[VotoEletronico] Senador João Capiberibe é cassado pelo TSE

2004-04-28 Por tôpico Maneschy




 

Senador João Capiberibe é cassado por compra de voto  

 
 
 
  

  

SILVANA
DE FREITAS
da Folha de S.Paulo, em Brasília

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) cassou ontem à noite, por 4 votos a 2,
os mandatos do senador João Capiberibe (PSB-AP) e da mulher dele, deputada
Janete Capiberibe (PSB-AP), em processo no qual são acusados de compra de
votos nas eleições de 2002.

Se não reverter a derrota, Capiberibe será o primeiro senador cassado pela
Justiça Eleitoral. O ex-presidente do Senado Humberto Lucena, já morto, chegou
a ser condenado, mas uma lei o anistiou. Em tese, a decisão do TSE tem aplicação
imediata. Basta que o tribunal a publique no "Diário da Justiça" ou a comunique
ao Senado e à Câmara.

O advogado e ministro aposentado do Superior Tribunal   de  Justiça Paulo
Costa Leite, contratado para defender o casal, disse que estudará "minuciosamente"
a possibilidade de recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Capiberibe e a sua mulher divulgaram nota à imprensa dizendo que a decisão
do TSE não terá aplicação imediata e que recorrerão ao STF para anular o
julgamento. Eles contestam a veracidade do depoimento das duas mulheres que
os incriminaram e dizem que a lista de eleitores se refere à boca-de-urna,
atividade também proibida, mas que não gera cassação de mandato.

Capiberibe será substituído por Gilvam Borges (PMDB-AP), que perdeu a eleição
por uma diferença de 0,92 ponto percentual. O senador do PSB e ex-governador
do Amapá foi eleito com 98.153 votos (22,41% do total). Borges ficou em terceiro
lugar, com 94.130 votos (21,49%). Para a vaga de Janete na Câmara, deverá
ir o primeiro suplente de sua coligação.

Até agora, só prefeitos de pequenas cidades e vereadores haviam sido condenados
à perda do ma  ndato em  processo sumário por causa de compra de votos. As
cassações ocorreram com base na lei nº 9.840, de 1999, após pressão de entidades
civis, como a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Hoje, ela
é considerada o principal instrumento de combate à corrupção eleitoral.

Amanhã, o TSE irá julgar um processo em que o governador do Distrito Federal,
Joaquim Roriz (PMDB), é acusado de desviar dinheiro público para a sua campanha
à reeleição, em 2002. Nesse caso, a condenação também implicará perda do
mandato.

A sessão de ontem foi presidida pela ministra Ellen Gracie Northfleet, que
não chegou a votar. O relator, Carlos Velloso, considerou as provas consistentes
e foi acompanhado pelos ministros Peçanha Martins, José Delgado e Luiz Carlos
Madeira.

Para eles, as principais provas são os depoimentos de duas mulheres que disseram
ter recebido R$ 26 para votar no casal e no candidato derrotado do PSB ao
governo, Claudio Pinho, e o dinheiro e o material apr  eendidos  na casa
de duas militantes do partido, onde funcionaria uma espécie de comitê eleitoral.
Foram apreendidos R$ 15.495 e uma relação com nomes de eleitores que tiveram
supostamente o voto comprado.

Para os outros dois ministros, Fernando Neves e Celso de Mello, as provas
são insuficientes. Neves disse que a lista de eleitores poderia se referir
a simpatizantes dispostos a fazer boca-de-urna.

O processo começou a ser julgado em 1º de abril, quando houve três votos
pela cassação. Um pedido de vista do ministro Fernando Neves adiou a decisão.

Em seguida, o ministro Sepulveda Pertence declarou-se impedido, alegando
razões de foro íntimo, e o ministro do STF Celso de Mello foi convocado a
substituí-lo. Ontem à noite, houve o desfecho. Nesse período, houve forte
pressão política pela absolvição. 


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[VotoEletronico] Re: Nova_Idéia_-_Identificação_do_eleitor

2004-04-28 Por tôpico Fernando Villela Andrade
Caros colisteiros
 
O que fica mais barato:
 
vigiar o software e o hardware utilizados nas urnas para que não haja possibilidade de que se estabeleça e se memorize a relação entre o voto e a identidade do indívíduo
 
ou
 
utilizar um novo sistema em paralelo para identificar o eleitor ?
 
Não basta a possibilidade de estabelecer conexão entre o voto e o eleitor. Há a questão dos requisitos necessários para a utilização dessa informação, a que permite saber quem votou em quem.
 
