Re: [obm-l] laudo

2007-02-26 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Fri, Feb 23, 2007 at 06:59:51PM -0300, Aristeu Rodrigues wrote:
 Olá amigos. Aí pessoal, já me acostumei a pedir ajuda de vocês.
 
 Estou precisando de um laudo de sanidade mental para poder trabalhar, a 
 consulta com um psiquiatra nos orçamentos que fiz é um pouco cara (estou 
 com pouca grana). Alguém sabe de algum que não cobre seja do Estado ou 
 cobre pouco ?  Recomendaram-me marcar lá no Glicério, mas a consulta é 
 só para Abril, e eu preciso trabalhar. Alguém tem alguma  informação 
 que possa me ajudar ?

Por favor não mande para a lista pedidos de ajuda como este,
que é totalmente off-topic. Esta lista é para discutir matemática.

[]s, N.


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] UnB

2007-02-26 Por tôpico arkon
Olá,  pessoal da lista. Muito obrigado pelas resoluções do item 1) e do item 
2). Alguém poderia resolver o item 3) e o item 4) , por favor .

Desde já agradeço.

ABRAÇOS.

1)  Se f(x) = 49/x2 + x2 e se y é tal que 7/y + y = 6, então f(y) = 22.
 eleva ao quadrado dos dois lados da segunda equaçao
 49/y^2 +14+y^2=36
 49/y^2+y^2=22
 f(y)=49/y^2+y^2=22
 alternativa correta
 2)  Os únicos valores de  x  para os quais vale a igualdade |x2 - 5x + 6| 
 = - (x 2 - 5x + 6) são x = 2 e x = 3.
 pra igualdade ser verdadeira o valor que esta dentro do mudulo deve ser 
 negativo
 x2 - 5x + 60
 2x3
 alternativa incorreta


 On 2/6/07, arkon [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Olá pessoal, alguém pode resolver esta da UnB, por favor.
 Desde já agradeço.
 Abraços.
 (UnB) Julgue os itens abaixo:
 1)  Se f(x) = 49/x2 + x2 e se y é tal que 7/y + y = 6, então f(y) = 22.
 2)  Os únicos valores de  x  para os quais vale a igualdade |x2 - 5x + 6| 
 = - (x 2 - 5x + 6) são x = 2 e x = 3.
 3) Considere a função f(x) = ax2 + bx + 5 em que a e b são constantes reais. 
 Os valores de a e de b para os quais f(x + 1) - f(x) = 8x + 3, para todo x 
 real, são a = 4 e b = - 1.
 4) Se a1, a2, ..., an são números reais, então a função f(x) = (x - a1)2 + (x 
 - a2)2 + ... + (x - a n)2 atinge o valor mínimo quando x = a1 + a2 + ... + 
 an/n .


[obm-l] P versus NP

2007-02-26 Por tôpico Chicao Valadares
Galera, achei meio que por acaso um brasileiro que
afirma possuir uma prova que P é diferente de NP.
 
http://www.andrebarbosa.eti.br/P_different_NP_Proof_Eng.htm

Estou sem tempo para dar uma olhada mais criteriosa.
Deixo a cargo para quem entende aqui nessa lista. 


O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo.
O que há é pouca gente para dar por isso... 
Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro Campos

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Re: [obm-l] Recorrencias Lineares

2007-02-26 Por tôpico Demetrio Freitas
 ou ha um metodo melhor,  para calcular isso?
 
 Obrigado.
 --
  Rafael
 

Acredito que a ferramenta que você procure seja a
transformada Z. Eu não deveria responder sobre um
assunto em que eu estou tão enferrujado, mas...

A transformada Z é o equivalente em sistemas
discretos/amostrados da transformada de Laplace em
sistemas no domínio tempo. Da mesma forma que a
transformada de Laplace facilita a solução de EDOs
envolvendo funções contínuas, a transformada Z
facilita a resolução de equações de diferenças
lineares a coeficientes constantes do tipo que vc
descreveu. 

http://en.wikipedia.org/wiki/Z-transform

Nos cursos de engenharia elétrica esta analogia entre
sistemas contínuos/amostrados é explorada porque as
cadeiras de análise de sistemas/controle vem antes de
DSP/sistemas amostrados. Creio que esta estruturação
facilita mesmo as coisas pq, em vários aspectos, a
obtenção de propriedades do sistema amostrado através
da transformada Z de sua função de transferência tem
paralelos à análise de sistemas contínuos através da
transformada de Laplace.

