Prezados Colegas do
Voto-Eletrônico,
Fora por embates como
estes, eivados de sede nacionalista, que resolvi lutar pela permanência do Fórum
do Voto-Eletrônico, sem os quais, o diálogo não teria cheiro, forma ou cor.
Com isto, enaltecemos
o enfoque de cada um e reacendemos o desejo salutar para fazermos de tudo para retirar
este País de seu berço esplêndido, mostrando aos brasileiros que
são eles os verdadeiros proprietários de todo o potencial deste riquíssimo solo
e não os eternos colonizadores de nosso povo.
A
inação dos últimos tempos neste Fórum estavam me deixando profundamente
apreensivo e já começava a acreditar que a bravura de outrora
deste Fórum havia esmaecido, por conseguinte, coloco os meus profundos
agradecimentos aos colegas Máximus e Cordioli pelas suas efusivas palavras.
Embora discorde em
alguns aspectos, é da troca de informações e do mútuo respeito aos sinceros
objetivos nacionalistas de cada um que poderemos traçar novas linhas para a
nossa história e, quem sabe, possamos, um dia, sentirmos orgulho do que fizemos
para um horizonte mais promissor para os nossos descendentes.
POR UMA URNA
ELETRÔNICA REALMENTE SEGURA, subscrevo-me
Atenciosamente,
Leamartine Pinheiro
de Souza
21 2558-9814 [EMAIL PROTECTED]
Rua Conde de Baependi
78, Ap 1310
Flamengo, Rio de
Janeiro, RJ
22231-140
De: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] Em
nome de Maximus
Enviada em: quinta-feira, 21 de
abril de 2005 20:08
Para:
voto-eletronico@pipeline.iron.com.br
Assunto: [VotoEletronico] Re:
[VotoEletronico] A inconsciência nacional ou A libertinagem da Presidência
Olá Cordioli, boa tarde.
Não quero polemizar mas creio que
precisamos avivar alguns fatos.
Há muito tempo o senador Vitorino Freire cunhou a seguinte frase:Jabuti não sobe em árvore.
Quem tem idade para relembrar a comoção nacional do enterro de
Getúlio, com a avenida Beira-Mar totalmente ocupada
pela população e o empastelamento do jornal Tribuna da Imprensa- editado
por Lacerda-, não esquece as reviravoltas que o espírito popular
assume. E ainda não tinhamos TV ao vivo.
Quem assistiu a Marcha da Família com Deus pela Liberdade em 64,
realizada em São Paulocom as pessoas seguindo em procissão, com padres à
frente e portando velas acesas nas mãos- já com TV ao
vivo- testemunhou o ocaso da democracia e o breu da noite que se abateu sobre
esse país.
O Brasil foiusado como laboratório para
ensaios de financiamentos de campanha deparlamentares, por meio de
institutos como o IBAD e o IPES, para influir nas eleições de 62 e montar base
parlamentarno Congresso Nacional, capaz de influir nos rumos do País e em
especial rejeitar as leis que Jango conseguia aprovar, em especial a de remessa
de lucros das empresas estrangeiras.
A aprovação do 13º salário e outras conquistas que vinham sendo
conseguidas, precisavam ser barradas, para que as
elites- que assistiram horrorizadas,
escandalizadasao comício de 13 de março de 64 na Central do
Brasil, no Rio de Janeiro- continuassem em paz, com o povão suando para manter
os privilégios dessa casta.
O resto é história e muitomal contada, pois o teste de
laboratório deu certo efoi usado no Cone Sul e deu no que deu: Argentina,
Uruguai, Chile e Argentina de novo; claro sem contar com o histórico
democrático do Paraguai e da Bolívia.
Tenho um grande receio, quando vejo um presidente legitimado pelo
voto como é oLula, se descolar de sua base partidária ou parlamentar e
esse fato ser constantemente lembrado pelos telejornais, pois toda vez que isso
aconteceu em nossa triste história latino-americana, o resultado não foi o
fortalecimento do presidente, mas um golpe que o derrubou.
Vamos olhar para o Iraque e vemos que o laboratório desenhado para
a América Latina na década de 60 pela Aliança para o Progresso dos
democratas Kennedy e Johnson, está em ação agora ajudando a montagem da
democracia no Oriente Médio. A ferro, petróleo e
bala.
Kirchner e Chávez, precisam ser isolados e só Lula, apesar dos
pesares, tem respaldo internacional para impedir nova série de golpes pois o desprezo ianquepelo mundo fica evidente na nomeação
do novo embaixador na ONU e do novo secretário de Segurança interna,John
Negroponte, que tem histórico grave de atuaçãona América Central.
Desculpe a extensa mensagem, mas desde que Giordano Bruno foi
queimado na fogueira e Galileu, mesmo reconhecido cinco séculos
depois pela Igreja, foi condenado ao silêncio atémorrer, não
podemos nos ater somente aos fatos do momento.
Não esqueçamos o murmúrio deGalileu ao sair vivodo
seujulgamento:E puor si muove.
E muito menos o sacrifício a que foi submetido Aldo Moro,
justiçado pelas Brigadas Vermelhas, pelo desinteresse político em
resgatá-loe oque por pouco não se repete com a jornalista italiana
Giuliana Sgrena,num carro fuzilado pelas patrulhas norte-americanas, ao ser libertada do seu cativeiro.
Nem esqueçamos dos milhares que, em nossa