[Talk-br] RES: RES: RES: RES: RES: RES: RES: Maratona de Edições da Copa - POI

2014-05-23 Por tôpico Reinaldo Neves
Senhores essa base de dados foi montada a partir de diversas fontes,
consulta em sites do metro, cptm, sec de segurança, sites de hotéis, redes
de drogaria, informação de taxista, coleta manual, e com certeza alguma
consulta em lista telefônica e digitação posterior, não houve preocupação em
identificar cada fonte e não tenho hoje como separa-las.  Os endereços foram
padronizados sim, seguindo a referência da base de dados dos correios da
qual tenho licença de uso, para uso dentro do sistema da empresa.

 

De qualquer maneira eu já exclui as informações de consulados que havia
inserido, e vou me limitar a usar os dados do CNEFE, BING e Setor Censitário
em qualquer edição futura.  

 

Não tenho a mínima intenção de criar problemas em relação a direitos
autorais ou de copyright, afinal vivo de vender software e serviços e como
tal sou contra qualquer coisa relativa a pirataria, seja para software,
musica, filmes, etc... aplico aqui o que prego aos meus clientes: se não
pode pagar utilize uma opção livre, doada, faça de outro jeito, ou não use.

 

___

Reinaldo Neves

Equação Informática

(11) 3221-3722

 

 

 

De: Alexandre Magno Brito de Medeiros [mailto:alexandre@gmail.com] 
Enviada em: sexta-feira, 23 de maio de 2014 07:11
Para: OpenStreetMap no Brasil
Assunto: Re: [Talk-br] RES: RES: RES: RES: RES: RES: Maratona de Edições da
Copa - POI

 

E eu concordo com você, mas eu disse o que não queria, pelo visto. Vou
tentar explicar.

Não se trata de manipular os dados para que eles tomem outra forma. Isso
seria malicioso. Desonesto. É um caminho que existe, mas que eu não defendo.

Trata-se de aproveitar o conhecimento que os trabalhadores humanos da
empresa tiveram, se ele não foi o mero copiar/colar (ou scan/OCR) dos dados
de uma fonte, a lista telefônica,

 

Pensemos com um exemplo de proporção menor:

 

Se meus familiares consultam clínicas de saúde nas listas telefônicas, e
decoram. Pelo uso, necessidade, decoram. Digamos que quatro pessoas
decoraram um total de quinze triplas nome/endereço/telefone. Com imprecisões
do fator humano, obviamente. Os endereços e os telefones estão em suas
mentes. Então  meu pai diz que fulano precisa da relação desses
estabelecimentos e que eu tenho de imprimi-la. Vou colhendo as informações
de cada pessoa (minha fonte imediata) e colocando-as num documento ODT, com
meu padrão de organização e formatação. Nessa situação, não tem por que
atribuir crédito à lista telefônica. Provavelmente meus dados tem novas
imprecisões ou precisões que foram inseridas pelas quatro pessoas, ou mesmo
por mim. E é possível que nem tudo que elas sabiam teve origem na lista
telefônica. Sim, sabemos que não houve sistematização nesse processo.

Atenção! Minha analogia acima perde o sentido de ser aplicada ao caso em
questão se a empresa do Reinaldo tiver sistematicamente copiado dados.
Para ficar mais claro: se ele agisse de forma desonesta e sumisse com os
padrões, ele poderia me enganar e eu defenderia o uso dos dados dele. São em
situações como essa que copyright é reduzido a questão de consciência.
Reduzido entre aspas; porque, para mim, a questão de consciência está
entre as mais importantes.

Alexandre Magno

 

Em 23 de maio de 2014 06:44, Bráulio brauliobeze...@gmail.com escreveu:

Discordo. Acho que não importa se a informação foi muito ou pouco
trabalhada. O fato de ser mais ou menos difícil de se descobrir uma violação
de copyright não deve ser um dos fatores que definem se os dados podem ou
não ser importados.

 

2014-05-23 6:19 GMT-03:00 Alexandre Magno Brito de Medeiros
alexandre@gmail.com:

Se essas informações foram muito trabalhadas pelo humano da sua empresa, e
não tem a formatação e as exatidões que caracterizam-nas na lista
telefônica, talvez elas possam ser consideradas como conhecimento próprio
— justamente aquele que não sabemos mais de onde veio: de que pessoa que
falou, de que professor que ensinou, de que livro que lemos...

O que não pode haver é a existência de padrões — por mais escondidos que
estejam — denunciando uma fonte (no caso, a lista telefônica).

 

Alexandre Magno

 

Em 22 de maio de 2014 19:04, Reinaldo Neves rne...@equacao.com.br
escreveu:

 


As informações que tenho em tabelas mysql basicamente nome e endereços de
pontos de interesse compilados e digitadas ao longo do últimos anos em
sites, guias e indicação de taxistas, algumas foram confirmadas por telefone
ou em listas de assinante e depois digitadas por funcionários da empresa, de
clientes e taxistas que se utilizam do nosso software.  Mas não houve na
época a preocupação em identificar a fonte usada na confirmação de cada
registro.

