Re: estranho

2000-09-12 Por tôpico Marcos Paulo

Um conjunto eh enumeravel quando eh possivel estabelecer uma bijecao entre o
conjunto dado e o conjunto dos numeros naturais. Isto acontece com o
conjunto dos racionais mas nao com o conjunto dos reais. Acredito que por
isso pode-se dizer que o infinito dos reais eh  "maior" que o infinito dos
racionais.

Quanto ao seu problema temos:
S = 1 +2/2 +3/4 +4/8 +5/16 + ...   (1)
S/2 = 1/2 + 2/4 + 3/8 + 4/16 + 5/32 +    (2)


Fazendo (1) - (2) teremos:

S/2 = 1 + 1/2 + 1/4 + 1/8 + 1/16 + ...
S/2 = 1/(1/2) = 2 logo S = 4.

[]'s MP
- Original Message -
From: "Eduardo Favarão Botelho" [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, September 11, 2000 11:00 PM
Subject: estranho


 Espera aí!

 Que negócio é esso de que um infinito é maior que o outro? como assim
 ser Q um conjunto enumerável?
 Estou confuso.
 E aproveitando a deixa, gostaria de deixar um problema bonitinho:
 calcule S, sendo

 S = 1 +2/2 +3/4 +4/8 +5/16 + ...

 Abraços, Eduardo


 Um exemplo:
 tome o conjunto dos números reais R.
 lembre-se que Q (conjunto dos numeros racionais) e I (conjunto dos
numeros
 irracionais) estao contidos em R.
 Escolha um elemento de R aleatoriamente.
 Sabe qual e a probabilidade desse elemento ser racional?
 ZERO, apesar de Q ser um conjunto infinito e denso em R e portanto esse
 evento e perfeitamente possivel.
 Isto decorre do fato de Q ser um conjunto enumeravel (se e que isso faz
 algum sentido para voce) e I, assim como R nao sao enumeraveis, ou seja
sao
 "muito maiores".





soma

2000-09-12 Por tôpico Luis Lopes

Sauda,c~oes,

Para somar se'ries, infinitas ou n~ao, geralmente
e' boa ide'ia tentar escreve^-las como

S_n = \sum_{p\leq i\leq q}  f(i) = f(p) + f(p+1) + \cdots + f(q),

onde p=0 ou 1 e q=n-1, ou n ou n+1.

Para a soma

S = 1 + 2/2 + 3/4 + 4/8 + 5/16 + \cdots,

vamos fazer p=0, q=n e deixamos f(i) para o leitor.
Calculemos S_n e fa,camos

S = \lim_{n \to \infty} S_n, onde \to representa ---.

Damos os detalhes numa pro'xima mensagem.

[ ]'s
Luís

-Mensagem Original-
De: Eduardo Favarão Botelho [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: Segunda-feira, 11 de Setembro de 2000 23:00
Assunto: estranho


Espera aí!

Que negócio é esso de que um infinito é maior que o outro? como assim
ser Q um conjunto enumerável?
Estou confuso.
E aproveitando a deixa, gostaria de deixar um problema bonitinho:
calcule S, sendo

S = 1 +2/2 +3/4 +4/8 +5/16 + ...

Abraços, Eduardo


Um exemplo:
tome o conjunto dos números reais R.
lembre-se que Q (conjunto dos numeros racionais) e I (conjunto dos numeros
irracionais) estao contidos em R.
Escolha um elemento de R aleatoriamente.
Sabe qual e a probabilidade desse elemento ser racional?
ZERO, apesar de Q ser um conjunto infinito e denso em R e portanto esse
evento e perfeitamente possivel.
Isto decorre do fato de Q ser um conjunto enumeravel (se e que isso faz
algum sentido para voce) e I, assim como R nao sao enumeraveis, ou seja sao
"muito maiores".




Propriedades tautocrona e Braquistocrona da cicloide

2000-09-12 Por tôpico Marcos Paulo



Desculpem reenviar esta msg mas acredito que qdo 
enviei pela primeira vez havia muitas questoes ssobre a olimpiada Brasileira ... 
reenvio na esperanca de que alguem posa me ajudar. obrigado.

