Re: [obm-l] Função Logarítmica?

2006-11-02 Thread J. Renan
Ok! Perfeita a solução Salhab... (da 2)Um colega meu (que também participa da lista) fez essa questão mas não conseguimos explicar o que ele assumiu para faze-la (que x-2y=1 e x+2y=4)Muito obrigado!
Caro Nehab, O fato dela ter contradomínio e domínio diferentes já não garante que ela não é derivável (por não ser inversível/bijetora)? Qual é a solução que você conhece?Essa, como disse anteriormente, por ter se desdobrado naquela soma, não faço a mímina idéia de como fazer.
Obrigado pelas respostas,Abraços.Em 03/11/06, Carlos Eddy Esaguy Nehab <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
Renan e SalhabOk, a solução é interessante e clássica, se o enunciado informasse
que a função f é derivável...  Se não o for, o que vocês fariam?Abração,NehabAt 22:40 2/11/2006, you wrote:>Por favor, peço ajuda na resolução das seguintes questões:>1>seja a função f uma função injetora, com domínio em reais positivos
>e controdominio os reais, tal que>>f(1) = 0>f(xy) = f(x) + f(y) (x>0 y>0)>>Se x1,x2,x3,x4,x5 formam uma pg (todos positivos)>>e sabendo que>>Soma (i =1 até 5) f(Xi) = 12*f(2) + 2f(x1) e
>Soma (i=1 até 4) f(Xi/(Xi+1)) = -2f(2x1), então o valor de x1 é>>a) -2>b) 2>c) 3>d) 4>e) 1>>>Certa vez me disseram (ou eu li) que a única função real que f(xy) =
>f(x) + f(y) é a função log. Isso está correto? Realmente não tive>idéias para resolver essa>>2 (notação log[a][b} a é a base e b logaritmando)>>Se (Xo,Yo) é uma solução real do sistema
>>log[2][X+Y] - log[3][X-2Y] = 2>X² - 4Y² = 4>>Então Xo + Yo vale>>a) 7/4>b) 9/4>c) 11/4>d) 13/4>e) 17/4>>A segunda questão consegui fazer "chutando" valores (Inspeção?).
>Infelizmente não é um método muito confiável =)>>Sugestões? Qualquer ajuda é bem vinda.>>A lista tem ajudado bastante, obrigado pessoal!>>-->Abraços,>Jonas Renan
=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Re: [obm-l] Função Logarítmica?

2006-11-02 Thread J. Renan
Olá novamente,O erro que você cometeu foi o seguinte
f(x1/x2) + f(x2/x3) + f(x3/x4) + f(x4/x5) = 
f(x1/x5) = f(1/q^4)O enunciado diz:Soma (i=1 até 4) f(Xi/(Xi+1)) = -2f(2x1)O meu problema foi justamente nessa parte, se fosse dessa forma simplificaria um pouco... mas acontece que ele não define f (a + b) =\
Bom, desenvolvendo essa parte ficariaf(x1*x2*x3*x4) - f(x2+1) + f(x3+1) + f(x4+1) +f(x5+1)...a partir daí não consigo lidar com a função com a soma dentro =\Abraços e obrigado pela ajuda
J.RenanEm 03/11/06, Marcelo Salhab Brogliato <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:







Olá novamente,
 
já em relacao a questao, vamos resolve-la sem saber 
que a funcao é o log, ok?
 
por inducao, mostramos que f(x1 * x2 * x3 * ... * 
xn) = Soma(i=1 até n) f(xi)
 
f(x1) + f(x2) + f(x3) + f(x4) + f(x5) = f(x1 * x2 * 
x3 * x4 * x5)
eles estao em PG, entao: xn = x1 * q^(n-1) ... 
logo: x1 * x2 * x3 * x4 * x5 = (x1)^5 * q^(1 + 2 + 3 + 4) = (x1)^5 * 
q^10
assim: f[(x1)^5 * q^10] = f[(x1)^5] + f(q^10) 
= 5f(x1) + 10f(q) = 12 * f(2) + 2f(x1)
logo: 3 f(x1) + 10 f(q) = f(2)
 
agora: f(x1/x2) + f(x2/x3) + f(x3/x4) + f(x4/x5) = 
f(x1/x5) = f(1/q^4)
mas, sabemos que f(xy) = f(x) + f(y) ... tomando y 
= 1/x, temos: f(1) = f(x) + f(1/x) = 0 .. f(1/x) = -f(x)
logo: f(1/q^4) = -f(q^4) = -4 f(q)
assim: -4 f(q) = -2 f(2x1) = -2[f(2) + f(x1)]  
2 f(x1) - 4 f(q) = -2 f(2)
 
