Re: Re: Re: sugestão

2000-08-19 Por tôpico José Paulo Carneiro

Eh verdade. Tambem estiveram no Brasil o Dieudonne (a alma do Bourbaki)
e o Grothendieck.
JP

-Mensagem original-
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Para: [EMAIL PROTECTED] <[EMAIL PROTECTED]>
Data: Sexta-feira, 18 de Agosto de 2000 18:11
Assunto: Re: Re: Re: sugestão


>Obrigado ao JP pela correção, eu acabei criando um terceiro matemático
>(uma mistura de André Veil com Andrew Wiles, lamentável confusão.)
>
>A próposito, Andre Veil não esteve desenvolvendo alguns trabalhos por aqui
>(acho que antes de 1950) mais ou menos na epóca de grande atividade de
>Leopoldo Nachbin (um dos fundadores do IMPA). Se não me engano li algo
>sobre isso num pequeno livreto, uma espécie de homenagem que seu filho (Um
>pesquisador do IMPA) fez à esse grande lutador pela matemática no brasil
>que, como de costume, não recebe o valor merecido.
>
>Estou enganado JP ? ou quem saiba...
>
>[]'s
>Alexandre Vellasquez
>
>
>
>>Mais uma vez concordo com o Alexandre.
>>
>>Esclarecimento historico:
>>Andrew Wiles: matematico que demonstrou o grande teorema de Fermat.
>>Andre Veil: matematico frances que fez parte do grupo Bourbaki.
>>Hermann Weyl: matematico alemao, um dos ultimos da escola de Goettingen,
>>que acabou desbaratada a partir de 1933, com a ascensao do nazismo.
>>JP
>>
>
>




Re: Re: Re: sugestão

2000-08-18 Por tôpico alexv

Obrigado ao JP pela correção, eu acabei criando um terceiro matemático 
(uma mistura de André Veil com Andrew Wiles, lamentável confusão.)

A próposito, Andre Veil não esteve desenvolvendo alguns trabalhos por aqui 
(acho que antes de 1950) mais ou menos na epóca de grande atividade de 
Leopoldo Nachbin (um dos fundadores do IMPA). Se não me engano li algo 
sobre isso num pequeno livreto, uma espécie de homenagem que seu filho (Um 
pesquisador do IMPA) fez à esse grande lutador pela matemática no brasil 
que, como de costume, não recebe o valor merecido. 

Estou enganado JP ? ou quem saiba...

[]'s
Alexandre Vellasquez 



>Mais uma vez concordo com o Alexandre.
>
>Esclarecimento historico:
>Andrew Wiles: matematico que demonstrou o grande teorema de Fermat.
>Andre Veil: matematico frances que fez parte do grupo Bourbaki.
>Hermann Weyl: matematico alemao, um dos ultimos da escola de Goettingen,
>que acabou desbaratada a partir de 1933, com a ascensao do nazismo.
>JP
>




Re: Re: sugestão

2000-08-18 Por tôpico José Paulo Carneiro

Mais uma vez concordo com o Alexandre.

Esclarecimento historico:
Andrew Wiles: matematico que demonstrou o grande teorema de Fermat.
Andre Veil: matematico frances que fez parte do grupo Bourbaki.
Hermann Weyl: matematico alemao, um dos ultimos da escola de Goettingen,
que acabou desbaratada a partir de 1933, com a ascensao do nazismo.
JP

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] <[EMAIL PROTECTED]>
Para: [EMAIL PROTECTED] <[EMAIL PROTECTED]>
Data: Sexta-feira, 18 de Agosto de 2000 09:54
Assunto: Re: Re: sugestão


