Re: ???

2002-01-02 Por tôpico pichurin

por que  que naum podemos ter um (_)=1 e os outros
(_)=0? 





--- Henrique Lima Santana
<[EMAIL PROTECTED]> escreveu: >   
Exatamente !
> Poderíamos resolver tbém desta forma
>   ele quer todos os n°s q podem ser escritos na
> forma :
> __3^0+ __3^1+ __3^2+...+__3^6 onde nos espaços (__)
> só podemos colocar 0 ou 
> 1.  Mas não podemos ter todos os (__) =0 e tbém não
> podemos ter um  (__)=1 e 
> todos os outros (__)=0 =>
> =>2^7 -1-7 <=> 2^7-8 = 120 .
> Valeu!
>   Henrique
> 
> 
> 
> 
> 
> >From: Vinicius José Fortuna
> <[EMAIL PROTECTED]>
> >Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
> >To: [EMAIL PROTECTED]
> >Subject: Re: ???
> >Date: Tue, 1 Jan 2002 15:06:30 -0200 (EDT)
> >
> >Eu acho que ele quis dizer representar o número
> como
> >   x=a_0 * 3^0 + a_1 * 3^1 + ... + a_n * 3^n,
> >
> >Sendo que a_i só pode ser 0 ou 1 e que a soma dos
> a_i seja >=2.
> >
> >Dessa forma, o dois, por exemplo, não pode ser
> representado, assim como o
> >cinco e muitos outros números, entre eles, as
> potências de 3.
> >
> >O problema é esse mesmo?
> >
> >Bom, ainda não pensei na resposta do problema, mas
> é melhor deixá-lo mais
> >claro primeiro.
> >
> >Até mais!
> >
> >Vinicius Fortuna, rumo à Semana Olímpica.
> >
> >On Tue, 1 Jan 2002, Bruno F. C. Leite wrote:
> >
> > > At 01:08 01/01/02 -0200, you wrote:
> > > >Quantos números de 1 a 1998 podem ser escritos
> como a soma de duas ou 
> >mais
> > > >potências de 3?
> > >
> > > Será que eu entendi direito? Tome x natural, com
> 1<=x<=1998. Escreva x 
> >na
> > > base 3, e teremos
> > > x=a_0 * 3^0 + a_1 * 3^1 + ... + a_n * 3^n, com
> a_i = 0, 1 ou 2. Se x não
> > > for potência de 3, isso é uma forma de escrever
> x como soma de 2 ou mais
> > > potências de 3. Se x=3^n, com n>0, então
> x=3*3^(n-1).
> > >
> > > A solução é "todos os números, menos 1".
> > >
> > > outra forma: divida x por 3:
> x=3a+b=a*3^1+b*3^0...
> > >
> > > Bruno Leite
> > >
> > >
> >
> 
> 
>
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Re: Teorema de Godel

2002-01-02 Por tôpico Rogerio Fajardo


A idéia é criar uma sentença que diz: "eu não posso ser provada", ou seja, 
uma sentença, cujo número de godel é x, que diz que não existe demonstração 
para a fórmula cujo número de godel é x.
   Para entender a fórmula que godel criou, é necessário o conceito de 
variável livre. A fórmula "x é primo" possui uma variável livre x, não 
podemos deizer que ela é verdadeira ou falsa sem conhecer o valor de x. Para 
eliminar essa variável livre, tem duas maneiras: uma é substituir x por um 
número (p.ex. "7 é primo"), outra é colocar um quantificador ("existe x t.q. 
x é primo"). Note que uma fórmula sem variável livre (que chamamos 
"sentença") deve ser ou verdadeira ou falsa (i.e, sua negação verdadeira) em 
um modelo matemático fixado (que precisa ser definido, mas, intuitivamente, 
é uma interpretação para o significado das fórmulas). O sistema de axiomas 
ideal deve provar ou a sentença ou sua negação. Pois bem, godel cria uma 
sentença que não pode ser provada nem ela nem sua negação.

Para obter essa sentença, godel criou a fórmula PROVA(x,y,y) que significa: 
"A sequência de fórmulas cujo número é x é uma demonstração da fórmula (de 
número y) de uma variável livre, substituindo sua variável livre pelo valor 
y". Por exemplo, se 1000 é o número da fórmula "x é primo", 
PROVA(12345,1000,1000) diz: "12345 é o número da demonstração de "1000 é 
primo".

