Re:[obm-l] Isometria

2007-05-17 Por tôpico rbdantas
Ola Claudio.
 De fato,T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0). O meu contra
exemplo mostra que apesar disso ser verdadeiro não se pode concluir que
T(0)=0. Abaixo segue a demostração que T(0)=0.

Defina A_n = {x em B/ |T(x)-T(0)|1/n } e B_n = {x em B/ |x|1/n }
Sejam C = intersecção dos A_n , com n variando de 1 a infinito
 e D = intersecção dos B_n , com n variando de 1 a infinito, é facil
mostrar que C = {T(0)}  e D = { 0 }. Agora como |T(x)-T(0)|=|x| então
 A_n = B_n para todo n em N e portanto C = D, isto é, T(0)= 0 .

  Abs.

  Rivaldo.



 Oi, Rivaldo:

 Voce admite que se T eh isometria, entao:
 T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0)?

 Soh pra facilitar, repito aqui a demonstracao:
 Seja T(0) = a.
 Seja b um ponto qualquer de B.
 O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
 Entao:
 |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
 |T(-b) - a| =|T(-b) - T(0)| = |-b - 0| = |b|   (**)

 |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| ==
 igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**) implica
 que:
 T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.

 O que isso significa pro seu contra-exemplo?

 []s,
 Claudio.




  Ok, o problema continua em aberto, pois como mostrei anteriormente, no
 R^2, tomando   b_n = (1 - 1/(2n),0), temos
  temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
 |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n), mas a não eh necessariamente
 o centro de um  segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.

 Abs.

  Rivaldo


 -- Cabeçalho original ---

 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Cópia:
 Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT)
 Assunto: Re:[obm-l] Isometria

  Claudio, imagine no R^2,  T(0,0)=(0,1/2)= a  e  b_n = (1 - 1/(2n),0)
 dai
 temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
 |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de um
 segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.

 Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao pertence
 a
 B.
 Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em relacao a
 (0,0),
 T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2).
 Mas a maior corda contida em B que tem (0,1/2) como ponto medio mede
 raiz(3).
 Logo, se n  4, entao |T(b_n) - T(-b_n)| = 2 - 1/n  1.75  raiz(3).
 Logo, n  4 == pelo menos um dentre T(b_n) e T(-b_n) nao pertence a B.

 []s,
 Claudio.

 Abs.


   Rivaldo.

 Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n)
 nem
  precisa ter um limite.
  Basta que o limite de |b_n| seja 1.
  Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo:
  Se T(0) = a  0, entao a maior corda do disco unitario que pode ter
 a
  como ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2)  2.
  Logo, para n  1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n)  1 - |a|^2/2 
 raiz(1
  - |a|^2).
  Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n)  2*raiz(1 - |a|^2).
  Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que seja a
  norma de R^(k+1) adotada, se a  0, entao a maior
  corda de B que tem a como ponto medio tem comprimento estritamente
  inferior a a.
 
  De qualquer forma, T eh isometria ==
  T eh Lipschitz-continua (L = 1) ==
  T eh uniformemente continua ==
  T pode ser estendida a fronteira de B de modo que a funcao resultante
 seja
  uniformemente continua em fecho(B).
  Nesse caso, se (b_n) tiver um limite, este limite estarah em
 fecho(B).
  Mas, de novo, (b_n) nao precisa ter limite. Basta que (|b_n|) tenha.
 
  []s,
  Claudio.
 
  -- Cabeçalho original ---
 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cópia:
  Data: Fri, 11 May 2007 18:13:25 -0300 (BRT)
  Assunto: Re:[obm-l] Isometria
 
  
 
  Ola Claudio.
   Assim tambem não da pra fazer, porque o conjunto
   B = {x em R^(n+1) | |x|  1} não é fechado. Desse modo se tomarmos
 uma
  sequencia de pontos em B não podemos garantir que o limite da
 sequencia
  ainda esta em B.
 
 Abs.
 
   Rivaldo.
 
 
  Tem razao. Mancada minha...
  
