Re: [obm-l] TFA - Teorema Fundamental da Algebra
Ola Frederico e demais colegas desta lista ... OBM-L, O Teorema de Bolzano a que me referi e o seguinte : TEOREMA DE BOLZANO : Se Y=P(X) e um polinomio real de coeficientes reais definido no intervalo ]a,b[ entao : 1) Se o sinal de P(a) e igual ao sinal de P(b) ha um numero par de raizes no intervalo ]a,b[ ( podendo ser 0 raizes ) 2) Se o sinal de P(a) e diferente do sinal de P(b) entao ha um numero impar de raizes Existem muitas coisas interessantes para serem vistas aqui, muitas das quais dependentes de algum conhecimento mais aprofundado. Por exemplo. A equacao : Z^7 + 5bar(Z)^4 + Z = 0 tem 17 solucoes... E verdade ! 17 solucoes ! E a abordagem disso segue as pegadas do Gauss, ao abordar os sistemas R(a,b) e C(a,b) aos me referi. Mas e dificil falar sobre isso sem pressupor algum conhecimento alem do nivel da graduacao. Nao sei ate onde voce estudou, mas talvez voce consiga ler o trabalho : http://www.arxiv.org/abs/math.na/0209097 Muito provavelmente, dentre todos os Matematicos do Mundo, o Prof Nicolau Saldanha, nosso moderador, e o cara que melhor entende destas coisas e de suas implicacoes. Para nos Brasileiros e, em particular, nos aqui desta lista, isso e motivo de muito orgulho. Um Abraco Paulo Santa Rita 3,1129,220703 From: "Frederico Reis Marques de Brito" <[EMAIL PROTECTED]> Reply-To: [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Subject: Re: [obm-l] TFA - Teorema Fundamental da Algebra Date: Tue, 22 Jul 2003 10:14:37 -0300 Olá Paulo, bom ter reenviado a prova de Cauchy. Acaso o Teorema de Bolzano a que se refere é o tb conhecido como Teorema do Valor Intermediário ( ou em realidade algo equivalente a ele ) ? Se não, qual o enunciado? Obrigado, FRederico. From: "Paulo Santa Rita" <[EMAIL PROTECTED]> Reply-To: [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Subject: [obm-l] TFA - Teorema Fundamental da Algebra Date: Mon, 21 Jul 2003 18:15:03 + Ola Pessoal, Revendo a mensagem na qual aprresento a PROVA DE CAUCHY para o Teorema Fundamental da Algebra achei-a um tanto confusa, pois eu estava escrevendo com pressa. Como este Teorema e importante, dificilmente encontrado em livros do ensino medio e sendo a prova de Cauchy simples, facilmente acompanhavel por um estudante dedicado, resolvi re-escrever a prova, colocando detalhes de forma que qualquer pessoa possa entender. Esse Teorema tem provas mais longas e mais curvas. Usando Analise complexa a prova e trivial e curtissima, mas nao acho que seja adeguado apresentar aqui, por obvias razoes. A IDEIA FUNDAMENTAL : A ideia subjacente a esta prova e a seguinte. Se everdade que todo polinomio no plano de Argand tem raiz, entao esta raiz minimiza o seu modulo e a suposicao de um minimo positivo deve conduzir a um absurdo. Como fazer este absurdo surgir ? Considerando um circulo em torno do ponto que minimiza o modulo do polinomio e tratando retas passando por este ponto. Em uma