Tomando o seu exemplo, e supondo a recorrência valendo
para n =0: 
x_n - 5*x_(n-1) + 6*x_(n-2) = 5 + 3*n +2*n^2 
Vamos arbitrar x[n]==0 para n0 e calcular x[1],x[2]
pela fórmula:
x0 –5*0 +6*0 = 5 + 3*0 +2*0 = x0 = 5
x1 –5*5 +6 *0 = 5 +3 + 2 = x1 = 35

Para condições inicias diferentes, um método seria
transformá-las em entradas, usando a função delta de
Dirac.  Veja:
http://fourier.eng.hmc.edu/e102/lectures/Z_Transform/node15.html

Voltando à expressão original devemos aplicar a
transformada Z nos dois lados da igualdade. Isso se
faz usando tabelas de transformadas Z, do mesmo modo
como se usa Laplace para uma EDO:
 
x_n - 5*x_(n-1) + 6*x_(n-2) = 5 + 3*n +2*n^2 =
aplicando a transformada Z temos: 

X(z) –5*X(z)/z +6*X(z)/z^2  =  5/(1-1/z)
+3/z/(1-1/z)^2 + 2/z*(1+1/z)/(1-1/z)^3

X(z) *( 1 –5/z +6/z^2) = 5/(1-1/z) +3/z/(1-1/z)^2 +
2/z*(1+1/z)/(1-1/z)^3

X(z) = (5/(1-1/z) +3/z/(1-1/z)^2 +
2/z*(1+1/z)/(1-1/z)^3) * 1/(1 –5/z +6/z^2)

Agora a antitransformada Z de X(z) lhe dará a x[n]
procurada. Para obtê-la, vc deve decompor X(z) em
frações parciais... 

X(z) = 1  -80/(z-2)  +2/(z-1)^3  +243/4/(z-3) 
+23/2/(z-1)^2  +121/4/(z-1) 

... e obter a antitransformada Z de cada termo  a
partir de uma tabela de transformadas Z...

Somando tudo temos:

x[n] = 91/4  +17/2*n +n^2  +153/4*3^n  -56*2^n

Veja que apenas reparando na expressão da transformada
Z, podemos dizer coisas importantes sobre x[n]. No
caso, X(z) tem pólos fora do círculo de raio unitário
em torno da origem no plano complexo, o que nos indica
que x[n] - oo quando n-oo. 

Outra observação interessante é que usando a
transformada Z vc pode obter o que se chama de função
de transferência do sistema. Observe que o lado
esquerdo da sua recorrência representa a influência de
valores passados da sequência na resposta atual. Isso
representa uma “memória” do sistema, ou, para os
engenheiros, a sua caracterização. Do lado direito, vc
tem a influência da entrada, um valor de excitação em
função de n. Para os engenheiros é importante isolar
as características do sistema, independentemente da
entrada. Imagine que vc defina uma outra entrada
qualquer no seu sistema, expressa como uma função de
n: E[n]

A sua resposta, em termos de transformada Z seria data
por:
X(z) = 1/(1 –5/z +6/z^2) * tranfZ{E[n]} 

A parte 1/(1 –5/z +6/z^2) permanece e representa um
comportamento que é característico do sistema. Os
engenheiros chamam isso de função de transferência.

Mas, como eu disse no início, estou muito, muito
enferrujado nisso. Se alguém trabalha com DSP na lista
poderá responder com muito mais propriedade, e dar
alguma referência melhor.  

[]´s  Demétrio


--- Rafael [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Qual o metodo que voces usam para resolver
 recorrencias lineares
 nao-homogeneas do tipo: a_n*x_n +...+a_0*x_0 = P(n)
 sendo P(n) um polinomio em n.
  Ex.: x_n - 5*x_(n-1) + 6*x_(n-2) = 5 + 3*n +2*n^2
 
 Li uma solucao de um problema parecido com esse (mas
 do mesmo formato
 geral que eu descrevi acima) , onde o autor ao meu
 ver chuta que x_n
 é da forma x_n = A*n^2 + B*n +C , e substitui nos
 x_n, x_(n-1), etc do
 problema.
 Depois usa identidade de polinomios para determinar
 A,B,C  e depois
 soma essa solucao com a solucao do caso homogeneo
 (como se o segundo
 membro fosse zero).
 
 Como é que eu vou saber que polinomio devo chutar
 para a forma x_n?
 sera que é sempre um polinomio do mesmo grau que
 P(n)?
 ou ha um metodo melhor,  para calcular isso?
 