assim, temos um sistema:
3 f(x1) + 10 f(q) = f(2)
2 f(x1) - 4 f(q) = -2 f(2)
 
resolvendo, temos: [ 4 * 3 + 10 * 2 
] f(x1) = [ 4 - 20 ] f(2) ..
assim: f(x1) = -16/32 f(2) = -f(2)/2 = f(1/2) / 
2
logo: 2f(x1) = f(x1^2) = f(1/2)
 
como f é injetiva, temos:
x1^2 = 1/2 ... x1 = sqrt(2)/2
 
tenho certeza que errei alguma 
conta...
po.. ultimamente tenho feito bastante 
isso...
mas acho que deu pra entender a 
ideia..
 
abraços,
Salhab
 
 
 
 

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  Sent: Thursday, November 02, 2006 11:40 
  PM
  Subject: [obm-l] Função 
Logarítmica?
  Por favor, peço ajuda na resolução das seguintes 
  questões:1seja a função f uma função injetora, com domínio 
  em reais positivos e controdominio os reais, tal quef(1) = 0f(xy) 
  = f(x) + f(y) (x>0 y>0) Se x1,x2,x3,x4,x5 formam uma pg (todos 
  positivos)e sabendo queSoma (i =1 até 5) f(Xi) = 12*f(2) + 
  2f(x1) e Soma (i=1 até 4) f(Xi/(Xi+1)) = -2f(2x1), então o valor de x1 
  éa) -2b) 2c) 3d) 4e) 1Certa vez 
  me disseram (ou eu li) que a única função real que f(xy) = f(x) + f(y) é a 
  função log. Isso está correto? Realmente não tive idéias para resolver 
  essa2 (notação log[a][b} a é a base e b logaritmando) 
  Se (Xo,Yo) é uma solução real do sistemalog[2][X+Y] - 
  log[3][X-2Y] = 2 X² - 4Y² = 4Então Xo + Yo valea) 
  7/4b) 9/4c) 11/4d) 13/4e) 17/4 A segunda questão 
  consegui fazer "chutando" valores (Inspeção?). Infelizmente não é um método 
  muito confiável =) Sugestões? Qualquer ajuda é bem 
  vinda.A lista tem ajudado bastante, obrigado pessoal!-- 
  Abraços,Jonas Renan 
  
  

  




Re: [obm-l] Fun��o Logar�tmica?

2006-11-02 Thread Carlos Eddy Esaguy Nehab

Renan e Salhab

Ok, a solução é interessante e clássica, se o enunciado informasse 
que a função f é derivável...  Se não o for, o que vocês fariam?

Abração,
Nehab

At 22:40 2/11/2006, you wrote:

Por favor, peço ajuda na resolução das seguintes questões:
1
seja a função f uma função injetora, com domínio em reais positivos 
e controdominio os reais, tal que


f(1) = 0
f(xy) = f(x) + f(y) (x>0 y>0)

Se x1,x2,x3,x4,x5 formam uma pg (todos positivos)

e sabendo que

Soma (i =1 até 5) f(Xi) = 12*f(2) + 2f(x1) e
Soma (i=1 até 4) f(Xi/(Xi+1)) = -2f(2x1), então o valor de x1 é

a) -2
b) 2
c) 3
d) 4
e) 1


Certa vez me disseram (ou eu li) que a única função real que f(xy) = 
f(x) + f(y) é a função log. Isso está correto? Realmente não tive 
idéias para resolver essa


2 (notação log[a][b} a é a base e b logaritmando)

Se (Xo,Yo) é uma solução real do sistema

log[2][X+Y] - log[3][X-2Y] = 2
X² - 4Y² = 4

Então Xo + Yo vale

a) 7/4
b) 9/4
c) 11/4
d) 13/4
e) 17/4

A segunda questão consegui fazer "chutando" valores (Inspeção?). 
Infelizmente não é um método muito confiável =)


Sugestões? Qualquer ajuda é bem vinda.

A lista tem ajudado bastante, obrigado pessoal!

--
Abraços,
Jonas Renan


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Re: [obm-l] Função Logarítmica?