destas retas evidenciara o absurdo. O resto e detalhe. Segue a Prova de Cauchy : Seja P(X) = A0*(X^n) + A1*(X^n-1) + ... + An-1*X + An um polinomio no qual os coeficientes A0, A1, ..., An-1, An sao numeros complexos quaisquer e X e uma variavel complexa. Queremos mostrar que existe Z complexo tal que : P(Z) = A0*(Z^n) + A1*(Z^n-1) + ... + An-1*Z + An = 0. Para tanto, seja M = MIN { MODULO( P(X) ), X variando em C }. Como, por definicao, modulo( P(X) ) >= 0. Segue que M >= 0. Portanto, M pode ser PRIMEIRO CASO : M = 0. Neste caso, existe um complexo Z0 tal que MODULO( P(Z0) ) = 0. Segue que P(Z0) = 0 e portanto Z0 e uma raiz de P(X) e a demonstracao esta concluida. SEGUNDO CASO : M > 0. Neste caso, seja Z0 o complexo tal que MODULO( P(Z0) ) = M. IMAGINANDO no plano complexo um circulo de centro Z0 e raio R, segue que qualquer ponto Z na circunferencia deste circulo pode ser imaginado como a extremidade de um vetor, soma dos vetores : Z0 : origem em (0,0) e extremidade no ponto Z0 Z1 : origem no ponto Z0, extremidade no ponto Z e modulo R Assim, para qualquer Z na circunferencia do circulo, teremos : Z = Z0 + Z1 Calculando agora P(Z), teremos : P(Z)=P(Z0 + Z1)=A0*((Z0 + Z1)^n ) + A1*((Z0+Z1)^n-1 ) + ... + An-1*(Z0+Z1) + An Na expressao acima, ao expandirmos (Z0+Z)^p - p = 0,1,2, ..., n - usando o Binomio de Newton, iremos obter as parcelas A0*(Z0^n), A1*(Z0^n-1), ..., An-1*Z0, An nas quais nao aparece Z1 e diversas outras parcelas, nas quais sempre constara Z1 : 1) Sozinho, sem que apareca Z0. Exemplos : A0*(Z1^n), A1*(Z1^n-1), ..., An-1*Z1 2) Acompanhado de Z1. Exemplos : BINOM(N,1)*A0*(Z0^n-1)*(Z1), BINOM(N,N-1)*A0*(Z0)*(Z1^n-1), ... onde BINOM(N,P) = N! / ( P!*(N-P)! ) Esta observacao deixa claro que P(Z0+Z1) tera o seguinte aspecto : P(Z0+Z1) = P(Z0) + B0*(Z1^n) + B1*(Z1^n-1) + ... + Bn*Z1 onde cada Bi e uma constante ou um polinomio em Z0. Claramente que dependendo dos Ai originais, de "n" e do valor de Z0, alguns destes Bi poderao ser nulos. Se, alem de eliminar os
Re: [obm-l] TFA - Teorema Fundamental da Algebra
Ah, ok! Acabo de encontrar o enunciado do Teorema de Bolzano, que prezumo, era o que vc havia se referido: Sejam P(x) um polinômio a coeficientes reais e a < b números reais. Se P(a) . P(b) >0 então P(x) tem um no par ( podendo ser = 0 ) de zeros reais no intervalo aberto ( a , b ) e se P(a) . P(b) < 0, P(x) tem um número ímpar de zeros em ( a , b ). Segue a demonstração: Podemos supor P(x) não constante( pois no caso cte nada temos a provar ) e mônico ( por simplicidade ). Pelo Teorema Fundamental da Álgebra, podemos fatorar P(x) completamente em fatores "lineares": P(x) = ( x-a1) . ( x-a2 ) ... ( x - ak ) . (x - z1 ) ... (x - zm) . Em que os ai´s são reais e os bj´s complexos não-reais e são as raízes de P(x)=0. OBS: Se P(x) não tiver raiz real então P(x)>0 para todo x real e tudo bem. Dessa forma podemos assumir que P(x) tenha alguma raiz real. Mas tb sabemos que as raízes complexas não-reais só aparecem aos pares, z e conjugado de z , pois P(x) tem coef. reais. Daí, podemos reescrever : P(x) = (x - a1)...