Re: [obm-l] Paradoxo de Newcomb

2007-02-02 Por tôpico Fernando Lukas Miglorancia

  Que nada, não precisa pedir desculpas de nada mas muito obrigado
pela cordialidade.
  De qualquer forma, está um pouco ´off- topic´ e também achei um
pouco ´enrrolado´ ou ´capenga´, não sei- então deixemos o ´Newcomb´ pra lá!

  Um abração,

 Miglo


2007/2/2, Paulo Cesar [EMAIL PROTECTED]:


Acredito que a simples idéia de onipotência e onisciência sempre nos
levará a paradoxos. Poder tudo e Saber tudo contradizem a própria
condição humana. O curioso é podermos achar que poder tudo e saber tudo
são idéias tangíveis ao nosso raciocínio. Eu, muito particularmente,
acredito que não.
Um paradoxo famoso é: Se Deus é onipotente, pode Ele criar uma pedra que
Ele mesmo não consiga levantar?

Excelente post este do Nicolau, mesmo que tenha cara de OFF-TOPIC. Se
algum religioso radical ler isto, seremos todos queimados numa enorme
fogueira!!

[]'s

PC





Re: [obm-l] Paradoxo do teste surpresa

2007-02-02 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Feb 01, 2007 at 10:47:41PM +, Rogerio Ponce wrote:
 Ola' Nicolau e colegas da lista,
 
 eu acho intuitivo entender-se como surpresa (ou inesperado) o fato de um
 evento ocorrer sem conhecimento previo. Assim, o evento e' uma surpresa (o
 dia escolhido e' inesperado) quando os alunos nao sabem in advance qual a
 decisao do professor, antes que esta seja proclamada (manifestada).
 
 Consideremos que as aulas vao das 8hs ate' as 17hs, e que os testes tem uma
 hora de duracao.
 
 Entao vejamos o que aconteceu: alguns alunos afirmaram que se o teste nao
 fosse feito ate' a quinta-feira, entao a realizacao do mesmo na sexta-feira
 descaracterizaria a qualidade de inesperado.
 
 Entretanto, ate' o ultimo segundo (15:59:59) em que fosse possivel ao
 professor optar pela realizacao do teste na quinta-feira, ninguem saberia em
 que dia o mesmo ocorreria. E mesmo durante o ultimo segundo, o professor
 poderia, ou nao, mudar de ideia. Dessa forma, somente exatamente na passagem
 do ultimo instante e' que se saberia da decisao do professor.
 
 Portanto, mesmo calado, o professor sempre surpreenderia os alunos ao decidir
 fazer o exame na sexta.
 
 E assim, toda a inducao dos alunos e' furada...
 
 E' interessante notar que o ultimo instante nada tem a ver com a meia-noite
 de quinta, mas com o final do intervalo de tempo destinado a decisao do
 professor (que neste exemplo ocorreria 'as 16hs de quinta-feira).

A idéia do paradoxo é que o conjunto de opcões para dia-hora-local do teste
é finito. Por exemplo, podemos entender que o teste será das 11hs às 12hs
na sala 160L e que isto será anunciado no quadro de avisos da escola às
9hs no dia do teste. A única coisa que não se sabe é o dia do teste.

A idéia é que o teste deixa de ser surpresa se às 18hs da véspera os alunos
já sabem com certeza o dia do teste (antes do aviso ser afixado, portanto).

Se o teste não ocorreu até 5a feira, às 18hs de 5a feira os alunos sabem
com certeza que o teste será 6a feira (desde que os alunos possam considerar
certo que de fato haverá um teste em algum dia da semana, que eles não
tenham esquecido que o teste de fato já ocorreu na 3a feira, que o professor
não vá marcar o teste para o sábado, que o calendário não será reformulado
do dia para a noite e desde que os alunos sejam capazes de fazer raciocínios
simples sem errar).

Neste sentido acho bem razoável dizer que se o professor aplicar o teste
na 6a feira ele cumpriu sua promessa de aplicar o teste, mas não cumpriu
a promessa de que o teste seria surpresa. Claro que o professor pode ter
dado outra interpretacão para a palavra surpresa...

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] sequencias

2007-02-02 Por tôpico claudio\.buffara
Soh pra complementar:
sen(log(n+1)) - sen(log(n)) - 0 pois log(n+1) - log(n) = log(1+1/n) - 0 e a 
funcao seno eh uma contracao fraca (isso quer 
dizer que |sen(x) - sen(y)| = |x - y|, quaisquer que sejam x e y em R.
Pra ver isso, faca: 
|sen(x) - sen(y)| = 2*|sen((x-y)/2)|*|cos((x+y)/2)| = 2*|sen((x-y)/2)| = 
2*|(x-y)/2| = |x-y|.