   O problema eh provar que:
   T:B - B eh isometria == T(0) = 0,
   onde B = {x em R^(n+1) | |x|  1}
  
   Aqui vai uma nova tentativa:
  
   Seja T(0) = a.
   Seja b um ponto qualquer de B.
   O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
   Eh claro que b tambem pertence a B.
   Entao:
   |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
   Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b|   (**)
   Alem disso,
   |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
   2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| ==
   igualdade na desigualdade triangular,
   que associada a (*) e (**) implica que:
   T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.
  
   Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 -
 1/(2n).
   Nesse caso:
   |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) ==
   a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n
 contido
  em B.
  
   Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2.
   Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de
  comprimento
   2 eh a origem.
   Logo, se a  0, entao, para n suficientemente grande, a nao
 

[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re:[obm-l] equaç ão do terceiro grau

2007-05-17 Por tôpico Tio Cabri st
Desculpe-me vc nao me entendeu. O que eu gostaria de saber era sobre o 
Mathematica e a questão abaixo. Mas não é relevante outro dia verei isso com 
mais calma.
Abraços
Tio Cabri
  - Original Message - 
  From: saulo nilson 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Wednesday, May 16, 2007 9:07 AM
  Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re:[obm-l] equação do terceiro grau


  se vc sabe uma vc reduz a equaçao para uma de 2o grau.


  On 5/15/07, Tio Cabri st [EMAIL PROTECTED] wrote: 
Obvio que eu confio mais em vocês do que no meu programa Mathematica, porém 
das 3 raízes aí de baixo a única que bateu foi cos(pi/9), alguém poderia 
colocar essa questão num programa parecido Maple por exemplo ou Matlab ou 
confirmar esse erro do Mathematicaou meu é claro. Obrigado 
Tio Cabri
  - Original Message - 
  From: claudio.buffara 
  To: obm-l 
  Sent: Tuesday, May 15, 2007 1:58 PM
  Subject: [obm-l] Re:[obm-l] equação do terceiro grau

   

De: [EMAIL PROTECTED] 

Para: obm-l@mat.puc-rio.br 

Cópia:  

Data: Mon, 14 May 2007 19:25:33 -0300 (BRT) 

Assunto: [obm-l] equação do terceiro grau 

   Resolver a equação 8x^3 - 6x - 1 = 0
  

  Seja f(x) = 8x^3 - 6x - 1

  f(-1) = -3  0
  f(-1/2) = 1  0 == tem uma raiz entre -1 e -1/2
  f(0) = -1  0 == tem uma raiz entre -1/2 e 0
  f(1) = 1  0  == tem uma raiz entre 0 e 1

  Ou seja, f tem 3 raízes reais, todas de módulo  1.
  Logo, podemos expressá-las na forma x = cos(t).

  Sabemos que cos(3t) é um polinômio de 3o. grau em cos(t).
  Especificamente,
  cos(3t) = cos(2t+t) = 
  cos(2t)cos(t) - sen(2t)sen(t) = 
  (2*cos^2(t) - 1)*cos(t) - 2*sen^2(t)*cos(t) =
  2*cos^3(t) - cos(t) - 2*cos(t) + 2*cos^3(t) =
  4*cos^3(t) - 3*cos(t)   (que sorte...)

  x = cos(t) é raiz da equação ==
  8*cos^3(t) - 6*cos(t) - 1 = 0 ==
  2*cos(3t) = 1 ==
  cos(3t) = 1/2.

  Se quisermos t no intervalo [0,2pi), teremos:
  3t = pi/3 ou 5pi/3 ou 7pi/3 ou 11pi/3 ou 13pi/3 ou 17pi/3 ==
  t = pi/9 ou 5pi/9 ou 7pi/9 ou 11pi/9 ou 13pi/9 ou 17pi/9 ==
  cos(t) = cos(pi/9) ou cos(5pi/9) ou cos(7pi/9)
  (pois cos(11pi/9) = cos(7pi/9), cos(13pi/9) = cos(5pi/9) e cos(17pi/9) = 
cos(pi/9))

  Logo, as raízes da equação são:
  cos(pi/9), cos(5pi/9) e cos(7pi/9).