 Obrigado.
 --
  Rafael
 

=
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e
 usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html

=
 



Re:[obm-l] laudo

2007-02-26 Por tôpico Alamir Rodrigues
Você tá brincando, né?

-- Início da mensagem original ---

  De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br,Aristeu Rodrigues [EMAIL PROTECTED]
  Cc: 
Data: Fri, 23 Feb 2007 18:59:51 -0300
 Assunto: [obm-l] laudo

 Olá amigos. Aí pessoal, já me acostumei a pedir ajuda de vocês.
 
 Estou precisando de um laudo de sanidade mental para poder trabalhar, a 
 consulta com um psiquiatra nos orçamentos que fiz é um pouco cara (estou 
 com pouca grana). Alguém sabe de algum que não cobre seja do Estado ou 
 cobre pouco ?  Recomendaram-me marcar lá no Glicério, mas a consulta é 
 só para Abril, e eu preciso trabalhar. Alguém tem alguma  informação que 
 possa me ajudar ?
 
 
 Obrigado Aristeu
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =
 


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Recorrencias Lineares

2007-02-26 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato

Olá,

Veja que apenas reparando na expressão da transformada
Z, podemos dizer coisas importantes sobre x[n]. No
caso, X(z) tem pólos fora do círculo de raio unitário
em torno da origem no plano complexo, o que nos indica
que x[n] - oo quando n-oo. 

ja procurei literatura sobre isso na internet mas nao achei..
qual a interpretacao dos zeros e polos sobre uma transformada (seja
ela de laplace ou z)?

agradeco a ajuda,
abracos,
Salhab


- Original Message - 
From: Demetrio Freitas [EMAIL PROTECTED]

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Monday, February 26, 2007 11:22 AM
Subject: Re: [obm-l] Recorrencias Lineares



ou ha um metodo melhor,  para calcular isso?

Obrigado.
--
 Rafael



Acredito que a ferramenta que você procure seja a
transformada Z. Eu não deveria responder sobre um
assunto em que eu estou tão enferrujado, mas...

A transformada Z é o equivalente em sistemas
discretos/amostrados da transformada de Laplace em
sistemas no domínio tempo. Da mesma forma que a
transformada de Laplace facilita a solução de EDOs
envolvendo funções contínuas, a transformada Z
facilita a resolução de equações de diferenças
lineares a coeficientes constantes do tipo que vc
descreveu.

http://en.wikipedia.org/wiki/Z-transform

Nos cursos de engenharia elétrica esta analogia entre
sistemas contínuos/amostrados é explorada porque as
cadeiras de análise de sistemas/controle vem antes de
DSP/sistemas amostrados. Creio que esta estruturação
facilita mesmo as coisas pq, em vários aspectos, a
obtenção de propriedades do sistema amostrado através
da transformada Z de sua função de transferência tem
paralelos à análise de sistemas contínuos através da
transformada de Laplace.

Tomando o seu exemplo, e supondo a recorrência valendo
para n =0:
x_n - 5*x_(n-1) + 6*x_(n-2) = 5 + 3*n +2*n^2
Vamos arbitrar x[n]==0 para n0 e calcular x[1],x[2]
pela fórmula:
x0 -5*0 +6*0 = 5 + 3*0 +2*0 = x0 = 5
x1 -5*5 +6 *0 = 5 +3 + 2 = x1 = 35

Para condições inicias diferentes, um método seria
transformá-las em entradas, usando a função delta de
Dirac.  Veja:
http://fourier.eng.hmc.edu/e102/lectures/Z_Transform/node15.html

Voltando à expressão original devemos aplicar a
transformada Z nos dois lados da igualdade. Isso se
faz usando tabelas de transformadas Z, do mesmo modo
como se usa Laplace para uma EDO:

x_n - 5*x_(n-1) + 6*x_(n-2) = 5 + 3*n +2*n^2 =
aplicando a transformada Z temos:

X(z) -5*X(z)/z +6*X(z)/z^2  =  5/(1-1/z)
+3/z/(1-1/z)^2 + 2/z*(1+1/z)/(1-1/z)^3

X(z) *( 1 -5/z +6/z^2) = 5/(1-1/z) +3/z/(1-1/z)^2 +
2/z*(1+1/z)/(1-1/z)^3

X(z) = (5/(1-1/z) +3/z/(1-1/z)^2 +
2/z*(1+1/z)/(1-1/z)^3) * 1/(1 -5/z +6/z^2)

Agora a antitransformada Z de X(z) lhe dará a x[n]
procurada. Para obtê-la, vc deve decompor X(z) em
frações parciais...

