[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Urnas eletrônicas na Alemanha

2005-09-10 Por tôpico jeff
Amílcar, não sou técnico da área, mas entendo que este parágrado já explica 
sobre o necessário RIGOR no CONTRÔLE E TRANSPARÊNCIA do Processo eleitoral.


Tecnologia primitiva?
Bronder explica que a legislação alemã concernente a urnas eletrônicas não 
permite nenhuma tecnologia ou funcionalidade além do mínimo necessário para 
cumprir a tarefa de contar votos.


O que é além do necessário, deve servir para algo mais que o necessário, 
como servir à fraude.


Querer comparar a nossa tecnologia com a da Alemenha é ridículo para nós, 
ainda mais querermos ter e pretenção de ensinar os EUA e outros países 
sobre a tecnologia de Informática. É o mesmo que querermos ensinar a NASA 
sobre lançar foguetes.


Jefferson Abreu




- Original Message - 
From: Amilcar Brunazo Filho [EMAIL PROTECTED]
To: Fórum do Voto Eletrônico [EMAIL PROTECTED]; 
Fórum do Voto Seguro [EMAIL PROTECTED]

Sent: Thursday, September 08, 2005 5:20 PM
Subject: [VotoEletronico] Urnas eletrônicas na Alemanha



noticia tirada de:
http://www.dw-world.de/dw/article/0,1564,1703343,00.html?3Fmaca=bra-destaques_do_dia-337-html

Urnas eletrônicas ainda são raridade na Alemanha
Os alemães ainda marcam sua cruzinha na cédula

Milhões de alemães farão uso de urnas eletrônicas nas eleições 
legislativas de 18 de setembro, mesmo que às vezes de cara virada. No 
entanto, até agora apenas um fabricante atende às rígidas normas impostas 
pelo país.
Ao escolher o próximo chanceler federal alemão nas eleições marcadas para 
18 de setembro, cerca de cinco dos 62 milhões de eleitores cadastrados na 
Alemanha farão uso de urnas eletrônicas. No total, haverá cerca de 2.100 
aparelhos em operação em 65 municípios do país.


A decisão da tecnologia de votação a ser usada é tarefa exclusiva das 
prefeituras e das autoridades que administram os respectivos distritos 
eleitorais, comenta um porta-voz da presidência da Comissão Eleitoral 
Federal. A única condição é que a contagem de votos condiza com as normas 
de segurança e de verificação contidas no Código Eleitoral alemão.


Votação mecânica no Estado do Sarre
São mais de 100 páginas de regras, o suficiente para fazer com que 
qualquer fabricante de equipamentos de votação eletrônica dê meia-volta e 
saia rapidinho da sala, explica Thomas Bronder, da repartição federal 
encarregada de examinar as urnas eletrônicas e avaliar se correspondem às 
exigentes normas federais.


Até agora, um único modelo de urna eletrônica, fabricado por uma empresa 
holandesa, foi aprovado para o uso nas próximas eleições.


Somente máquinas simples
Na superfície, a máquina se assemelha a outras urnas eletrônicas 
similares, com um simples teclado que consiste de botões embutidos em uma 
máscara que imita uma cédula original de papel.


Um eleitor vota em urna eletrônica na cidade de Neuss em 2002
O eleitor só tem que apertar o botão correspondente ao candidato e ao 
partido que escolheu. A telinha confirma o seu voto, que é computado 
eletronicamente em um módulo de memória. Quando a votação termina às 18h, 
cada urna imprime então o número de votos dados a cada candidato e a cada 
partido. O que faz esta urna diferente é sua organização interna, que de 
high-tech não tem nada.


Tecnologia primitiva?
Bronder explica que a legislação alemã concernente a urnas eletrônicas 
não permite nenhuma tecnologia ou funcionalidade além do mínimo necessário 
para cumprir a tarefa de contar votos.


Isto exclui qualquer urna construída com tecnologia baseada em 
computadores pessoais. As urnas tampouco poderão usar sistemas 
operacionais como o Windows, pois a Microsoft mantém o código-fonte 
fechado a sete chaves, o que não permite a inspeção da urna.


Votação eletrônica nas eleições americanas de 2004
Passamos mais de um ano testando o software e freqüentemente tivemos que 
solicitar alterações rápidas ao fornecedor, comenta Bronder. Os dados 
transmitidos aos módulos de memória são tão primitivos que é praticamente 
impossível influenciar o resultados transferindo dados manipulados. Eles 
seriam imediatamente notados e a urna automaticamente se desligaria.


A segurança preocupa
Voto por telefone: preocupação com a segurança na apuração
Mas que garantias têm Bronder e seus colegas de que as urnas usadas na 
eleição são iguais aos protótipos que eles testaram?


Uma combinação de códigos de verificação informa aos administradores a 
versão do software rodado em cada urna, disse bronder, lembrando que tais 
códigos seriam alterados em caso de manipulação. Mas mesmo que isso não 
seja uma garantia definitiva, por que é que uma companhia optaria por 
manipular as urnas, pondo em risco sua reputação depois de ter passado 
pelo rígido controle do mercado alemão?