(x - ak). Q(x) , com Q(x) >0 para todo x real => P(a) . P(b) = ( a - a1) ... ( a - ak ) .( b - a1) ... ( b - ak). Q(a). Q(b) . Se a < a_i < b => a - a_i <0 e b - a_i > 0 . Se a_i < a => a - a_i > 0 e b - a_i > 0 . Se a_i > b => a - a_i< 0 e b - a_i < 0 . Desta forma, sea_i é uma raiz de P(x) no intervalo (a, b ) => ( a-a_i). (b-b_i)<0 . Caso contrário, (a-a_i). (b -a_i) >0 . Decorre que se P(a).P(b) > 0 => o número de raizes reais de P9x) em (a,b) é necessariamente par e se P(a). P(b) <0 => o no de raízes reais de P(x) em (a,b) é necessariamente ímpar. Abraços a todos. Frederico. From: "Paulo Santa Rita" <[EMAIL PROTECTED]> Reply-To: [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Subject: [obm-l] TFA - Teorema Fundamental da Algebra Date: Mon, 21 Jul 2003 18:15:03 + Ola Pessoal, Revendo a mensagem na qual aprresento a PROVA DE CAUCHY para o Teorema Fundamental da Algebra achei-a um tanto confusa, pois eu estava escrevendo com pressa. Como este Teorema e importante, dificilmente encontrado em livros do ensino medio e sendo a prova de Cauchy simples, facilmente acompanhavel por um estudante dedicado, resolvi re-escrever a prova, colocando detalhes de forma que qualquer pessoa possa entender. Esse Teorema tem provas mais longas e mais curvas. Usando Analise complexa a prova e trivial e curtissima, mas nao acho que seja adeguado apresentar aqui, por obvias razoes. A IDEIA FUNDAMENTAL : A ideia subjacente a esta prova e a seguinte. Se everdade que todo polinomio no plano de Argand tem raiz, entao esta raiz minimiza o seu modulo e a suposicao de um minimo positivo deve conduzir a um absurdo. Como fazer este absurdo surgir ? Considerando um circulo em torno do ponto que minimiza o modulo do polinomio e tratando retas passando por este ponto. Em uma destas retas evidenciara o absurdo. O resto e detalhe. Segue a Prova de Cauchy : Seja P(X) = A0*(X^n) + A1*(X^n-1) + ... + An-1*X + An um polinomio no qual os coeficientes A0, A1, ..., An-1, An sao numeros complexos quaisquer e X e uma variavel complexa. Queremos mostrar que existe Z complexo tal que : P(Z) = A0*(Z^n) + A1*(Z^n-1) + ... + An-1*Z + An = 0. Para tanto, seja M = MIN { MODULO( P(X) ), X variando em C }. Como, por definicao, modulo( P(X) ) >= 0. Segue que M >= 0. Portanto, M pode ser PRIMEIRO CASO : M = 0. Neste caso, existe um complexo Z0 tal que MODULO( P(Z0) ) = 0. Segue que P(Z0) = 0 e portanto Z0 e uma raiz de P(X) e a demonstracao esta concluida. SEGUNDO CASO : M > 0. Neste caso, seja Z0 o complexo tal que MODULO( P(Z0) ) = M. IMAGINANDO no plano complexo um circulo de centro Z0 e raio R, segue que qualquer ponto Z na circunferencia deste circulo pode ser imaginado como a extremidade de um vetor, soma dos vetores : Z0 : origem em (0,0) e extremidade no ponto Z0 Z1 : origem no ponto Z0, extremidade no ponto