O problema do argumento do Salhab eh que nem sempre eh verdade que x_n 
divergente implica sen(x_n) divergente.
Por exemplo, se a_n - a entao x_n = a_n + 2*pi*n - infinito, mas sen(x_n) - 
sen(a).

O mais provavel eh que o conjunto de valores de aderencia de sen(log(n)) seja o 
intervalo [-1,1]. Isso eh verdade para sen(n) e, 
se nao me engano, esse resultado jah foi bem discutido aqui na lista (bons 
tempos aqueles...). 

No caso presente, basta mostrar que sen(log(n)) tem mais de um valor de 
aderencia.
Vamos considerar um caso um pouco mais geral: seja (x_n) uma sequencia 
crescente, ilimitada e tal que (x_(n+1) - x_n) - 0 
(esse eh justamente o caso de log(n)). Como x_n eh crescente e ilimitada, 
podemos tomar indices n_1, n_2,  tais que:
n_k = maior indice tal que x_n_k = k*pi + pi/2 == 
x_n_k = k*pi + pi/2  x_(n_k + 1)  (**)
Mas (x_(n+1) - x_n) - 0. Em virtude de (**) e do teorema do sanduiche, isso 
quer dizer que:
lim(k - +inf) (k*pi + pi/2 - x_n_k) = 0. 
Logo, como seno eh continua:
(i) a subsequencia x_n_(2m-1) serah tal que sen(x_n_(2m-1)) - sen((2m-1)*pi + 
pi/2) = -1;
e
(ii) a subsequencia x_n_2m serah tal que sen(x_n_2m) - sen(2m*pi + pi/2) = 1.

Acho que eh isso.

[]s,
Claudio.



-- Cabeçalho original ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cópia: 
Data: Fri, 2 Feb 2007 04:17:47 -0200
Assunto: Re: [obm-l] sequencias

 Olá Artur,
 
 sabemos que sen(x) diverge qdo x-inf... e que, se g(x) - inf qdo x-inf, 
 entao: lim (x-inf) f(g(x)) = lim (x-inf) f(x) ...
 deste modo, sen(ln(n)) diverge, pois ln(n)-inf qdo n-inf e sen(x) diverge 
 qdo x-inf..
 
 bom, qquer erro, por favor, me corrija!
 
 abraços,
 Salhab
 
 - Original Message - 
 From: Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Sent: Thursday, February 01, 2007 3:11 PM
 Subject: RES: [obm-l] sequencias
 
 
 Outro contra exemplo talvez seja sen(ln(n)), mas embora pareca intuitivo que
 esta sequencia divirja, ainda nao a consegui uma prova matematicamente
 valida
 Artur
 
 -Mensagem original-
 De: Artur Costa Steiner
 Enviada em: quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007 13:56
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Assunto: RES: [obm-l] sequencias
 
 
 No caso (i), a seq. não tem que ser convergente. Um contra-exemplo é a seq.
 cujos termos são 0, 1, 1/2, 0, 1/3, 2/3, 1, 3/4, 2/4, 1/4, 0, 1/5, ...
 
 A lei de formação é um vai vem em [0,1] em que vc vai dividindo o intervalo
 em subintervalos com comprimentos dados pelos  inversos dos inteiros
 positivos. Vamos direto de 0 a 1, depois voltamos a 0 passando pelo 1/2,
 depois vamos de novo para 1 passando agora por 1/3 e 2/3, aí voltamos para 0
 por 3/4/, 2/4, 1/4 e assim sucessivamente. Esta seq. satisfaz aa condicoes
 dadas mas não converge.
 
 Artur
 
 
 
 -Mensagem original-
 De: carlos martins martins [mailto:[EMAIL PROTECTED]
 Enviada em: terça-feira, 30 de janeiro de 2007 22:34
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Assunto: [obm-l] sequencias
 
 
 sou novo na lista e estou com um problema, na verdade dois, com sequências,
 
 i) Seja (x_n) uma sequência tq se n tende a oo |x_(n+1) - x_(n)|=0 e  que
 (x_n) é limitada.
   Mostre ou dê contra-exemplo que (x_n) é convergente.
 
 ii) Se (a_n)  é uma sequência de números reais definida por
   a_1 = 1 e  a_(n+1)=a_n * (2 - a_(n)/2 ).
   Mostre que 1 = a_n = 2.
 
 Na primeira não tive muito progresso.
 
 Na segunda consegui mostrar por indução que 1 = a_n . Que a_n = 2, não
 consegui, cheguei
 a_n = 3.
 
