Segunda-feira, 8
de julho de 2002 14ª
Semana do Tempo Comum, Ano "A, Cor Verde Dia do
Panificador |
Leitura: Os 2,16.17b-18.21-22 |
Salmo: 144(145), 2-3.4-5.6-7.8-9 |
Evangelho: Mt 9, 18-26 |
Santos do
dia: Áquila, Pricila, Adriano III
(Itália,papa), Raimundo de Tolosa, Gregório Grassi (bispo e mártir
franciscano da primeira ordem), N.Srª da Graça (padroeira da diocese de
Belém), Procópio (mártir,Cesaréia da Palestina), Quiliano (monge
irlandês), Bem-Aventurado Eugênio III (papa) |
Oração do dia: O
Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído,
enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria, e dai aos que
libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias
eternas. |
Leitura Os
2,16.17b-18.21-22 E TU CONHECERÁS O
SENHOR
Assim fala o Senhor: 16Eis que eu a vou
seduzir, levando-a à solidão, onde lhe falarei ao coração; 17be
ela aí responderá ao compromisso, como nos dias de sua juventude, nos dias
da sua vinda da terra do Egito.
18 Acontecerá nesse dia, diz o Senhor, que ela me
chamará 'Meu marido', e não mais chamará 'Meu Baal'. 21Eu te
desposarei para sempre; eu te desposarei conforme as sanções da justiça e
conforme as práticas da misericórdia. 22Eu te desposarei para
manter fidelidade e tu conhecerás o Senhor.
Salmo 144(145),
2-3.4-5.6-7.8-9 (R/.8a) MISERICÓRDIA E PIEDADE É O SENHOR
Todos os dias haverei de bendizer-vos, hei de louvar o
vosso nome para sempre. Grande é o Senhor e muito digno de louvores, e
ninguém pode medir sua grandeza.
Uma idade conta à outra vossas obras e publica os vossos
feitos poderosos; proclamam todos o esplendor de vossa glória e divulgam
vossas obras portentosas!
Narram todos vossas obras poderosas, e de vossa
imensidade todos falam. Eles recordam vosso amor tão grandioso e exaltam,
ó Senhor, vossa justiça.
Misericórdia e piedade é o Senhor, ele é amor, é
paciência, é compaixão. O Senhor é muito bom para com todos, sua ternura
abraça toda criatura.
Evangelho Mt 9, 18-26 A TUA FÉ TE SALVOU
18 Enqua,nto Jesus estava falando, um chefe
aproximou-se, inclinou-se profundamente diante dele, e disse: "Minha filha
acaba de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá".
19 Jesus levantou-se e o seguiu, junto com os seus
discípulos. 20Nisto, uma mulher que sofria de hemorragia há
doze anos veio por trás dele e tocou a barra de seu manto.
21Ela pensava consigo: "Se eu conseguir ao menos tocar no manto
dele, ficarei curada". 22Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse:
"Coragem, filha! A tua fé te salvou". E a mulher ficou curada a partir
daquele instante.
23 Chegando à casa do chefe, Jesus viu os tocadores
de flauta e a multidão alvoroçada, 24e disse: "Retirai-vos,
porque a menina não morreu, mas está dormindo". E começaram a caçoar dele.
25Quando a multidão foi afastada, Jesus entrou, tomou a menina
pela mão, e ela se levantou. 26Essa notícia espalhou-se por
toda aquela região.
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Comentando o
Evangelho(1) PALAVRA E AÇÃO
O ministério de Jesus foi todo tecido de palavra e
ação. A interrupção de seu ensinamento, por parte de alguma pessoa
necessitada de ajuda, parecia-lhe algo normal. Com tranqüilidade,
interrompia sua atividade de Mestre, passando ã de taumaturgo.
Desta forma, sua missão evangelizadora não se limitava ã transmissão de
uma doutrina, por mais sublime que fosse. O conteúdo doutrinal era sempre
respaldado pelo serviço misericordioso a todas as pessoas, sem
distinção.
No episódio evangélico, a pregação de Jesus foi
interrompida por uma pessoa importante, um chefe da sinagoga, que lhe
implorava a cura da filhinha. Estando a caminho para atender ã
solicitação, aconteceu uma nova interrupção. Desta vez, foi uma
mulher, vítima de hemorragia persistente. No primeiro caso, a pregação foi
suspensa imediatamente porque Jesus e seus discípulos se encaminharam logo
para a casa do chefe. No segundo caso, embora a mulher quisesse manter-se
oculta, Jesus deu-lhe atenção, livrando-o da doença incomoda.
O testemunho do Mestre era um ensinamento vivo para os
seus discípulos. Também eles, no futuro, deveriam ser capazes anunciar a
Boa Nova do Reino com palavras e ações. Os constantes apelos das multidões
haveriam de desafiá-los a ser pacientes e misericordiosos. E estas
atitudes revelariam ser verdadeira a doutrina que ensinavam.
Primeira
Leitura(2) EU TE DESPOSAREI PARA SEMPRE
Conquanto abandonado e traído por Israel, esposa infiel,
Deus não deixou de amá-la e quer a reconciliação. Por isso atrairá ao
deserto, lugar ideal onde Israel responderá com total dedicação e
fidelidade a Javé, seu salvador e outrora de sua existência. O sinal da
conversão será o desaparecimento de todo vestígio do culto a Baal, o
"amante" atrás do qual tinha ido o povo, cuidando ilusoriamente que
receberá dele prosperidade e benefícios. O novo pacto de amor, a nova
aliança será eterna, fundada não nas fragilidade do homem, mas na justiça
e benevolência de Deus.
Salmo(3) LOUVOR AO REI
IAHWEH
Conforme já visto nas leituras do domingo passado, este
hino é acróstico, isto é, cada versículo começa com uma letra sucessiva do
alfabeto hebraico. Como a maioria dos acrósticos, o poema expõe vários
temas sem desenvolvê-los muito. Segundo os versículos de 4 a 7, gerações
intermináveis dão graças aos Senhor, o auge de sua ação de graças sendo a
confissão dos versículos de 8 a 9 (segunda estrofe no salmo responsorial
de hoje).
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(1)
Jaldemir Vitório é sacerdote jesuíta, professor das Sagrada
Escritura no Centro de Estudos Superiores, em Belo Horizonte,
MG. Este comentário foi extraído do livro O EVANGELHO NOSSO DE
CADA DIA, Ano A, ©Paulinas, 1998; (2)
MISSAL COTIDIANO, pág. 9993, ©Paulus, 1997; (3) Trechos do COMENTÁRIO
BÍBLICO, pág. 200, ©Edições Loyola, 1999 e BÍBLIA DE
JERUSALÉM, ©Paulinas,
1991. | |
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