Então tudo é muito seguro? Não exatamente, diz Hubertus Buchstein, 
professor de política da Universidade de Greifswald, no nordeste da 
Alemanha. As urnas não deixam registro em papel. Este é o mesmo problema 
que ganhou notoriedade na época das eleições norte-americanas, 

[VotoEletronico] ENC: [Voto Seguro] Reunião com o General Lessa do Cl ube Militar e demais reuniões

2005-09-10 Por tôpico Rio Net - Leamartine Pinheiro de Souza


 
 
Leamartine Pinheiro de Souza
21 2558-9814 - [EMAIL PROTECTED] 
Rua Conde de Baependi 78, Ap 1310
Flamengo, Rio de Janeiro, RJ
22231-140
 
 
 
-Mensagem original-
De: Rio Net - Leamartine Pinheiro de Souza [mailto:[EMAIL PROTECTED] 
Enviada em: domingo, 4 de setembro de 2005 20:26
Para: '[EMAIL PROTECTED]'; 'Lista Voto-E Iron'
Assunto: RES: [Voto Seguro] Reunião com o General Lessa do Clube Militar e
demais reuniões


Estimado Colega Amilcar Brunazo Filho,

A mensagem que enviei com o panfleto em anexo elaborado em uma planilha do
Excel não fora publicada no Fórum do Voto-Eletrônico.

Tentei duas vezes e não consegui retorno, sabes me dizer por qual motivo ?!!

POR UMA URNA ELETRÔNICA REALMENTE SEGURA, subscrevo-me

Atenciosamente,
 
 
Leamartine Pinheiro de Souza
21 2558-9814 - [EMAIL PROTECTED] 
Rua Conde de Baependi 78, Ap 1310
Flamengo, Rio de Janeiro, RJ
22231-140
 
 
 
-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em
nome de Amilcar Brunazo Filho
Enviada em: terça-feira, 6 de setembro de 2005 13:14
Para: [EMAIL PROTECTED]; Fórum do Voto Seguro
Assunto: [Voto Seguro] Reunião com o General Lessa do Clube Militar e demais
reuniões

Detalhando viagem do Amilcar ao Rio de Janeiro.

Estive no Rio de Janeiro entre 02 a 05 de setembro onde participei de
diversos encontros, descritos sucintamente a seguir:

1) Encontro com o Delegado Robson da Polícia Federal, que investiga o caso
das fraudes eleitorais no Rio em 1998, 2000 e 2002.
Bastante produtiva, pude esclarecer sobre as vulnerabilidades do sistema
eleitoral e alertar para o sistematico obscurantismo da Justiça eleitoral
que dificulta qualquer apuração mesmo quando as suspeitas recaem sobre gente
externa a ela.

2) Participação da noite de lançamento do livro PLIM-PLIM no Rio e jantar
com a co-autora jornalista Maria Helena Passos.
Também bastante produtiva. Pudemos expor com calma e detalhes, os problemas
da falta de transparência da justiça eleitoral, que ela também já havia
detectado no seu trabalho de apuração do caso Proconsult. Ficou muito
interessada em dar continuidade na apuração nos pondo em contato com o
técnico em informática que auxiliou a promotoria naquele caso. Pode até
haver uma continuidade do livro.

3) encontro com o Gen. Lessa, presidente do Clube Militar
Conforme descrito, abaixo, pelo colega Leamartine, foi um primeiro encontro
de onde deverão surgir outros.
O Gen. Lessa mostrou acreditar que existam vulnerabilidades no voto
eletrõnico mas disse não acreditar na existência de complô de membros da
justiça eleitoral para manter e explorar estas fragilidades. Como outros
encontros deveram ocorrer, novos desdobramentos haverão.

4) Encontro com o promotor público Ramayana, que investigou o caso da fraude
eleitoral de 2002.
O promotor Ramayana deixou o caso por motivo de promoção, mas estava
bastante interessado em saber mais sobre o processo eletrônico da justiça
eleitoral. Ele também já sentiu na carne as dificuldades que a justiça
eleitoral acaba por impôr às investigações e exemplificou com o pedido que
fez em 2002 de auditoria dos computadores do TRE-RJ, que teve que tramitar
por Brasília e que apesar de ter havido decisão do TSE de permitir a
auditoria, até agora foi protelada e nada foi feito. (é assim que eles
continuam afirmando que nenhuma fraude foi provada)
Vou escrever um artigo explicando com detalhes a fraude não apurada no Rio
2002, por enquanto vejam o site do Fernando:
 http://geocities.yahoo.com.br/fraude_nunca_mais/

Os custos de minha viagem foram suportados na maior parte pelo candidato
fraudado Ivan Fernandes, que pagou a passagem de ida e metade da passagem de
volta e pelo Fernando que me hospedou. O resto da passagem de volta (na
realidade custo da mudança da passagem para outra escala, no valor de R$
161,00) retirarei, como combinado, dos fundos do Voto-E e as passagens
Santos-São Paulo ficam por minha conta.

Agradeço a quem contribuiu para este fundo do Voto-E e lembro que nova
coleta será necessária para permitir futuras viagens.
Assim, por favor não deixem de contribuir para nossos fundos que atualmente
está em torno de R$ 400,00 e é insuficiente. 
Para contribuir, enviem mensagem pessoal a mim que passo os parâmetros.

[ ]s
  Amilcar


Rio Net - Leamartine Pinheiro de Souza escreveu:
 *Estimados Colegas do Voto-Eletrônico,*
 
 * *
 
 *Tivemos, ontem, a primeira reunião com o General Lessa do Clube Militar.*
 
 * *
 
 *Nesta reunião, o General Lessa declarou que nos receber em caráter 
 excepcional, tendo em vista que, pela importância do assunto, pretende 
 realizar uma reunião com a presença do Vice-Presidente e demais 
 Diretores do Clube Militar, além de técnicos em informática para melhor 
 tirar proveito da reunião.*
 
 * *
 
 *Fora ótimo este primeiro evento para que tivéssemos a oportunidade de 
 afinar nossas abordagens de forma que não cometamos as mesmas falhas 
 desta primeira reunião, e conduzindo as próximas reuniões para o fator 
 principal que vem