 _
 Insta-le já o Windows Live Messenger. A nova geração do messenger.
 http://get.live.com/messenger/overview
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 = 
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 

[obm-l] Aritmetica

2007-02-02 Por tôpico Marcus Aurélio
Tres estudantes conbinaram em fazer uma excurssão. 0 1º concorreu com uma
quantia de 2450, o 2º como 1895 e o 3º com 6000. Na volta contaram a sobra
e viram que sobrou 1038. Quanto cada um deverá receber desse resto para que
a despesa fique dividida em partes iguais?



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Aritmetica

2007-02-02 Por tôpico Anderson

At 10:15 2/2/2007, Marcus Aurélio wrote:

Tres estudantes conbinaram em fazer uma excurssão. 0 1º concorreu com uma
quantia de 2450, o 2º como 1895 e o 3º com 6000. Na volta contaram a sobra
e viram que sobrou 1038. Quanto cada um deverá receber desse resto para que
a despesa fique dividida em partes iguais?


Oi Marcus, blz?

Me parece q esse é um caso onde se deve usar a proporcionalidade.

Vc deve determinar em % quanto cada um contribuiu 
para o total. Depois é só aplicar esse percentual 
de cada um ao que sobrou (1038) para saber quanto cada um deve receber.


Anderson


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


RES: [obm-l] sequencias

2007-02-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
De fato a sequencia eh densa [-1,1]. Justamente porque ln(n) - oo e l(n+1)
- ln(n) - 0.
Uma forma de ver isso dem formalizar: à media em que n vai aumentando, vamos
percorrendo o círculo, sendo que a diferença entre pontos consecutivos é
cada vez menor. Assim , se x está em [-1,1], entao qulquer intevalo aberto
contendo x eh visitado infinitas vezes por elentos de sin(ln(n)). Eh claro
que isso noa eh prova, soh a ideia
Artur 

-Mensagem original-
De: claudio.buffara [mailto:[EMAIL PROTECTED]
Enviada em: sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007 10:30
Para: obm-l
Assunto: Re: [obm-l] sequencias


Soh pra complementar:
sen(log(n+1)) - sen(log(n)) - 0 pois log(n+1) - log(n) = log(1+1/n) - 0 e
a funcao seno eh uma contracao fraca (isso quer 
dizer que |sen(x) - sen(y)| = |x - y|, quaisquer que sejam x e y em R.
Pra ver isso, faca: 
|sen(x) - sen(y)| = 2*|sen((x-y)/2)|*|cos((x+y)/2)| = 2*|sen((x-y)/2)| =
2*|(x-y)/2| = |x-y|.

O problema do argumento do Salhab eh que nem sempre eh verdade que x_n
divergente implica sen(x_n) divergente.
Por exemplo, se a_n - a entao x_n = a_n + 2*pi*n - infinito, mas sen(x_n)
- sen(a).

O mais provavel eh que o conjunto de valores de aderencia de sen(log(n))
seja o intervalo [-1,1]. Isso eh verdade para sen(n) e, 
se nao me engano, esse resultado jah foi bem discutido aqui na lista (bons
tempos aqueles...). 

No caso presente, basta mostrar que sen(log(n)) tem mais de um valor de
aderencia.
Vamos considerar um caso um pouco mais geral: seja (x_n) uma sequencia
crescente, ilimitada e tal que (x_(n+1) - x_n) - 0 
(esse eh justamente o caso de log(n)). Como x_n eh crescente e ilimitada,
podemos tomar indices n_1, n_2,  tais que:
n_k = maior indice tal que x_n_k = k*pi + pi/2 == 
x_n_k = k*pi + pi/2  x_(n_k + 1)  (**)
Mas (x_(n+1) - x_n) - 0. Em virtude de (**) e do teorema do sanduiche, isso
quer dizer que:
lim(k - +inf) (k*pi + pi/2 - x_n_k) = 0. 
Logo, como seno eh continua:
(i) a subsequencia x_n_(2m-1) serah tal que sen(x_n_(2m-1)) - sen((2m-1)*pi
+ pi/2) = -1;
e
(ii) a subsequencia x_n_2m serah tal que sen(x_n_2m) - sen(2m*pi + pi/2) =
1.

Acho que eh isso.

[]s,
Claudio.