A fórmula ¬ExPROVA(x,y,y) diz "a fórmula de número y, substituindo sua  
variável livre por y, não póde ser provada". No nosso exemplo, 
¬ExPROVA(x,100,1000) diz "não existe demonstração de que 1000 é primo". Pois 
bem, ¬ExPROVA(x,y,y) tem uma variável livre y, e tem um número (seja g esse 
número). Portanto a fórmula ¬ExPROVA(x,g,g) é uma sentença (note que g não é 
uma variável, mas um número conhecido, que eu já calculei). E essa sentença 
diz: "A fórmula de número g, substituindo sua variável livre por g, não pode 
ser provada". Mas quem é a fórmula de número g? É o próprio ¬ExPROVA(x,y,y). 
E substituindo sua variável livre por g? É a propria sentença 
¬ExPROVA(x,g,g). Portanto, ¬ExPROVA(x,g,g)  diz "¬ExPROVA(x,g,g) não pode 
ser provada", que gera o paradoxo que queríamos (uma sentença que diz "eu 
não posso ser provada").

Observe que, se um sistema for consistente, eu de fato não consigo provar 
¬ExPROVA(x,g,g). Mas isso se o sistema for consistente (i.e., não provar uma 
fórmula e sua negação). Caso contrário, tudo vira teorema, e tudo pode ser 
provado (de uma contradição provamos qualquer coisa), inclusive 
¬ExPROVA(x,g,g). Mas se eu provar a consistência do sistema, eu acabei de 
provar que ¬ExPROVA(x,g,g) não pode ser provada. Mas isso, como vimos, é o 
próprio ¬ExPROVA(x,g,g), e chegamos numa contradição. Concluindo: a segunda 
parte do Teorema de Godel (conhecido como segundo teorema de godel) diz que, 
se um sistema for consistente, sua consistência não pode ser provada (dentro 
do próprio sistema).

Uma observação importante é que, apesar de dar a idéia geral da 
demonstração, a demonstração que está no site está longe de ser completa. 
Fica a pergunta: como godel criou (ou provou que existe) a fórmula 
PROVA(x,y,y) usando só o fato de que o sistema é capaz de exprimir a 
aritmética e de que seus axiomas formam um conjunto recursivo (consigo 
decidir, através de um algoritmo finito, se uma fórmula é axioma ou não). É 
interessante olhar no trabalho original de godel ("On formally undecidable 
propositions of principia mathematica and related systens") como ele 
codifica cada axioma, e cada regra de inferência, em termos de relações 
aritméticas. Repare que a fórmula indecidível ¬ExPROVA(x,g,g), no fundo é 
uma gigantesca fórmula que só envolve números, conectivos lógicos, e as 
operações + e *.


>From: Carlos Maçaranduba <[EMAIL PROTECTED]>
>Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
>To: [EMAIL PROTECTED], [EMAIL PROTECTED]
>Subject: Teorema de Godel
>Date: Wed, 2 Jan 2002 18:43:16 -0300 (ART)
>
>neste endereço há uma demonstração do teorema de godel
>que aparentemente é simples de se entender.Alguem
>poderia ver a parte que ele usa o predicado
>PROVA(x,g,g) e explicar-me pq ele faz isso?
>
>
>http://www.pr.gov.br/celepar/celepar/batebyte/edicoes/2000/bb95/teorema.htm
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Teorema de Godel

2002-01-02 Por tôpico Carlos Maçaranduba

neste endereço há uma demonstração do teorema de godel
que aparentemente é simples de se entender.Alguem
poderia ver a parte que ele usa o predicado
PROVA(x,g,g) e explicar-me pq ele faz isso? 


http://www.pr.gov.br/celepar/celepar/batebyte/edicoes/2000/bb95/teorema.htm

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Re: Home Page da OBM-l

2002-01-02 Por tôpico Nicolau C. Saldanha

On Tue, Jan 01, 2002 at 01:30:28PM -0200, Marcio wrote:
> A HomePage da lista (na verdade, desde http://www.mat.puc-rio.br/) esta fora
> do ar ou ha algum problema aqui no meu computador? Alguem esta conseguindo
> acessa-la?

Já está ok. Foi um problema de hardware bem hard:
um computador foi desligado da tomada. :-(

[]s, N.



Re: Home Page da OBM-l

2002-01-02 Por tôpico Nicolau C. Saldanha

On Tue, Jan 01, 2002 at 01:30:28PM -0200, Marcio wrote:
> A HomePage da lista (na verdade, desde http://www.mat.puc-rio.br/) esta fora
> do ar ou ha algum problema aqui no meu computador? Alguem esta conseguindo
> acessa-la?
> Estive fora por um tempo, e agora que voltei (finalmente de ferias!) queria
> aproveitar pra olhar melhor os comentarios (e solucoes) que foram
> apresentados na lista a respeito das questoes da OBMU. Mas nao estou
> conseguindo acessar o arquivo de mensagens da lista na home page do Nicolau.

Não tenho certeza, mas acho que é um problema com o servidor http
do departamento. Ele parece parar de responder em certas horas
sem motivo aparente. Depois volta ao normal.
Chamei a atenção da nossa analista para o problema,
espero que ela resolva logo.

[]s, N.