[VotoEletronico] O verdadeiro fome zero

2003-08-27 Por tôpico silviafborges

Eis o verdadeiro fome zero, sede zero, vergonha zero.

ORGIAS DE GASTOS NO PLANALTOA horda Planaltina perdeu, definitivamente, o bom senso. Em um país ondemilhares morrem de fome o processo de licitação número00140.000226/2003-67, que irá rechear as despensas do gabinetepresidencial, é muito mais do que uma afronta. Da lista de 149 itensconstam 7.036 Kg de açúcar, 2.650 Kg de arroz, 400 latas de azeitona,14.620 pacotes de biscoito, 600 Kg de bombom, 800 latas de castanha decaju, 900 caixas de chá, 6.000 barras de chocolate, 1.080 caixas degelatina, 900 latas de leite condensado, 1.350 latas de leite em pó,1.900vidros de pimenta, 2.550 rolos de papel alumínio, 405 vidros de vinagre e460 pacotes de sal grosso. Apenas um detalhe para que não se compreendamal: tudo deverá ser consumido nos últimos quatro meses do ano.CALCULADORA 13Para os amantes dos números Como o período de consumo é de 121 dias,Lula e seus asseclas deverão consumir as seguintes porções diárias: 58 Kgde açúcar, 22 Kg de arroz, 13 latas de azeite, 120 pacotes de biscoito,50 barras de chocolate, 11 latas de leite desnatado, 15 vidros de pimenta,entre outros. E o Fome Zero...DEBAIXO DO TAPETEComo a repercussão em relação às compras presidenciais foi altamentenegativa, o Palácio do Planalto optou por mais uma atitude ditatorial.Retirou do site oficial do governo o processo de licitação número00140.000226/2003-67, publicado na edição número 463 da coluna, quetrazia alguns itens estapafúrdios como 7.036 Kg de açúcar, 14.620 pacotes deaçúcar, 600 Kg de bombom e 6.000 barras de chocolate, entre outros. Ogoverno Lula insiste em caminhar na contra-mão da lógica. Um dia escondeo que faz, no outro camufla o que compra.GELO E LIMÃODefinitivamente o Palácio do Planalto vive uma constante festa. Oprocesso de licitação número 00140.000217/2003-36 vai rechear a despensa dogabinete presidencial com bebidas. Da módica lista constam 129 mil litrosde água mineral, 2 mil latas de cerveja, 35 mil latas de refrigerantes,1344 garrafas de sucos naturais, 610 garrafas de vinho e 50 garrafas delicor. E no sertão ainda tem gente que morre de sede.SEDE NO DESERTOO processo de licitação número 00140.000228/2003-56 vai matar a sede demuita gente no Palácio do Planalto. Da compra constam 495 litros de sucode uva, 390 litros de suco de acerola, 390 litros de suco de maracujá,390 litros de suco de laranja, 390 litros de suco de tangerina e 390 litrosde suco de manga. Como cada litro proporciona 35 copos de suco, os asseclaspalacianos vão se afogar em 99.225 copos de sucos variados. E no Brasilainda tem gente que morre de sede!GOLINHOMais uma compra da turma do Planalto. O contrato de licitação número00140.000231/2003-70 vai entupir o gabinete presidencial com café. Serãoadquiridos 2.250 Kg de café em pó. Como cada cafezinho consome 7 gramasde pó de café, os asseclas palacianos vão consumir 321.750 cafezinhos emcinco meses. Para quem gosta de números, serão 64.350 cafezinhos por mêsou 2.145 por dia. E o trabalhador pensa duas vezes para tomar um pingado!GULOSOEnquanto o dono do poder luta contra a balança, o gabinete presidencialdecidiu rechear a despensa palaciana. O contrato de licitação número00140.000126/2003-31 vai adquirir alguns itens de nababos, como 1.080 Kgde alho poro, 3.56 Kg de batata, 2.324 Kg de cebola, 2.100 dúzias deovos, 2.400 abacaxis, 1.540 Kg de babana, 1.000 Kg de caqui e 1.640 Kg deameixa. E o Fome Zero...ESPIRITEIRAMais uma compra estratosférica do gabinete presidencial. O processo delicitação número 00140.000227/2003-10 vai adquirir gás liquefeito depetróleo nas modalidades a seguir: 10 BOTIJÕES DE 2 Kg, 170 botijões de13 Kg, 20 cilindros de 45 Kg e 45 mil Kg a granel, ou seja, um total de48.130 Kg de gás para serem consumidos durante os últimos cinco meses doano. Para quem gosta de números, o total representa 3.072 botijões de 13kgs, o que dá uma média de consumo de 740 botijões por mês ou 24 botijõespor dia. Se não for para esquentar, algo está para explodir!BARRACA DE CAMELÔEm mais um disparate consumista do gabinete presidencial, a hordapalaciana exagerou na dose. O contrato de licitação número00140.000345/2003-10 vai rechear o gabinete com produtos de informática.Constam da lista mil cds para gravação, com as respectivas caixas, e 20mil disquetes. Se não for uma gravadora clandestina, certamente vãopiratear o Brasil.COISAS INEXPLICÁVEISEm mais uma barbárie consumista, o gabinete presidencial acabouextrapolando. O processo de licitação 00140.000143/2003-78 vai legalizaruma inexplicável lista de compras: 450 taças para vinho, 150 taças parachampanhe, 360 copos de cristal, 800 pratos, 300 colchas, 330 lençóis,300 fronhas, 50 travesseiros, 66 cobertores, 15 roupões, 20 jogos de toalhas,20 toalhas de banho e 120 colchões.TINTURARIAMais uma contratação esdrúxula da turma do Planalto. O contrato delicitação número 00140.000243/2003-02 vai contratar serviços delavanderia para o gabinete presidencial que, com certeza, deixariam qualquertintureiro 

