Re: [obm-l] de quantas maneiras pode-se ler a palavra?

2003-10-08 Por tôpico Will



Seguinte:

O seu alfabeto só tem 6 letras. 
2 tem apenas um caractere
4 tem dois caracteres...

A mensagem enviada tem, portanto, qualquer coisa 
entre 6 e 12 letras.

Vamos chamar de U as letras de apenas um 
caractere
Vamos chamar de D as letras com dois 
caracteres.

A mensagem tem 12 caracteres e pode, portanto, ser 
escrita das maneiras que eu descrevi na mensagem anterior.

Vou dar alguns exemplos:

1 palavra com 12 letras de 1 caractere 

 -- essa é a única palavra 
possível. Não importa aqui o fato de que existem dois tipos de letras com dois 
caracteres, porque a mensagem que recebemos é que vai determinar quem são os 12 
caracteres. Cabe a nós dispor os espaços, formando as letras.

11 palavras com 
10 letras de 1 caractere e 1 letra de 2 caracteres 

DUU
UDU
UUD
UUUDUUU
DUU
UDU
UUD
UUUDUUU
DUU

UDU

UUD
Vou pular as maneiras com muitas variações, mas são combinações de U´s 
e D´s. (Anagramas)

Só para explicar mastigado, mais uma

21 palavras com 2 letras de 1 caractere e 5 letras de 2 caracteres

UUD
UDU
UDDUDDD
UDDDUDD
UUD
UDU

DUU
DUDUDDD
DUDDUDD
DUDDDUD
DUU

DDUUDDD
DDUDUDD
DDUDDUD
DDUDDDU

DDDUUDD
DDDUDUD
DDDUDDU

UUD
UDU

DUU

Esse número (21) pode ser obtido tanto somando a PA 1,2,3,4,5,6 como 
fazendo a conta ( 7! )/( 5!x2! ) 

Agora, sea sua confusão é com a minha hipotese de queos 12 
caracteres da mensagemjá me são dados, tudobem.
Se vc acha que no enunciado é "paratodas as mensagens possíveis de 12 
caracteres" aí vc tem que multiplicar oresultado por 2^12, que é o número 
depossíveis mensagens de 12 caracteres usando apenas dois 
símbolos.

Abraço e espero ter ajudado.
Will









  - Original Message - 
  From: 
  guilherme S. 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Tuesday, October 07, 2003 8:49 
  AM
  Subject: Re: [obm-l] de quantas maneiras 
  pode-se ler a palavra?
  
  Valeu Will, mas a sua soluçao nao ficou clara pra 
  mim...Will [EMAIL PROTECTED] wrote: 
  1 
palavra com 12 letras de 1 caractere (pq nao 2 paavras)11 palavras 
com 10 letras de 1 caractere e 1 letra de 2 caracteres (pq 11 
palvras?)45 palavras com 8 letras de 1 caractere e 2 letras de 2 
caracteres63 palavras com 6 letras de 1 caractere e 3 letras de 2 
caracteres70 palavras com 4 letras de 1 caractere e 4 letras de 2 
caracteres21 palavras com 2 letras de 1 caractere e 5 letras de 2 
caracteres1 palavra com 6 letras de dois caracteresTotal: 
212 palavras distintas (ou maneiras de se ler o mesmo string)é 
sempre bom conferir, porque eu tenho um talento distinto para errar 
nascontas.AbraçoWill- Original Message 
-From: "guilherme S." <[EMAIL PROTECTED]>To: 
<[EMAIL PROTECTED]>Sent: Suunday, October 05, 2003 12:33 
AMSubject: [obm-l] de quantas maneiras pode-se ler a 
palavra?beleza pessoal, sera que podem me ajudar 
nessaquestão?:certo alfabeto e´ composto por seis letras , que 
aoserem transmitidas por tele´grafo se codificam daseguinte 
maneira:. ; - ; .. ; -- ;.- ; -.ao transmitir uma palavra nao 
deixaram os intervalosque separam as letras, resultando assim uma 
cadeiaccontinua de pontos e traços com 12 simbolos.De 
quantasmaneiras se podera ler a palavra 
transmitida.___Desafio 
AntiZona: participe do jogo de perguntas e respostas que vaidar um 
Renault Clio, computadores, câmeras digitais, videogames e muitomais! 
www.cade.com.br/antizona=Instruções 
para entrar na lista, sair da lista e usar a lista 
emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html==Instruções 
para entrar na lista, sair da lista e usar a lista 
emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=
  
  
  Desafio 
  AntiZona: participe do jogo de perguntas e respostas que vai dar1 
  Renault Clio, computadores, câmeras digitais, videogames e muito 
mais!