2006-11-02 Thread Marcelo Salhab Brogliato



Olá,
 
log[2][x+2y] - log[3][x-2y] = 2
 
(x+2y)(x-2y) = 4
log[2][x+2y] - log[2][x-2y] = 2 = log[2][x+2y] - 
log[3][x-2y]
 
log[2][x-2y] = log[3][x-2y]  x-2y = 1 ... x+2y 
= 4
 
somando: 2x = 5 ... x = 5/2
subtraindo: 4y = 3 ... y = 3/4
 
x + y = 10/4 + 3/4 = 13/4
 
letra D
 
abraços,
Salhab
 
 
 

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  Sent: Thursday, November 02, 2006 11:40 
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  Subject: [obm-l] Função 
Logarítmica?
  2 
  (notação log[a][b} a é a base e b logaritmando) Se (Xo,Yo) é uma 
  solução real do sistemalog[2][X+Y] - log[3][X-2Y] = 2 X² - 4Y² = 
  4Então Xo + Yo valea) 7/4b) 9/4c) 11/4d) 
  13/4e) 17/4 A segunda questão consegui fazer "chutando" 
  valores (Inspeção?). Infelizmente não é um método muito confiável =) 
  Sugestões? Qualquer ajuda é bem vinda.A lista tem 
  ajudado bastante, obrigado pessoal!-- Abraços,Jonas Renan 
  
  

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[obm-l] Re: [obm-l] Função Logarítmica?

2006-11-02 Thread Marcelo Salhab Brogliato



Olá novamente,
 
já em relacao a questao, vamos resolve-la sem saber 
que a funcao é o log, ok?
 
por inducao, mostramos que f(x1 * x2 * x3 * ... * 
xn) = Soma(i=1 até n) f(xi)
 
f(x1) + f(x2) + f(x3) + f(x4) + f(x5) = f(x1 * x2 * 
x3 * x4 * x5)
eles estao em PG, entao: xn = x1 * q^(n-1) ... 
logo: x1 * x2 * x3 * x4 * x5 = (x1)^5 * q^(1 + 2 + 3 + 4) = (x1)^5 * 
q^10
assim: f[(x1)^5 * q^10] = f[(x1)^5] + f(q^10) 
= 5f(x1) + 10f(q) = 12 * f(2) + 2f(x1)
logo: 3 f(x1) + 10 f(q) = f(2)
 
agora: f(x1/x2) + f(x2/x3) + f(x3/x4) + f(x4/x5) = 
f(x1/x5) = f(1/q^4)
mas, sabemos que f(xy) = f(x) + f(y) ... tomando y 
= 1/x, temos: f(1) = f(x) + f(1/x) = 0 .. f(1/x) = -f(x)
logo: f(1/q^4) = -f(q^4) = -4 f(q)
assim: -4 f(q) = -2 f(2x1) = -2[f(2) + f(x1)]  
2 f(x1) - 4 f(q) = -2 f(2)
 
assim, temos um sistema:
3 f(x1) + 10 f(q) = f(2)
2 f(x1) - 4 f(q) = -2 f(2)
 
resolvendo, temos: [ 4 * 3 + 10 * 2 
] f(x1) = [ 4 - 20 ] f(2) ..
assim: f(x1) = -16/32 f(2) = -f(2)/2 = f(1/2) / 
2
logo: 2f(x1) = f(x1^2) = f(1/2)
 
como f é injetiva, temos:
x1^2 = 1/2 ... x1 = sqrt(2)/2
 
tenho certeza que errei alguma 
conta...
po.. ultimamente tenho feito bastante 
isso...
mas acho que deu pra entender a 
ideia..
 
abraços,
Salhab
 
 
 
 

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Logarítmica?
  Por favor, peço ajuda na resolução das seguintes 
  questões:1seja a função f uma função injetora, com domínio 
  em reais positivos e controdominio os reais, tal quef(1) = 0f(xy) 
  = f(x) + f(y) (x>0 y>0) Se x1,x2,x3,x4,x5 formam uma pg (todos 
  positivos)e sabendo queSoma (i =1 até 5) f(Xi) = 12*f(2) + 
  2f(x1) e Soma (i=1 até 4) f(Xi/(Xi+1)) = -2f(2x1), então o valor de x1 
  éa) -2b) 2c) 3d) 4e) 1Certa vez 
  me disseram (ou eu li) que a única função real que f(xy) = f(x) + f(y) é a 
  função log. Isso está correto? Realmente não tive idéias para resolver 
  essa2 (notação log[a][b} a é a base e b logaritmando) 
  Se (Xo,Yo) é uma solução real do sistemalog[2][X+Y] - 
  log[3][X-2Y] = 2 X² - 4Y² = 4Então Xo + Yo valea) 
  7/4b) 9/4c) 11/4d) 13/4e) 17/4 A segunda questão 
  consegui fazer "chutando" valores (Inspeção?). Infelizmente não é um método 
  muito confiável =) Sugestões? Qualquer ajuda é bem 
  vinda.A lista tem ajudado bastante, obrigado pessoal!-- 
  Abraços,Jonas Renan 
  
