Re: [obm-l] distancia no trapezio

2011-01-20 Por tôpico Henrique Rennó
Depois de traçar a paralela ao lado BC, o triângulo EDA é isósceles
porque o ângulo CDA é 2*alfa e ao traçar a paralela ED, prolongando no
ponto D os segmentos ED e CD o ângulo formado pelas extensões dos
segmentos fora do trapézio é alfa, ou seja, o ângulo CDE é alfa
(ângulos opostos pelo vértice). Assim, o ângulo EDA também é alfa
(ângulo CDA - ângulo CDE = 2*alfa - alfa = alfa) e o triângulo EDA é
isósceles (ângulo DEA = alfa e ângulo EDA = alfa). Como DA = 6, EA
também = 6 e já que BE = 4 (mesma medida de CD), AB = 10.

Da forma que você fez, traçando a outra paralela, não pode se dizer
nada, pois não se sabe qual o valor do ângulo DCB, já que não há esse
dado no problema.

Em 10 de janeiro de 2011 11:04, Luís Lopes  escreveu:
> Sauda¸c~oes, oi Carlos Victor,
>
> Fiz como vc, soh que tracei por C a paralela ao lado AD. Mas n~ao observei
> que o triângulo CBE é isósceles com base BC.
>
> Obrigado.
>
> Abraços,
>
> Luis
>
>
> 
> Date: Sun, 9 Jan 2011 18:07:16 -0200
> Subject: Re: [obm-l] distancia no trapezio
> From: victorcar...@globo.com
> To: obm-l@mat.puc-rio.br
>
> Olá  Luis,
>
> Trace de D uma paralela ao lado BC que encontra AB por exemplo em E. Observe
> que BE = 4 e o triângulo EDA é isósceles  e, donde EA = 6. Logo AB = 10 , ok
> ? . Verifique se esta ideia está correta .
>
> Abraços
>
> Carlos Victor
>
> Em 9 de janeiro de 2011 13:56, Luís Lopes  escreveu:
>
> Sauda¸c~oes,
>
> Pediram-me para resolver o seguinte problema.
>
> No trapezio ABCD, CD=4 e DA=6. E tambem B=\alpha e D=2\alpha.
> Calcular AB.
>
> O "desenho" do trapezio eh
>
>   C o---o D
>
>
>
>     B o---o A
>
>
> Abra¸cos,
> Luis
>
>
>



-- 
Henrique

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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[obm-l] outra soma de série

2011-01-20 Por tôpico Eder Albuquerque
Pessoal,
 
Como calcular a soma de 1/[n(n+1)(n+2)...(n+p)], com n de 1 a infinito, e p 
natural fixado?
 
Já tentei usar frações parciais, porém não consegui muita coisa...
 
Obrigado,
 
Eder


  

[obm-l] Re: [obm-l] Função

2011-01-20 Por tôpico Pacini Bores
Oi Marcelo,

1) faça x=2 ; f(2) + f(-2) = 2

2) faça  x-> x/(1+x)  e depois  x= -2 e determine f(-2) .Por (1)  encontre
f(2) .

Abraços

Pacini Bores

2011/1/8 Marcelo Costa 

> Seja f: IR --> IR tal que f(x) + f(x/(1- x)) = x, para todo x real
> diferente de 0 ou 1. Calcule f(2).


[obm-l] FW: Equação do segundo grau(raiz inteira)

2011-01-20 Por tôpico marcone augusto araújo borges


 


From: marconeborge...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: Equação do segundo grau(raiz inteira)
Date: Sun, 9 Jan 2011 02:27:05 +




Sejam a,b números inteiros .Sabendo que  a equação (ax - b)^2 + ( bx - a)^2 = x 
tem uma raiz inteira,encontre os valores de suas raizes.
Conto com a habitual atenção de todos,pela qual agradeço antecipadamente.
  

[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Equação do segundo grau(raiz inteira)

2011-01-20 Por tôpico marcone augusto araújo borges

Muito obrigado.Será que é muito complicado provar que mdc( a^2+b^2,4ab+1) = 1?
 