Re: [obm-l] funçao

2003-10-08 Por tôpico guilherme S.
E´questao do vestibular do IME de 1990,a copia da
prova que eu tenho deve estar com algum erro .
 
--- A. C. Morgado [EMAIL PROTECTED]
escreveu:  Ha algo errado.
 
 f(1)=1  f(f(1)) =7f(1)=7
 ???
 
 guilherme S. wrote:
 
   
  seja f uma funçao definidanos inteiros, tal que:
  f(1)=1
  f(2n)=2f(n)+1
  f(f(n))=4n+3
  determine f(1990) 
 
 
 


  Desafio AntiZona 
 

http://br.rd.yahoo.com/s/c/m/?http://cade.com.br/antizona:
 participe 
  do jogo de perguntas e respostas que vai dar
  1 Renault Clio, computadores, câmeras digitais,
 videogames e muito mais! 
 
  

___
Desafio AntiZona: participe do jogo de perguntas e respostas que vai
dar um Renault Clio, computadores, câmeras digitais, videogames e muito
mais! www.cade.com.br/antizona
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Re: [obm-l] Similaridade?

2003-10-08 Por tôpico Claudio Buffara
on 03.10.03 17:51, Bruno Simões at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Pessoal,
 
 Seja Abar = Inv(Q)*A*Q, uma matriz diagonal. Q é
 sempre LD com a matriz de autovetores de A?

Oi, Bruno:

Acho que nao se pode falar DA matriz de autovetores de A, pois existem
infinitas matrizes cujas colunas sao autovetores de A (afinal, os
autovetores podem ser permutados e multiplicados por escalares nao nulos).

Por outro lado, se Q^(-1)*A*Q eh diagonal, entao Q eh uma matriz cujas
colunas sao autovetores de A.

Suponhamos que Q^(-1)*A*Q = diag(b_1,b_2,...,b_n) ==.
A*Q = Q*diag(b_1,b_2,...,b_n).

Seja v(j) = j-esima coluna de Q.
Entao, A*v(j) = j-esima coluna de A*Q.

Por outro lado, a j-esima coluna de Q*diag(b_1,b_2,...,b_n) eh igual a
b_j*v(j).

Assim, para 1 = j = n, A*v(j) = b_j*v(j), ou seja, v(j) eh um autovetor de
A associado ao autovalor b_j ==
as colunas de Q sao autovetores de A.

Espero que isso tenha ajudado.

Um abraco,
Claudio.

=
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Re: [obm-l] Equacoes reciprocas

2003-10-08 Por tôpico Claudio Buffara
Pelo que eu vi nas mensagens, as equacoes reciprocas eram todas de 2o. grau.
As palindromas que eu mencionei podem ser de qualquer grau.

Naturalmente, voce tambem pode ter equacoes palindromas de 2a. especie de
qualquer grau. Por exemplo:  x^3 - ax^2 + ax - 1 = 0.

Agora vale o seguinte: se o grau eh impar, entao 1 eh raiz.

*

Mas como o Artur disse numa mensagem anterior, a nomenclatura nao eh
importante.

Palindroma eh uma palavra ou frase que tem a mesma grafia da forma usual e
de tras pra frente. Por exemplo: ARARA, MATAM, SALAS, SOMAMOS e a classica:
ASSIM A AIA IA A MISSA.

A extensao do conceito pra numeros e polinomios eh obvia.

Um abraco,
Claudio.

on 08.10.03 02:17, Alexandre Daibert at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Não entendi porque as equações recíprocas são casos particulares de
 equações palindromas (nome estranho...). Pelo q vc disse eu entendi q as
 equações palindromas são equações recíprocas de primeira classe. Não?
 (Dê um exemplo de equação palindroma q naum é recíproca) As equações
 recíprocas de segunda classe seriam recíprocas mas não seriam
 palindromas, pelo q entendi, por isso, não seria um caso particular.
 Estou certo?
 Outra pergunta: Qual a origem desse nome? Palindromas... (eskisitíssimo)
 
 Abraço,
 Alexandre Daibert
 
 
 Claudio Buffara escreveu:
 
 Oi, pessoal:
 
 Esse negocio de equacoes reciprocas eh um caso particular das chamadas
 equacoes palindromas.
 