-- Cabeçalho original ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cópia: 
Data: Fri, 2 Feb 2007 04:17:47 -0200
Assunto: Re: [obm-l] sequencias

 Olá Artur,
 
 sabemos que sen(x) diverge qdo x-inf... e que, se g(x) - inf qdo x-inf,

 entao: lim (x-inf) f(g(x)) = lim (x-inf) f(x) ...
 deste modo, sen(ln(n)) diverge, pois ln(n)-inf qdo n-inf e sen(x)
diverge 
 qdo x-inf..
 
 bom, qquer erro, por favor, me corrija!
 
 abraços,
 Salhab
 
 - Original Message - 
 From: Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Sent: Thursday, February 01, 2007 3:11 PM
 Subject: RES: [obm-l] sequencias
 
 
 Outro contra exemplo talvez seja sen(ln(n)), mas embora pareca intuitivo
que
 esta sequencia divirja, ainda nao a consegui uma prova matematicamente
 valida
 Artur
 
 -Mensagem original-
 De: Artur Costa Steiner
 Enviada em: quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007 13:56
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Assunto: RES: [obm-l] sequencias
 
 
 No caso (i), a seq. não tem que ser convergente. Um contra-exemplo é a
seq.
 cujos termos são 0, 1, 1/2, 0, 1/3, 2/3, 1, 3/4, 2/4, 1/4, 0, 1/5, ...
 
 A lei de formação é um vai vem em [0,1] em que vc vai dividindo o
intervalo
 em subintervalos com comprimentos dados pelos  inversos dos inteiros
 positivos. Vamos direto de 0 a 1, depois voltamos a 0 passando pelo 1/2,
 depois vamos de novo para 1 passando agora por 1/3 e 2/3, aí voltamos para
0
 por 3/4/, 2/4, 1/4 e assim sucessivamente. Esta seq. satisfaz aa condicoes
 dadas mas não converge.
 
 Artur
 
 
 
 -Mensagem original-
 De: carlos martins martins [mailto:[EMAIL PROTECTED]
 Enviada em: terça-feira, 30 de janeiro de 2007 22:34
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Assunto: [obm-l] sequencias
 
 
 sou novo na lista e estou com um problema, na verdade dois, com
sequências,
 
 i) Seja (x_n) uma sequência tq se n tende a oo |x_(n+1) - x_(n)|=0 e  que
 (x_n) é limitada.
   Mostre ou dê contra-exemplo que (x_n) é convergente.
 
 ii) Se (a_n)  é uma sequência de números reais definida por
   a_1 = 1 e  a_(n+1)=a_n * (2 - a_(n)/2 ).
   Mostre que 1 = a_n = 2.
 
 Na primeira não tive muito progresso.
 
 Na segunda consegui mostrar por indução que 1 = a_n . Que a_n = 2, não
 consegui, cheguei
 a_n = 3.
 
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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 

Re: [obm-l] Paradoxo do teste surpresa

2007-02-02 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché


Temos q levar em consideração a não-realização do teste.

Ou seja: se ele NÃO aplicar o teste 2ªf. já é uma surpresa.


O ideal seria q o professor não falasse q haveria teste. Aí sim seria 
surpresa! Hehehe


Abraços,
FC.

_
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RE: [obm-l] Aritmetica

2007-02-02 Por tôpico Filipe de Carvalho Hasché

Tres estudantes conbinaram em fazer uma excurssão. 0 1º concorreu com uma
quantia de 2450, o 2º como 1895 e o 3º com 6000. Na volta contaram a sobra
e viram que sobrou 1038. Quanto cada um deverá receber desse resto para que
a despesa fique dividida em partes iguais?


==

Despesa inicial total: 2450 + 1895 + 6000 = 10.345

Sobrou 1.038. Logo, a despesa real foi de: 10.345 - 1.038 = 9.307

Assim, bastaria que cada um tivesse desembolsado: 9.307 / 3 = 3.102,33

Como o 3° estudante gastou 6.000, vamos devolver tudo o que sobrou a ele.

Assim, cada um gastou:

1°) 2.450
2°) 1.895
3°) 6.000 - 1.038 = 4.962

Para que a despesa fique dividida em partes iguais (em 3.102,33), o 1° e o 
2° estudantes terão q desembolsar mais uma grana para o 3°.


O 1° ainda falta completar: 3.102,33 - 2.450 = 652,33
O 2° ainda falta completar: 3.102,33 - 1.895 = 1.207,33

O 3° terá que receber o que gastou a mais: 4.962 - 3.102,33 = 1859,67 
(quantia essa q é a soma das dívidas dos outros 2)


==

Resumindo:

Devolvemos tudo q sobrou pro 3° estudante.
O 1° ainda tem q pagar 652,33 ao 3°
O 2° ainda tem q pagar 1.207,33 ao 3°

Assim todos gastam a mesma quantia (de 3.102,33)
E o 3° ainda sai no prejú de 1 centavo!

Abraços,
FC.