  

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Re: [obm-l] Soroban (Livro: Soroban pelo Método Moderno)

2006-11-02 Thread Yuri Heinrich
Olá, vc pode entrar nesse site www.sorobanbrasil.com.br, espero que seja.
2006/10/25, Pierry Ângelo Pereira <[EMAIL PROTECTED]>:
Pessoal da Lista, gostaria de perguntar a algum praticante do Soroban se sabem onde encontrar o livro "Soroban pelo Método Moderno" ou algum outro material em língua portuguesa para um autoditada, fiquei muito interessado nesse instrumento e gostaria de aprender. Infelizmente moro no interior do Piauí e por aqui se eu falar o nome Soroban me perguntam se algo pra comer. =) 
Abraços,Pierry Ângelo Pereirahttp://pierry.fronteirasonline.com
msn: [EMAIL PROTECTED] 


Re: [obm-l] Re: [obm-l] Função Logarítmica?

2006-11-02 Thread J. Renan
Isso serve de prova para a minha proposição, né? "Certa vez me disseram (ou eu li) que a única função real que f(xy) =
f(x) + f(y) é a função log. "Se  f(y) = k * ln(y) então f(y) = log [e^1/k] (y)Ou seja, podemos transformar a base de acordo com k..Ajudou sim Salhab, abraços!
Em 02/11/06, Marcelo Salhab Brogliato <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:







Olá,
 
veja bem:
 
f(xy) = f(x) + f(y)
 
tomando y = 1, temos: f(x) = f(x) + f(1) .. logo: 
f(1) = 0
 
derivando em relacao a x, temos:
 
y f'(xy) = f'(x)
 
fazendo x = 1, temos: y f'(y) = f'(1) = 
k
 
logo: f'(y) = k / y ... integrando, temos: f(y) = k 
* ln(y) + c
 
mas f(1) = 0, logo: f(1) = k * ln(1) + c = 0  
logo: c = 0
 
assim: f(y) = k * ln(y), ou, na base 10, temos: 
f(y) = (k / log(e)) * log(y) ... onde k/log(e) é uma nova 
contante..
 
espero ter ajudado,
abraços,
Salhab
 
 

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  Subject: [obm-l] Função 
Logarítmica?
  Por favor, peço ajuda na resolução das seguintes 
  questões:1seja a função f uma função injetora, com domínio 
  em reais positivos e controdominio os reais, tal quef(1) = 0f(xy) 
  = f(x) + f(y) (x>0 y>0) Se x1,x2,x3,x4,x5 formam uma pg (todos 
  positivos)e sabendo queSoma (i =1 até 5) f(Xi) = 12*f(2) + 
  2f(x1) e Soma (i=1 até 4) f(Xi/(Xi+1)) = -2f(2x1), então o valor de x1 
  éa) -2b) 2c) 3d) 4e) 1Certa vez 
  me disseram (ou eu li) que a única função real que f(xy) = f(x) + f(y) é a 
  função log. Isso está correto? Realmente não tive idéias para resolver 
  essa2 (notação log[a][b} a é a base e b logaritmando) 
  Se (Xo,Yo) é uma solução real do sistemalog[2][X+Y] - 
  log[3][X-2Y] = 2 X² - 4Y² = 4Então Xo + Yo valea) 
  7/4b) 9/4c) 11/4d) 13/4e) 17/4 A segunda questão 
  consegui fazer "chutando" valores (Inspeção?). Infelizmente não é um método 
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[obm-l] Re: [obm-l] Função Logarítmica?

2006-11-02 Thread Marcelo Salhab Brogliato



Olá,
 
veja bem:
 
f(xy) = f(x) + f(y)
 
tomando y = 1, temos: f(x) = f(x) + f(1) .. logo: 
f(1) = 0
 
derivando em relacao a x, temos:
 
y f'(xy) = f'(x)
 
fazendo x = 1, temos: y f'(y) = f'(1) = 
k
 
logo: f'(y) = k / y ... integrando, temos: f(y) = k 
* ln(y) + c
 
mas f(1) = 0, logo: f(1) = k * ln(1) + c = 0  
logo: c = 0
 
assim: f(y) = k * ln(y), ou, na base 10, temos: 
f(y) = (k / log(e)) * log(y) ... onde k/log(e) é uma nova 
contante..
 