  []s,
  Claudio.



Re: [obm-l] Re: [obm-l] Dúvida ( área m ínima )

2007-05-17 Por tôpico cleber vieira
Valeu Rafael
  Muito obrigado.
   
   
   
   

 __
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[obm-l] Derivabilidade e Continuidade

2007-05-17 Por tôpico J. Renan

Olá, peço ajuda da lista na resolução do seguinte exercício

1. Seja g:R ! R uma funçãoo contínua, com g(0) = 2 e tal que g não é
derivável em x = 0.
(a) Considere a função f(x) = x g(x). Calcule f'(0), se existir. Caso
contrário, justifique.
(b) Seja f(x) = x(1 + e| x|). Calcule f'(0), se existir.

--
Abraços,
J.Renan


[obm-l] Re: Derivabilidade e Continuidade

2007-05-17 Por tôpico J. Renan

Pessoal, com a ajuda do Salhab resolvi o exercício

Em 17/05/07, J. Renan [EMAIL PROTECTED] escreveu:


Olá, peço ajuda da lista na resolução do seguinte exercício

1. Seja g:R ! R uma funçãoo contínua, com g(0) = 2 e tal que g não é
derivável em x = 0.
(a) Considere a função f(x) = x g(x). Calcule f'(0), se existir. Caso
contrário, justifique.
(b) Seja f(x) = x(1 + e| x|). Calcule f'(0), se existir.

--
Abraços,
J.Renan





--
Abraços,
J.Renan


Re: [obm-l] Derivabilidade e Continuidade

2007-05-17 Por tôpico saulo nilson

a)
f´(x)=g(x)+x*g´(x)   I
g nao e derivavel em x=0 mas xg pode ser sendo assim
f´(x)*g(x)+f(x)*g´(x)=g^2(x)  II
f´*g+f*(f´-g)/x =^g^2
f´(g+f/x)=g(g+f/x)
f´=g
f´(0)=g(0)=2

(b)
f(x)=x(1+x)  x0
f(x)=x(1-x)   x0
f´(0)=1


On 5/17/07, J. Renan [EMAIL PROTECTED] wrote:


Olá, peço ajuda da lista na resolução do seguinte exercício

1. Seja g:R ! R uma funçãoo contínua, com g(0) = 2 e tal que g não é
derivável em x = 0.
(a) Considere a função f(x) = x g(x). Calcule f'(0), se existir. Caso
contrário, justifique.
(b) Seja f(x) = x(1 + e| x|). Calcule f'(0), se existir.

--
Abraços,
J.Renan


[obm-l] Problema da Eureka 25

2007-05-17 Por tôpico Henrique Rennó

Olá!!!

Estou tentando resolver o segundo problema da XI Olimpíada de Maio -
Primeiro Nível.

Problema:

Um número inteiro chama-se autodivi se é divisível pelo número de dois
algarismos formado por seus dois últimos dígitos (dezenas e unidades). Por
exemplo, 78013 é autodivi pois é divisível por 13, 8517 é autodivi pois é
divisível por 17. Encontre 6 números inteiros consecutivos que sejam
autodivi e que tenham os dígitos das unidades, das dezenas e das centenas
distintos de 0.

Solução:

Como os três últimos dígitos dos números devem ser diferentes de 0, o último
dígito do primeiro número da seqüência só poderá ser 1, 2, 3 ou 4 já que se
for 5, 6, 7, 8 ou 9 um dos outros cinco terão como último dígito zero, já
que são consecutivos.

Considerando apenas o primeiro número dos 6 e seja este número na forma
a1a2...anXY, onde 1 = X = 9, 1 = Y = 4, 0 = a1, a2, ..., an-1 = 9 e 1
= an = 9. Este número pode ser escrito como a1a2...an00 + XY. Nesta soma
XY é divisível por XY e a1a2...an00 é divisível por 100. Portanto, se
a1a2...an for divisível por XY, XY+1, XY+2, XY+3, XY+4, XY+5 então teremos a
seqüência de números em que cada número é divisível pelo número composto por
seus 2 últimos dígitos.