 Uma equacao palindroma (e.p.) de grau n eh aquela onde o coeficiente de x^k
 eh igual ao coeficiente de x^(n-k), para 0 = k = n.
 
 Podemos supor s.p.d.g. que a equacao eh monica (por que?). Nesse caso, uma
 equacao palindroma de 3o. grau seria da forma:
 x^3 + ax^2 + ax + 1 = 0
 
 E uma de 4o. grau seria:
 x^4 + ax^3 + bx^2 + ax + 1 = 0.
 
 A vantagem de termos uma e.p. de grau n eh que ela pode ser reduzidas a uma
 equacao de grau = [(n+1)/2].
 
 Isso decorre dos seguintes resultados, faceis de demonstrar:
 1) Se u  0 eh raiz de uma e.p., entao 1/u tambem eh raiz;
 2) Uma e.p. de grau impar sempre admite -1 como raiz.
 
 Nos casos de n = 3 e n = 4, os 2 resultados acima permitem que todas as
 raizes sejam achadas com facilidade, apenas com o conhecimento de equacoes
 do 2o. grau. Acho que eh um bom exercicio tentar obte-las explicitamente.
 
 Um abraco,
 Claudio.
 
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[obm-l] Re: Polinômio quadrado

2003-10-08 Por tôpico Artur Costa Steiner
Olá a todos!

O Claudio mandou para a lista alguns problemas bem interessantes sobre
polinomios quadrados. O primeiro deles, na minha opiniao, eh um daqueles
lindos nao de morrer mas de ressuscitar:

Mostre que se P eh um polinomio de coeficientes reais tal que P(x)=0 para
todo x real, entao existem polinomios R e S tais que P(x) = S^2(x) +
R^2(x).

Eh facil ver que o grau de P tem que ser par (de outra forma, P assumiria em
R valores positivos e negativos) e que o coeficiente de mais alto grau eh
positivo. Sem perda de generalidade, podemos assumir que P eh monico.

Vejamos agora o seguinte lema: Se r eh raiz real de P, entao r tem
multiplicidade par
Para todo x real ou complexo, temos que P(x) = (x-r)^p * Q(x), onde Q tem
coeficientes reais e Q(r)0. Em virtude da continuidade da funcao
polinomial, existe uma vizinhanca de r na qual a restricao de Q aos reais
nao muda de sinal. Escolhendo-se uma vizinhanca de r de amplitude
suficientemente pequena, obtemos um intervalo na reta real no  qual Q nao
muda de sinal mas x-r o faz. Logo, se p for impar, entao (x-r)^p -- e,
portanto, o proprio  P --- , tambem mudam de sinal em tal intervalo,
contrariamente aa hipotese do teorema. Temos portanto que p eh
necessariamente par.

Outra forma de chegarmos a esta  mesma conclusao eh observando que, nos
reais, P apresenta um minimo absoluto, logo relativo, em r. Da
diferenciabilidade das funcoes exponenciais para todas as ordens, segue-se
que existe um numero par p tal que as primeiras p-1 derivadas de P em r sao
nulas e a de ordem p eh positiva. Dado que cada vez que derivamos um um
polinomio reduzimos de uma unidade a multiplicidade de suas raizes, segue-se
necessariamente que r tem multiplicidade p --- numero par.

Corolário --- se todas as raizes de P forem reais, entao P = R^2 para algum 
polinomio R.

No caso geral, temos, para todo complexo x,  que P(x) =
(x-r_1)^p_1..*..(x-r_k)^p_k * Q(x) (Eq. 1) , onde r_1, ...r_k sao raizes
reais de P (caso existam) e os p_1,...p_k sao pares, podendo cada um deles
ser nulo. Dado que P tem grau par, Q tem grau tambem par. Alem disto, Q nao
apresenta nenhuma raiz real.
Como os coeficientes de Q sao reais, as raizes de Q sao pares de complexos
conjugados com parte imaginaria nao nula. Logo, Q eh dado por um produto de
trinomios do segundo grau, irredutiveis, cujas raizes sao da forma a+ bi e
a- bi., b0. Da Algebra sabemos que cada um deste trinomios eh da forma
(x-u)^2 + v^2, com u e v reais, v0. Tambem da Algebra, temos que o produto
de duas somas de  quadrados eh, por sua vez, uma soma de  quadrados. De
fato, no corpo dos  complexos temos a identidade (a^2+ b^2)*(c^2+d^2)  =
(ac+bd)^2   + (ad - bc)^2, a qual eh facilmente demonstrada.
Alicando-se esta ultima identidade aos pares aos fatores irredutiveis de Q,
concluimos que Q eh dado pela soma dos quadrados de 2 polinomios de
coeficientes reais.  E considerando-se a Eq.1, a demonstracao do teorema
fica completa.