Date: Wed, 19 Jan 2011 03:05:19 -0200
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Equação do segundo grau(raiz inteira)
From: msbro...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br


Olá, Marcone,expandindo temos:
(a^2 + b^2)x^2 - (4ab + 1)x + a^2 + b^2 = 0


Supondo a^2 + b^2 != 0, temos:
x^2 - (4ab+1)/(a^2+b^2) x + 1 = 0



Seja k a raiz inteira. Temos que k^2 - (4ab+1)/(a^2+b^2) k + 1 = 0
Como k^2 e 1 são inteiros, temos que ter (4ab+1)/(a^2+b^2) k inteiro.
Assim, temos que: a^2+b^2 | (4ab+1)k.


Seja w sua outra raiz. Então:
(i) k + w = (4ab + 1)/(a^2+b^2)
(ii) k*w = 1


Por (ii), se descobrirmos k, sabemos w.


Acho que temos que trabalhar com:
a^2+b^2 | (4ab+1)k


Será que temos mdc(a^2+b^2, 4ab+1) = 1?
Se sim, acho que acabamos, visto que ficamos com: a^2+b^2 | k.
Da equação original, temos: (a^2 + b^2)k^2 - (4ab + 1)k + a^2 + b^2 = 0.
Dividindo por k, temos: (a^2+b^2)k - (4ab+1) + (a^2+b^2)/k = 0.
De onde tiramos que k | a^2+b^2.
Mas, se k | a^2+b^2 e a^2+b^2 | k, temos que k = a^2+b^2.
Assim, w = 1/(a^2+b^2).


Substituindo na equação original, ficamos com:
(a^2 + b^2)(a^2+b^2)^2 - (4ab + 1)(a^2+b^2) + a^2 + b^2 = 0
Dividindo por a^2+b^2, temos:
(a^2 + b^2)^2 - (4ab+1) + 1 = 0
(a^2 + b^2)^2 = 4ab


As únicas soluções inteiras de (a^2+b^2)^2 = 4ab são:
(a, b) \in { (0, 0), (1, 1), (-1, -1) }


(0, 0) não pode ser.


Caso 1: (1, 1)
Logo, k = 2, w = 1/2.
Pode testar que funciona, pois 2(x-1)^2 = x tem raízes 2 e 1/2.


Caso 2: (-1, -1)
Logo, k = 2, w = 1/2.
Mas não funciona, visto que: 2(x+1)^2 = x não tem solução!
2x^2 + 4x + 2 = x
2x^2 + 3x + 2 = 0
Delta = 9 - 4*2*2 < 0, logo, não tem raízes reais.


Bom, tudo isso supondo que mdc(a^2+b^2, 4ab+1) = 1.
Ainda falta provar isso :)
Se não for verdadeiro, ignore tudo o que escrevi! hehehe


Abraços,
Salhab








2011/1/9 marcone augusto araújo borges 


Sejam a,b números inteiros .Sabendo que  a equação (ax - b)^2 + ( bx - a)^2 = x 
tem uma raiz inteira,encontre os valores de suas raizes.
Conto com a habitual atenção de todos,pela qual agradeço antecipadamente.

  

RE: [obm-l] TRUQUES MATEMATICOS!

2011-01-20 Por tôpico marcone augusto araújo borges

Essa brincadeira existe em outras versões.Veja,por favor,as 
operações(contas)feitas para chegar ao número final.Acho q faltou algo.
Abraço.
 