O problema é que o número a1a2...an sempre terminará em 0, pois ele deve ser
divisível por um número par X2,X4,X6 ou X8 e também divisível por X5. Mas o
problema pede que o dígito das centenas não seja 0.

Caso não fosse informado que o dígito das centenas não pode ser zero,
qualquer seqüência de número consecutivos de 2 algarismos diferentes de 0
seria uma resposta.

Gostaria de saber onde errei e qual seria a solução correta para o problema.

Muito obrigado!

--
Henrique


Re: [obm-l] Problema da Eureka 25

2007-05-17 Por tôpico saulo nilson

a1a2a,,,an nao precisa terminar em zero, ja que ele e multiplicado por 100
que e divisivel portodos os numeros xyi. um numero par em baixo, cancela com
100 ficando um outro nuymero em baixo.
On 5/17/07, Henrique Rennó [EMAIL PROTECTED] wrote:


Olá!!!

Estou tentando resolver o segundo problema da XI Olimpíada de Maio -
Primeiro Nível.

Problema:

Um número inteiro chama-se autodivi se é divisível pelo número de dois
algarismos formado por seus dois últimos dígitos (dezenas e unidades). Por
exemplo, 78013 é autodivi pois é divisível por 13, 8517 é autodivi pois é
divisível por 17. Encontre 6 números inteiros consecutivos que sejam
autodivi e que tenham os dígitos das unidades, das dezenas e das centenas
distintos de 0.

Solução:

Como os três últimos dígitos dos números devem ser diferentes de 0, o
último dígito do primeiro número da seqüência só poderá ser 1, 2, 3 ou 4 já
que se for 5, 6, 7, 8 ou 9 um dos outros cinco terão como último dígito
zero, já que são consecutivos.

Considerando apenas o primeiro número dos 6 e seja este número na forma
a1a2...anXY, onde 1 = X = 9, 1 = Y = 4, 0 = a1, a2, ..., an-1 = 9 e 1
= an = 9. Este número pode ser escrito como a1a2...an00 + XY. Nesta soma
XY é divisível por XY e a1a2...an00 é divisível por 100. Portanto, se
a1a2...an for divisível por XY, XY+1, XY+2, XY+3, XY+4, XY+5 então teremos a
seqüência de números em que cada número é divisível pelo número composto por
seus 2 últimos dígitos.

O problema é que o número a1a2...an sempre terminará em 0, pois ele deve
ser divisível por um número par X2,X4,X6 ou X8 e também divisível por X5.
Mas o problema pede que o dígito das centenas não seja 0.

Caso não fosse informado que o dígito das centenas não pode ser zero,
qualquer seqüência de número consecutivos de 2 algarismos diferentes de 0
seria uma resposta.

Gostaria de saber onde errei e qual seria a solução correta para o
problema.

Muito obrigado!

--
Henrique


[obm-l] [obm-l] Combinatória: número de soluções d e uma equação

2007-05-17 Por tôpico Pedro Cardoso

Saudações,

amigos da lista. Bem, surgiu aqui uma dúvida quando eu estava estudando 
combinatória. É em relação a uma variação não tão clássica do problema 
clássico do número de soluções inteiras não-negativas de uma equação.


x_1+x_2+x_3...+x_n = k

O número de soluções não-negativas e inteiras, para k também inteiro, é 
(k+n-1)/[k!*(n-1)!]. É fácil visualizar isso utlizando 'bolinhas' e 
'barrinhas'. Limitar por baixo o valor das incógnitas (garantir que todas 
ou algumas delas não possam ser inferiores a algum valor dado) também é 
simples. O problema é limitar 'por cima'. Exemplo:


x1+x2+x3+x4 = 21
x_i = 6, para qualquer i inteiro.

Como eu determino o número de soluções dessa equação?

Abraços,

Pedro Lazéra Cardoso

_
Descubra como mandar Torpedos SMS do seu Messenger para o celular dos seus 
amigos. http://mobile.msn.com/


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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=