Uma outra forma, talvez um pouco mais dificil, de concluirmos que Q eh dado
pela soma de dois quadrados eh fatorar Q como o produto de dois polinomios
de coeficientes complexos, o primeiro formado por produtos de monomios do
tipo (x-z) e o segundo por monomios do tipo (x-z'), sendo z' o conjugado de
z. Temos entao que Q eh dado por dois polinomios conjugados, isto eh A + Bi
e A- Bi, onde A e B sao polinomios de coeficientes reais. Segue-se portanto
que Q = A^2 + B^2.

Havia ainda dois outros problemas sobre polinomios. Um deles nao eh dificil,
basta mostrar que o polinomio em questao tem um minimo absoluto positivo. O
ultimo, de fato, parece ser bem dificil

-Claudio,,
aquele outro problema que vc mandou, o da sequencia, eh tambem muito bonito.
Ainda nao pude tentar resolver.
Um abraco


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Re: [obm-l] Lim{[(tg5x)/x.sin(3x)]

2003-10-08 Por tôpico Artur Costa Steiner
Temos que [tg5x)/(x.sin3x)] = [5tg(5x)]/(5x) * 1/sen(3x). Sabemos que lim
x-0 tg(x)/x =1. Logo, lim x-0 5*tg(5x)/(5x) =5. Temos assim o produto de 2
funcoes. a primeira, tende a 5 quando x-0. O que acontece com
1/sen(3x) quando x-0? Observe que o seno eh uma funcao impar.
Artur


Olá senhores, depois de algum tempo, voltei!

Seguinte: alguém pode me enviar uma solução para:

 1) Calcule lim [(tg5x)/(x.sin3x)]
x-0

 O muito estudar é enfado para a carne
(Rei Salomão)




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[obm-l] numero racional.

2003-10-08 Por tôpico Hely
Pessoal, vejam se esta demonstração esta certa:

Provar que sqrt(2) é irracional.

Por contradição digo que sqrt(2) é racional.

Logo sqrt(2) = m/n que é uma fração irredutível, e 'm' e 'n'  são primos
entre si.

Da relação acima digo que m^2 = 2 n^2.

Posso afirmar que m^2 é par.  m também deve ser par, logo m = 2k, com k
pertencente a Z.

(2k)^2 = 2n^2, onde concluo que n^2 tambem é par. n tambem deve ser par.

Se m e n são pares existe uma contradição pois sqrt(2) não é uma fração
irredutível, e logo não é racional.


Minha dúvida é, como posso dizer que m e n são pares?

=
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[obm-l] Problema da (segunda fase) obm-u 2002

2003-10-08 Por tôpico Domingos Jr.
Olá!

Estava vendo os problemas do ano passado (segunda fase) pra treinar pra
segunda fase deste ano (eu passei!!!) e peguei pra resolver o problema 2, de
matrizes.
Acho que consegui resolver uma generalização do problema... gostaria que o
povo da lista desse uma olhada:

http://www.linux.ime.usp.br/~domingos/obm-u-p2.pdf

A propósito, qual seria a estratégia para a segunda fase, concentrar
esforços num único problema? (se resolver um inteiro já é algo notável?)

[ ]'s

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Re: [obm-l] Re: Polinômio quadrado

2003-10-08 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, Artur:

Eh isso mesmo!

De fato ha paralelos interessantes entre numeros inteiros e polinomios reais
(alias, era de se esperar jah que ambos sao exemplos de dominios
euclidianos).

Por exemplo, um inteiro positivo pode ser expresso como uma soma de dois
quadrados de inteiros se e somente se todos os seus fatores primos da forma
4k+3 tiverem expoente par.

Outro resultado interessantissimo eh o Ultimo Teorema de Fermat para
polinomios: Se n  2, entao nao existem polinomios x(t), y(t) e z(t) tais
que grau(x(t)*y(t)*z(t))  0 e x(t)^n + y(t)^n = z(t)^n.

Valeu pela atencao ao problema e parabens pela solucao.