Alguem conhece uma demonstracao de que a curva com 
a propriedade tautocrona (e braquistocrona) é um arco de cicloide? Eu vi a pouco 
tempo uma demonstracao que usava transformada de Laplace .. esta, no entanto, 
nao me interessa ... se alguem puder ajudar me mostrando outra 
demonstracao ou alguma bibliografia agradeco.

[]'s MP


Re: estranho

2000-09-12 Por tôpico Nicolau C. Saldanha



On Mon, 11 Sep 2000, Eduardo Favarão Botelho wrote:

 Espera aí!
 
 Que negócio é esso de que um infinito é maior que o outro? como assim
 ser Q um conjunto enumerável?
 Estou confuso.
 E aproveitando a deixa, gostaria de deixar um problema bonitinho:
 calcule S, sendo
 
 S = 1 +2/2 +3/4 +4/8 +5/16 + ...
 
 Abraços, Eduardo
 
 
 Um exemplo:
 tome o conjunto dos números reais R.
 lembre-se que Q (conjunto dos numeros racionais) e I (conjunto dos numeros
 irracionais) estao contidos em R.
 Escolha um elemento de R aleatoriamente.
 Sabe qual e a probabilidade desse elemento ser racional?
 ZERO, apesar de Q ser um conjunto infinito e denso em R e portanto esse
 evento e perfeitamente possivel.
 Isto decorre do fato de Q ser um conjunto enumeravel (se e que isso faz
 algum sentido para voce) e I, assim como R nao sao enumeraveis, ou seja sao
 "muito maiores".
 

Um conjunto infinito X é enumerável se existe bijeção entre X e N,
o conjunto dos naturais.

O cardinal de X é igual ao de Y se existe bijeção entre X e Y.
Escreve-se |X| = |Y|.
X é infinito enumerável se |X| = |N|.

O cardinal de X é maior ou igual do que o de Y se existir:
(a) função injetora de Y para X;
(b) função sobrejetora de X para Y.
As condições (a) e (b) são equivalentes.
Escreve-se |X| = |Y|.

Naturalmente, escreve-se |X|  |Y| quando |X| = |Y| mas |X| != |Y|
(onde != significa 'diferente de', ou seja, 'não igual a').

Pode-se demonstrar que |N| = |Z| = |Q|  |R| = |C|,
onde estes são os conjuntos dos naturais, inteiros, racionais,
reais e complexos.
Para qualquer conjunto X, sempre temos |X|  |P(X)|,
onde P(X) = {Y | Y é subconjunto de X} é o conjunto das partes de X.
Para quaisquer conjuntos infinitos X e Y temos |X| = |Y| ou |Y| = |X|
e |X U Y| = |X x Y| = max(|X|,|Y|).

O assunto é grande, veja um bom livro de teoria dos conjuntos,
como Naïve Set Theory, Halmos (existe tradução).

[]s, N.




Re: soma

2000-09-12 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Eduardo,
Tudo Legal ?

Se voce observar bem, a serie que voce quer somar pode ser
interpretada como o produto ordenado de uma Progressao
Aritmetica por uma Progressao Geometrica ... De fato, em

1/(2^0) + 2/(2^1) + 3/(2^2) + 4/(2^3) + ...

os numeradores formam a Progressao Aritmetica :
1,2,3,4,5, Os denominadores formam a Progressao
Geometrica: 1, 1/2, 1/4, 1/8, ...