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RES: [obm-l] sequencias

2007-02-02 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Carlos e demais colegas
desta lista ... OBM-L,

O caso  i)  ja foi resolvido e discutido aqui por varios colegas. O caso  
ii)  e absolutamente trivial, pois se a_(n+1)   2 para algum  n 
teriamos (a_n) * [ 2  - (a_n/2)]  2   =   (a_n)^2  - 4*(a_n)  + 4   0   =   
(a_n   -   2)^20   = quadrado de numero real negativo
... ABSURDO !!!  Assim, como queriamos demonstrar, deve ser a_n   =   2 para 
todo  n .

Agora um outro sobre sequencias e series, nao tao simples como este :

Seja ( a_n) um sequencia tal a_n  0 para todo  n  e [ a_(n+1) / a_n ] = q^n, 
onde q e constante e 0  q  1. Calcule o valor da serie
S =  a_1  +  a_2  + a_3 + ... + a_n + ...

Um Abraco a todos
Paulo Santa Rita
6,120B,020207

 -Mensagem original-
 De: carlos martins martins [mailto:[EMAIL PROTECTED]
 Enviada em: terça-feira, 30 de janeiro de 2007 22:34
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Assunto: [obm-l] sequencias
 
 
 sou novo na lista e estou com um problema, na verdade dois, com
sequências,
 
 i) Seja (x_n) uma sequência tq se n tende a oo |x_(n+1) - x_(n)|=0 e  que
 (x_n) é limitada.
   Mostre ou dê contra-exemplo que (x_n) é convergente.
 
 ii) Se (a_n)  é uma sequência de números reais definida por
   a_1 = 1 e  a_(n+1)=a_n * (2 - a_(n)/2 ).
   Mostre que 1 = a_n = 2.
 
 Na primeira não tive muito progresso.
 
 Na segunda consegui mostrar por indução que 1 = a_n . Que a_n = 2, não
 consegui, cheguei
 a_n = 3.

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Re: [obm-l] Paradoxo do teste surpresa

2007-02-02 Por tôpico Ronaldo Alonso

Neste sentido acho bem razoável dizer que se o professor aplicar o teste

na 6a feira ele cumpriu sua promessa de aplicar o teste, mas não cumpriu
a promessa de que o teste seria surpresa. Claro que o professor pode ter
dado outra interpretacão para a palavra surpresa...




 Novamente então toda a discussão se volta, como o ilustre
professor Nicolau havia colocado desde a primeira
mensagem, para a SEMÂNTICA da palavra supresa que não pode
ser definida com precisão.Sempre achei interessante o assunto de
representar a semântica de
algo de forma não equivocada.  Certamente com linguagens naturais como o
português não é possível fazer isso.
  Por exemplo, considere a frase:  Eu vi o robô idiota na montanha com o
telescópio.
   Note que há 4 ( !! ) ambiguidades:
  1) O robo poderia estar usando um telescópio e eu poderia estar na
montanha.
  2) O robo poderia estar na montanha com o telescópio e eu poderia estar
olhando para a paisagem
  3) Eu poderia estar olhando com um telescópio o robo que estava na
montanha
  4) Eu poderia estar na montanha com um telescópio olhando o robô.


 Cabe lembrar que o assunto representação do conhecimento é uma
das áreas de pesquisa da inteligência artificial.

   A maioria do pessoal aqui da lista lembra da tentativa de David Hilbert
de transformar a matemática em um engenho mecânico onde se colocava os
axiomas de um lado
e todo um conjunto de teoremas era gerado de outro.  Também lembramos a
crítica de Poincaré a essa abordagem dizendo
que um matemático que a aplicasse as regras formais sem entender seu
significado
poderia até deduzir bons teoremas, mas a essência deles sempre lhe
escaparia.

 Quem quiser ler mais sobre esses assuntos recomendo o artigo da
Scientific American do mês de dezembro do
ano passado:  A vanguarda matemática e os limites da razão.

Um paradoxo interessante apresentado neste artigo, já que estamos
discutindo paradoxos, é o paradoxo de Russel:

  Seja X o conjunto de todos os subconjuntos de X que não contém X.
  Pergunta:   X está contido em si mesmo?

[]s a todos.

Ronaldo





[]s, N.

=
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=





--
Ronaldo Luiz Alonso
--
Computer Engeener
LSI-TEC/USP - Brazil.


Re:[obm-l] OIMU 99 - Produto de Vetores

2007-02-02 Por tôpico claudio\.buffara

Em R^3 define-se o produto o do seguinte modo:
 (x, y, z) o (u, v, t) = (xu + yt + zv, xv + yu + zt, xt + yv + zu).
Demonstrar que para qualquer k natural, se (x, y, z) ^k = (0, 0, 0) então
x = y = z = 0.
Nota: Define-se (x, y, z)^k = (x, y, z) ^(k-1) o (x, y, z) para qualquer 
inteiro k  1, e (x, y, z) ^1= (x, y, z).

