[obm-l] Geomeria Plana

2003-08-12 Por tôpico elton francisco ferreira
Um triângulo ABC tem área 75m^2. os pontos D,E,F e G
dividem o lado AC em 5 partes congruentes:
AD=DE=EF=FG=GC. Desse modo, a área do triangulo BDF é:

20
30
40
50
55


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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Problemas em aberto 1

2003-08-12 Por tôpico Eduardo Azevedo



Agora vou contar só as regiões limitadas. Para 
isso, vou começar contando as ilimitadas.
 
Vamos imaginar que já desenhamos n retas. Agora 
vamos desenhar um círculo bem grande, de modo que todas as interseções de retas 
estejam dentro do círculo. Todas as regiões ilimitadas
intersectam o círculo. E só as regiões ilimitadas 
intersectam o círculo. Então, para contá-las, basta contar quantas regiões 
intersectam o círculo.
 
Vamos desenhar um ponto vermelho no círculo, sem 
ele estar sobre nenhuma reta. Agora vamos passar um filme do ponto andando 
pelo cículo, até dar uma volta. Ele começa em alguma região. Daí, quando bate em 
uma reta, pula para outra região. E assim continua, até que ele bate em uma reta 
pela última vez e volta para a primeira região. Então o número de regiões é o 
número de vezes que ele bate nas retas. Como ele bate duas vezes em cada reta, 
são 2n regiões ilimitadas.
 
Como já tinhamos contado o número total de regiões 
R(n), o número máximo de regiões limitadas é R(n) menos as 2n regiões limitadas. 
Vamos chamar esse cara de L(n):
 
L(n) = R(n) - 2n = n(n+1)/2 + 1 - 2n = n(n-3)/2 + 
1
 
Agora vamos desenhar alguns casos para testar a 
fórmula:
 
L(0)=0
L(1)=0
L(2)=0
L(3)=1
L(4)=3
 
Êpa!!! A fórmula deu errado pra n=0! Bem, isso era 
de se esperar, já que o argumento acima é totalmente furado quando não tem 
nenhuma reta. Mas ela deu certo para todos os outros valores, então parece que 
vale para n>0.
 
Agora aos números. L(58)=1596 e L(59)=1653. Mas 
esse é o número máximo de regiões que pode ser atingido. Se algumas retas forem 
paralelas, o número de regiões é menor.
 
Mas será que dá pra consegui 1597 com 59 retas? 
Dá!
 
Se duas forem paralelas, o número de regiões 
diminui por um. Se três forem paralelas, o número de regiões diminui por 3. 
Então basta desenhar 59 retas, sendo 54 paralelas três a três e 4 
paralelas duas a duas.
 
 

  - Original Message - 
  From: 
  Eduardo Azevedo 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Wednesday, August 06, 2003 7:49 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] Problemas em aberto 
  1
  
  
  Esse é clássico. Estou surpreso que ninguém 
  respondeu até agora. Só não entendi o que é :(A area externa aos vertices das extremidades nao entra na 
  contagem).
  Imagino que seja pra contar só as regiões 
  limitadas? Bom, vou fazer contando todas (que o 1597 indica ser a 
  interpretação correta do problema), que, depois que você explicar 
  melhor,
  deve dar pra ajustar as contas.
   
  Vou chamar de R(n) o número máximo de regiões em 
  que o plano plano pode ser dividido por n retas. Isso contando as regiões "de 
  fora", aquelas que são ilimitadas.
   
  Claramente
   
  R(0)=1
  R(1)=2
  R(2)=4 (faço um X com as retas)
  R(3)=7 (desenho a 3a não paralela as 2 
  primeiras)
   
  Agora vou tentar achar uma relação entre R(n) e 
  R(n-1). Para isso vamos imaginar um filme da 3a reta sendo 
  desenhada.
   
  Antes dela encostar nas outras duas só há R(2)=4 
  regiões.
   
  Quando ela bate na 1a reta surge mais 
  uma.
  Quando bate na segunda surge outra.
  Quando ela chega no infinito (no final do filme) 
  aparece mais outra.
   
  Hummm. Parece que R(n) é R(n), mais (n -1) 
  regiões que aparecem quando a reta nova bate nas (n - 1) outras 
  retas(é só desenha-la paralela as anteriores), mais 1 quando ela bate no 
  infinito. Ou seja,
   
  R(n)= n+R(n-1) = n+ (n-1) +R(n-2) =  = n + 
  (n-1) + (n-2) + ... + 1 + R(0) = n(n+1)/2 + 1
   
  Felizmente isso bate com os valores que a gente 
  calculou antes. Ufa!
   
  Agora, você pediu o menor n tal que
   
  R(n)= n(n+1)/2 + 1 é pelo menos 1597. Resolvendo 
  a eq. do 2o grau, R(56)=1597, na 
mosca!


[obm-l] Trigonometria (ajuda)

2003-08-12 Por tôpico Nelson
Olá a todos, estou com uma dúvida muito fácil, mas que não consigo uma explicação teórica.
Para resolver equações trigonométricas do tipo a(senx) + b(cosx) = c, onde a, b e c são números conhecidos, existem, basicamente, três métodos para resolve-las.
Por exemplo:
 
Resolver a equação senx + raiz3(cosx) = raiz3 (obs: raiz quadrada)
 
Utilizando o método que tenho dúvida, fica assim:
 
Fazemos senx = y, cosx = z e resolvemos o sistema:
y + (raiz3)z = raiz3
y^2 + z^2 = 1
 
(1) z = 1 => y = 0. Nesse caso, senx = 0 e cosx = 1; logo x= 2kpi
(2) z = 1/2 => y = raiz3/2. Nesse caso, senx = raiz3/2 e cosx = 1/2; 
logo x = pi/3 + 2kpi
 
Esse exemplo foi tirado do livro temas e metas, de Antônio dos Santos Machado. O problema é que temos em cosx = 1/2, x = +ou- pi/3 + 2kpi, então, qual é a explicação para descatarmos o negativo?:
 
Desde já, agradeço.
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