Seja An = A1 + (N-1)*R o termo geral de uma PA e Gn =
G1*(q^(N-1)) o termo geral da Progressao Geometrica.
Queremos estudar Tn = An*Gn.
Para tanto, faca :

Tn = [A1 + (N-1)*R]*G1*(q^(N-1))

Entao :

T1 = A1*G1
T2 = (A1 + R)*G1*q
T3 = (A1 + 2*R)*G1*(q^2)
...
Tn = [A1 + (N-1)*R]*G1*(q^(N-1))

S = T1 + T2 + T3 + ... + Tn
q*S = q*T1 + q*T2 + q*T3 + ... + q*Tn

S - q*S =(T2 - q*T1) + (T3 - q*T2) + (T4 - q*T3) + ... + (Tn
- q*Tn-1)  + T1 - q*Tn

(1 - q)*S=R*G1*q + R*G1*(q^2) + R*G1*(q^3) + ... +
R*G1*(q^(N-1)) + T1 - q*Tn

(1-q)*S=R*G1*q( 1 + q + q^2 + ... + q^(N-2) ) + T1 - q*Tn

(1-q)*S=R*G1*q[(q^(N-1) - 1)/(q - 1) ] + T1 - q*Tn

(q-1)*S=(q*Tn - T1) - [ (q^(N-1) - 1))/((q -1)^2) ]*R*G1*q

S = (q*Tn - T1)/(q-1) - [ (q^(N-1) - 1))/((q -1)^2) ]*R*G1*q 

Esta seria a "Formula do Termo Geral" para este tipo de
serie, no caso de um numero finito de termos. Todavia, se
modulo(q)  1 entao q^N - 0 ( tende a zero ) quando N tende
ao infinito e, portanto, Tn tambem tende a zero. Assim, no
Limite :

lim S = T1/(1 - q)  +  (R*G1*q)/(q - 1)^2  , ou

lim S = (A1*G1)/(1 - q)  +  (R*G1*q)/(q - 1)^2 , ou

lim S = [ A1  + ( q/(1 - q) )*R ]*(G1/(1 - q)) 

Esta ultima expressao e a que achei  mais bonita e que
portanto a que merece perdurar. ( A matematica e o reino da
Beleza ... O que e feio guarda defeitos nao percebidos e nao
permanece ... Quando voce vislumbra a Beleza e Simetria de
uma formula ou construcao, pode ter certeza que encetou pelo
caminho correto e que o levara a uma compreensao mais
profunda do tema ... )

No caso da sua serie :

A1 = primeiro termo da PA = 1
G1 = primeiro termo da PG = 1
R = razao da PA = 1
q = razao da PG = 1/2  (  modulo(q)  1  )

Logo:

Lim S = [1 + ((1/2)/(1 - 1/2))*1]*(1/(1 - 1/2))
Lim S = 2*2 = 4

Trink than weing, was die zimember zimber !

Um Abraco
Paulo Santa Rita
3,1509,12092000

On Tue, 12 Sep 2000 12:24:47 -0300
"Luis Lopes" [EMAIL PROTECTED] wrote:
Sauda,c~oes,

Para somar se'ries, infinitas ou n~ao, geralmente
e' boa ide'ia tentar escreve^-las como

S_n = \sum_{p\leq i\leq q}  f(i) = f(p) + f(p+1) + \cdots
+ f(q),

onde p=0 ou 1 e q=n-1, ou n ou n+1.

Para a soma

S = 1 + 2/2 + 3/4 + 4/8 + 5/16 + \cdots,

vamos fazer p=0, q=n e deixamos f(i) para o leitor.
Calculemos S_n e fa,camos

S = \lim_{n \to \infty} S_n, onde \to representa ---.

Damos os detalhes numa pro'xima mensagem.

[ ]'s
Luís

-Mensagem Original-
De: Eduardo Favarão Botelho [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: Segunda-feira, 11 de Setembro de 2000 23:00
Assunto: estranho


Espera aí!

Que negócio é esso de que um infinito é maior que o
outro? como assim
ser Q um conjunto enumerável?
Estou confuso.
E aproveitando a deixa, gostaria de deixar um problema
bonitinho:
calcule S, sendo

S = 1 +2/2 +3/4 +4/8 +5/16 + ...

Abraços, Eduardo


Um exemplo:
tome o conjunto dos números reais R.
lembre-se que Q (conjunto dos numeros racionais) e I
(conjunto dos numeros
irracionais) estao contidos em R.
Escolha um elemento de R aleatoriamente.
Sabe qual e a probabilidade desse elemento ser racional?
ZERO, apesar de Q ser um conjunto infinito e denso em R e
portanto esse
evento e perfeitamente possivel.
Isto decorre do fato de Q ser um conjunto enumeravel (se
e que isso faz
algum sentido para voce) e I, assim como R nao sao
enumeraveis, ou seja sao
"muito maiores".