X(z) = 1  -80/(z-2)  +2/(z-1)^3  +243/4/(z-3)
+23/2/(z-1)^2  +121/4/(z-1)

... e obter a antitransformada Z de cada termo  a
partir de uma tabela de transformadas Z...

Somando tudo temos:

x[n] = 91/4  +17/2*n +n^2  +153/4*3^n  -56*2^n

Veja que apenas reparando na expressão da transformada
Z, podemos dizer coisas importantes sobre x[n]. No
caso, X(z) tem pólos fora do círculo de raio unitário
em torno da origem no plano complexo, o que nos indica
que x[n] - oo quando n-oo.

Outra observação interessante é que usando a
transformada Z vc pode obter o que se chama de função
de transferência do sistema. Observe que o lado
esquerdo da sua recorrência representa a influência de
valores passados da sequência na resposta atual. Isso
representa uma memória do sistema, ou, para os
engenheiros, a sua caracterização. Do lado direito, vc
tem a influência da entrada, um valor de excitação em
função de n. Para os engenheiros é importante isolar
as características do sistema, independentemente da
entrada. Imagine que vc defina uma outra entrada
qualquer no seu sistema, expressa como uma função de
n: E[n]

A sua resposta, em termos de transformada Z seria data
por:
X(z) = 1/(1 -5/z +6/z^2) * tranfZ{E[n]}

A parte 1/(1 -5/z +6/z^2) permanece e representa um
comportamento que é característico do sistema. Os
engenheiros chamam isso de função de transferência.

Mas, como eu disse no início, estou muito, muito
enferrujado nisso. Se alguém trabalha com DSP na lista
poderá responder com muito mais propriedade, e dar
alguma referência melhor.

[]´s  Demétrio


--- Rafael [EMAIL PROTECTED] escreveu:


Qual o metodo que voces usam para resolver
recorrencias lineares
nao-homogeneas do tipo: a_n*x_n +...+a_0*x_0 = P(n)
sendo P(n) um polinomio em n.
 Ex.: x_n - 5*x_(n-1) + 6*x_(n-2) = 5 + 3*n +2*n^2

Li uma solucao de um problema parecido com esse (mas
do mesmo formato
geral que eu descrevi acima) , onde o autor ao meu
ver chuta que x_n
é da forma x_n = A*n^2 + B*n +C , e substitui nos
x_n, x_(n-1), etc do
problema.
Depois usa identidade de polinomios para determinar
A,B,C  e depois
soma essa solucao com a solucao do caso homogeneo
(como se o segundo
membro fosse zero).


[obm-l] anaálise, sequência

2007-02-26 Por tôpico carlos martins martins

Alguém poderia me ajudar com o problema.

Se a_{n} é uma série de termos positivos convergindo para S e 
\frac{a_{n+1}}{a_{n}} = q 1 para nN. Prove que R_{n} = S - S_{n}  \frac{ 
a_{N} * q^{n+1-N}}{1-q} para nN.


Obrigado.

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Re: [obm-l] Recorrencias Lineares

2007-02-26 Por tôpico Demetrio Freitas

--- Demetrio Freitas
[EMAIL PROTECTED] escreveu:


 Agora a antitransformada Z de X(z) lhe dará a x[n]
 procurada. Para obtê-la, vc deve decompor X(z) em
 frações parciais... 



Perdão... A X(z) aberta em frações parciais é:
X(z)=5 +129/4/(z-1) +2/(z-1)^3 -112/(z-2) +459/4/(z-3)
+23/2/(z-1)^2
Acho que o resto está ok... 


 X(z) = 1  -80/(z-2)  +2/(z-1)^3  +243/4/(z-3) 
 +23/2/(z-1)^2  +121/4/(z-1) 
 
 ... e obter a antitransformada Z de cada termo  a
 partir de uma tabela de transformadas Z...
 
 Somando tudo temos:
 
 x[n] = 91/4  +17/2*n +n^2  +153/4*3^n  -56*2^n
 
 Veja que apenas reparando na expressão da
 transformada
 Z, podemos dizer coisas importantes sobre x[n]. No
 caso, X(z) tem pólos fora do círculo de raio
 unitário
 em torno da origem no plano complexo, o que nos
 indica
 que x[n] - oo quando n-oo. 
 
