[VotoEletronico] Re: RES: [Voto Seguro] Pensamento

2005-08-24 Por tôpico Walter Del Picchia

 Prezado Leamartine


 Que esta encontre o ilustre, combativo e insigne batalhador em plena 
atividade
pela causa da democracia da nação brasileira!

  Declaro bem alto e com bom som, e para quem se dignar a me ouvir (ou 
melhor,
ler), que minha frase não tem patente. Pode usá-la como está (nesse caso,
aceito ser citado, para não fugir às responsabilidades), pode diminuí-la e
pode expandí-la (nesses casos, apreciaria que não se deformasse o sentido). E
quem construir outra frase, texto, artigo ou livro sobre ela, pode (eu diria,
deve) assiná-la como seu autor.

   Sua versão expandida está ótima e dentro de nosso espírito 
'denunciatório'.
Peço que a espalhe com seu próprio nome. Fica me devendo apenas 'um chopes e
dois pastel' quando eu for ao Rio, à guisa de inspirador.

Aproveito para fazer algumas pequenas sugestões, no seu próprio texto -
creio que ficou um pouco mais didático.

Abraço


Walter Del Picchia - S.Paulo/SP


 COM OBSERVAÇÕES:

 UMA PIADA EM PORTUGAL

 A votação eletrônica no Brasil, além de fraudável, é uma agressão à
 inteligência do povo brasileiro.

 Obriga o eleitor a fornecer o seu título eleitoral para que o número seja
 registrado em um teclado diretamente ligado às urnas eletrônicas (que são
computadores fantasiados) [OS SINAIS ')' E '('  DEVEM FICAR GRUDADOS ÀS 
PALAVRAS]
antes dele votar naquela mesma urna, afirmando, descaradamente, que o voto é
secreto.

 É uma asneira tão grande, que os portugueses devem estar nos dando o troco e
 contando piadas de como o brasileiro é atrasado [OU BURRO, OU IDIOTA, OU .., 
POIS
ACHO 'ESTULTO' MUITO LITERÁRIO]

 Como se não bastasse, SUPRIMIRAM A IMPRESSÃO PARALELA DO VOTO, o que dificulta 
a
fiscalização dos candidatos, sob a alegação de que aqueles computadores 
fantasiados
são totalmente invioláveis (!!). Como resultado, o eleitor vê a foto do 
candidato
escolhido mas não sabe para quem foi seu voto. Evidentemente, só quem tem a
intenção de fraudar é que faz questão de eliminar as provas.

 Apenas um povo submisso e de nádegas flácidas, um verdadeiro rebanho de
 carneirinhos como o nosso, agüenta estas ofensas com total alienação e sem um
 pingo de revolta.

 (Leamartine)

=
> Estimado Professor Walter Del Picchia,
>
>
> Considerei esplêndida sua idéia de fazer um panfleto ridicularizando a
> configuração das Urnas Eletrônicas Atuais e sei que tiveras um trabalho
> danado para reduzir o texto ao mínimo possível.
>
>
> Contudo, em minha opinião particular, o deboche atrai o povo brasileiro à
> leitura integral do texto e, por conseguinte, creio que um texto mais
> completo continuaria atraente ao nosso povo e prestaria maior
> esclarecimento.
>
>
>  Portanto, sugiro um texto maior e mais elucidativo, como abaixo:
>
>
>
> UMA PIADA EM PORTUGAL
>
>
> A votação eletrônica no Brasil, além de fraudável, é uma agressão à
> inteligência do povo brasileiro.
>
>
> Obriga o brasileiro a fornecer o seu título eleitoral para que o número seja
> registrado em um teclado diretamente ligado às urnas eletrônicas (
> computadores fantasiados ) antes dele votar naquela mesma urna, afirmando,
> descaradamente, que o voto é secreto.
>
>
> É uma asneira tão grande, que os portugueses devem estar nos dando o troco e
> contando piadas de como o brasileiro é estulto.
>
>
> Como se não bastasse, SUPRIMIRAM A IMPRESSÃO PARALELA DO VOTO que extermina
> a possibilidade de uma fiscalização dos candidatos, sob a alegação de que
> aqueles computadores fantasiados são totalmente invioláveis. Resultado, o
> eleitor vê a foto do candidato escolhido mas não sabe para que foi seu voto.
> Evidentemente, só quem tem a intenção de fraudar é que faz questão de
> eliminar as provas.
>
>
> Só um povo submisso e de nádegas flácidas, um verdadeiro rebanho de
> carneirinhos como o nosso agüenta estas ofensas com total alienação e sem um
> pingo de revolta.
>
>
>
> ( Walter Del Picchia )
>
>
>
>
>
>
>
> Se me autorizares, farei a reprodução do panfleto para distribuí-lo com o
> Manifesto dos Professores durante o lançamento do livro no Rio de Janeiro.
>
>
>
> POR UMA URNA ELETRÔNICA REALMENTE SEGURA, subscrevo-me
>
>
>
> Atenciosamente,
>
>
>
> Leamartine Pinheiro de Souza
>
> 21 255708714 -   [EMAIL PROTECTED]
>
> Rua Conde de Baependi 78, Ap 1310
>
> Flamengo, Rio de Janeiro, RJ
>
> 22231-140
>
>  De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em
> nome de Walter Del Picchia
> Enviada em: quarta-feira, 24 de agosto de 2005 02:05
> Para: voto-eletronico@pipeline.iron.com.br; [EMAIL PROTECTED]
> Cc: [EMAIL PROTECTED]; [EMAIL PROTECTED]
> Assunto: [Voto Seguro] Pensamento
>
>
>  Pessoal
>
>
>  Esse pensamento tem tido sucesso nos 'comícios' que tenho feito por aí
> sobre a
> nossa fraudável e 100% insegura urna eletrônica. Quem quiser pode usá-lo e
> sugiro ao Castelani incluí-lo em seu blog
> (htt