Z e modulo R Assim, para qualquer Z na circunferencia do circulo, teremos : Z = Z0 + Z1 Calculando agora P(Z), teremos : P(Z)=P(Z0 + Z1)=A0*((Z0 + Z1)^n ) + A1*((Z0+Z1)^n-1 ) + ... + An-1*(Z0+Z1) + An Na expressao acima, ao expandirmos (Z0+Z)^p - p = 0,1,2, ..., n - usando o Binomio de Newton, iremos obter as parcelas A0*(Z0^n), A1*(Z0^n-1), ..., An-1*Z0, An nas quais nao aparece Z1 e diversas outras parcelas, nas quais sempre constara Z1 : 1) Sozinho, sem que apareca Z0. Exemplos : A0*(Z1^n), A1*(Z1^n-1), ..., An-1*Z1 2) Acompanhado de Z1. Exemplos : BINOM(N,1)*A0*(Z0^n-1)*(Z1), BINOM(N,N-1)*A0*(Z0)*(Z1^n-1), ... onde BINOM(N,P) = N! / ( P!*(N-P)! ) Esta observacao deixa claro que P(Z0+Z1) tera o seguinte aspecto : P(Z0+Z1) = P(Z0) + B0*(Z1^n) + B1*(Z1^n-1) + ... + Bn*Z1 onde cada Bi e uma constante ou um polinomio em Z0. Claramente que dependendo dos Ai originais, de "n" e do valor de
Re: [obm-l] TFA - Teorema Fundamental da Algebra
Olá Paulo, bom ter reenviado a prova de Cauchy. Acaso o Teorema de Bolzano a que se refere é o tb conhecido como Teorema do Valor Intermediário ( ou em realidade algo equivalente a ele ) ? Se não, qual o enunciado? Obrigado, FRederico. From: "Paulo Santa Rita" <[EMAIL PROTECTED]> Reply-To: [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Subject: [obm-l] TFA - Teorema Fundamental da Algebra Date: Mon, 21 Jul 2003 18:15:03 + Ola Pessoal, Revendo a mensagem na qual aprresento a PROVA DE CAUCHY para o Teorema Fundamental da Algebra achei-a um tanto confusa, pois eu estava escrevendo com pressa. Como este Teorema e importante, dificilmente encontrado em livros do ensino medio e sendo a prova de Cauchy simples, facilmente acompanhavel por um estudante dedicado, resolvi re-escrever a prova, colocando detalhes de forma que qualquer pessoa possa entender. Esse Teorema tem provas mais longas e mais curvas. Usando Analise complexa a prova e trivial e curtissima, mas nao acho que seja adeguado apresentar aqui, por obvias razoes. A IDEIA FUNDAMENTAL : A ideia subjacente a esta prova e a seguinte. Se everdade que todo polinomio no plano de Argand tem raiz, entao esta raiz minimiza o seu modulo e a suposicao de um minimo positivo deve conduzir a um absurdo. Como fazer este absurdo surgir ? Considerando um circulo em torno do ponto que minimiza o modulo do polinomio e tratando retas passando por este ponto. Em uma destas retas evidenciara o absurdo. O resto e detalhe. Segue a Prova de Cauchy : Seja P(X) = A0*(X^n) + A1*(X^n-1) + ... + An-1*X + An um polinomio no qual os coeficientes A0, A1, ..., An-1, An sao numeros complexos quaisquer e X e uma variavel complexa. Queremos mostrar que existe Z complexo tal que : P(Z) = A0*(Z^n) + A1*(Z^n-1) + ... + An-1*Z + An = 0. Para tanto, seja M = MIN { MODULO( P(X) ), X variando em C }. Como, por definicao, modulo( P(X) ) >= 0. Segue que M >= 0. Portanto, M pode ser PRIMEIRO CASO : M = 0. Neste caso, existe um complexo Z0 tal que