 Outra observação interessante é que usando a
 transformada Z vc pode obter o que se chama de
 função
 de transferência do sistema. Observe que o lado
 esquerdo da sua recorrência representa a influência
 de
 valores passados da sequência na resposta atual.
 Isso
 representa uma “memória” do sistema, ou, para os
 engenheiros, a sua caracterização. Do lado direito,
 vc
 tem a influência da entrada, um valor de excitação
 em
 função de n. Para os engenheiros é importante isolar
 as características do sistema, independentemente da
 entrada. Imagine que vc defina uma outra entrada
 qualquer no seu sistema, expressa como uma função de
 n: E[n]
 
 A sua resposta, em termos de transformada Z seria
 data
 por:
 X(z) = 1/(1 –5/z +6/z^2) * tranfZ{E[n]} 
 
 A parte 1/(1 –5/z +6/z^2) permanece e representa um
 comportamento que é característico do sistema. Os
 engenheiros chamam isso de função de transferência.
 
 Mas, como eu disse no início, estou muito, muito
 enferrujado nisso. Se alguém trabalha com DSP na
 lista
 poderá responder com muito mais propriedade, e dar
 alguma referência melhor.  
 
 []´s  Demétrio
 
 
 --- Rafael [EMAIL PROTECTED] escreveu:
 
  Qual o metodo que voces usam para resolver
  recorrencias lineares
  nao-homogeneas do tipo: a_n*x_n +...+a_0*x_0 =
 P(n)
  sendo P(n) um polinomio em n.
   Ex.: x_n - 5*x_(n-1) + 6*x_(n-2) = 5 + 3*n +2*n^2
  
  Li uma solucao de um problema parecido com esse
 (mas
  do mesmo formato
  geral que eu descrevi acima) , onde o autor ao meu
  ver chuta que x_n
  é da forma x_n = A*n^2 + B*n +C , e substitui nos
  x_n, x_(n-1), etc do
  problema.
  Depois usa identidade de polinomios para
 determinar
  A,B,C  e depois
  soma essa solucao com a solucao do caso homogeneo
  (como se o segundo
  membro fosse zero).
  
  Como é que eu vou saber que polinomio devo
 chutar
  para a forma x_n?
  sera que é sempre um polinomio do mesmo grau que
  P(n)?
  ou ha um metodo melhor,  para calcular isso?
  
  Obrigado.
  --
   Rafael
  
 

=
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Re: [obm-l] UnB

2007-02-26 Por tôpico saulo nilson

e so derivar ou entao usar a formula de minimo da parabola. acho mais facil
derivar.

On 2/26/07, arkon [EMAIL PROTECTED] wrote:


Olá,  pessoal da lista. Muito obrigado pelas resoluções do item 1) e do
item 2). Alguém poderia resolver o item 3) e o item 4) , por favor .

Desde já agradeço.

ABRAÇOS.

1)  Se f(x) = 49/x2 + x2 e se y é tal que 7/y + y = 6, então f(y) =
22.
 eleva ao quadrado dos dois lados da segunda equaçao
 49/y^2 +14+y^2=36
 49/y^2+y^2=22
 f(y)=49/y^2+y^2=22
 alternativa correta
 2)  Os únicos valores de  *x*  para os quais vale a igualdade |x2 -
5x + 6| = - (x 2 - 5x + 6) são x = 2 e x = 3.
 pra igualdade ser verdadeira o valor que esta dentro do mudulo deve ser
negativo
 x2 - 5x + 60
 2x3
 alternativa incorreta


 On 2/6/07, arkon [EMAIL PROTECTED] wrote:

   Olá pessoal, alguém pode resolver esta da UnB, por favor.
  Desde já agradeço.
  Abraços.
  (UnB) Julgue os itens abaixo:
  1)  Se f(x) = 49/x2 + x2 e se y é tal que 7/y + y = 6, então f(y)
 = 22.
  2)  Os únicos valores de  *x*  para os quais vale a igualdade |x2- 5x + 
6| = - (x
 2 - 5x + 6) são x = 2 e x = 3.
  3) Considere a função f(x) = ax2 + bx + 5 em que *a* e *b* são
 constantes reais. Os valores de *a* e de *b* para os quais f(x + 1) -
 f(x) = 8x + 3, para todo x real, são a = 4 e b = - 1.
  4) Se a1, a2, ..., an são números reais, então a função f(x) = (x - a1
 )2 + (x - a2)2 + ... + (x - a n)2 atinge o valor mínimo quando x = a1 +
 a2 + ... + an/n .
 obm-l@mat.puc-rio.br