Nelson, 

considere as dicas do outro colega que também respondeu.

Mas o negócio é o seguinte, se a CPU está quase IDLE e mesmo assim o processo 
parece "agarrado" mas ainda executando, grande chance de ser gargalo de I/O 
em disco.

> - quais as características do hardware?
>   Sei que tem 2Gb de ram, o resto não sei muito.
Bom, 2G de RAM pode ajudar muito se seu servidor estiver usando mais o cache, 
o que não é o caso durante o procedimento de restore.

Outra coisa são os HDs. Que tipo? SCSI? SATA? IDE? Quantos? Qual modelo?
Use "fdisk -l" para ver os dispositivos de disco presentes no servidor.
Use "hdparm -iv <lista de dispositivos>" para ver o modelo e parâmetros de 
otimização cada um. Uma busca no Google pelos modelos encontrados pode ser de 
grande valia para descobrir se o gargalo está na velocidade dos HDs.

> - que tipo de sistemas de arquivo é utilizado?
>    ext3
Fuja! O sistema de arquivos EXT3 é muuuuuuuiiiiiiito lento!
Considere o uso de XFS. Estável, seguro e mantém a curva de performance 
trabalhando com arquivos muito grandes ou muito pequenos.

> - o servidor é dedicado para banco? no momento do restore o processamento é
> apenas deste ou há concorrência com outros bancos e aplicações? Sim,
> totalmente dedicado pro banco
OK

> - o servidor (S.O. e PostgreSQL) já recebeu tuning?
>   Está padrão. Nenhum tuning.
Faça o tuning, pelo menos para este procedimento de restauração, caso não 
possa deixar definitivo no servidor. Vai ajudar muito. Considere os 
comentários dos colegas em outros posts sobre isso.

> - o arquivo que está sendo lido está no mesmo servidor do PostgreSQL ou
> está executando o pg_restore passando parâmetros para conexão via rede?
> Está no mesmo servidor. Acesso local
Ok, sem gargalo de rede.

> - já monitorou processamento e I/O com "top", "htop", "ps", ou , "vmstat",
> "sar", "iostat" ou coisa similar, para ver onde está o gargalo? A máquina
> está idle. Quase não tem nada.
A CPU está IDLE, mas quanto de RAM está sendo usada? Fez uso de SWAP? Quanto 
de I/O em disco está sendo gerado? Use "vmstat" ou "iostat" para ver isto. 
O "top" não mostra isto claramente, a não ser pelos processos do 
gerenciamento de sistema de arquivos do kernel, que devem "aparecer" com mais 
frequencia que o normal.


Abraço.



Em Terça 28 Agosto 2007 17:41, [EMAIL PROTECTED] 
escreveu:
> Message: 5
> Date: Tue, 28 Aug 2007 15:07:36 -0300
> From: "Nelson Cartaxo" <[EMAIL PROTECTED]>
> Subject: [pgbr-geral] RES:  Digest pgbr-geral, volume 6, assunto 83
> To: "Comunidade PostgreSQL Brasileira"
>         <pgbr-geral@listas.postgresql.org.br>
> Message-ID:
>         <[EMAIL PROTECTED]>
> Content-Type: text/plain;       charset="iso-8859-1"
>
> Respostas abaixo.
> Obrigado
>
>
>  
>  
> Atenciosamente,
> Nelson Cartaxo

> Dê mais informações, como:
> - quais as características do hardware?
>   Sei que tem 2Gb de ram, o resto não sei muito.
> - que tipo de sistemas de arquivo é utilizado?
>    ext3
> - o servidor é dedicado para banco? no momento do restore o processamento é
> apenas deste ou há concorrência com outros bancos e aplicações? Sim,
> totalmente dedicado pro banco
> - o servidor (S.O. e PostgreSQL) já recebeu tuning?
>   Está padrão. Nenhum tuning.
> - o arquivo que está sendo lido está no mesmo servidor do PostgreSQL ou
> está executando o pg_restore passando parâmetros para conexão via rede?
> Está no mesmo servidor. Acesso local
> - já monitorou processamento e I/O com "top", "htop", "ps", ou , "vmstat",
> "sar", "iostat" ou coisa similar, para ver onde está o gargalo? A máquina
> está idle. Quase não tem nada.

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Guilherme Augusto da Rocha Silva
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