[VotoEletronico] [Fwd: Plano 1 e Plano 2]

2005-08-24 Por tôpico Walter Del Picchia
ENCAMINHANDO:


 Mensagem Original 
-
Assunto: Plano 1 e Plano 2
De:  "Adriano Benayon" <[EMAIL PROTECTED]>
Data:Qua, Agosto 24, 2005 3:40 pm


A MARCHA DO GOLPE


Adriano Benayon* - 24.08.2005


A onda de denúncias sobre corrupção, desencadeada há mais de dois meses, 
prossegue,
salvo um ou outro imprevisto, sob o controle do sistema de poder econômico
concentrado que espolia o Brasil em mais de um trilhão de reais por ano.



O objetivo do "choque de moralidade" é prorrogar, por tempo indefinido, o
mega-assalto sofrido pelo País. Não que o mega-assalto fosse ameaçado pelos 
líderes
atingidos, como o ex-comandante supremo do PT, José Dirceu. Mas não agradava aos
monopolizadores do poder, do alto de seu controle total sobre a economia e as
finanças, que um partido político pudesse vir, um dia, a constituir-se em força 
não
totalmente dependente.



O plano A do sistema de poder real visa a desmontar o PT, no que já obteve 
êxito, e
a manter Lula na presidência, tornando-o ainda mais subordinado às suas 
diretivas.
Ele, que, desde sua posse, concedeu quase tudo àquele sistema, fica, conforme o
Plano A, obrigado a entregar os últimos bolsões de resistência, tais como a
relutância em assinar acordo de proteção a investimentos estrangeiros e a não
aplicação a tudo das absurdas regras de favorecimento à "propriedade 
industrial".



Não há a menor dificuldade em, querendo-se, ser demonstrada a responsabilidade 
do
primeiro mandatário e votado o impeachment. Com essa espada de Dâmocles mantendo
Lula como refém, o "mercado" financeiro ri às gargalhadas, mesmo porque ele 
blinda
os membros da área econômica do governo, que lhe servem. O Plano A já obteve 
também
a desmoralização do presidente, facilitando, conforme se imagina, a eleição, em
2006, de um político de inteira confiança do sistema de poder oligárquico.



Mas imprevistos ocorrem, como a denúncia feita pelo ex-secretário de finanças do
ministro Palocci, na prefeitura de Ribeirão Preto. Do mesmo modo, pode surgir 
algo
em relação a Lula, difícil de conter. Nesse caso, o sistema parece ter um Plano 
B.
Este envolve, na impossibilidade de sustentar-se o Plano A, derrubar o
vice-presidente José de Alencar, juntamente com Lula. Com efeito, esse crítico 
da
política de juros exorbitantes não agrada ao sistema.