> Date: Fri, 14 Jan 2011 13:09:53 -0200
> Subject: Re: [obm-l] TRUQUES MATEMATICOS!
> From: ghae...@gmail.com
> To: obm-l@mat.puc-rio.br
> 
> Seus colegas phd's estão mal hein...
> 
> Em 13 de janeiro de 2011 16:19, Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis
>  escreveu:
> > Olá, João e demais colegas! O Eduardo tem razão quanto a resposta correta do
> > número de pedreiros no teste de Q.I. E quanto as chances de ganhar a
> > Ferrari, seria mais uma versão sofisticada do problema dos bodes?
> > Brincadeiras à parte, vejam que mágica realmente espantosa: Convida-se uma
> > pessoa a tirar da estante qualquer livro; deve abri-lo ao acaso e escolher
> > uma palavra nas primeiras nove linhas da página que tiver na sua frente e de
> > cujo número tomará nota, multiplicando a seguir, por 10; ao produto 25 e o
> > numero da linha em que está a palavra escolhida. O resultado assim obtido
> > volta a ser multiplicado por 10 juntando-se ao produto o número de ordem da
> > palavra na linha. Recebe-se então o livro e um pedaço de papel, onde está
> > escrito o número obtido, mas sem as operações, e, depois de alguns momentos
> > de reflexão, conseguiremos abrir o livro e encontrar a palavra escolhida.
> > Afinal! Como chegar a esse espantoso resultado?
> >
> > Essas brincadeiras de "gente grande" me faz lembrar do problema dos dados de
> > RPG e do truque de cartas cuja ordem lexicográfica devemos enviar na
> > "cápsula do tempo" como testemunho da engenhosidade humana.
> >
> > Aproveitando a "hora do recreio" vamos nos divertir com uma versão da
> > incrível mágica da cartelinha ou truques das senhas bancárias. Curiosamente,
> > a maioria dos meus colegas phd's não conseguem descobrir o macete.
> > Fantástico, não!
> >
> >
> > Clique no Link:
> > http://sorisomail.com/email/21823/adivinhando-o-teu-numero.html
> >
> >
> >
> >
> >
> > Divirtam-se!
> 
> =
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
> =
  

[obm-l] Re: [obm-l] Teoria dos números

2011-01-20 Por tôpico Henrique Rennó
Encontrei 6561 = 81^2, 6+5+6+1 = 18 e 8281 = 91^2, 8+2+8+1 = 19, mas a
resposta correta seria 6561, pois obedece a uma restrição dada no
desenvolvimento.

O menor quadrado perfeito com quatro dígitos é 1024 = 32^2 e o maior é
9801 = 99^2. Logo, a raíz quadrada precisa ser maior ou igual a 32 e
menor ou igual a 99.

Sejam a1, a2, a3, a4 os dígitos do quadrado perfeito e n a sua raíz
quadrada com dígitos n1 e n2. Assim,

1000*a1 + 100*a2 + 10*a3 + a4 = n^2 = (10*n1 + n2)^2 = 100*n1^2 +
20*n1*n2 + n2^2

Aplicando módulo 10 a ambos os lados da igualdade:

a4 = n2^2

Assim, como a4 é um dígito e possui valores 0,1,...,9 e é um quadrado
perfeito, a4 pode ser 0, 1, 4, 9, ou seja, n2 pode ser 0, 1, 2, 3.

Como a soma a1+ a2 + a3 + a4 = 10*n2 + n1, podemos escrever:

1: 1000*a1 + 100*a2 + 10*a3 + a4 = 999*a1 + 99*a2 + 9*a3 + a1+ a2 + a3
+ a4 = 999*a1 + 99*a2 + 9*a3 + 10*n2 + n1 = 999*a1 + 99*a2 + 9*a3 +
9*n2 + n2 + n1

2: 100*n1^2 + 20*n1*n2 + n2^2 = 99*n1^2 + 18*n1*n2 + n1^2 + 2*n1*n2 + n2^2

999*a1 + 99*a2 + 9*a3 + 9*n2 + n2 + n1 = 99*n1^2 + 18*n1*n2 + n1^2 +
2*n1*n2 + n2^2

Aplicando módulo 9 a ambos os lados da igualdade:

(n2 + n1) mod 9 = (n1^2 + 2*n1*n2 + n2^2) mod 9 = (n1 + n2)^2 mod 9

Como a*b mod x = [(a mod x)*(b mod x)] mod x:

(n1 + n2)^2 mod 9 = {[(n1 + n2) mod 9]*[(n1 + n2) mod 9]} mod 9

Assim, (n2 + n1) mod 9 = {[(n1 + n2) mod 9]*[(n1 + n2) mod 9]} mod 9, ou seja:

n2 + n1 = [(n1 + n2) mod 9]*[(n1 + n2) mod 9]

Portanto, n2 + n1 é igual a multiplicação de dois números, sendo cada
um deles entre 0 e 8, inclusive.

n2 pode ser 0, 1, 2, 3, então a soma n2 + n1 é no máximo 12, já que n1
pode ser no máximo 9.