Don't E-Mail, ZipMail! http://www.zipmail.com/



sobre conjunts do além

2000-09-12 Por tôpico Benjamin Hinrichs

Lendo mensagens sobre bijeções, conjuntos enumeraveis e tal (casualmente um
assunto atual da lista, já que meu relógio biológico deve estar atrasado em
mais de um mês... estou totalmente perdido no espaço-tempo... enfim...) me
caiu uma dúvida:
eixstem conjuntos com números não contidos no conjunto dos reais e no
conjunto dos complexos? Não consigo imaginar nenhum... mas meu conhecimento
nessa área...

Abraço,

Benjamin Hinrichs

- Original Message -
From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, September 12, 2000 1:53 PM
Subject: Re: estranho




 On Mon, 11 Sep 2000, Eduardo Favarão Botelho wrote:

  Espera aí!
 
  Que negócio é esso de que um infinito é maior que o outro? como
assim
  ser Q um conjunto enumerável?
  Estou confuso.
  E aproveitando a deixa, gostaria de deixar um problema bonitinho:
  calcule S, sendo
 
  S = 1 +2/2 +3/4 +4/8 +5/16 + ...
 
  Abraços, Eduardo
 
 
  Um exemplo:
  tome o conjunto dos números reais R.
  lembre-se que Q (conjunto dos numeros racionais) e I (conjunto dos
numeros
  irracionais) estao contidos em R.
  Escolha um elemento de R aleatoriamente.
  Sabe qual e a probabilidade desse elemento ser racional?
  ZERO, apesar de Q ser um conjunto infinito e denso em R e portanto esse
  evento e perfeitamente possivel.
  Isto decorre do fato de Q ser um conjunto enumeravel (se e que isso faz
  algum sentido para voce) e I, assim como R nao sao enumeraveis, ou seja
sao
  "muito maiores".
 

 Um conjunto infinito X é enumerável se existe bijeção entre X e N,
 o conjunto dos naturais.

 O cardinal de X é igual ao de Y se existe bijeção entre X e Y.
 Escreve-se |X| = |Y|.
 X é infinito enumerável se |X| = |N|.

 O cardinal de X é maior ou igual do que o de Y se existir:
 (a) função injetora de Y para X;
 (b) função sobrejetora de X para Y.
 As condições (a) e (b) são equivalentes.
 Escreve-se |X| = |Y|.

 Naturalmente, escreve-se |X|  |Y| quando |X| = |Y| mas |X| != |Y|
 (onde != significa 'diferente de', ou seja, 'não igual a').

 Pode-se demonstrar que |N| = |Z| = |Q|  |R| = |C|,
 onde estes são os conjuntos dos naturais, inteiros, racionais,
 reais e complexos.
 Para qualquer conjunto X, sempre temos |X|  |P(X)|,
 onde P(X) = {Y | Y é subconjunto de X} é o conjunto das partes de X.
 Para quaisquer conjuntos infinitos X e Y temos |X| = |Y| ou |Y| = |X|
 e |X U Y| = |X x Y| = max(|X|,|Y|).

 O assunto é grande, veja um bom livro de teoria dos conjuntos,
 como Naïve Set Theory, Halmos (existe tradução).

 []s, N.







Fw: estranho

2000-09-12 Por tôpico Tadeu da Ponte

A traducao a que o Nicolau se referiu eh
Halmos, Teoria Ingenua dos Conjuntos



- Original Message -
From: "Nicolau C. Saldanha" [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, September 12, 2000 1:53 PM
Subject: Re: estranho




 On Mon, 11 Sep 2000, Eduardo Favarão Botelho wrote:

  Espera aí!
 
  Que negócio é esso de que um infinito é maior que o outro? como
assim
  ser Q um conjunto enumerável?
  Estou confuso.
  E aproveitando a deixa, gostaria de deixar um problema bonitinho:
  calcule S, sendo
 
  S = 1 +2/2 +3/4 +4/8 +5/16 + ...
 
