássica é um caso
 particular delas.

 Veja a minha resposta ou das professores Marcelo Finger e Marcelo Coniglio
 para explicação e busque mais informações na literatura.

 Em 11 de abril de 2012 00:10, Julio César jcacusto...@yahoo.com.brescreveu:


 
 
 
  Olá Décio,
 
  Que bom que ao que tudo indica começamos a nos entender! Embora parece
 que não me fiz compreensível para quase ninguém mais.
 
  De fato, estou pressupondo que contradições genuínas são aquelas
 expressas classicamente. Também estou pressupondo que a negação genuína é
 aquela expressa classicamente. Mas isso não é mera questão de gosto ou
 torcida pela lógica clássica, mas é sim como uma metodologia necessária em
 tal discussão. Quando as lógicas não clássicas pretendem restringir a
 não-contradição, ou generalizar a negação, não estão elas falando dos
 operadores e princípios da lógica clássica? Não é ali que eu deveria
 verificar se as falhas e limitações realmente procedem? Não é a lógica
 clássica que pretendem alterar? Não é justamente por isso que são...
 não-clássicas?
 
  Isso não me autoriza (ou me obriga?) a utilizar os conceitos da lógica
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Prof. Dr. Walter Carnielli
Director
Centre for Logic, Epistemology and the History of Science – CLE
State University of Campinas –UNICAMP
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Fax: (+55) (19) 3289-3269
Institutional e-mail: walter.carnie...@cle.unicamp.br
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