Verificando as possibilidades de n1 e n2 para cada soma e considerando
apenas aquelas que formam um número maior ou igual a 32 e menor ou
igual a 99 ou que n1 esteja entre 0 e 8, inclusive e n2 esteja entre 0
e 3, inclusive:

0: n1 = 0, n2 = 0, n = 0 (inválido)
1: n1 = 1, n2 = 1, n = 11 (inválido)
2: n1 = 1, n2 = 2, n = 12 (inválido); n1 = 2, n2 = 1, n = 21 (inválido)
3: n1 = 1, n2 = 3, n = 13 (inválido); n1 = 3, n2 = 1, n = 31 (inválido)
4: n1 = 4, n2 = 1, n = 41 (válido); n1 = 2, n2 = 2, n = 22 (inválido)
5: n1 = 5, n2 = 1, n = 51 (válido)
6: n1 = 6, n2 = 1, n = 61 (válido); n1 = 2, n2 = 3, n = 23 (inválido);
n1 = 3, n2 = 2, n = 32 (válido)
7: n1 = 7, n2 = 1, n = 71 (válido)
8: n1 = 8, n2 = 1, n = 81 (válido); n1 = 4, n2 = 2, n = 42 (válido);
n1 = 2, n2 = 4, n = 24 (inválido)
9: n1 = 9, n2 = 1, n = 91 (inválido); n1 = 3, n2 = 3, = 33 (válido)
10: n1 = 5, n2 = 2, n = 52 (válido)
11: inválido
12: n1 = 6, n2 = 2, n = 62 (válido); n1 = 4, n2 = 3, n = 43 (válido);
n1 = 3, n2 = 4, n = 34 (válido)

Não encontrei outra forma além de testar cada um dos n marcados como
válidos, que são:

41, 51, 61, 32, 71, 81, 42, 33, 52, 62, 43, 34.

Desses, apenas 81 atende às condições do problema. Será que há outro número?

Em 18 de janeiro de 2011 17:32, Marcelo Costa  escreveu:
> Considere um número x que é um quadrado perfeito de quatro algarismos e cuja
> a soma desses algarismos é igual ao número que se obtém lendo sua raiz
> quadrada ao contrários. Encontre todos os números de x.
>
> Agradeço desde já a atenção dada, obrigado!
>



-- 
Henrique

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[obm-l] Re: [obm-l] soma de série

2011-01-20 Por tôpico Vinícius Harlock
pi/8


Em 17 de janeiro de 2011 16:21, Eder Albuquerque
escreveu:

> Olá a todos.
>
> Alguém tem uma dica para calcular o somatório de 1/[(4n+1)(4n+3)] com n
> variando de 1 a infinito?
>
> Obrigado,
>
> Eder
>
>




-- 
Vinícius Côrtes (Harlock)
cortes...@gmail.com
from: Saint'Ana's Fair, Bahia


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Teoria dos números 2

2011-01-20 Por tôpico Henrique Rennó
Aplica-se semelhança para encontrar a altura da broca que perfurou o cone:

(16-h)/2 = 16/6 --> 48-3h = 16 --> 3h = 32 --> h = 32/3

V = (1/3)*(pi*4)*(32/3) = 128*pi/9

Em 19 de janeiro de 2011 12:55, Ana Paula Almeida  escreveu:
>
>
> Quem puder dar uma ajuda no exercício abaixo :
>
> Uma broca de raio r = 2 perfura um cone circular reto de altura H = 16 e
> raio R = 6
> ao longo de seu eixo central. O resultado é um tronco de cone perfurado
> conforme
> ilustrado acima. O volume do buraco cilíndrico é então
>



-- 
Henrique

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[obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] FW: Raízes irracionais

2011-01-20 Por tôpico Artur Costa Steiner
Basta demonstrar que, se a e b > 0 são racionais tais que raiz(b) é
irracional, então, se a + raiz(b) é raiz de P (P com coeficientes
racionais), então a - raiz(b) é também raiz de P. Sem perda de generalidade,
basta demonstrar para o caso a = 0. (Demonstrado para este caso, se a +
raiz(b) for raiz de P, então raiz(b) é raiz de Q(x) = P(x + a), cujos
coeficientes são racionais. Logo, -raiz(b) é raiz de Q, de modo que P(a -
raiz(b)) = Q(-raiz(b)) = 0).