espero ter ajudado,
abraços,
Salhab
 
 

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  Subject: [obm-l] Função 
Logarítmica?
  Por favor, peço ajuda na resolução das seguintes 
  questões:1seja a função f uma função injetora, com domínio 
  em reais positivos e controdominio os reais, tal quef(1) = 0f(xy) 
  = f(x) + f(y) (x>0 y>0) Se x1,x2,x3,x4,x5 formam uma pg (todos 
  positivos)e sabendo queSoma (i =1 até 5) f(Xi) = 12*f(2) + 
  2f(x1) e Soma (i=1 até 4) f(Xi/(Xi+1)) = -2f(2x1), então o valor de x1 
  éa) -2b) 2c) 3d) 4e) 1Certa vez 
  me disseram (ou eu li) que a única função real que f(xy) = f(x) + f(y) é a 
  função log. Isso está correto? Realmente não tive idéias para resolver 
  essa2 (notação log[a][b} a é a base e b logaritmando) 
  Se (Xo,Yo) é uma solução real do sistemalog[2][X+Y] - 
  log[3][X-2Y] = 2 X² - 4Y² = 4Então Xo + Yo valea) 
  7/4b) 9/4c) 11/4d) 13/4e) 17/4 A segunda questão 
  consegui fazer "chutando" valores (Inspeção?). Infelizmente não é um método 
  muito confiável =) Sugestões? Qualquer ajuda é bem 
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[obm-l] Função Logarítmica?

2006-11-02 Thread J. Renan
Por favor, peço ajuda na resolução das seguintes questões:1seja a função f uma função injetora, com domínio em reais positivos e controdominio os reais, tal quef(1) = 0f(xy) = f(x) + f(y) (x>0 y>0)
Se x1,x2,x3,x4,x5 formam uma pg (todos positivos)e sabendo queSoma (i =1 até 5) f(Xi) = 12*f(2) + 2f(x1) e Soma (i=1 até 4) f(Xi/(Xi+1)) = -2f(2x1), então o valor de x1 éa) -2b) 2
c) 3d) 4e) 1Certa vez me disseram (ou eu li) que a única função real que f(xy) = f(x) + f(y) é a função log. Isso está correto? Realmente não tive idéias para resolver essa2 (notação log[a][b} a é a base e b logaritmando)
Se (Xo,Yo) é uma solução real do sistemalog[2][X+Y] - log[3][X-2Y] = 2 X² - 4Y² = 4Então Xo + Yo valea) 7/4b) 9/4c) 11/4d) 13/4e) 17/4 A segunda questão consegui fazer "chutando" valores (Inspeção?). Infelizmente não é um método muito confiável =)
Sugestões? Qualquer ajuda é bem vinda.A lista tem ajudado bastante, obrigado pessoal!-- Abraços,Jonas Renan


Re: [obm-l] Soma de binomiais

2006-11-02 Thread Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Nao, nao trabalho nesta area, apenas me divirto :PFaço facul de computacao. Matematica, para mim, está mais para um hobby do que profissao...
Em 31/10/06, Luís Lopes <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
Sauda,c~oes,Oi Renan,Para quem gosta destas somas (soma de binomiais),ver o livro "Manual de Seqüências e Séries Vol 2" emwww.escolademestres.com/qedtexte
C(n,0)-C(n,1)+C(n,2)-...C(n,0)+C(n,2)+C(n,4)+...C(n,0)-C(n,2)+C(n,4)-...C(n,1)+C(n,4)+C(n,7)+...são bons treinos.[]'sLuís>From: "J. Renan" <
[EMAIL PROTECTED]>>Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br>To: obm-l@mat.puc-rio.br>Subject: Re: [obm-l] Soma de binomiais
>Date: Tue, 31 Oct 2006 02:36:42 -0300>>Foi exatamente essa a sensação: "foi muita mágica". Por mais que eu tenha>tentado, não consegui encontrar uma generalização. Mas vendo agora que, se:
>>(1+x)^n=C(n,0)+C(n,1)x+C(n,2)x^2+C(n,3)x^3+...>>Então, querendo "filtrar" os pares,é natural utilizar i, pelo seu>"período",>por assim dizer.>>E também pareceu bem razoável utilizar uma raíz cúbida da unidade nesse
>caso>que você exemplificou. Acho que é o tipo de coisa que aprendemos apenas com>o tempo e treino.. Vou fazer mais alguns exercícios desse tipo e ver se>entendi bem a essência do método.>
>>Ok, obrigado Johann pela explicação e Iuri pela resposta.>_MSN Messenger: converse com os seus amigos online.
http://messenger.msn.com.br=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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Re: [obm-l] dúvidas - reflexões