Um abraco,
Claudio. 


on 08.10.03 13:52, Artur Costa Steiner at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Olá a todos!
 
 O Claudio mandou para a lista alguns problemas bem interessantes sobre
 polinomios quadrados. O primeiro deles, na minha opiniao, eh um daqueles
 lindos nao de morrer mas de ressuscitar:
 
 Mostre que se P eh um polinomio de coeficientes reais tal que P(x)=0 para
 todo x real, entao existem polinomios R e S tais que P(x) = S^2(x) +
 R^2(x).
 
 Eh facil ver que o grau de P tem que ser par (de outra forma, P assumiria em
 R valores positivos e negativos) e que o coeficiente de mais alto grau eh
 positivo. Sem perda de generalidade, podemos assumir que P eh monico.
 
 Vejamos agora o seguinte lema: Se r eh raiz real de P, entao r tem
 multiplicidade par
 Para todo x real ou complexo, temos que P(x) = (x-r)^p * Q(x), onde Q tem
 coeficientes reais e Q(r)0. Em virtude da continuidade da funcao
 polinomial, existe uma vizinhanca de r na qual a restricao de Q aos reais
 nao muda de sinal. Escolhendo-se uma vizinhanca de r de amplitude
 suficientemente pequena, obtemos um intervalo na reta real no  qual Q nao
 muda de sinal mas x-r o faz. Logo, se p for impar, entao (x-r)^p -- e,
 portanto, o proprio  P --- , tambem mudam de sinal em tal intervalo,
 contrariamente aa hipotese do teorema. Temos portanto que p eh
 necessariamente par.
 
 Outra forma de chegarmos a esta  mesma conclusao eh observando que, nos
 reais, P apresenta um minimo absoluto, logo relativo, em r. Da
 diferenciabilidade das funcoes exponenciais para todas as ordens, segue-se
 que existe um numero par p tal que as primeiras p-1 derivadas de P em r sao
 nulas e a de ordem p eh positiva. Dado que cada vez que derivamos um um
 polinomio reduzimos de uma unidade a multiplicidade de suas raizes, segue-se
 necessariamente que r tem multiplicidade p --- numero par.
 
 Corolário --- se todas as raizes de P forem reais, entao P = R^2 para algum
 polinomio R.
 
 No caso geral, temos, para todo complexo x,  que P(x) =
 (x-r_1)^p_1..*..(x-r_k)^p_k * Q(x) (Eq. 1) , onde r_1, ...r_k sao raizes
 reais de P (caso existam) e os p_1,...p_k sao pares, podendo cada um deles
 ser nulo. Dado que P tem grau par, Q tem grau tambem par. Alem disto, Q nao
 apresenta nenhuma raiz real.
 Como os coeficientes de Q sao reais, as raizes de Q sao pares de complexos
 conjugados com parte imaginaria nao nula. Logo, Q eh dado por um produto de
 trinomios do segundo grau, irredutiveis, cujas raizes sao da forma a+ bi e
 a- bi., b0. Da Algebra sabemos que cada um deste trinomios eh da forma
 (x-u)^2 + v^2, com u e v reais, v0. Tambem da Algebra, temos que o produto
 de duas somas de  quadrados eh, por sua vez, uma soma de  quadrados. De
 fato, no corpo dos  complexos temos a identidade (a^2+ b^2)*(c^2+d^2)  =
 (ac+bd)^2   + (ad - bc)^2, a qual eh facilmente demonstrada.
 Alicando-se esta ultima identidade aos pares aos fatores irredutiveis de Q,
 concluimos que Q eh dado pela soma dos quadrados de 2 polinomios de
 coeficientes reais.  E considerando-se a Eq.1, a demonstracao do teorema
 fica completa.
 
 Uma outra forma, talvez um pouco mais dificil, de concluirmos que Q eh dado
 pela soma de dois quadrados eh fatorar Q como o produto de dois polinomios
 de coeficientes complexos, o primeiro formado por produtos de monomios do
 tipo (x-z) e o segundo por monomios do tipo (x-z'), sendo z' o conjugado de
 z. Temos entao que Q eh dado por dois polinomios conjugados, isto eh A + Bi
 e A- Bi, onde A e B sao polinomios de coeficientes reais. Segue-se portanto
 que Q = A^2 + B^2.
 