[VotoEletronico] F C

2003-06-09 Por tôpico silviafborges

JANIO DE FREITAS – Folha de São Paulo – 06/06/2003

 A soberania no balcão
 O Congresso foi ludibriado quando agiu em defesa da soberania brasileira, e a própria soberania foi reduzida a objeto de um negócio de mais de R$ 4,2 bilhões entre o governo Fernando Henrique Cardoso e a empresa Raytheon, com a participação de agentes do governo dos Estados Unidos.
 A revelação de que a Raytheon tem acesso a todas as informações captadas pelo Sivam, o Sistema de Vigilância da Amazônia, e delas pode fazer o uso que quiser, acima da soberania do Brasil sobre as condições na Amazônia, é um escândalo à altura dos demais que pontuaram aquele projeto e sua concretização, mas, do ponto de vista da nação, só tem equivalente nos casos de espionagem de brasileiros na Segunda Guerra.
 Os escândalos começaram pouco depois de instalado o governo. Em maio de 95, descobria-se que a empresa contratada para incumbir-se de parte do projeto, a Esca, composta por oficiais da reserva da Aeronáutica, legalizara a contratação com um certificado fraudulento de ausência de dívidas com o governo.
 Seis meses depois, outro escândalo. O mais prestigiado assessor presidencial, o embaixador Júlio Cesar Santos, teve gravado um telefonema em que fazia acertos com um dos lobistas da Raytheon. Francisco Graziano, então presidente do Incra, que providenciara o "grampo" para comprovar práticas ilícitas no gabinete da Presidência da República, foi demitido. O embaixador da transação não teve problema (controlava a agenda íntima de Fernando Henrique, o que dispensa explicações) e, mais tarde, foi premiado com uma embaixada em Roma, na FAO, órgão da ONU.
 A principal concorrente da Raytheon, a francesa Thomson, teve seu escritório no Rio assaltado e, claro, a Polícia Federal, os agentes do gabinete de informações da Presidência e os serviços militares nada descobriram. Ou nada revelaram e utilizaram do que tenham descoberto.
 Confirmação indireta das suspeitas suscitadas pelos atos anormais dentro e em torno do projeto, foi descoberto e divulgado que agentes do governo dos Estados Unidos, integrados à sua embaixada e ao consulado norte-americano no Rio, mantinham reuniões de trabalho com o dirigente e outros do grupo encarregado de projetar o Sivam.
 O Congresso, onde o assunto estava em ebulição, convocou o então ministro da Aeronáutica, Lélio Viana Lobo, e o encarregado do projeto, brigadeiro Oliveira, para mais esclarecimentos, sobretudo a respeito da confidencialidade das informações colhidas pelo Sivam, sem a qual a soberania brasileira sobre a Amazônia estaria violada. O ministro e o brigadeiro asseveraram ao Congresso, tal como fizeram em relação a artigos e reportagens, que determinados componentes do equipamento e peculiaridades de operação do Sivam resguardavam, para o sistema de segurança nacional, a inviolabilidade de todas as informações coletadas.
 No depoimento agora dado à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Armando Felix, revelou que as informações do Sivam ficam ao alcance da Raytheon, que, assim, pode usá-los ou não a critério: "Dependemos agora da ética da empresa".
 A "ética da empresa" ficou clara durante o processo de elaboração da "concorrência" para escolha do fornecedor e instalador dos equipamentos. Então em lua-de-mel com Fernando Henrique Cardoso, principal articulador de vitórias do governo no Senado, enquanto seu filho Luís Eduardo fazia o mesmo na Câmara, o senador Antonio Carlos Magalhães tornou conhecido um fato sobre a ética da "concorrência": transformou em denúncia pública a informação recebida de que a Raytheon teve acesso prévio ao relatório técnico que confrontava as propostas para o Sivam. O acesso explicou as alterações de última de hora que compuseram as convenientes aparências de "vitória" da Raytheon. Mas o governo impediu, inclusive com o apoio do senador Antonio Carlos Magalhães, que o Congresso investigasse a fraude.
 No que parecia ser a última agressão à decência do caso Sivam, Fernando Henrique Cardoso telefonou ao então presidente Clinton para informá-lo de que a entrega oficial do Sivam à americana Raytheon acabava de ser formalizada.
 Não era a última agressão. Nem se sabe se a última é o esforço, já iniciado, para impedir que a revelação do general Felix motive, contra o compromisso do governo Lula de não remexer no governo Fernando Henrique, um inquérito parlamentar sobre o Sivam.