2006-11-02 Thread Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
A sua pergunta e no plano ou espaco?Caso do plano:Sem perda de generalidade suponha que queremos refletir na reta x=0. A transformacao e dada por(x,y) -> (x,-y)Um semiplano se escreve comoax+by+c >= 0 para certas constanmtes a,b,c
A equacao da imagem resultante seriaax-by+c >= 0que e um semiplanoNo espaco a demo e quase a mesma. Em 02/11/06, Douglas Alexandre
 <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
Caros colegas, como mostro que uma reflexão leva semi-planos em semi-planos? 
		 
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Re: [obm-l] Geometria...

2006-11-02 Thread Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Outro modo:Se S e a area, e h_i e a altura a partir do lado i, temos que 2S=ah_a=bh_b=ch_cSuponha a+c=2b (e que a<=b<=c).Assim., podemos escrever h_a+h_c=2h_b, e (a+c)(h_a+h_c)=4bh_b=4S
ah_a+ah_c+ch_a+ch_c=4S
ah_c+ch_a=2S
Mas sabemos queah_a+ch_c=2SLogo subtraindo as coisas:a(h_c-h_a)+c(h_a-h_c)=0
(a-c)(h_c-h_a)=0

(a-c)(2S/c-2S/a)=0

(a-c)(1/c-1/a)=0Logo a=c e por conseguinte a=c=b

Em 28/10/06, Carlos Eddy Esaguy Nehab <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:


Oi, João,
Ai vai uma solução: 
Se os lados a, b e c estão em PA, façamos a = 2x-r, b = 2x e c =
2x+r.    Se S é a área e as alturas também estão em
PA,  2S/a ; 2S/b  e  2S/c  estão em PA, ou
seja:   S/b é média aritmética de S/a e S/c ou seja:  1/2x
= [1/(2x-r)  + 1/)2x+r) ]/2  o que acarreta r =0.
Abraços,
Nehab

At 23:40 27/10/2006, you wrote:
Estou apanhanda
desse exercício há alguns dias... Alguém por favor me dá uma mão...
 
"Se os lados e as alturas de um triângulo estão em
Progressão aritmética, prove que ele é equilátero..."
 
Muito Obrigado.
João
 


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[obm-l] dúvidas - reflexões

2006-11-02 Thread Douglas Alexandre
Caros colegas, como mostro que uma reflexão leva semi-planos em semi-planos? 
		 
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[obm-l] Re: [obm-l] Re:[obm-l]FunçãoLipschitzem um subintervalo

2006-11-02 Thread Artur Costa Steiner
Obrigado.
E agora sabemos que o intervalo em que f eh Lipschitz existe sob condicoes mais 
fracas do que as originalmente assumidas.

Artur

- Original Message 
From: Nicolau C. Saldanha <[EMAIL PROTECTED]>
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Thursday, November 2, 2006 8:29:37 AM
Subject: Re: [obm-l] Re:[obm-l]FunçãoLipschitzem um subintervalo


On Wed, Nov 01, 2006 at 12:12:22PM -0800, Artur Costa Steiner wrote:
> Oi Nicolau
> 
> Conforme mostra seu exemplo, diferenciabilidade em I nao implica que f seja
> localmente Lipschitz em I. Mas, de fato, implica a existência de algum
> subintevalo I' de I na qual f seja Lipschitz. Para ver isto, a prova que me
> ocorreu baseia-se nos seguintes fatos conhecidos da Analise: 
> 
> (1) - Se f eh derivavel em I, entao  f eh Lipschitz em I se, e somente se, a
> sua derivada f' for limitada em I. Se M = supremo {|f'(x)| | x em I} entao M
> e anmenor constante de Lipschitz de f em I.
> 
> (2) - A derivada f' eh o limite de uma sequencia (g_n) de funcoes continuas
> em I.
> 
> (3) Se (g_n) eh uma sequencia de funcoes continuas definidas em um espaco de
> Baire B (logo em um espaco metrico completo), tem valores em R (ou mesmo nos
> complexos) e converge ponto a ponto (nao precisa ser uniformemente) para uma
> funcao g, entao existe um subconjunto A, aberto em B,  no qual a sequencia
> (g_n) eh uniformemente limitada por algum M>0. Isto implica imediatamente que
> g seja limitada em A  por M.
> 
> 
> Particularizando para o noso caso, temos que o intervalo I de R eh um espaco
> de Baire e que f' eh o limite de uma sequencia de funcoes (g_n), continuas em
> I e com valores em R. Segundo (3), segue-se que I contem um intervalo aberto
> I' no qual f' eh limitada por algum M>0. E agora, recorrendo-se a (1)
> concluimos que |f(u) - f(v)| <= M |u - v| para todos u e v de I', ficando
> assim provada a proposicao.
> 
> Alguns acham que eh uma prova tenebrosa e ateh estupida, mas acho que estah
> certo.