MODULO( P(Z0) ) = 0. Segue que P(Z0) = 0 e portanto Z0 e uma raiz de P(X) e a demonstracao esta concluida. SEGUNDO CASO : M > 0. Neste caso, seja Z0 o complexo tal que MODULO( P(Z0) ) = M. IMAGINANDO no plano complexo um circulo de centro Z0 e raio R, segue que qualquer ponto Z na circunferencia deste circulo pode ser imaginado como a extremidade de um vetor, soma dos vetores : Z0 : origem em (0,0) e extremidade no ponto Z0 Z1 : origem no ponto Z0, extremidade no ponto Z e modulo R Assim, para qualquer Z na circunferencia do circulo, teremos : Z = Z0 + Z1 Calculando agora P(Z), teremos : P(Z)=P(Z0 + Z1)=A0*((Z0 + Z1)^n ) + A1*((Z0+Z1)^n-1 ) + ... + An-1*(Z0+Z1) + An Na expressao acima, ao expandirmos (Z0+Z)^p - p = 0,1,2, ..., n - usando o Binomio de Newton, iremos obter as parcelas A0*(Z0^n), A1*(Z0^n-1), ..., An-1*Z0, An nas quais nao aparece Z1 e diversas outras parcelas, nas quais sempre constara Z1 : 1) Sozinho, sem que apareca Z0. Exemplos : A0*(Z1^n), A1*(Z1^n-1), ..., An-1*Z1 2) Acompanhado de Z1. Exemplos : BINOM(N,1)*A0*(Z0^n-1)*(Z1), BINOM(N,N-1)*A0*(Z0)*(Z1^n-1), ... onde BINOM(N,P) = N! / ( P!*(N-P)! ) Esta observacao deixa claro que P(Z0+Z1) tera o seguinte aspecto : P(Z0+Z1) = P(Z0) + B0*(Z1^n) + B1*(Z1^n-1) + ... + Bn*Z1 onde cada Bi e uma constante ou um polinomio em Z0. Claramente que dependendo dos Ai originais, de "n" e do valor de Z0, alguns destes Bi poderao ser nulos. Se, alem de eliminar os Bi nulos, ordenarmos o polinomio em Z1 resultante segundo as potencias crescentes de Z1, renomeando a seguir os Bi por C's, teremos algo semelhante a : P(Z0+Z1) = P(Z0) + C1*(Z1^a) + C2*(Z1^b) + ... + Cp*(Z1^w). Nesta ultima expressao acima : 1) Nenhum dos Ci e nulo, por construcao. 2) a < b < c < ... < w, em virtude da ordenacao 3) p <= n, obvio. Colocando C1*(Z1^a) em evidencia : P(Z0+Z1) = P(Z0) + C1*(Z1^a)*[ 1 + (C2/C1)*(Z1^b-a) + ... + (Cp/C1)*(Z1^w-a) ] Como estamos supondo P(Z0) > 0, podemos dividir tudo po P(Z0). Dividindo : P(Z0+Z1) / P(Z0) = 1 + ( C1/P(Z0) )*(Z1^a)*[ 1 + (C2/C1)*(Z1^b-a) + ... + (Cp/C1)*(Z1^w-a) ] P(Z0+Z1) / P(Z0) = 1 + ( C1/P(Z0) )*[(Z1^a)*( 1 + (C2/C1)*(Z1^b-a) + ... + (Cp/C1)*(Z1^w-a) )] Fazendo C1/P(Z0) = k : P(Z0+Z1) / P(Z0) = 1 + k*[(Z1^a)*( 1 + (C2/C1)*(Z1^b-a) + ... + (Cp/C1)*(Z1^w-a) )] P(Z0+Z1) / P(Z0) = 1 + k*[(Z1^a)*( 1 + Z1*F(Z1) ) onde F(Z1) e uma funcao ( um polinomio ) em Z1. Claramente que sao numeros complexos tanto "k" quanto Z1, podendo portanto serem colocados na forma trigonometrica, isto e : k = P*( cosQ + i*senQ ) e Z1 = R( cosS + i*senS ) Portanto : k*(Z1^a) = P(R^a)*( cos(Q + aS) + i*sen(Q + aS) ). Dai : P(Z0+Z1) / P(Z0) = 1+ P(R^a)*( cos(Q + aS) + i*sen(Q + aS) )*( 1 + Z1*F(Z1) ) PRESTE BASTANTE ATENCAO AQUI : Z0 e fixo. Ele e o complexo que torna modulo( P(Z) ) minimo. Segue que P(Z0) e um complexo fixo e que C1/P(Z0) tambem o e, pois C1 e uma constante ou um polinomio em Z0. Mas Z1 nao e fixo. Z1 e UM PONTO na circunferencia do c