[VotoEletronico] F C outra tentativa

2003-06-09 Por tôpico silviafborges

JANIO DE FREITAS – Folha de São Paulo – 06/06/2003

 A soberania no balcão
 O Congresso foi ludibriado quando agiu em defesa da soberania brasileira, e a própria soberania foi reduzida a objeto de um negócio de mais de R$ 4,2 bilhões entre o governo Fernando Henrique Cardoso e a empresa Raytheon, com a participação de agentes do governo dos Estados Unidos.
 A revelação de que a Raytheon tem acesso a todas as informações captadas pelo Sivam, o Sistema de Vigilância da Amazônia, e delas pode fazer o uso que quiser, acima da soberania do Brasil sobre as condições na Amazônia, é um escândalo à altura dos demais que pontuaram aquele projeto e sua concretização, mas, do ponto de vista da nação, só tem equivalente nos casos de espionagem de brasileiros na Segunda Guerra.
 Os escândalos começaram pouco depois de instalado o governo. Em maio de 95, descobria-se que a empresa contratada para incumbir-se de parte do projeto, a Esca, composta por oficiais da reserva da Aeronáutica, legalizara a contratação com um certificado fraudulento de ausência de dívidas com o governo.
 Seis meses depois, outro escândalo. O mais prestigiado assessor presidencial, o embaixador Júlio Cesar Santos, teve gravado um telefonema em que fazia acertos com um dos lobistas da Raytheon. Francisco Graziano, então presidente do Incra, que providenciara o "grampo" para comprovar práticas ilícitas no gabinete da Presidência da República, foi demitido. O embaixador da transação não teve problema (controlava a agenda íntima de Fernando Henrique, o que dispensa explicações) e, mais tarde, foi premiado com uma embaixada em Roma, na FAO, órgão da ONU.
 A principal concorrente da Raytheon, a francesa Thomson, teve seu escritório no Rio assaltado e, claro, a Polícia Federal, os agentes do gabinete de informações da Presidência e os serviços militares nada descobriram. Ou nada revelaram e utilizaram do que tenham descoberto.
 Confirmação indireta das suspeitas suscitadas pelos atos anormais dentro e em torno do projeto, foi descoberto e divulgado que agentes do governo dos Estados Unidos, integrados à sua embaixada e ao consulado norte-americano no Rio, mantinham reuniões de trabalho com o dirigente e outros do grupo encarregado de projetar o Sivam.
 O Congresso, onde o assunto estava em ebulição, convocou o então ministro da Aeronáutica, Lélio Viana Lobo, e o encarregado do projeto, brigadeiro Oliveira, para mais esclarecimentos, sobretudo a respeito da confidencialidade das informações colhidas pelo Sivam, sem a qual a soberania brasileira sobre a Amazônia estaria violada. O ministro e o brigadeiro asseveraram ao Congresso, tal como fizeram em relação a artigos e reportagens, que determinados componentes do equipamento e peculiaridades de operação do Sivam resguardavam, para o sistema de segurança nacional, a inviolabilidade de todas as informações coletadas.
 No depoimento agora dado à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Armando Felix, revelou que as informações do Sivam ficam ao alcance da Raytheon, que, assim, pode usá-los ou não a critério: "Dependemos agora da ética da empresa".
 A "ética da empresa" ficou clara durante o processo de elaboração da "concorrência" para escolha do fornecedor e instalador dos equipamentos. Então em lua-de-mel com Fernando Henrique Cardoso, principal articulador de vitórias do governo no Senado, enquanto seu filho Luís Eduardo fazia o mesmo na Câmara, o senador Antonio Carlos Magalhães tornou conhecido um fato sobre a ética da "concorrência": transformou em denúncia pública a informação recebida de que a Raytheon teve acesso prévio ao relatório técnico que confrontava as propostas para o Sivam. O acesso explicou as alterações de última de hora que compuseram as convenientes aparências de "vitória" da Raytheon. Mas o governo impediu, inclusive com o apoio do senador Antonio Carlos Magalhães, que o Congresso investigasse a fraude.
 No que parecia ser a última agressão à decência do caso Sivam, Fernando Henrique Cardoso telefonou ao então presidente Clinton para informá-lo de que a entrega oficial do Sivam à americana Raytheon acabava de ser formalizada.
 Não era a última agressão. Nem se sabe se a última é o esforço, já iniciado, para impedir que a revelação do general Felix motive, contra o compromisso do governo Lula de não remexer no governo Fernando Henrique, um inquérito parlamentar sobre o Sivam

