[obm-l] Trigonometria (Mr. Crowley)

2003-09-29 Por tôpico paraisodovestibulando
Olá Pessoal,

Mais uma vez valew Morgado pela resolução!!!

Gostaria que vcs me ajudassem nessas duas questões (que 
por sinal achei super dificeis).

I) Demonstrar que é retâgnulo ou isósceles o triângulo 
ABC cujos ângulos verificam a relação:

sen(B) + cos(B) = sen(C) + cos(C)


II)Demonstrar que tem um ângulo de 60º o triângulo ABC 
cujos ângulos verificam a relação:

sen(3A) + sen(3B) + sen(3C) = 0



Grato

Mr. Crowley
 
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[obm-l] Mat. = ciência exata?

2003-09-29 Por tôpico Eduardo Casagrande Stabel
Olá!

Estou cursando a cadeira de História da Matemática, junto com o pessoal da
Licenciatura em Matemática. Um colega disse, em sala de aula, que a
Matemática é uma ciência humana. Eu achei a idéia muito boba, mas,
conversando com uma colega, constatei - para meu espanto - que há grupos de
pesquisa que estudam (?!) a possibilidade de a matemática não ser uma
ciência exata, querendo significar (pelo que eu entendi) que a matemática é
cultural, dependendo do contexto histórico ou algo assim.

Para ser franco, como muitas das coisas discutidas, eu não consegui
compreender sobre o que se falava. Parece que o pessoal da Licenciatura tem
uma visão de matemática muito identificada com educação matemática. Alguém
tem alguma idéia de o que eu estou falando?!

Abraço,
Duda.

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[obm-l] PROBLEMA DE OLIMPÍADA

2003-09-29 Por tôpico jorgeluis
Ok! Eduardo

Boa Noite a todos e gostaria da opinião de vocês quanto a este problema 
retirado da enciclopédia "Tesouro da Juventude" e publicado na coluna da 
Olimpíada de Matemática-UFC.


Dos nove quartos disponíveis em um pavilhão quadrático, o rei dormia no quarto 
do centro e ordenou que os 24 soldados que formavam sua guarda fossem 
distribuídos de modo a ficarem nove de cada lado do pavilhão. Os soldados 
podiam ausentar-se ou receber visitas em seus quartos para pernoite, com a 
condição de que sempre estejam nove de cada lado. Qual o número máximo de 
visitas para pernoitar e soldados ausentes?


Obrigado pela atenção de resposta!




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[obm-l]

2003-09-29 Por tôpico Gabriel Lopreto



adoro a lista,,, os problemas... mas tenho 
recebidos muitos e-mails na minha conta... e esta meio ruim..,.
 
como faço para sair?
 


Re: [obm-l] Re: [obm-l] conjunto contendo PA

2003-09-29 Por tôpico Domingos Jr.
O interessante é que a conclusão da observação é razoavelmente simples:
Seja S um subconjunto de [N], então se S = {x1, x2, ..., x[k]} com x1 < x2 <
... < x[k] então se existe i tq x[i+1]-x[i] > 3 então o complemento de S,
[N] - S apresenta três elementos consecutivos, x[i]+1, x[i]+2, x[i]+3. isso
mostra que 1 <= x[i+1]-x[i] <= 2 e portanto podemos ter
S = {x1, x1 + 1, x1 + 3, x1 + 4, x1 + 6, ...} [alterne a diferença entre 1 e
2]
ou
S = {x1, x1 + 2, x1 + 3, x1 + 5, x1 + 6, ...} [alterne a diferença entre 2 e
1]
mas então x1, x1+3 e x1+6 formam uma PA de tamanho 3...

[ ]'s


- Original Message - 
From: <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Monday, September 29, 2003 3:31 PM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] conjunto contendo PA


Se eu nao estou enganado este e o problema que foi resolvido na Eureka!12
do Olimpiadas ao redor do mundo.Ou alguem muito parecido com ele.