Só se houver memória capaz de guardar essa informação e software capaz de permitir sua recuperação posterior para utilização espúria é que estará em cheque o sistema.
 
FernandoAmilcar Brunazo Filho <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

Gente,At 23:34 27/04/04, you wrote:>[Candido]>-Outra questão a ser analisada: identificação do eleitor>pelas digitais. O programa da urna conteria informações sobre>as digitais dos eleitores daquela urna e a identificação e>confirmação seria feita a partir disso.>[Joaquim]>Usando Biometria de digitais (finger) é possivel tanto a>identificação como a verificação do Eleitor. Essa técnica não>gasta tanta memória quanto a biometria por reconhecimento>facil. Obviamente existe os caso do falsos positivos, os falsos>negativos, como cadastra e manter o cadastro atualizado>desse eleitores, etc..Na questão da identificação do eleitor o buraco é mais em baixo. Antes de discutir que tecnologia usar para a urna-e identicar o eleitor é preciso discutir SE A URNA DEVE IDENTIFICAR O ELEITOR.Este assunto já foi muito discutido aqui neste fórum desde 1996 e a conclusão que chegamos é que não deve
 haver nenhum dado que possa identicar o eleitor na mesma máquina em que ele vota.Esta posição está retratada na "Posição e Recomendações" do Fórum do Voto-e que pode ser vista em:http://www.votoseguro.org/indice.htm#resumoMas não somos os únicos que defende esta posição. O Manifesto dos Professores também defende.Também o Relatório SBC em:http://www.brunazo.eng.br/voto-e/textos/relatoriosbc1.htmfeito por professores universitários especialistas em segurança de dados que foram lá avaliar o sistema do TSE, defende a não identificação do eleitor na máquina em que vota. Eles dizem claramente que nossa urna-e, onde o eleitor é identificado pela digitação do seu número, NÃO ELIMINA A POSSIBILIDADE DE IDENTICAÇÃO DO VOTO.Veja que a Diebold, que fez a maioria das urnas brasileiras e as novas deste ano, também é fornecedora de urnas-e nos EUA mas a máquinas deles lá NÃO IDENTIFICA O ELEITOR! pois os americanos não são bestas e sabem que a garantia da
 inviolabildade do voto é tão importante quanto assegurar a justa apuração.Na máquinas Diebold americana, o eleitor é identicado na mesa por meios gráficos comuns e recebe um cartão magnético (que não contém nada que o identifique) e passa este cartão na parte frontal da urna para abrir a votação.Veja detalhes do sistema em:http://www.diebold.com/dieboldeshttp://www.diebold.com/dieboldes/OnLine_Demo/screen1.htmlA urna-e brasileira é a única do mundo que identifica o eleitor. Em nenhum outro país (fora o Paraguai que emprestou nossas urnas) se permite a identificação eletrônica do eleitor na mesma máquina de votar. Vocês acham que é assim por que eles são burros e nós espertos ou vice-versa?Sobre esta questão, leiam também o meu artigo "Honesta por Decreto" em:http://www.brunazo.eng.br/voto-e/textos/honesta2.htm[ ]sEng. Amilcar Brunazo Filho - Santos, SPYahoo! Messenger - Fale com seus amigos online. Instale agora!

[VotoEletronico] Voto-E na Califórnia

2004-04-28 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho
Conheçam a página do Secr. de Estado da California, Kelvin Shelley, sobre 
voto-E em:

http://www.ss.ca.gov/elections/touchscreen.htm
Vejam o relatório sobre as urnas-e da Diebold, a mesma fabricante das urnas 
no Brasil.

Será que só lá eles fazem coisas erradas (com inseguranças)?
[ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP
  Em Defesa da Cidadania
  http://www.civilis.org
  Pelo Voto Seguro
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autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
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[VotoEletronico] Grupo de Defesa do Voto Conferido

2004-04-28 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho
Olá,
No estado da Carolina do Norte, EUA, foi criado um grupo de defesa do Voto 
Conferido pelo eleitor.
Vejam em:
http://groups.yahoo.com/group/ncverifiablevoting/

Nos estados da California e Nevada o Voto Impresso Conferido pelo eleitor 
se tornou obrigatório.

Alguém saberia me explicar por que aqui no Brasil, onde o problema do voto 
eletrônico virtual às cegas surgiu anos antes dos EUA, estas coisas não 
acontecem?

[ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP
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