[Talk-br] (Meio Off, ou não) Pedal explorat ório urbano: Humaitá, Jardim Botânico e Horto

2009-08-04 Por tôpico Nighto

É exatamente assim que eu imagino mapping parties ciclísticas...

Sent to you by Nighto via Google Reader: Pedal exploratório urbano:
Humaitá, Jardim Botânico e Horto via Diário de Uma Mulher de Ciclos by
Mulher de Ciclos on 7/25/09



Um roteiro pronto, meticulosamente traçado, caiu de bandeja nas mãos da
Mulher de Ciclos. O autor - que pediu para não ser identificado, mas
que mesmo assim eu vou contar para vocês quem é - bolou um pedal
exploratório urbano pelo coração da Zona Sul do Rio de Janeiro, por
ruas e recantos que muitos cariocas desconhecem, inclusive a dupla de
protagonistas da história.



Assim partiram para realizar a empreitada. Além de traçar o roteiro,
Monsieur Le Tradeaux também iria registrar os locais pelos quais
passariam com sua incansável câmera. Estavam com uma sequência de três
mapas, e o primeiro deles começaria pela Rua Viúva Lacerda, no Humaitá.
Para chegar lá, uma volta na Lagoa Rodrigo de Freitas, mais vazia que o
normal. Mérito do céu cinza, ameaçador.




No fim da rua - uma grande ladeira de paralelepípedos - checariam se há
passagem para a Rua Euclides Figueiredo. Não havia. No fim da subida,
mata fechada, uma pracinha e entrada para uma trilha que não se sabe
onde vai parar. Desceram e tomaram a Rua Vitório da Costa. Esta sim
daria continuidade ao pedal, sempre subindo.



Sucederam-se as Ruas Maria Eugênia e - finalmente - a Euclides
Figueiredo, uma sequência de ladeiras de paralelepípedos. E aconteceu
uma coisa estranha: uma leve vertigem tomou conta de Mulher de Ciclos
toda vez que olhava para cima, para as subidas de pisos irregulares,
cheias de limo e escorregadias da chuva.

Um temor e uma certeza invadiram-lhe o peito: iria cair. Era certo, era
‘batata’. Haveria de cair, claro, como poderia ser diferente? Naquela
ladeira íngreme, de paralelepípedos que mais pareciam barras de sabão.
E se caísse, cairia para o lado direito, o lado que sempre caía, e
bateria o mesmo joelho, já tão maltratado de inúmeras outras peripécias
ciclísticas. Seu corpo todo tremia só de pensar em cair e bater seu
joelho novamente, o que a desequilibrava ainda mais, e tornava a queda
iminente.




Começou a fazer uma associação inconsciente: ladeira de paralelepípedos
= queda = bater o joelho direito = dor. Subitamente foi inundada por um
horror medonho, um desespero, um pânico. Sentiu um bolo em sua garganta
e sufocou. Não conseguia mais respirar: as golfadas de ar fresco de
nada adiantavam, a garganta parecia obstruída. No topo da subida,
explodiram os soluços, e ela rebentou em um choro doído e maltratado.




Poucas vezes sentiu tanto medo em sua vida. Primeiro, medo da subida,
de cair, de machucar o joelho, de sentir mais dor, de ter que parar de
pedalar. Segundo, medo de sentir medo, toda vez que se visse na mesma
situação. Desesperou-se: como poderia pedalar com medo? Não seria
possível, teria que parar de pedalar? Não poderia conceber idéia mais
terrível!



Como sempre, Monsieur Le Tradeaux sabe todas as respostas e com uma só
frase arrancou-a do estupor: O que houve, deixou a ‘Mulher de Ciclos’
em casa hoje? Foi a senha para ela se recompôr e não se entregar a seus
medos. Não que ela não os tenha, muito pelo contrário: apenas tenta dia
após dia não se deixar abater. Começou a olhar para as ladeiras de
paralelepípedos com outros olhos: subir tornou-se um desafio, uma
questão de honra. Voltou a encarar as subidas como sempre fez: com um
certo respeito, um ligeiro temor e o sabor do desafio.




Seguiram a desbravar o restante do percurso traçado. A idéia era
percorrer os bairros de Humaitá, Jardim Botânico e Horto, por ruas
secundárias nas encostas, passando assim por cima do Túnel Rebouças.



De lá é possível ver boa parte da Zona Sul de outro ângulo: o telhado
da Igreja Santa Margarida Maria e a Lagoa Rodrigo de Freitas; as vias
expressas e o mundaréu de carros passando em alta velocidade para
entrar no Túnel Rebouças, que liga a Zona Sul à Zona Norte da cidade, o
Cristo Redentor logo acima.






No fim da Rua Caio de Melo Franco, o mapa indica uma ligação com a Rua
Engenheiro Alfredo Duarte, mas o Google Maps esquece-se de avisar que
é… uma escadaria!




O jeito foi retornar. Descem pela rua procurada, no fim da qual
encontram uma simpática pracinha, Praça Luís Mignone, no mesmo lugar em
que fica o fim de uma das compridas escadas.




Chegam à Rua Maria Angélica e à Praça dos Jacarandás, de onde pegam a
Rua Jardim Botânico e novamente a ‘civilização’. Antes, uma pequena
pausa para observar (e fotografar) os pequeninos micos que alvoroçam a
vizinhança e pulam carniça nos fios dos postes.





Mudaram de mapa, agora era a vez do segundo. Sobem a Rua Benjamin
Batista e descem pelas Ruas Itaipava e Faro, tornando a entrar na Rua
Jardim Botânico, mas apenas para pegar a Rua Conde Afonso Celso. Ali o
objetivo era passar na Pracinha Pio XI, velha conhecida, e rever a
escadaria de azulejos, lindíssima.




O cheiro que vinha de um dos prédios apressou os ciclistas. Alguém
preparava um

[Talk-br] Tradução do osm.org

2009-08-04 Por tôpico Samuel Vale
Olá,

Enviei uma nova versão do arquivo de localização do http://osm.org para
o trac ( http://trac.openstreetmap.org/changeset/16859 ).

Além da tradução dos novos termos e pequenos consertos, a legenda (Map
Key) foi traduzida e os exemplos de busca alterados para exemplos que
retornam bons resultados (sobretudo a busca por features). Avisem se
tiver algum problema na tradução da legenda, que provavelmente é o mais
problemático.

O sistema de busca está funcionando, mas seria bom se o
http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:Search fosse populado com
informações de uso. Devo escrever algo lá em breve (assim que conseguir
um tempo), mas ajuda é bem vinda :).

O repositório onde mantenho a minha versão do pt-BR.yml está aqui:
http://svale.eng.br/git/osm-pt_br.git/

Abraço,
-- 
Samuel Vale 


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[Talk-br] Mapa do Rio Grande do Sul para Garmin

2009-08-04 Por tôpico Rodrigo de Avila

Bom dia,

Estou publicando os arquivos .IMG para dispositivos Garmin, do estado do 
Rio Grande do Sul, com dados do osm.org.


Anúncio: 
http://www.avila.eti.br/2009/08/openstreetmap-mapa-do-rio-grande-do-sul.html


Página de download: http://l.avila.eti.br/garmin-download

Acompanhe as atualizações: twitter.com/RodrigoAvila

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Rodrigo de Avila
Analista de Desenvolvimento

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