Um secretário de governo americano recebeu, em Washington, um ministro
brasileiro. 

Simpático, convidou o brasileiro a ir à sua residência em estado vizinho. 

O ministro brasileiro foi e ficou espantado com a bela vivenda com haras,
piscina térmica, heliporto, estufa climatizada para plantas exóticas, adega
com as melhores safras de vinhos franceses.  

Com informalidade, o brasileiro pôs-se a fazer perguntas. 

- Como é que o meu amigo conseguiu tudo isto? Não me diga que era rico antes
de ir para o Governo? 

O americano sorriu, disse que não, antes não era rico.   

E em jeito de quem quer dar explicações, convidou o outro a ir até à janela.


- Você está vendo aquela fantástica, moderníssima auto-estrada? 

- Sim, respondeu o brasileiro.

- Pois ela foi feita por 100 milhões. Mas, na verdade, só custou 95...,
disse piscando o olho. 

Semanas depois, o secretário americano veio ao Brasil. O brasileiro quis
retribuir a gentileza e convidou-o a ir lá na sua casa. Era um palácio
inacreditável, com varandas viradas para o pôr-do-sol, piscinas em cascata,
jardins japoneses, aeroporto particular para pouso do seu jato executivo,
farta adega com as melhores safras de champagne, 5 automóveis importados de
alto luxo, entre os quais uma Ferrari. 

 

O americano, boquiaberto, nem queria acreditar, gaguejou perguntas sobre
como era possível um homem público ter uma mansão daquelas. 

O brasileiro levou-o à janela: 

- Está vendo aquela auto-estrada?

- Não...

  

 

 

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