Acho que a sua demonstração está correta e não é "tenebrosa", o problema
é difícil mesmo. Acho que a minha demonstração também está correta
e é mais curta, mas a sua é muito mais informativa.

Repito a minha demonstraçao, explicando a parte final.
Não é preciso supor f derivável em todo ponto, basta supor
que as quatro derivadas de Dini sejam sempre finitas:
lim sup_{h -> 0, h > 0} (f(x+h)-f(x))/h,
lim inf_{h -> 0, h > 0} (f(x+h)-f(x))/h,
lim sup_{h -> 0, h < 0} (f(x+h)-f(x))/h,
lim inf_{h -> 0, h < 0} (f(x+h)-f(x))/h.

Suponha que f não seja Lipschitz em nenhum intervalo.
Tome a_0 < b_0, b_0 - a_0 < 2^0, tais que |f(b_0) - f(a_0)| > 2^0 (b_0 - a_0).
Como f não é Lipschitz em nenhum intervalo, tome a_0 < a_1 < b_1 < b_0,
b_1 - a_1 < 2^(-1), tais que |f(b_1) - f(a_1)| > 2^1 (b_1 - a_1)
e assim sucessivamente
a_0 < a_1 < a_2 < ... < a_n < ... < b_n < ... < b_2 < b_1 < b_0,
com |f(b_n) - f(a_n)| > 2^n (b_n - a_n), b_n - a_n < 2^(-n).
Tome x = lim a_n = lim b_n.

Como |(f(b_n)-f(a_n))/(b_n-a_n)| > 2^n
temos |(f(b_n) - f(x))/(b_n - x)| > 2^n ou |(f(a_n) - f(x))/(a_n - x)| > 2^n.
Assim existe um conjunto infinito de índices n para os quais vale
uma das quatro possibilidades abaixo:
(f(b_n) - f(x))/(b_n - x) > 2^n, 
(f(b_n) - f(x))/(b_n - x) < -2^n, 
(f(a_n) - f(x))/(a_n - x) > 2^n, 
(f(a_n) - f(x))/(a_n - x) < -2^n, 
e portanto uma das quatro derivadas de Dini é infinita em x.

[]s, N.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Funçã o Lipschitz em um subintervalo

2006-11-02 Thread Nicolau C. Saldanha
On Wed, Nov 01, 2006 at 05:33:23PM -0200, Ronaldo Luiz Alonso wrote:
> 
> >Não entendi o seu argumento mas é certamente falso que diferenciabilidade
> >implique em Lipschitz local em uma vizinhança de um ponto de máximo.
> >  
>  Não em um ponto de máximo.
>Eu disse que se a função
> é diferenciável em [a,b] ela é contínua em [a,b] então ela alcança um 
> valor máximo e um
> valor mínimo no intervalo [a,b].  Pelos cálculos apresentados é sempre 
> possível achar a constante
> de Lipschitz k em termos desses dois valores:
> 
> Seja max{f} o  maximo da função no intervalo I.  
> Então:|f(x) - f(a)|< max{f}
>   Deve existir k real tal que
> max{f}  < k |x-a| para   todo x em I.
> 
> Para ver isso seja x_inf o menor
> valor de x no intervalo I e x_sup o maior valor.
> 
> Então para qualquer x e qualquer a no intervalo I temos
> 
>  |x-a| < x_sup - x_inf.(comprimento de I)
> 
>Se fizermos k =  max{f}/(x_sup - x_inf) então :
> 
>   |f(x) - f(a)| < max{f} =   max{f}/(x_sup - x_inf) * (x_sup - x_inf)
> <= max{f}/(x_sup - x_inf) * |x-a|  <= k * |x-a|
> 
>Bem, agora não sei onde os argumentos acima estão errados ...
> :)

Não entendi nada. Já a primeira desigualdade é falsa: se max(f) = 0
então não temos |f(x)-f(a)| < max(f), talvez você queira dizer
que |f(x)-f(a)| < max(f) - min(f). A segunda desigualdade também não
faz sentido: |x-a| assume o valor 0 para x=a e se max(f) for 1 (digamos)
não existirá nenhum k para o qual max(f) < k |x-a| para todo x em I.
Aliás não vejo onde você está usando a hipótese de f ser derivável
exceto para concluir que f é contínua. Ora, é bem sabido que existem
funções contínuas que não são Lipschitz em nenhum intervalo.