 Havia ainda dois outros problemas sobre polinomios. Um deles nao eh dificil,
 basta mostrar que o polinomio em questao tem um minimo absoluto positivo. O
 ultimo, de fato, parece ser bem dificil
 
 --
 ---Claudio,
 aquele outro problema que vc mandou, o da sequencia, eh tambem muito bonito.
 Ainda nao pude tentar resolver.
 Um abraco
 
 
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Re: [obm-l] numero racional.

2003-10-08 Por tôpico Claudio Buffara
on 08.10.03 16:58, Hely at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Pessoal, vejam se esta demonstração esta certa:
 
 Provar que sqrt(2) é irracional.
 
 Por contradição digo que sqrt(2) é racional.
 
 Logo sqrt(2) = m/n que é uma fração irredutível, e 'm' e 'n'  são primos
 entre si.
 
 Da relação acima digo que m^2 = 2 n^2.
 
 Posso afirmar que m^2 é par.  m também deve ser par, logo m = 2k, com k
 pertencente a Z.
 
 (2k)^2 = 2n^2, onde concluo que n^2 tambem é par. n tambem deve ser par.
 
Aqui acabou a demonstracao (que alias, estah correta).

A contradicao eh que, com base na hipotese inicial de m e n serem primos
entre si, voce acabou concluindo que m e n sao pares (logo, nao-primos entre
si). 

Assim, a unica conclusao possivel eh que sqrt(2) nao eh racional (pois a
hipotese de sqrt(2) ser racional, e portanto expressavel como uma fracao
irredutivel, leva a uma contradicao).

 Se m e n são pares existe uma contradição pois sqrt(2) não é uma fração
 irredutível, e logo não é racional.
 
Vamos analisar a logica da sua demonstracao:

Voce usou o fato (verdadeiro) de que qualquer numero racional pode ser
expresso como uma fracao irredutivel. Com base nesse fato, a sua
demonstracao teve tres partes:

1) Supos que sqrt(2) eh racional
2) Deduziu (com base no fato acima) que sqrt(2) tem uma expressao como
fracao irredutivel;
3) Deduziu (por manipulacoes e inferencias algebricas validas) que esta
fracao irredutivel igual a sqrt(2) eh na verdade redutivel.

Naturalmente, na parte (3) voce obteve uma contradicao.

Como todas as inferencias foram validas, o problema tem que estar
obrigatoriamente na sua suposicao inicial (1). Logo, sqrt(2) nao pode ser
racional.


 Minha dúvida é, como posso dizer que m e n são pares?
 
Imagino que voce queira provar que se m^2 eh par entao m eh par.
Uma ideia eh usar o contrapositivo:
Se m eh impar, entao m = 2k+1 para algum inteiro k.
Mas nesse caso, m^2 = 4k^2 + 4k + 1 tambem eh impar.

Espero ter ajudado.

Um abraco,
Claudio.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] EQUAÇÕES RECÍPROCAS

2003-10-08 Por tôpico leonardo mattos
A equacao soh seria reciproca se o termo em x fosse 0. ou seja pra vc ter 
uma equacao reciproca de 2ª especie e grau par o coeficiente do termo 
central precisa ser 0.

From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] EQUAÇÕES RECÍPROCAS
Date: Mon, 6 Oct 2003 16:05:56 -0300
On Mon, Oct 06, 2003 at 03:53:41PM -0300, Jorge Paulino wrote:
 Galera,
 tô estudando equações recíprocas pelo livro do Iezzi,
 mas acho que a teoria não fica de acordo em exemplos
 do tipo x^2+x-1=0. Pelo livro é recíproca, pois os
 coeficientes equidistantes dos extremos são iguais,
 mas as raízes são (-1 mais/menos sqrt(5))/2, não sendo
 inversas uma da outra.
Os coeficientes equidistantes dos extremos não são iguais
pois 1 não é igual a -1.
[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Numero de Contas de Somar

2003-10-08 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, pessoal:

Um professor sadico deu a seus alunos o seguinte dever de casa:

Ache todas as possiveis contas de somar da forma:

  A B C
+  
  D E F
 --
  G H I

onde cada letra representa um algarismo nao-nulo distinto (ou seja, cada
algarismo nao-nulo eh usado exatamente uma vez)

Exemplos:
  5 8 6
+
  1 4 3
 --
  7 2 9

ou

  1 2 9
+
  6 5 4
 --
  7 8 3

Inicialmente, ele tinha dito que nao era permitido carregar (o famoso vai
um). Com essa restricao nao ha nenhuma soma possivel (prove isso!).

