Em português claro, está acontecendo o que todos já sabiam: a oferta segue a
demanda.
Enquanto houver quem compra artigos piratas, haverá vendedores dispostos a
entregar.
Milton
De: sapiensinfotec@yahoogrupos.com.br
[mailto:sapiensinfo...@yahoogrupos.com.br] Em nome de Sandra
Enviada em: terça-feira, 15 de dezembro de 2009 23:19
Para: sapiensinfotec@yahoogrupos.com.br
Assunto: [sapiensinfotec] Download Derruba Pirataria em Camelos.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u666083.shtml
14/12/2009 - 09h21
Pirataria na internet derruba venda de cópia ilegal de CD em camelôs
VERENA FORNETTI
da Folha de S.Paulo
Nos camelôs na região central de São Paulo, um CD com cópias ilegais de
músicas custa R$ 3, dois saem por R$ 5. As opções, porém, são limitadas. Tem
Victor Leo, com o álbum Borboletas, e Mariah Carey, com o hit de novela
I Want to Know What Love Is. Mas nada de Pitty e NX Zero, que também estão
entre os artistas mais tocados em rádios do país.
O motivo é a concorrência da pirataria na internet. De acordo com
especialistas em propriedade intelectual, os consumidores preferem copiar
arquivos da rede diretamente para os tocadores de MP3, sem passar mais pelos
CDs.
A mercadoria está escassa aqui. O pessoal não procura mais, já baixa tudo
pela internet. Logo, logo vai acontecer o mesmo com os CDs de jogos. As
vendas já caíram bastante, diz um vendedor de jogos eletrônicos piratas da
rua Santa Ifigênia, no centro de São Paulo. Em sete quadras, a Folha não
encontrou nenhuma banca com cópias de álbuns de artistas.
Só havia CDs com canções gravadas em formato MP3, reunidas de acordo com o
estilo musical. Esse aqui é muito melhor que CD normal. Tem mais de cem
músicas, propagandeava o vendedor.
Na região da rua 25 de março, no centro de São Paulo, só dois camelôs
vendiam CDs gravados com músicas em formato tradicional nas seis quadras
percorridas pela reportagem.
De acordo com a APCM (Associação Antipirataria de Cinema e Música), o número
de CDs gravados apreendidos no país caiu 74% desde 2006, no período de
janeiro a setembro.
Estamos encontrando menos CDs nas ruas porque há uma quantidade menor sendo
vendida, afirma Antonio Borges Filho, diretor-executivo da associação.
A Associação Brasileira de Produtores de Disco destaca que a diminuição da
pirataria de CDs gravados não significa queda no número de cópias ilegais de
músicas. Paulo Rosa, presidente da entidade, afirma que o mercado
fonográfico é o mais exposto à pirataria digital porque o arquivo de música
pode ser copiado rapidamente na internet, ao contrário do que ocorre com
filmes, jogos e programas de computador.
Borges destaca que o mercado de DVDs piratas é menos afetado pela
concorrência da internet que o de CDs. A banda larga só agora se difunde no
Brasil. A demora ainda é muito grande para baixar um filme ou um desenho,
diz Borges.
Ele diz que, com a disseminação da internet rápida, a tendência é que haja
migração também no mercado audiovisual. Segundo dados do IBGE, o acesso à
banda larga duplicou no país entre 2005 e 2008. Segundo o instituto, 80% da
população brasileira que acessou a internet em domicílio no ano passado usou
banda larga.
Editoria de Arte/Folha Imagem
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