>Estive pensando (ihhh...) um pouco sobre esse negócio de questões triviais
>e questões difíceis, senão vejamos:
>
>Eu encaro da seguinte forma:  Não há questão, qualquer que seja o seu
>nível, que não mereça atenção de alunos ou professores. Se um leitor a
>considerar elementar para o seu nível de conhecimento ele deve se lembrar
>que ao emitir comentários, sugerir leituras sobre o assunto ou mesmo
>mostrar o caminho da solução, ele estará ajudando: 1)à quem enviou à
>dúvida; 2)estará ajudando a tantos outros que talvez ainda não tenham
>percebido que possuem a mesma dúvida; 3) por último estará no mínimo
>exercitando, mesmo que sem perceber, os seus conhecimentos.
>Caso a questão seja de nível superior ao conhecimento de um leitor, isso
>deve servir de incentivo, motivação, para que ele procure aprender um
>pouco mais, mesmo que gradualmente, sobre os assuntos relacionados à
>questão.
>
>Vocês já pensaram se o Ralph , O Gugu , o Nicolau  (até aqui já são 4
>medalhas de ouro em IMO's), O Eduardo Wagner, O Morgado, e tantos outros,
>simplemente resolvessem pensar " Ahh, essa questão é trivial demais para o
>meu nível... vou ignorá-la" quando encontrassem questões que para eles
>fossem elementares, mas que para nós não são??  O que seria dessa nossa
>discussão em matemática?.
>
>Por outro lado, Andrew Weil (é assim??) conheceu o Teorema mais famoso do
>mundo (lembram, o ùltimo de Fermat.) com apenas 10 anos de idade, e o
>perseguiu a vida toda. Ou seja, ele desenvolveu matemática exatamente por
>ter se defrontado com um problema que ele (e todo mundo, literalmente!)
>simplesmente não consegui resolver. E se ele tivesse, como tantos fizeram,
>desistido por pensar " Ahhh.. isso está bem acima do meu nível!". Mas não,
>ele preferiu encara de outra forma,aprendeu matemática gradualmente e isso
>era apenas o começo da brincadeira.
>
>Eu quando era do primário ficava fascinado com o pessoal do ginásio porque
>eles somavam x e y e encontram números como resposta. Eu ainda não sabia
>nada sobre o assunto, e pra mim aquilo parecia difícil. Acho que foi por
>isso que resolvi estudar matemática...
>
>Era isso... desculpem o tempo tomado!
>
>[]'s,
>Alexandre Vellasquez
>
>
>
>>se alguém acha um problema muito difícil, pode simplesmente ignorá-lo; se
>>o acha trivial, pode descartá-lo da mesma forma. E se alguém quiser propor
>>um problema para as duas listas? Então todos aqueles que se inscreverem
>>nas duas listas receberão uma mensagem em duplicata.
>>
>>Essa é a minha opinião.
>>
>
>




Re: Re: sugestão

2000-08-18 Por tôpico Marcos Paulo

Concordo plenamente com o Colega ( os exemplos foram perfeitos) e essa é a
minha opinião tambem! Nada de separação na lista!!!
[]'s MP
- Original Message -
From: <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Friday, August 18, 2000 6:17 AM
Subject: Re: Re: sugestão


> Estive pensando (ihhh...) um pouco sobre esse negócio de questões triviais
> e questões difíceis, senão vejamos:
>
> Eu encaro da seguinte forma:  Não há questão, qualquer que seja o seu
> nível, que não mereça atenção de alunos ou professores. Se um leitor a
> considerar elementar para o seu nível de conhecimento ele deve se lembrar
> que ao emitir comentários, sugerir leituras sobre o assunto ou mesmo
> mostrar o caminho da solução, ele estará ajudando: 1)à quem enviou à
> dúvida; 2)estará ajudando a tantos outros que talvez ainda não tenham
> percebido que possuem a mesma dúvida; 3) por último estará no mínimo
> exercitando, mesmo que sem perceber, os seus conhecimentos.
> Caso a questão seja de nível superior ao conhecimento de um leitor, isso
> deve servir de incentivo, motivação, para que ele procure aprender um
> pouco mais, mesmo que gradualmente, sobre os assuntos relacionados à
> questão.
>
> Vocês já pensaram se o Ralph , O Gugu , o Nicolau  (até aqui já são 4
> medalhas de ouro em IMO's), O Eduardo Wagner, O Morgado, e tantos outros,
> simplemente resolvessem pensar " Ahh, essa questão é trivial demais para o
> meu nível... vou ignorá-la" quando encontrassem questões que para eles
> fossem elementares, mas que para nós não são??  O que seria dessa nossa
> discussão em matemática?.
>
> Por outro lado, Andrew Weil (é assim??) conheceu o Teorema mais famoso do
> mundo (lembram, o ùltimo de Fermat.) com apenas 10 anos de idade, e o
> perseguiu a vida toda. Ou seja, ele desenvolveu matemática exatamente por
> ter se defrontado com um problema que ele (e todo mundo, literalmente!)
> simplesmente não consegui resolver. E se ele tivesse, como tantos fizeram,
> desistido por pensar " Ahhh.. isso está bem acima do meu nível!". Mas não,
> ele preferiu encara de outra forma,aprendeu matemática gradualmente e isso
> era apenas o começo da brincadeira.
>
> Eu quando era do primário ficava fascinado com o pessoal do ginásio porque
> eles somavam x e y e encontram números como resposta. Eu ainda não sabia
> nada sobre o assunto, e pra mim aquilo parecia difícil. Acho que foi por
> isso que resolvi estudar matemática...
>
> Era isso... desculpem o tempo tomado!
>
> []'s,
> Alexandre Vellasquez
>
>
>
> >se alguém acha um problema muito difícil, pode simplesmente ignorá-lo; se
> >o acha trivial, pode descartá-lo da mesma forma. E se alguém quiser
propor
> >um problema para as duas listas? Então todos aqueles que se inscreverem
> >nas duas listas receberão uma mensagem em duplicata.
> >
> >Essa é a minha opinião.
> >
>