[]s, N.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Re: [obm-l] FunçãoLipschitz em um subintervalo

2006-11-02 Thread Nicolau C. Saldanha
On Wed, Nov 01, 2006 at 12:12:22PM -0800, Artur Costa Steiner wrote:
> Oi Nicolau
> 
> Conforme mostra seu exemplo, diferenciabilidade em I nao implica que f seja
> localmente Lipschitz em I. Mas, de fato, implica a existência de algum
> subintevalo I' de I na qual f seja Lipschitz. Para ver isto, a prova que me
> ocorreu baseia-se nos seguintes fatos conhecidos da Analise: 
> 
> (1) - Se f eh derivavel em I, entao  f eh Lipschitz em I se, e somente se, a
> sua derivada f' for limitada em I. Se M = supremo {|f'(x)| | x em I} entao M
> e anmenor constante de Lipschitz de f em I.
> 
> (2) - A derivada f' eh o limite de uma sequencia (g_n) de funcoes continuas
> em I.
> 
> (3) Se (g_n) eh uma sequencia de funcoes continuas definidas em um espaco de
> Baire B (logo em um espaco metrico completo), tem valores em R (ou mesmo nos
> complexos) e converge ponto a ponto (nao precisa ser uniformemente) para uma
> funcao g, entao existe um subconjunto A, aberto em B,  no qual a sequencia
> (g_n) eh uniformemente limitada por algum M>0. Isto implica imediatamente que
> g seja limitada em A  por M.
> 
> 
> Particularizando para o noso caso, temos que o intervalo I de R eh um espaco
> de Baire e que f' eh o limite de uma sequencia de funcoes (g_n), continuas em
> I e com valores em R. Segundo (3), segue-se que I contem um intervalo aberto
> I' no qual f' eh limitada por algum M>0. E agora, recorrendo-se a (1)
> concluimos que |f(u) - f(v)| <= M |u - v| para todos u e v de I', ficando
> assim provada a proposicao.
> 
> Alguns acham que eh uma prova tenebrosa e ateh estupida, mas acho que estah
> certo.

Acho que a sua demonstração está correta e não é "tenebrosa", o problema
é difícil mesmo. Acho que a minha demonstração também está correta
e é mais curta, mas a sua é muito mais informativa.

Repito a minha demonstraçao, explicando a parte final.
Não é preciso supor f derivável em todo ponto, basta supor
que as quatro derivadas de Dini sejam sempre finitas:
lim sup_{h -> 0, h > 0} (f(x+h)-f(x))/h,
lim inf_{h -> 0, h > 0} (f(x+h)-f(x))/h,
lim sup_{h -> 0, h < 0} (f(x+h)-f(x))/h,
lim inf_{h -> 0, h < 0} (f(x+h)-f(x))/h.

Suponha que f não seja Lipschitz em nenhum intervalo.
Tome a_0 < b_0, b_0 - a_0 < 2^0, tais que |f(b_0) - f(a_0)| > 2^0 (b_0 - a_0).
Como f não é Lipschitz em nenhum intervalo, tome a_0 < a_1 < b_1 < b_0,
b_1 - a_1 < 2^(-1), tais que |f(b_1) - f(a_1)| > 2^1 (b_1 - a_1)
e assim sucessivamente
a_0 < a_1 < a_2 < ... < a_n < ... < b_n < ... < b_2 < b_1 < b_0,
com |f(b_n) - f(a_n)| > 2^n (b_n - a_n), b_n - a_n < 2^(-n).
Tome x = lim a_n = lim b_n.

Como |(f(b_n)-f(a_n))/(b_n-a_n)| > 2^n
temos |(f(b_n) - f(x))/(b_n - x)| > 2^n ou |(f(a_n) - f(x))/(a_n - x)| > 2^n.
Assim existe um conjunto infinito de índices n para os quais vale
uma das quatro possibilidades abaixo:
(f(b_n) - f(x))/(b_n - x) > 2^n, 
(f(b_n) - f(x))/(b_n - x) < -2^n, 
(f(a_n) - f(x))/(a_n - x) > 2^n, 
(f(a_n) - f(x))/(a_n - x) < -2^n, 
e portanto uma das quatro derivadas de Dini é infinita em x.

[]s, N.

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