  Abraços, Eduardo
 
 
  Um exemplo:
  tome o conjunto dos números reais R.
  lembre-se que Q (conjunto dos numeros racionais) e I (conjunto dos
numeros
  irracionais) estao contidos em R.
  Escolha um elemento de R aleatoriamente.
  Sabe qual e a probabilidade desse elemento ser racional?
  ZERO, apesar de Q ser um conjunto infinito e denso em R e portanto esse
  evento e perfeitamente possivel.
  Isto decorre do fato de Q ser um conjunto enumeravel (se e que isso faz
  algum sentido para voce) e I, assim como R nao sao enumeraveis, ou seja
sao
  "muito maiores".
 

 Um conjunto infinito X é enumerável se existe bijeção entre X e N,
 o conjunto dos naturais.

 O cardinal de X é igual ao de Y se existe bijeção entre X e Y.
 Escreve-se |X| = |Y|.
 X é infinito enumerável se |X| = |N|.

 O cardinal de X é maior ou igual do que o de Y se existir:
 (a) função injetora de Y para X;
 (b) função sobrejetora de X para Y.
 As condições (a) e (b) são equivalentes.
 Escreve-se |X| = |Y|.

 Naturalmente, escreve-se |X|  |Y| quando |X| = |Y| mas |X| != |Y|
 (onde != significa 'diferente de', ou seja, 'não igual a').

 Pode-se demonstrar que |N| = |Z| = |Q|  |R| = |C|,
 onde estes são os conjuntos dos naturais, inteiros, racionais,
 reais e complexos.
 Para qualquer conjunto X, sempre temos |X|  |P(X)|,
 onde P(X) = {Y | Y é subconjunto de X} é o conjunto das partes de X.
 Para quaisquer conjuntos infinitos X e Y temos |X| = |Y| ou |Y| = |X|
 e |X U Y| = |X x Y| = max(|X|,|Y|).

 O assunto é grande, veja um bom livro de teoria dos conjuntos,
 como Naïve Set Theory, Halmos (existe tradução).

 []s, N.





Re: PA

2000-09-12 Por tôpico Fabricio Damasceno

Em Thu, 10 Aug 2000 23:14:38 -0300 Augusto Morgado Escreveu:

 
 
  Aron Roberto Ferreira wrote:
  
  Ol?!   
      Tentei resolver o problema abaixo e a resposta nao bate com a do
  autor(Bezerra). Alguem da lista poderia conferir minha resolucao?
  O problema:
  "Qual e a razao de uma progressao aritmetica em que a*1 = 1 e a*
(n+2)
  = n^2".

  Resolucao
  escrevendo a PA (1, ...,n^2,...)
  pelo termo geral eu fiz
  n^2=1+(n-1)r AQUI ESTA O ERRO, ESTE EH O TERMO DE ORDEM n+2 E NAO DE
 ORDEM n. DEVERIA SER n^2=1+((n+2)-1)r
  n^2-1= (n-1)r
  (n^2-1)/(n-1)=r
  (n+1)(n-1)/(n-1)=r
  r= n+1
  A resposta do autor e (n - 1).
  ( a*1 significa a indice 1 )
      Se eu errei, me ajudem.
  obrigado!
---
  Analise desta forma:
 Veja os dados:
a*1=1
a*(n+2)= n^2

colocando n+2=t ,temos
a*t=(t-2)^2 , o que nos daria a*t=t^2 -4t +t
considerando que essa ultima expressao e a formula para o termo geral e 
que somente queremos calcular o valor da razao. Pq nao substituimos os 
valores de t (t pertencente aos naturais diferentes de zero)e 
calculamos a razao, visto que isso nos forneceria um valor independente 
de t (constante). Pq o valor de a*1=1 a*2=0 e a*3=1. Essa ultima 
observacao nao descaracterizaria a PA.

Abracos!!