-- Mensagem original --

>Olá!
>
>Gostaria provar um resultado do tipo:
>para N suficientemente grande ([N]:= {1, 2, 3, ..., N}) se S contido em
[N]
>é tal que não possui uma PA de tamanho 3 então |S| <= N/2.
>
>Se isso vale, obtenha um valor de N mínimo que satisfaça essa condição.
>
>(obs: isso provaria que tomando N = 2K + 1, então |S| <= k e por tanto,
não
>é possível particionar [2K + 1] em dois de forma a evitar PA's de tamanho
>3
>nas duas partições).
>
>[ ]'s

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Re: [obm-l] Matrizes, bolos e tortas...

2003-09-29 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
E claro que nao e so definiçao.Maqs o cara quer que eu responda o porque algo nao ser do jeito que ele quer.E claro que tudo tem o seu porque, mas nao o SEU porque.niski <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
Acredito que a multiplicacao de matrizes foi definida para com ela ser possivel construir sistemas lineares.Henrique Patrício Sant'Anna Branco wrote:
Dirichlet,
Não sei, mas para mim a regra de multiplicação de matrizes não é
simplesmente uma "definição". Ela é feita com base em composição (produto)
de aplicações lineares.
Uílton, se você quiser entender um pouco mais sobre produto de matrizes, dá
uma olhada em livros de Algebra Linear, como o do Elon. Mas aí você vai ter
que estudar um bocado... Desde espaços vetoriais, sub-espaços até composição
de transformações lineares.
Abraço,
Henrique.

  
Isto tem a ver com a ultima declaração que fiz.Mas lembre-se:definições
são indiscutiveis!E o que seria logico pra voce?
  
E ha o problema das unidades...

  
"Uílton_O._Dutra" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
Johann,

Minha dúvida é: Porque a regra da multiplicação de matrizes manda somar as
colunas?
  
O resultado da multiplicação do meu exemplo é:

Quantidade Total
Farinha|170|
Açucar |80 |

Gostaria de saber porque não é:

Torta|Bolo|
Farinha |50 | 120 |
Açucar |40 | 40 |

Fazendo uma analogia a multiplicação de escalares,
a regra das matrizes não parece lógica.

[]s,

UOD

PS: Não entendo nada de culinária... :-)

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[obm-l] Re: [obm-l] conjunto contendo PA

2003-09-29 Por tôpico peterdirichlet2002
Se eu nao estou enganado este e o problema que foi resolvido na Eureka!12
do Olimpiadas ao redor do mundo.Ou alguem muito parecido com ele.


-- Mensagem original --

>Olá!
>
>Gostaria provar um resultado do tipo:
>para N suficientemente grande ([N]:= {1, 2, 3, ..., N}) se S contido em
[N]
>é tal que não possui uma PA de tamanho 3 então |S| <= N/2.
>
>Se isso vale, obtenha um valor de N mínimo que satisfaça essa condição.
>
>(obs: isso provaria que tomando N = 2K + 1, então |S| <= k e por tanto,
não
>é possível particionar [2K + 1] em dois de forma a evitar PA's de tamanho
>3
>nas duas partições).
>
>[ ]'s
>
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[obm-l] Re:[obm-l] complexos

2003-09-29 Por tôpico peterdirichlet2002
Na verdade p/q*p e que e real.Para conferir isto use Cardano-Girard-Viete.

-- Mensagem original --

>  Olá! 
>  A equação x^2 - (1+i)x + i = 0 tem raizes 1 e i, de 
>mesmo módulo, mas p/q = -(1+i)/i = i-1, que não é real..
>
>[]s, thiago sobral
>
>
>> Gostaria de uma ajuda para a soluçao deste problema
>> ,pq eu nao consgui estabelece nenhuma condiçao entre 
>> os argumentos das raizes  , p e q (pert. C) .
>> 
>> SEJAM p e q pertenc. C. Prove que se as raizes da
>> equaçao x^2+px+q=0 , tem mesmo modulo entao p/q e' um
>> numero real.
>> 
>> valeu...
>
>
> 
>__
>Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
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>http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] Grau de um numero algebrico

2003-09-29 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] Grau de um numero algebrico



Oi, Duda:

Eu estou mais lerdo que o de costume.