Depois, ele retirou essa restricao.

Usando congruencias eu consegui reduzir o no. de casos possiveis (dos 9!
originais), mas ainda restaram muitos. Com um programinha muito do fuleiro
numa planilha Excel, eu consegui achar mais de 50 somas (e todas com uma das
parcelas comecando por 1).

Pergunta: Quantas somas diferentes existem nas condicoes do problema?
(Obs: X + Y = Z e Y + X = Z sao consideradas a mesma soma).


Um abraco,
Claudio.



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Re: [obm-l] Problema da (segunda fase) obm-u 2002

2003-10-08 Por tôpico Will
Ô Domingos, são dois dias de prova.

Se é pra se concentrar em um problema apenas, nem precisa aparecer no dia
seguinte :PP

Brincadeira. Eu acho que, se for algo relevante, vale a pena escrever mesmo
de forma incompleta. A banca julga o seu desenvolvimento e a sua abordagem
ao problema, não só o seu resultado.

A julgar pela dificuldade das edicoes anteriores, é importante dedicar tempo
aos problemas que vc se julga capaz de fazer. Mas é absurdo também demorar
menos de 20 minutos para desistir de um problema aparentemente
incompreensível.

Isso tudo, claro, é só a minha opinião.

Abraço
Will
PS: Também passei, fiquei contente !

- Original Message -
From: Domingos Jr. [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, October 08, 2003 2:58 PM
Subject: [obm-l] Problema da (segunda fase) obm-u 2002


Olá!

Estava vendo os problemas do ano passado (segunda fase) pra treinar pra
segunda fase deste ano (eu passei!!!) e peguei pra resolver o problema 2, de
matrizes.
Acho que consegui resolver uma generalização do problema... gostaria que o
povo da lista desse uma olhada:

http://www.linux.ime.usp.br/~domingos/obm-u-p2.pdf

A propósito, qual seria a estratégia para a segunda fase, concentrar
esforços num único problema? (se resolver um inteiro já é algo notável?)

[ ]'s

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Re: [obm-l] Equacoes reciprocas

2003-10-08 Por tôpico Claudio Buffara
Nao, voce estah certo e eu errado. Nao reparei que equacoes reciprocas
podiam ter termos equidistantes simetricos. Mil desculpas.
Alias, o meu maior erro foi ter me metido numa discussao sobre nomenclatura
quando normalmente soh me interesso por conceitos.

Um abraco,
Claudio.

on 08.10.03 20:54, leonardo mattos at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Soh nao entendi o pq de equacoes reciprocas serem um caso particular de
 equacoes palidromas s existem esquacoes reciprocas q apresentam os
 coeficientes de termos equidistantes simetricos, ou estou errado?!
 
 
 From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 To: Lista OBM [EMAIL PROTECTED]
 Subject: [obm-l] Equacoes reciprocas
 Date: Tue, 07 Oct 2003 09:40:03 -0200
 
 Oi, pessoal:
 
 Esse negocio de equacoes reciprocas eh um caso particular das chamadas
 equacoes palindromas.
 
 Uma equacao palindroma (e.p.) de grau n eh aquela onde o coeficiente de x^k
 eh igual ao coeficiente de x^(n-k), para 0 = k = n.
 
 Podemos supor s.p.d.g. que a equacao eh monica (por que?). Nesse caso, uma
 equacao palindroma de 3o. grau seria da forma:
 x^3 + ax^2 + ax + 1 = 0
 
 E uma de 4o. grau seria:
 x^4 + ax^3 + bx^2 + ax + 1 = 0.
 
 A vantagem de termos uma e.p. de grau n eh que ela pode ser reduzidas a uma
 equacao de grau = [(n+1)/2].
 
 Isso decorre dos seguintes resultados, faceis de demonstrar:
 1) Se u  0 eh raiz de uma e.p., entao 1/u tambem eh raiz;
 2) Uma e.p. de grau impar sempre admite -1 como raiz.
 
 Nos casos de n = 3 e n = 4, os 2 resultados acima permitem que todas as
 raizes sejam achadas com facilidade, apenas com o conhecimento de equacoes
 do 2o. grau. Acho que eh um bom exercicio tentar obte-las explicitamente.
 
 Um abraco,
 Claudio.
 