Seja (x(n),y(n),z(n)) = (x,y,z)^n para n = 1.

Da definicao da operacao, obtemos a seguinte recorrência:
x(n+1) = x*x(n) + z*y(n) + y*z(n)
y(n+1) = y*x(n) + x*y(n) + z*z(n)
z(n+1) = z*x(n) + y*y(n) + x*z(n)
(n=1)

A matriz dessa recorrência é
A = x  z  y
  y  x  z
  z  y  x
a qual é semelhante a:
D = diag( x + y + z , a + bi , a - bi )
onde:
a = x - y/2 - z/2   e   b = raiz(3y^2 - 2yz + 3z^2)/2.
(o autovalor real e a parte real dos dois autovalores complexos saem por 
inspeção. b requer algumas contas)

Pondo V(n) = (x(n),y(n),z(n))^t, teremos que:
V(n+1) = A*V(n) = A^n*V(1).

Existe uma matriz invertível P tal que:
V(n+1) = P*D*P^(-1)*V(n) = P*D^n*P^(-1)*V(1) ==
P^(-1)*V(n+1) = D^n*P^(-1)*V(1)  (%)

Suponhamos que V(1) = (x,y,z)^t  (0,0,0)^t mas que, para algum n em N, V(n+1) 
= (0,0,0)^t.

Como P é invertível, P^(-1)*V(1)  (0,0,0)^t.
Assim, em virtude de (%), V(n+1) = (0,0,0)^t == D^n = 0.

Como D é diagonal, D^n = 0 == D = 0 ==
x + y + z  =  x - y/2 - z/2  =  3y^2 - 2yz + 3z^2  =  0 ==
x = y = z = 0 == V(1) = (0,0,0)^t ==
contradição.

Logo, se V(1)  (0,0,0)^t então V(n)  (0,0,0)^t para todo n em N ou, 
equivalentemente,
se para algum n em N, V(n) = (0,0,0)^t, então x = y = z = 0.

[]s,
Claudio.


[obm-l] Analise?

2007-02-02 Por tôpico kaye oliveira da silva
A minha duvida e a seguinte. conhecendo as funçoes G(x) e F(x),tal que 
intuitivamente percebemos que G(x)=F(x) para todo x ou apenas em um 
intervalo, como provar que isso e verdade?Algumas vezez analisando a 
derivada da função G(x)-F(x) pode-se provar, mas acho isso meio seco, ja que 
na matematica uma prova mais rigorosa compensa mais!


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Re: [obm-l] Função

2007-02-02 Por tôpico saulo nilson

Ela não sabe muito sobre o assunto , e esta querendo aprender, não custa
nada escrever umas linhas que não duram nem alguns minutos explicando.

On 1/29/07, Bruna Carvalho [EMAIL PROTECTED] wrote:


se g(1+x)=(x)/(x^2+1) então g(3) vale:

a)0
b)3
c)1/2
d)3/10
e)2/5

--
Bjos,
Bruna

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Re: [obm-l] Livro

2007-02-02 Por tôpico saulo nilson

vc pode conseguir com os professores ou com os vendedores de livros que
vendem por fora, mas nao va espalhar isso para todo mundo.
On 1/31/07, Itamar Sales [EMAIL PROTECTED] wrote:


Ei pessoal, vocês sabem me dizer se o livro Fundamentos de Matemática
Elementar volume 11, edição com novos testes de vestibulares, já tem pra
vender? E caso tenha, aonde?
Ah, mais uma coisa: O manual do professor não é comercializado, como já
vi,
mas de que maneira eu posso conseguí-lo?

Peço desculpas se o assunto desse tópico é repetido, pois não me recordo
de
nenhum outro.

Grato. :)

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Re: [obm-l] função

2007-02-02 Por tôpico saulo nilson

ache f(-2/3)=1, agora substitua em f de novo que da, ai vc usa a outra
funçao, 1 ae maior do que zero, fof(-2/3)=f(1)=8, para achar a funçao
inversa, vc nota que 21 e maior que zero e que o valor maximo do ramo de
3x+3 e 3 e a funçao e crescente no ramo da parabola, lembrando que a funçao
inversa e encontrada isolando o x em funçao do f, ou seja de y, vc tem que
achar o x que faz o y dar 21.
21=x^2+4x+3 considerando que esse ramo e formado pelos x0
x^2+4x-18=0
delta=16+72=88
letra a esta errada
x^2+4x+3=99
x^2+4x-96=0
delta=16+   384=400
x=(-4+-20)/2=8
logo, vc tem que fof(-2/3)=f-1(99)=8
resta saber se a funçao e bijetora, como imagem e igual ao contradominio que
e o conjunto dos reais e para cada ramo existe apenas um valor de x tal que
f(x) tem apenas um valor, a funçao e bijetora, a resposta e a letra b.
On 1/18/07, Marcus Aurélio [EMAIL PROTECTED] wrote:


Seja f : R em  R definida por:

f(x) = 3x + 3, x =0
   x^2 + 4x + 3 , x  0

a)   é bijetora e (fof) (-2/3) = f-1(21).
b)   é bijetora e (fof) (-2/3) = f-1(99).
c)   é sobrejetora mas não é injetora.
d)é injetora mas não é sobrejetora.
e)   é bijetora e (fof) (-2/3) = f-1(3).



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[obm-l] mistura

2007-02-02 Por tôpico arkon
Olá pessoal.

Alguém pode resolver, por favor, esta:

Dois recipientes iguais, com capacidade de 30 L cada um, contém juntos um total 
de 30 L de álcool. Enchendo-se totalmente o primeiro recipiente com água 
forma-se uma mistura que é usada para encher completamente o segundo 
recipiente. Assim, após o segundo recipiente ficar repleto de líquido, toma-se 
12 L dessa nova mistura e adiciona-se ao primeiro recipiente. Calcular, em 
litros, o módulo da diferença das quantidades de álcool que inicialmente havia 
nos recipientes sabendo que, no final das operações, o segundo recipiente 
continha 2 litros de álcool a menos que o primeiro.


Re:RES: [obm-l] sequencias

2007-02-02 Por tôpico claudio\.buffara
Pensando bem, a formalizacao eh uma adaptacao simples da solucao abaixo.
Dado a em [-1,1], tome b em [-pi/2,pi/2] tal que sen(b) = a.
Tome a subsequencia (x_n_k) onde n_k eh o maior indice tal que:
x_n_k = 2*pi*k + b  x_(n_k + 1).
Entao sen(x_n_k) converge para sen(b) = a.

[]s,
Claudio.

-- Cabeçalho original ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cópia: 
Data: Fri, 2 Feb 2007 14:21:44 -0200
Assunto: RES: [obm-l] sequencias

 De fato a sequencia eh densa [-1,1]. Justamente porque ln(n) - oo e l(n+1)
 - ln(n) - 0.
 Uma forma de ver isso dem formalizar: à media em que n vai aumentando, vamos
 percorrendo o círculo, sendo que a diferença entre pontos consecutivos é
 cada vez menor. Assim , se x está em [-1,1], entao qulquer intevalo aberto
 contendo x eh visitado infinitas vezes por elentos de sin(ln(n)). Eh claro
 que isso noa eh prova, soh a ideia
 Artur 
 
 -Mensagem original-
 De: claudio.buffara [mailto:[EMAIL PROTECTED]
 Enviada em: sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007 10:30
 Para: obm-l
 Assunto: Re: [obm-l] sequencias
 
 
 Soh pra complementar:
 sen(log(n+1)) - sen(log(n)) - 0 pois log(n+1) - log(n) = log(1+1/n) - 0 e
 a funcao seno eh uma contracao fraca (isso quer 
 dizer que |sen(x) - sen(y)| = |x - y|, quaisquer que sejam x e y em R.
 Pra ver isso, faca: 
 |sen(x) - sen(y)| = 2*|sen((x-y)/2)|*|cos((x+y)/2)| = 2*|sen((x-y)/2)| =
 2*|(x-y)/2| = |x-y|.
 
 O problema do argumento do Salhab eh que nem sempre eh verdade que x_n
 divergente implica sen(x_n) divergente.
 Por exemplo, se a_n - a entao x_n = a_n + 2*pi*n - infinito, mas sen(x_n)
 - sen(a).
 
 O mais provavel eh que o conjunto de valores de aderencia de sen(log(n))
 seja o intervalo [-1,1]. Isso eh verdade para sen(n) e, 
 se nao me engano, esse resultado jah foi bem discutido aqui na lista (bons
 tempos aqueles...). 
 