Aqui estah o contra-exemplo:
a = raiz(2) e b = 1 + raiz(3) tem ambos grau 2.
No entanto, a*b = raiz(2) + raiz(6) tem grau 4 > 2 = MMC(2,2).

Logo, o maximo que dah pra dizer eh realmente que:
grau(a+b) e grau(a*b) <= grau(a)*grau(b).

Um abraco,
Claudio.

on 28.09.03 21:48, Claudio Buffara at [EMAIL PROTECTED] wrote:

Verdade. E ainda nao consegui achar nenhum. O menor caso nao trivial (onde m < n < MMC(m,n) < m*n), seria com m = 4 e n = 6, mas eh meio sacal ficar tentando na mao pois eu nao tenho acesso a nenhum pacote matematico adequado. Por outro lado, pode ser que a conjectura esteja certa para o caso de a*b... Alias, agradeco a quem mandar uma demonstracao ou um contra-exemplo.

Um abraco,
Claudio.

on 27.09.03 21:29, Eduardo Casagrande Stabel at [EMAIL PROTECTED] wrote:

Oi Cláudio.
 
Acho que faltou o contra-exemplo para o caso grau(a*b) <= MMC(grau(a), grau(b)).
 
Duda.
- Original Message - 
From: claudio.buffara   
To: obm-l   
Sent: Friday, September 26, 2003 8:42 AM
Subject: Re: [obm-l] Grau de um numero algebrico

Oi, Domingos e Dirichlet:

De fato, a minha conjectura inicial de que grau(a+b), grau(a*b) <= MDC(grau(a),grau(b)) estava errada.

Contra-exemplos:
1 + raiz(2)   e   -raiz(2) tem ambos grau 2, mas sua soma tem grau 1.
raiz(2)  e  -raiz(2) tem ambos grau 2 mas seu produto tem grau 1
raiz(2)  e  raiz(3)  tem ambos grau 2, mas sua soma tem grau 4.

A resposta correta eh a seguinte:
Seja p(x) = x^n + c(n-1)*x^(n-1) + ... + c(1)*x + c(0) o polinomio minimal do numero algebrico "a" (que terah portanto grau n).
Isso quer dizer que a^n = -c(0)*1 - c(1)*a - ... - c(n-1)*a^(n-1), ou seja:
a^n pode ser expresso como uma combinacao linear racional de 1, a, ..., a^(n-1).
Eh facil ver que, para m > n, a^m tambem pode ser expresso como uma combinacao linear racional desses mesmos n numeros.
Alem disso, como a nao eh raiz de nenhum polinomio de coeficientes racionais de grau menor do que n, o conjunto {1, a, ..., a^(n-1)} serah L.I. sobre os racionais.
Assim, este conjunto eh uma base do espaco vetorial de todos os polinomios em a de coeficientes racionais, o qual tem dimensao n = grau(a) sobre Q.

O maximo que dah pra afirmar em geral eh realmente:
grau(a + b), grau(ab) <= grau(a)*grau(b)
bastando para isso verificar que se grau(a) = m e grau(b) = n, entao os m*n numeros da forma a^i*b^j (0 <= i <= m-1, 0 <= j <= n-1) geram o espaco vetorial de todos os polinomios em a+b e a*b de coeficientes racionais.
 
Agradeco ao Eduardo Tengan pelos contra-exemplos e pelas explicacoes.
 
Um abraco,
Claudio.
 