Meus clientes e usuários tinham ciência que a informação repassada seria
incorporada ao banco do software que comercializamos e repassadas a outros
usuários pois todos tem o mesmo problema o cara liga e pede um taxi no mc
donalds da av paulista, com a informação de endereço na mão a atende sabe
que tem 3 unidades e pode 

Re: [Talk-br] RES: RES: RES: RES: RES: RES: RES: Maratona de Edições da Copa - POI

2014-05-23 Por tôpico Thiago Marcos P. Santos
Nao custa lembrar, mas também temos a layer do IBGE:

http://tiles.tmpsantos.com.br/

2014-05-23 16:22 GMT+03:00 Reinaldo Neves rne...@equacao.com.br:
 Senhores essa base de dados foi montada a partir de diversas fontes,
 consulta em sites do metro, cptm, sec de segurança, sites de hotéis, redes
 de drogaria, informação de taxista, coleta manual, e com certeza alguma
 consulta em lista telefônica e digitação posterior, não houve preocupação em
 identificar cada fonte e não tenho hoje como separa-las.  Os endereços foram
 padronizados sim, seguindo a referência da base de dados dos correios da
 qual tenho licença de uso, para uso dentro do sistema da empresa.



 De qualquer maneira eu já exclui as informações de consulados que havia
 inserido, e vou me limitar a usar os dados do CNEFE, BING e Setor Censitário
 em qualquer edição futura.



 Não tenho a mínima intenção de criar problemas em relação a direitos
 autorais ou de copyright, afinal vivo de vender software e serviços e como
 tal sou contra qualquer coisa relativa a pirataria, seja para software,
 musica, filmes, etc... aplico aqui o que prego aos meus clientes: se não
 pode pagar utilize uma opção livre, doada, faça de outro jeito, ou não use.



 ___

 Reinaldo Neves

 Equação Informática

 (11) 3221-3722







 De: Alexandre Magno Brito de Medeiros [mailto:alexandre@gmail.com]
 Enviada em: sexta-feira, 23 de maio de 2014 07:11
 Para: OpenStreetMap no Brasil
 Assunto: Re: [Talk-br] RES: RES: RES: RES: RES: RES: Maratona de Edições da
 Copa - POI



 E eu concordo com você, mas eu disse o que não queria, pelo visto. Vou
 tentar explicar.

 Não se trata de manipular os dados para que eles tomem outra forma. Isso
 seria malicioso. Desonesto. É um caminho que existe, mas que eu não defendo.

 Trata-se de aproveitar o conhecimento que os trabalhadores humanos da
 empresa tiveram, se ele não foi o mero copiar/colar (ou scan/OCR) dos dados
 de uma fonte, a lista telefônica,



 Pensemos com um exemplo de proporção menor:



 Se meus familiares consultam clínicas de saúde nas listas telefônicas, e
 decoram. Pelo uso, necessidade, decoram. Digamos que quatro pessoas
 decoraram um total de quinze triplas nome/endereço/telefone. Com imprecisões
 do fator humano, obviamente. Os endereços e os telefones estão em suas
 mentes. Então  meu pai diz que fulano precisa da relação desses
 estabelecimentos e que eu tenho de imprimi-la. Vou colhendo as informações
 de cada pessoa (minha fonte imediata) e colocando-as num documento ODT, com
 meu padrão de organização e formatação. Nessa situação, não tem por que
 atribuir crédito à lista telefônica. Provavelmente meus dados tem novas
 imprecisões ou precisões que foram inseridas pelas quatro pessoas, ou mesmo
 por mim. E é possível que nem tudo que elas sabiam teve origem na lista
 telefônica. Sim, sabemos que não houve sistematização nesse processo.

 Atenção! Minha analogia acima perde o sentido de ser aplicada ao caso em
 questão se a empresa do Reinaldo tiver sistematicamente copiado dados.
 Para ficar mais claro: se ele agisse de forma desonesta e sumisse com os
 padrões, ele poderia me enganar e eu defenderia o uso dos dados dele. São em
 situações como essa que copyright é reduzido a questão de consciência.
 Reduzido entre aspas; porque, para mim, a questão de consciência está
 entre as mais importantes.

 Alexandre Magno



 Em 23 de maio de 2014 06:44, Bráulio brauliobeze...@gmail.com escreveu:

 Discordo. Acho que não importa se a informação foi muito ou pouco
 trabalhada. O fato de ser mais ou menos difícil de se descobrir uma violação
 de copyright não deve ser um dos fatores que definem se os dados podem ou
 não ser importados.



 2014-05-23 6:19 GMT-03:00 Alexandre Magno Brito de Medeiros
 alexandre@gmail.com:

 Se essas informações foram muito trabalhadas pelo humano da sua empresa, e
 não tem a formatação e as exatidões que caracterizam-nas na lista
 telefônica, talvez elas possam ser consideradas como conhecimento próprio
 — justamente aquele que não sabemos mais de onde veio: de que pessoa que
 falou, de que professor que ensinou, de que livro que lemos...

 O que não pode haver é a existência de padrões — por mais escondidos que
 estejam — denunciando uma fonte (no caso, a lista telefônica).



 Alexandre Magno



 Em 22 de maio de 2014 19:04, Reinaldo Neves rne...@equacao.com.br
 escreveu:




 As informações que tenho em tabelas mysql basicamente nome e endereços de
 pontos de interesse compilados e digitadas ao longo do últimos anos em
 sites, guias e indicação de taxistas, algumas foram confirmadas por telefone
 ou em listas de assinante e depois digitadas por funcionários da empresa, de
 clientes e taxistas que se utilizam do nosso software.  Mas não houve na
 época a preocupação em identificar a fonte usada na confirmação de cada
 registro.

 Meus clientes e usuários tinham ciência que a informação repassada seria
 incorporada ao banco do software que