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Re: [obm-l] Problema da (segunda fase) obm-u 2002

2003-10-08 Por tôpico Domingos Jr.
Cláudio e Will,

Obrigado por suas respostas, acho que vocês tem razão... eu ainda não li a
prova com carinho, só parei pra tentar resolver esse daí (que me pareceu
plausível), os que têm cálculo em geral me assustam, em geral eu escolho
aqueles que envolvem mais algelin, álgebra e combinatória.

[ ]'s

- Original Message - 
From: Will [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, October 08, 2003 8:46 PM
Subject: Re: [obm-l] Problema da (segunda fase) obm-u 2002


Ô Domingos, são dois dias de prova.

Se é pra se concentrar em um problema apenas, nem precisa aparecer no dia
seguinte :PP

Brincadeira. Eu acho que, se for algo relevante, vale a pena escrever mesmo
de forma incompleta. A banca julga o seu desenvolvimento e a sua abordagem
ao problema, não só o seu resultado.

A julgar pela dificuldade das edicoes anteriores, é importante dedicar tempo
aos problemas que vc se julga capaz de fazer. Mas é absurdo também demorar
menos de 20 minutos para desistir de um problema aparentemente
incompreensível.

Isso tudo, claro, é só a minha opinião.

Abraço
Will
PS: Também passei, fiquei contente !

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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] numero racional.

2003-10-08 Por tôpico Bernardo Vieira Emerick
Seja m/n uma fração irredutível. Então se m/n = x^1/2 = m^2/n^2 = 2 = m^2 
= 2*n^2. Um número par multiplicado por um número par é sempre par, já que 
pode ser escrito como 2*k, e 2*k*2*k´= 4*k*k´, logo é par, já que todo 
número multiplicado por 2 é par. Façamos m = 2*k. Então, (2*k)^2 = 4*k^2 = 
2*n^2 = n^2 = 2*k^2, e pelo mesmo argumento, n tem que ser par.
Abraços,
Bernardo


From: Hely [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] numero racional.
Date: Wed, 8 Oct 2003 15:58:34 -0300
Pessoal, vejam se esta demonstração esta certa:

Provar que sqrt(2) é irracional.

Por contradição digo que sqrt(2) é racional.

Logo sqrt(2) = m/n que é uma fração irredutível, e 'm' e 'n'  são primos
entre si.
Da relação acima digo que m^2 = 2 n^2.

Posso afirmar que m^2 é par.  m também deve ser par, logo m = 2k, com k
pertencente a Z.
(2k)^2 = 2n^2, onde concluo que n^2 tambem é par. n tambem deve ser par.

Se m e n são pares existe uma contradição pois sqrt(2) não é uma fração
irredutível, e logo não é racional.
Minha dúvida é, como posso dizer que m e n são pares?

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[obm-l] Solução de problemas

2003-10-08 Por tôpico Carlos Sergio Carvalho





1) N=19 ^ 88 - 1 Qual 
a soma dos divisores de N da forma d= (2^a) * (3^b) 
?


2) Y^2 + 3(XY)^ 2= 30X^2 + 
517 . Qual o valor de 3 (XY)^2 
?


3) Seja N^5 = 133^5 + 
110^5 + 84^5 + 27^5. Qual o valor 
de N 
? 



Obrigado pelas respostas.




Re: [obm-l] numero racional.

2003-10-08 Por tôpico mparaujo
m e n não são ambos pares porque são primos entre si, ou seja, mdc(m,n) = 1. Se fossem 
pares o mdc seria no mínimo 2.
[]'s MP



=
De:Hely [EMAIL PROTECTED]
Para:[EMAIL PROTECTED]
Assunto:[obm-l] numero racional.

Pessoal, vejam se esta demonstração esta certa:

Provar que sqrt(2) é irracional.

Por contradição digo que sqrt(2) é racional.

Logo sqrt(2) = m/n que é uma fração irredutível,
e 'm' e 'n'  são primos
entre si.

Da relação acima digo que m^2 = 2 n^2.

Posso afirmar que m^2 é par.  m também deve ser
par, logo m = 2k, com k
pertencente a Z.

(2k)^2 = 2n^2, onde concluo que n^2 tambem é
par. n tambem deve ser par.

Se m e n são pares existe uma contradição pois
sqrt(2) não é uma fração
irredutível, e logo não é racional.


Minha dúvida é, como posso dizer que m e n são
pares?


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.h
tml

=







=
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[obm-l] 3a fase

2003-10-08 Por tôpico Eduardo Henrique Leitner
alguem sabe que horas serão as provas da terceira fase? no site soh diz os dias...

obrigado
=
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