De: [EMAIL PROTECTED]
Para: 
Cópia: 
Data: Thu, 25 Sep 2003 18:22:48 -0300
Assunto: Re: [obm-l] Grau de um numero algebrico
  
> http://www.maths.ex.ac.uk/~rjc/notes/algn.pdf
>  
>  
> Usando esse fato fica simples verificar que grau(a + b), grau(ab) <= grau(a)*grau(b), mas o que o Cláudio quer me parece bem mais forte...
> Basta ver que é possível obter matrizes que possuem autovalores a+b de dimensão mn x mn. A mesma coisa pro caso ab.
>  
- Original Message - 
From: Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet   
To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Thursday, September 25, 2003 5:15 PM
Subject: Re: [obm-l] Grau de um numero algebrico
> 
> Talvez se alguem demonstrar isto aqui o problema saia...
"Um numero e algebrico se e somente se e autovalor de alguma matriz racional".









Re: [obm-l] Metodo Geral de Racionalizaçao

2003-09-29 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Apesar de isto ser considerado "usar bazuca pra matar formiga", mostra que a ideia e na verdade simples.Tente os livros que o Tengan recomendou na Semana Olimpica.Carlos Maçaranduba <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
Pessoal esse metodo que Dirichlet "quase" mostrou(naose preocupe Dirichlet, eu entendo sua falta detempo..hehe), eu entendi , mas parece que existe outromais elegante , que usa teorema do isomorfismo entreaneis e extensao de corpos conhecido como metodo deCauchy-Kronecker de achar inversos multiplicativos.Euestou tentando entender isso, tentando encaixar todasessas ideias mais ainda nao vi a luz.Inclusive asugestao da questao abaixo tem tudo a ver com essemetodo.Tentem fazer pela sugestao: PROBLEMARacionalizar o denominador da fraçao (1 - 2^1/3) / (1 + 2^1/3 + 4^1/3), isto é,escrever afraçao dada na forma "a + b*(2^1/3) + c*(4^1/3)" coma, b,c pertencente aos racionais.(Sugestão: Determinar o polinomio minimo de 2^1/3sobre os Racionais e usar o algoritmo de divisaoeuclidiana
 apropriadamente.)--- Claudio Buffara <[EMAIL PROTECTED]>escreveu: > on 24.09.03 15:02, Carlos Maçaranduba at> [EMAIL PROTECTED] wrote:> > > --- Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet> > <[EMAIL PROTECTED]>escreveu: > Esse> > assunto ja foi muito discutido ha um ano nessa> >> lista e entao nao vou falar muito.> >> Basicamente a ideia e obter o polinomio minimal> do> >> denominador e fazer o numerador inteiro.Por> exemplo> >> pegue 1/(2^1/2+2^1/3).> >> Se x e o denominador entao x-2^1/3=2^1/2 ou> >> (x-2^1/3)^2=2, e assim sendo x^2> -2*2^1/3*x+2^2/3=2> >> A partir dai voce tenta destruir as potencias uma> a> >> uma:isola de um lado e eleva loucamente!> > > > sim ai eu acho uma equacao e como concluo???> > O
 artigo de shine esta em latex e eu nao tenho> > visualizador> > > >> Enfim e isso...> >> PS:se voce estudar um pouco de polinomios no> atrigo> >> do Shine na Semana Olimpica,vai entender um pouco> >> disso.> > > Oi, Macaranduba:> > Como sempre, somos obrigados a aguentar as mensagens> cripticas e pela metade> do Dirichlet...> > O artigo do Shine tem um exercicio que pede para:> i) achar o polinomio minimal de a = 2^(1/2) +> 3^(1/3);> ii) racionalizar o denominador de 1/(2^(1/2) +> 3^(1/3))> > Esse exercicio ilustra bem a tecnica.> > i) O polinomio minimal pedido eh obtido elevando-se> ao cubo a equacao:> x - 2^(1/2) = 3^(1/3),> depois agrupando os termos com 2^(1/2) de um lado e> elevando-se ao quadrado.> No fim, voce chega em:> x^6 - 6x^4 - 6x^3
 + 12x^2 - 36x + 1 = 0, ou seja, o> polinomio minimal eh:> p(x) = x^6 - 6x^4 - 6x^3 + 12x^2 - 36x + 1> > ii) a eh raiz desse polinomio. Logo:> a^6 - 6a^4 - 6a^3 + 12a^2 - 36a + 1 = 0 ==>> > 1/a = -a^5 + 6a^3 + 6a^2 - 12a + 36> > Repare que o lado esquerdo eh justamente o que> queremos racionalizar e o> lado direito eh uma FUNCAO RACIONAL de a (de fato,> um polinomio) COM> DENOMINADOR RACIONAL (de fato, igual a 1).> > Dah um pouco de trabalho pra calcular, mas resolve o> problema...> > > Um abraco,> Claudio.> >=> Instruções para entrar na lista, sair da lista e> usar a lista em> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html>=
 =Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=