Como b é racional e raiz(b) é irracional, então potências pares de raiz(b)
são racionais e potências ímpares são irracionais da forma b^k raiz(b), com
k inteiro >= 0. Sendo n o grau de P, se agruparmos as potências pares e
ímpares de raiz(b) (deixo para vc os detalhes), vamos obter algo do tipo

P(raiz(b)) = A + B raiz(b)
P(-raiz(b)) = A - B raiz(b)

Onde A e B são racionais. Como raiz(b) é irracional e P(raiz(b)) = 0, temos
necessariamente que A = B = 0, o que implica P(-raiz(b)) = 0.

Abraços
Artur


-Mensagem original-
De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em nome
de Bernardo Freitas Paulo da Costa
Enviada em: quinta-feira, 20 de janeiro de 2011 07:58
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] FW: Raízes irracionais

2011/1/20 marcone augusto araújo borges :
> Se um número como 3 + raíz(2),por exemplo, é raiz de uma equação do
segundo
> grau,então 3 - raíz(2) também é.
> Isso vale ,em geral,para uma equação de grau n?SE vale,como provar?

Bom, primeiro, você tem que acertar o enunciado... se a equação for

x^2 - 6 x + 11 + 2 raiz(2) x + 6 raiz(2) = (x - 3 - raiz(2))^2 = 0,
você não terá 3 - raiz(2)

Algo mais exato talvez seja "Se P(x) é um polinômio com coeficientes
inteiros / racionais, e se a + b*raiz(c) é uma raiz de P(x) = 0, com
a, b e c racionais, então a - b * raiz(c) também é raiz de P(x) = 0".

A melhor forma de provar isso é começar como você pensou na equação de
segundo grau. Você deve conseguir, usando a fórmula explícita da
solução, provar que as "raízes conjugadas sempre aparecem".

Para demonstrar mais geralmente, você talvez tenha que saber um pouco
de álgebra. Aliás, isso é bem parecido com o fato de "se uma raiz de
um polinômio com coeficientes reais for complexa, então tem outra raiz
complexa, a conjugada *complexa*", e vale a pena ver como funcionam
esses dois casos.

Abraços
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Re: [obm-l] FW: Raízes irracionais

2011-01-20 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2011/1/20 marcone augusto araújo borges :
> Se um número como 3 + raíz(2),por exemplo, é raiz de uma equação do segundo
> grau,então 3 - raíz(2) também é.
> Isso vale ,em geral,para uma equação de grau n?SE vale,como provar?

Bom, primeiro, você tem que acertar o enunciado... se a equação for

x^2 - 6 x + 11 + 2 raiz(2) x + 6 raiz(2) = (x - 3 - raiz(2))^2 = 0,
você não terá 3 - raiz(2)

Algo mais exato talvez seja "Se P(x) é um polinômio com coeficientes
inteiros / racionais, e se a + b*raiz(c) é uma raiz de P(x) = 0, com
a, b e c racionais, então a - b * raiz(c) também é raiz de P(x) = 0".

A melhor forma de provar isso é começar como você pensou na equação de
segundo grau. Você deve conseguir, usando a fórmula explícita da
solução, provar que as "raízes conjugadas sempre aparecem".

Para demonstrar mais geralmente, você talvez tenha que saber um pouco
de álgebra. Aliás, isso é bem parecido com o fato de "se uma raiz de
um polinômio com coeficientes reais for complexa, então tem outra raiz
complexa, a conjugada *complexa*", e vale a pena ver como funcionam
esses dois casos.

Abraços
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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