[VotoEletronico] Re:[VotoEletronico] Re: Noticias sobre Voto-E nos EUA

2003-03-21 Por tôpico silviafborges

A Shell é holandesa, não? está fora do boicote.







De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
<[EMAIL PROTECTED]>




Cópia:
<[EMAIL PROTECTED]>, "Usuarios LCC" <[EMAIL PROTECTED]>,<[EMAIL PROTECTED]>




Data:
Fri, 21 Mar 2003 17:30:00 -0300




Assunto:
[VotoEletronico] Re: Noticias sobre Voto-E nos EUA






 Caro Amilcar e amigos do forum,
 
 Este fato que voce relata e' de inestimavel valor. Creio que soma pontos
 expressivos no combate ao engodo da urna com votos apenas virtualizados,
 inacessiveis a recontagem. Gostei da alusao "ninjas do TSE", que devem ser
 ninjas do tipo "sem escrupulos". Destaco isto talvez para salvaguardar algum
 tipo de ninja "escrupuloso".
 
 Com nossas saudacoes universitarias e nacionalistas (sem xenofobia, e
 agora em franca campanha contra as empresas norte-americanas. Nao use as
 distribuidoras Shell, Atlantic, Esso, entre outras dos EUA, para abastecer
 seus carros - nao e' necessario furar os tanques dessas distribuidoras,
 atitude certamente louvavel para xenofobos, tais como aqueles que derramaram
 o precioso vinho frances, numa atitude patetica e imbecil. Nao as
 lanchonetes MacDonald's, prefiram o nosso bauru e refrigerantes antarctica.
 Nao aos carros da Ford e outras marcas deles, prefiram as marcas alemas e
 francesas. Nao ao dolar e sim ao euro. Vamos combater a arrogancia e a
 tirania, antes que sejamos a proxima vitima do "ataque preventivo" - ja
 fomos acusados de predadores do pulmao do mundo, que significa, a nossa
 floresta amazonica. Ninguem fala do patife do Rockfeller, devastando
 florestas e dizimando tribos amazonicas, mas nos somos os primitivos
 predadores. Viva aos aos bilhoes pessoas defensoras da paz e prosperidade
 para todos. Viva a soberania e a autodeterminacao dos povos)