Re: [obm-l] Um Absurdo !!!!!!!!!!! Espalhem !!!!!!!!!!!!!

2003-09-29 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Sun, Sep 28, 2003 at 09:00:13PM -0300, gbbolado wrote:
> > >>Artigo do Jornalista Franklin Martins - Diretor Jornal
> ismo Globo - DF

A falta de tempo me obriga a usar uma política mais dura.
Estou passando a eliminar os autores de off-topic grosseiros
sem sequer dar um aviso prévio.

[]s, N.
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[obm-l] Re: [obm-l] Publicação

2003-09-29 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Sun, Sep 28, 2003 at 01:10:00AM -0300, Wassermam wrote:
> Gostaria de saber onde é feita a publicação legal de uma teoria matemática.
> Existe algum orgão regulador?

Não existe nenhum orgão regulador. A pesquisa matemática é publicada
em revistas especializadas (mas mesmo as revistas sérias às vezes
publicam resultados errados). Não existe nenhum aspecto "legal" (no
sentido jurídico) neste processo todo; existe a preocupação de que
o resultado seja reconhecido como correto pelos outros matemáticos.

[]s, N.

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Re: [obm-l] Matrizes, bolos e tortas...

2003-09-29 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Fri, Sep 26, 2003 at 08:17:02PM -0700, niski wrote:
> Acredito que a multiplicacao de matrizes foi definida para com ela ser 
> possivel construir sistemas lineares.

Se estamos discutindo história da matemática, estou bem certo de que
a multiplicação de matrizes *não* foi inventada/definida para calcular
compostas de transformações lineares. Os conceitos de espaço vetorial
e transformação linear são do século XX e no século XIX já se estudavam
matrizes por causa das várias aplicações menos abstratas de álgebra
linear. Um exemplo de aplicação é a composição de funções da forma
z |-> (az+b)/(cz+d).

[]s, N.
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Re: [obm-l] Triangulos II (Mr. Crowley)

2003-09-29 Por tôpico A. C. Morgado


paraisodovestibulando wrote:

Calcular a área de um triângulo ABC, retângulo em A, 
sabendo que o seu perímetro é o triplo do cateto AB=30m.

gabarito: 337,50m²

c = 30
a+b+c = 3c, ou seja, a+b = 60
a^2 = b^2 + c^2, ou seja, a^2 - b^2 = 900, isto eh, (a-b)(a+b)=900 e   a-b=15
Resolvendo a+b = 60 e a-b=15, encontramos a=75/2 e b = 45/2.
A area eh (1/2)bc = 337,5




Consideremos um triângulo retângulo que simultaneamente 
está circunscrito à circunferência C[1] e inscrito à 
circunferência C[2]. Sabendo-se que a soma dos 
comprimentos dos catetos do triângulo é k cm, qual será 
a soma dos comprimentos destas duas circunferências?

a)(2.pi.k)/3 cm
b)(4.pi.k)/3 cm
c)4.pi.k cm
d)2.pi.k cm
e)pi.k cm
2pi(r+R) = 2pi[bc/(a+b+c)+(a/2)] = pi[2bc/(a+k) +a] = pi [a^2 +ak + 2bc]/(a+k)=
= pi [b^2+c^2 +2bc +ak]/(a+k) = pi (k^2 +ak) /(a+k) = pi.k
 

=
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