Um indício da existência de tal roteiro está na entrevista de Valdemar Costa 
Neto à
revista Época da semana passada. Na mesma linha, saiu matéria, em outra 
revista, com
ameaças de deputados do PP e do PL, envolvidos no mensalão, de que se não forem
acobertados, apontarão a responsabilidade do presidente.



Atentemos para a substância. Ainda que comprovadas as denúncias de que Lula e 
José
de Alencar tenham anuído ao financiamento de sua campanha com recursos do PT, de
origem então desconhecida, isso não caracteriza crime de responsabilidade. Se
caracterizasse, haveria que cassar, sem exceções, todos os deputados e senadores
eleitos em 2002 pelo PT e pelo PL, além de outros de vários partidos, ajudados 
por
verbas de Caixas 2 em suas campanhas.



O que pode configurar crime de responsabilidade por parte de Lula, mas de modo
nenhum de José de Alencar, é haver o chefe do Executivo interferido em votações 
do
Congresso mediante os dinheiros do mensalão. O presidente - e só ele - é 
responsável
pela política econômica, pelas reformas previdenciária e tributária, pelo
favorecimento aos bancos e às transnacionais, pela aceitação dos transgênicos, 
pelas
parcerias público-privadas, etc. Tudo isso foi aprovado sob pressão conjunta do
sistema concentrador e do Executivo. O vice-presidente apenas assumia a 
presidência
interinamente, para dar andamento à rotina administrativa.



Quanto aos parlamentares, impõe-se abrir os sigilos bancário, fiscal e 
telefônico
dos que se transferiram para a base do governo. Isso comprovará sua 
improbidade, bem
como a de seus corruptores. O mesmo vale para os cooptados para continuar na 
"base
aliada". Analisando os mapas das votações, poder-se-á identificar parlamentares,
inclusive de oposição, que se alinharam com o governo, em ocasiões, por motivos 
não
propriamente ideológicos.



Até o episódio da denúncia de Barotti a respeito de Palocci, os "mercados" 
estiveram
eufóricos. Ao mesmo tempo, silêncio na mídia sobre outros atos incrimináveis de
Palocci e Meirelles, além das autocongratulações pelo suposto bom andamento da
economia, enquanto a infra-estrutura vira sucata, e o desemprego se torna 
calamidade
pública cada vez maior.



O povo brasileiro, vítima do mega-assalto de trilhões de reais por ano, é
hipnotizado diariamente por escândalos em todos os espaços da mídia. Mas esta 
não
fustiga cúmplices importantes do sistema. Ela deixa, por exemplo, na penumbra o
próprio Gushiken, de todos os petistas o mais próximo a Lula. Porque? Gushiken,
mentor da reforma da pr

[VotoEletronico] El Voto Electrónico en Brasil

2005-08-24 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Olá,

Já está disponivel para leitura em:
   http://www.brunazo.eng.br/voto-e/textos/CIPPEC-Brunazo.htm
o artigo em espanhol "El Voto Electrónico en Brasil" que integra o livro "Voto 
Electrónico" récem lançado na Argentina.


Já recebi uma cópia do livro e vou começar a procurar editoras interessada em 
lançá-lo no Brasil.


Se alguém puder ajudar, entre em contato comigo.

[ ]s
   Amilcar

__


Ficha Técnica
Título de la obra: Voto Electrónico.
Coordinadora: María Inés Tula
Institución: Centro de Implementación de Políticas Públicas para la Equidad y
el Crecimiento (CIPPEC)
Editorial: Ariel. Ciencia Política 
Año: 2005

ISBN: 950-9122-90-4
Páginas: 396 
Precio de venta: $ 33.-


Resumen:

Este es un libro que aborda la aplicación de nuevas tecnologías en los 
procesos electorales, más específicamente, la puesta en marcha del llamado 
“voto electrónico”. Con esta obra CIPPEC se propone dos objetivos: 1) proveer 
las herramientas teóricas y empíricas para el debate y discusión de toda 
reforma política que encare la aplicación del voto electrónico y, 2) 
proporcionar un diagnóstico que permita evaluar las fortalezas y debilidades 
del uso del voto electrónico desde una perspectiva comparada.
Para una mejor comprensión, la obra se divide en tres partes: 1) una primera, 
titulada “Debate sobre el uso de las nuevas tecnologías en los procesos 
electorales”, en la que básicamente se describen cuáles son los puntos 
centrales de la discusión y cuáles son los desafíos que todo país debe 
resolver para promover su aplicación, 2) la segunda, “Luces y sombras de las 
experiencias del voto electrónico en el mundo” busca difundir cuáles han sido 
las ventajas y desventajas de los procesos electorales nacionales y 
extranjeros llevados adelante con este sistema de votación, tanto en 
elecciones generales como en diferentes pruebas piloto, 3) la tercera, cuyo 
título es “El reto de la seguridad informática frente a la debilidad 
normativa”, avanza en una preocupación compartida por técnicos en informática 
y académicos sobre cómo generar “confianza” en el electorado a partir de 
requisitos mínimos indispensables para garantizar la “seguridad” del proceso 
electoral y evitar la manipulación como también los peligros que podrían 
derivar de la ausencia de una legislación específica en la materia.
Por último, este libro contempla un Anexo donde se incluyen las 
características técnicas de los distintos modelos de votación y el “paso a 
paso” de la jornada electoral, como así también un glosario técnico.


Principales ideas que aborda el libro:
· Brinda una definición sobre qué es el voto electrónico y de qué se 
habla cuando se discute acerca de la aplicación de nuevas tecnologías en el 
proceso electoral.
· Posee una descripción de los sistemas de votación electrónica usados 
en el extranjero y en nuestro país. Características principales de los 
diferentes prototipos utilizados (similitudes y diferencias entre equipos) y 
modo de uso.
· Ventajas y desventajas de la aplicación del voto electrónico a 
partir de la experiencia nacional y extranjera.
· Proporciona análisis técnico sobre los requisitos de seguridad que 
deben tenerse presente a la hora de incorporar tecnología en el proceso 
electoral. Presentación de casos internacionales que fueron exitosos y 
problemáticos.
· Analiza el vacío jurídico existente en la Argentina respecto de una 
legislación específica sobre delitos informáticos.  Desde un punto de vista 
comparativo, presenta varias tablas con la legislación sobre este tema en el 
mundo.
· Incluye un glosario técnico que resulta útil para aquellos que estén 
interesados en la aplicación de nuevas tecnologías en el proceso electoral.





Autores:
María Inés Tula: Directora en el Área de Instituciones Políticas de CIPPEC.
Alejandro Tullio: Director Nacional Electoral.
Eduardo Passalacqua: Consultor independiente en varios organismos nacionales e 
internacionales.

Juan Rial: Analista político uruguayo. Consultor de PNUD, OEA, IFES.
Marcelo Escolar: Director General Electoral de la Ciudad Autónoma de Buenos 
Aires.
Ernesto Bettinelli: Profesor de Derecho Constitucional en la Universidad de 
Pavia. Consultor en el proyecto e-poll para la implementación del voto 
electrónico en la Unión Europea. Italia.
Javier Lorenzo Rodríguez: Investigador del Departamento de Ciencia Política y 
Sociología de la Facultad de Ciencias Sociales y Jurídicas de la Universidad 
Carlos III de Madrid. España.
Amilcar Brunazzo: Fundador y actual supervisor general de Fórum do Voto 
 Electrónico na Internet. Brasil.

Gonzalo Diéguez: Ex investigador CIPPEC.
Ursula Eyherabide: Investigadora CIPPEC.
Ingo Boltz: Investigador-Voluntario CIPPEC.
Federico Centeno: Investigador CIPPEC.
Raúl Martínez Fazzalari: Abogado, especialista en derecho de las 
telecomunicaciones y audiovisual.

Antonio Aramouni: Presidente del Instituto Argentino de Informática

[VotoEletronico] Falha desagradável.

2005-08-24 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Walter,

Walter Del Picchia escreveu:

PEÇO QUE A APAGUEM e ao Leamartine/Amilcar QUE A TIREM DO ARQUIVO DO FÓRUM.


Infelizmente não dá para apagar mensagens do arquivo do voto eletrônico. 
Utilizamos um serviço gratuito que não permite edição das mensagens 
distribuidas.

Se fosse no voto-seguro daria para editar.

obs.: hoje a noite, te encontro no lançamento do livro do Amorim em São Paulo. 
Estarei levando o texto do manifesto para distribuir e podemos jantar depois...

[ ]s
 Amilcar
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