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Re: PA

2000-09-12 Por tôpico Paulo Santa Rita

Caro Aron,

Em minha opiniao, este autor Bezerra ( Este autor ou e muito
novo ou e muito velho, com certeza. ) teve o seu livro
impresso com erros ... isso acontece, as vezes. Digo isso
porque :

1)Se a1=1 e a(n+2)=n^2, entao a2=a(0+2)=0^2=0  a1,
a3=a(1+2)=1^2=1.
Assim, a sequencia: a1,a2,a3 seria 1,0,1. Nao e uma PA.

Talvez a definicao correta seja: a1=1, a2=algum valor,
a(n+2)=n^2 para n  1.

Mesmo com a modificacao acima, ainda surgem problemas... por
que ? Porque uma PA nao pode ter o seu termo geral definida
por um polinomio do segundo grau da forma N^2. Para ver
isso, suponha :

a(n+2)=n^2, n = 1

entao :

a((p+1)+ 2) - a(p+2)=(p+1)^2 - p^2 = 2*p +1

Isso mostra que a diferenca entre dois termos consecutivos
nao e constante, mas varia linearmente com a posicao: um
absurdo, dado que em uma PA, por definicao, esta diferenca e
constante e e o invariante que caracteriza este tipo de
sequencia.

Uma sequencia em que o termo geral e um polinomio do 2 grau
e uma progressao aritmetica de 2 ordem. Nestas progressoes (
cujo prototipo e a terceira coluna do triangulo de pascal )
a formula do termo geral e :
 
CONVENCAO : [N,P] = Numero binomial de numerador N e
denominador P. Se N  P entao , [N,P]=0


An = [N,0]*A1 + [N,1]*(A2 - A1), 

E da soma e:

Sn = [N,1]*A1 + [N,2]*(A2 - A1)

De maneira geral, se (A1,A2,A3, ... ,An) e uma progressao
aritmetica de ordem P, entao (A1^R, A2^R, A3^R, ..., An^R) e
uma progressao aritmetica de ordem P*R ( P vezes R )

No seu caso An=N e uma progressao aritmetica de ordem 1,
logo An=N^2 e de ordem 1*2=2 (ordem 2).

Voce pode estender este conceito de ordem para valores
negativos e fracionarios !

Um Abraco
Paulo Santa Rita
3,1624,12092000
  

On Ter, 12 Set 2000 13:24:07
Fabricio Damasceno [EMAIL PROTECTED] wrote:
Em Thu, 10 Aug 2000 23:14:38 -0300 Augusto Morgado
Escreveu:

 
 
  Aron Roberto Ferreira wrote:
  
  Ol?!   
      Tentei resolver o problema abaixo e a resposta nao
bate com a do
  autor(Bezerra). Alguem da lista poderia conferir minha
resolucao?
  O problema:
  "Qual e a razao de uma progressao aritmetica em que
a*1 = 1 e a*
(n+2)
  = n^2".

  Resolucao
  escrevendo a PA (1, ...,n^2,...)
  pelo termo geral eu fiz
  n^2=1+(n-1)r AQUI ESTA O ERRO, ESTE EH O TERMO DE
ORDEM n+2 E NAO DE
 ORDEM n. DEVERIA SER n^2=1+((n+2)-1)r
  n^2-1= (n-1)r
  (n^2-1)/(n-1)=r
  (n+1)(n-1)/(n-1)=r
  r= n+1
  A resposta do autor e (n - 1).
  ( a*1 significa a indice 1 )
      Se eu errei, me ajudem.
  obrigado!
---
  Analise desta forma:
 Veja os dados:
a*1=1
a*(n+2)= n^2

colocando n+2=t ,temos
a*t=(t-2)^2 , o que nos daria a*t=t^2 -4t +t
considerando que essa ultima expressao e a formula para o
termo geral e 
que somente queremos calcular o valor da razao. Pq nao
substituimos os 
valores de t (t pertencente aos naturais diferentes de
zero)e 
calculamos a razao, visto que isso nos forneceria um valor
independente 
de t (constante). Pq o valor de a*1=1 a*2=0 e a*3=1. Essa
ultima 
observacao nao descaracterizaria a PA.

Abracos!!

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