Mais uma atualização incluindo calçadas (quando mapeadas como vias
independentes e não como tags) e as classificações do BIT:
http://i.imgur.com/0fZVEiB.png
2013/5/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
Corrigindo (porque é importante), onde eu disse tracktype=grade eu quis
dizer tracktype=grade1. Os outros tipos são sempre não pavimentados.
On May 23, 2013 12:58 PM, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
wrote:
Concordo que antes de diferenciar pela largura é mais importante
diferenciar se a via é particular ou pública. Mudei a parte cinza do
fluxograma para contemplar isso e mais algumas consequências. (O resto
pode ter mudado de layout, mas não mudaram as conexões entre as
caixas.)
http://i.imgur.com/ZbrZeov.png
Essa nova alteração tenta implementar essas combinações na parte cinza:
Living Street:
- pública + estreita + pavimentada
- pública + larga + com pedestres
Track:
- pública + estreita + não pavimentada
- particular + não pavimentada
Service:
- particular + pavimentada
- pública + estacionamentos
Eu reli o artigo de living street e proponho que usemos essa
definição no Brasil: uma via onde pedestres têm preferência sobre
veículos, por hábito ou por sinalização oficial. O caso da
sinalização oficial é muito raro no Brasil (nunca vi, mas imagino
que exista em algum lugar), então o melhor seria tentar definir o que
é o hábito. Uma definição eu já dei: que haja muitos pedestres
circulando na via (só pode ser medido por quem mora ou passa
regularmente pelo local). Outra eu propus: que a via seja estreita
(pode estar bloqueada por atividades de moradores, como deixando
carros estacionados dificultando a passagem.) Essa segunda é a mais
comum dentro de favelas, mas acontece em outros lugares também onde
seria interessante usar essa classificação para influenciar o cálculo
de rotas.
Pelo fluxograma, aquilo que o wiki chama de track com
tracktype=grade seria uma living street. Acho que é a esse caso a
que você se refere, Nelson. Nesse caso, acho que diferença mais comum
seria se a via acontece em área urbana ou não. O que você acha? Sei
que a diferença seria dado pelo papel da via, mas quero diminuir o
número de vezes em que é necessário justificar.
Já usar living street no interior de condomínios foi uma opinião que
eu defendi mas não concordo mais muito com ela. Não seria incorreto
classificá-las como service porque conduzem até residências. Como
está bem livre, aqui eu deixaria a minha percepção de importância ser
influenciada um pouco pelo Mapnik: as service desaparecem em níveis
de ampliação médios, enquanto que as living street permanecem até os
níveis mais afastados. Além disso, as service são mais finas,
indicando que costumam ser complexas e aparecer em interiores. Um
condomínio residencial pode ser algo bem grande e com vias do tamanho
de avenidas, mas se é privado, será que deve receber a mesma
importância gráfica que outras vias públicas? Normalmente você não
vai passar por dentro a menos que esteja indo visitar alguém (que é o
conceito de access=destination, nunca usado com vias públicas). Do
ponto de vista do roteamento, acho que faz pouca diferença, mas me
pergunto o que acharia alguém olhando o mapa (que não conhece essas
nossas definições detalhadas). Mais um detalhe: combinar living
street com a tag access produz um resultado bem ruim: o Mapnik
pinta um tracejado espesso vermelho semitransparente que fica
praticamente invisível em cima do cinza das living street. Com as
service fica bem claro. Isso me sugere que a equipe do Mapnik não
considerou a possibilidade de combinar tags access com living
street; eu suponho que eles presumem que são quase sempre públicas.
Mas, como sempre, há as exceções. Se um condomínio for realmente
grande (o que é raro), acho possível ignorar o fato de que são vias
particulares e classificar de acordo com as outras definições, mas daí
justificar essa decisião na tag note.
2013/5/23 Nelson A. de Oliveira nao...@gmail.com:
2013/5/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
Fluxograma revisado e atualizado com uma medida exata para os
critérios ligado a larguras (inspirado nas larguras de faixas do
DNIT): http://i.imgur.com/I6GQ0CH.png
Ali na parte do track, se a via tiver menos que 12m de largura,
independente de ser pavimentada ou não, ela pode ser track (os grades
do track, lembra?)
Da mesma forma, pode existir highway=service em vias mais estreitas
(como um drive-through, estacionamento, etc). Pelo fluxograma os
services são sempre = 12m.
Se a via for particular, o fluxograma também diz que sempre será
service, o que não condiz com a realidade também (por exemplo, as vias
de um residencial (living_street) não possuem acesso público, logo
sendo marcadas como access=private)
De resto por mim está perfeito.
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