 No caso presente, basta mostrar que sen(log(n)) tem mais de um valor de
 aderencia.
 Vamos considerar um caso um pouco mais geral: seja (x_n) uma sequencia
 crescente, ilimitada e tal que (x_(n+1) - x_n) - 0 
 (esse eh justamente o caso de log(n)). Como x_n eh crescente e ilimitada,
 podemos tomar indices n_1, n_2,  tais que:
 n_k = maior indice tal que x_n_k = k*pi + pi/2 == 
 x_n_k = k*pi + pi/2  x_(n_k + 1)  (**)
 Mas (x_(n+1) - x_n) - 0. Em virtude de (**) e do teorema do sanduiche, isso
 quer dizer que:
 lim(k - +inf) (k*pi + pi/2 - x_n_k) = 0. 
 Logo, como seno eh continua:
 (i) a subsequencia x_n_(2m-1) serah tal que sen(x_n_(2m-1)) - sen((2m-1)*pi
 + pi/2) = -1;
 e
 (ii) a subsequencia x_n_2m serah tal que sen(x_n_2m) - sen(2m*pi + pi/2) =
 1.
 
 Acho que eh isso.
 
 []s,
 Claudio.
 
 
 
 -- Cabeçalho original ---
 
 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Cópia: 
 Data: Fri, 2 Feb 2007 04:17:47 -0200
 Assunto: Re: [obm-l] sequencias
 
  Olá Artur,
  
  sabemos que sen(x) diverge qdo x-inf... e que, se g(x) - inf qdo x-inf,
 
  entao: lim (x-inf) f(g(x)) = lim (x-inf) f(x) ...
  deste modo, sen(ln(n)) diverge, pois ln(n)-inf qdo n-inf e sen(x)
 diverge 
  qdo x-inf..
  
  bom, qquer erro, por favor, me corrija!
  
  abraços,
  Salhab
  
  - Original Message - 
  From: Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
  To: obm-l@mat.puc-rio.br
  Sent: Thursday, February 01, 2007 3:11 PM
  Subject: RES: [obm-l] sequencias
  
  
  Outro contra exemplo talvez seja sen(ln(n)), mas embora pareca intuitivo
 que
  esta sequencia divirja, ainda nao a consegui uma prova matematicamente
  valida
  Artur
  
  -Mensagem original-
  De: Artur Costa Steiner
  Enviada em: quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007 13:56
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Assunto: RES: [obm-l] sequencias
  
  
  No caso (i), a seq. não tem que ser convergente. Um contra-exemplo é a
 seq.
  cujos termos são 0, 1, 1/2, 0, 1/3, 2/3, 1, 3/4, 2/4, 1/4, 0, 1/5, ...
  
  A lei de formação é um vai vem em [0,1] em que vc vai dividindo o
 intervalo
  em subintervalos com comprimentos dados pelos  inversos dos inteiros
  positivos. Vamos direto de 0 a 1, depois voltamos a 0 passando pelo 1/2,
  depois vamos de novo para 1 passando agora por 1/3 e 2/3, aí voltamos para
 0
  por 3/4/, 2/4, 1/4 e assim sucessivamente. Esta seq. satisfaz aa condicoes
  dadas mas não converge.
  
  Artur
  
  
  
  -Mensagem original-
  De: carlos martins martins [mailto:[EMAIL PROTECTED]
  Enviada em: terça-feira, 30 de janeiro de 2007 22:34
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Assunto: [obm-l] sequencias
  
  
  sou novo na lista e estou com um problema, na verdade dois, com
 sequências,
  
  i) Seja (x_n) uma sequência tq se n tende a oo |x_(n+1) - x_(n)|=0 e  que
  (x_n) é limitada.
Mostre ou dê contra-exemplo que (x_n) é convergente.
  
  ii) Se (a_n)  é uma sequência de números reais definida por
a_1 = 1 e  a_(n+1)=a_n * (2 - a_(n)/2 ).
Mostre que 1 = a_n = 2.
  
  Na primeira não tive muito progresso.
  
  Na segunda consegui mostrar por indução que 1 = a_n . Que a_n = 2, não
  consegui, cheguei
 

[obm-l] ITA-71

2007-02-02 Por tôpico arkon
POR FAVOR, ENVIEM AS RESOLUÇÕES.

 DESDE JÁ AGRADEÇO.
(ITA-71) Qual é o maior número de partes em que um plano pode ser dividido por 
n linhas retas?
a) n2. b) n(n + 1).c) n(n + 1)/2. d) (n2 + n + 2)/2.e) n.d.r.a.
(ITA-71) Se f é uma função real de variável real dada por f(x) = x2, então f(x2 
+ y2) é igual a:
a)  f(f(x)) + f(y) + 2f(x)f(y) para todo x e y.   b) f(x2) + 2f(f(x)) + 
f(x)f(y) para todo x e y.
c) f(x2) + f(y2) + f(x)f(y) para todo x e y.d) f(f(x)) + f(f(y)) + 
2f(x)f(y) para todo x e y.
e) f(f(x)) + 2f(y2) + 2f(x)f(y) para todo x e y.