Re: Re: sugestão

2000-08-18 Por tôpico alexv

Estive pensando (ihhh...) um pouco sobre esse negócio de questões triviais 
e questões difíceis, senão vejamos:

Eu encaro da seguinte forma:  Não há questão, qualquer que seja o seu 
nível, que não mereça atenção de alunos ou professores. Se um leitor a 
considerar elementar para o seu nível de conhecimento ele deve se lembrar 
que ao emitir comentários, sugerir leituras sobre o assunto ou mesmo 
mostrar o caminho da solução, ele estará ajudando: 1)à quem enviou à 
dúvida; 2)estará ajudando a tantos outros que talvez ainda não tenham 
percebido que possuem a mesma dúvida; 3) por último estará no mínimo 
exercitando, mesmo que sem perceber, os seus conhecimentos.
Caso a questão seja de nível superior ao conhecimento de um leitor, isso 
deve servir de incentivo, motivação, para que ele procure aprender um 
pouco mais, mesmo que gradualmente, sobre os assuntos relacionados à 
questão. 

Vocês já pensaram se o Ralph , O Gugu , o Nicolau  (até aqui já são 4 
medalhas de ouro em IMO's), O Eduardo Wagner, O Morgado, e tantos outros, 
simplemente resolvessem pensar " Ahh, essa questão é trivial demais para o 
meu nível... vou ignorá-la" quando encontrassem questões que para eles 
fossem elementares, mas que para nós não são??  O que seria dessa nossa 
discussão em matemática?.

Por outro lado, Andrew Weil (é assim??) conheceu o Teorema mais famoso do 
mundo (lembram, o ùltimo de Fermat.) com apenas 10 anos de idade, e o 
perseguiu a vida toda. Ou seja, ele desenvolveu matemática exatamente por 
ter se defrontado com um problema que ele (e todo mundo, literalmente!)
simplesmente não consegui resolver. E se ele tivesse, como tantos fizeram, 
desistido por pensar " Ahhh.. isso está bem acima do meu nível!". Mas não, 
ele preferiu encara de outra forma,aprendeu matemática gradualmente e isso 
era apenas o começo da brincadeira.

Eu quando era do primário ficava fascinado com o pessoal do ginásio porque 
eles somavam x e y e encontram números como resposta. Eu ainda não sabia 
nada sobre o assunto, e pra mim aquilo parecia difícil. Acho que foi por 
isso que resolvi estudar matemática... 

Era isso... desculpem o tempo tomado!

[]'s,
Alexandre Vellasquez



>se alguém acha um problema muito difícil, pode simplesmente ignorá-lo; se 
>o acha trivial, pode descartá-lo da mesma forma. E se alguém quiser propor
>um problema para as duas listas? Então todos aqueles que se inscreverem
>nas duas listas receberão uma mensagem em duplicata.
>
>Essa é a minha opinião.
>