Sábado, 1 de
dezembro de 2001 XXXIV
Semana Comum, cor litúrgica verde "Servos do Senhor, bendizei o
Senhor!" |
Leitura: Dn 7,
15-27 |
Cântico: Dn 3,
82.83.84.85.86.87 |
Evangelho: Lc
21, 34-36 |
Hoje: Dia Mundial da Luta Contra a AIDS |
Santos do dia: Naum
(Séc. VII, profeta), Elói (660, bispo de Noyon e de Flandres), Cândida de
Roma, Florência (Séc. IV), Ananias (345, Pérsia).
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Leitura Dn
7, 15-27 EXPLICAÇÃO DA VISÃO DOS QUATRO ANIMAIS E DO
FILHO DO HOMEM
15Fiquei
chocado em meu íntimo: eu, Daniel, fiquei aterrorizado com estas coisas, e
as visões da imaginação me deixaram perturbado. 16Aproximei-me
de um dos presentes e pedi-lhe que me desse explicações sobre o
significado de tudo aquilo. Respondeu-me, fazendo-me conhecer a
interpretação das coisas: 17"Estes quatro possantes animais são
quatro remos que surgirão na terra; 18mas os que receberão o
reino, são os santos do Altíssimo; eles ficarão de posse do reino por
todos os séculos, eternamente". 19Depois, quis ser mais bem
informado a respeito do quarto animal, que era bastante diferente dos
outros e o mais terrível de todos, com seus dentes de ferro e garras de
bronze, sempre devorando e triturando, e calcando aos pés o que restava;
20e ainda a respeito dos dez chifres e sobre o outro que
nascera e fizera cair outros três, sobre o chifre que tinha olhos e boca,
e que fazia ouvir uma fala forte, e era maior que os outros.
21Eu continuava a olhar, e eis que este chifre combatia contra
os santos e vencia, 22até que veio o ancião de muitos dias e
fez justiça aos santos do altíssimo, e chegou o tempo para os santos
entrarem na posse do reino. 23Respondeu-me assim: "O quarto
animal é um quarto reino que surgirá na terra, e que será maior do que
todos os outros remos; há de devorar a terra inteira, espezinhá-la e
esmagá-la. 24Quanto aos dez chifres do reino, serão dez reis;
um outro surgirá depois deles, e este será mais poderoso do que seus
antecessores, e abaterá os três reis, 25e articulará
insolências contra o altíssimo e perseguirá Seus santos e se julgará em
condições de mudar os tempos e a lei; os santos serão entregues ao seu
arbítrio por um tempo, por tempos e por um meio tempo; 26o
tribunal se estabelecerá, e ao chifre será tirado o poder, até ser
destruído e desaparecer para sempre; 27e então, que seja dado o
reino, o poder e a grandeza dos remos que existem sob o céu ao povo dos
santos do altíssimo, cujo reino é um reino eterno, e a quem todos os reis
servirão e prestarão obediência".
Cântico Dn 3, 82.83.84.85.86.87 Louvai-o
e exaltai-o, pelos séculos sem fim!
Filhos dos homens,
bendizei o Senhor!
Filhos de Israel,
bendizei o Senhor!
Sacerdotes do Senhor,
bendizei o Senhor!
Servos do Senhor,
bendizei o Senhor!
Almas dos justos,
bendizei o Senhor!
Santos e humildes,
bendizei o Senhor!
Evangelho Lc
21, 34-36 PARA QUE O GRANDE
DIA NÃO VOS APANHE DE IMPROVISO, VIGIAI!
Naquele tempo, disse
Jesus aos seus discípulos: 34"Tomai cuidado para que vossos
corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das
preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós;
35pois esse dia cairá como uma armadilha sobre todos os
habitantes de toda a terra. 36Portanto, ficai atentos e orai a
todo momento, a fim de terdes força para escapar de tudo o que deve
acontecer e para ficardes em pé diante do Filho do homem".
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Comentando o
Evangelho(*) VIGIAI E
ORAI
O grande perigo das pessoas em relação à escatologia é a
dissipação do coração. Os atrativos e prazeres da vida, o acúmulo
exagerado de bens materiais, a liberação dos instintos egoístas são todos
elementos que corrompem o coração humano, impedindo-o de se preparar para
o encontro com o Senhor.
Jesus recomenda vigilância e oração como as formas
melhores de nos colocarmos em clima de espera. Vigiar é ser capaz de
detectar tudo quanto possa desviar nossa atenção do fim almejado, acabando
por nos afastar dos caminhos de Deus. São muitas as formas com que o mau
espírito procura atuar, para alcançar o seu fim. Quem cochila, acaba
caindo na armadilha para pegar os incautos. Só os vigilantes conseguem
safar-se das investidas do maligno.
A oração, por sua vez, coloca-nos em contínua ligação com
Deus, de quem recebemos luz e força para permanecer em pé, vigilante à
espera do Senhor. Ela predispõe-nos para escutar os apelos divinos e
deixar-nos guiar por eles. Sensibiliza-nos para realizar o projeto de
Deus. Mantém-nos sempre atentos à prática do bem, como faz o Pai em
benefício da humanidade.
Portanto, perseverar na espera requer uma atitude de
atenção à história e de comunhão profunda com Deus.
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(*)
Jaldemir Vitório é sacerdote jesuíta, professor das Sagrada
Escritura no Centro de Estudos Superiores, em Belo Horizonte, MG.
Este comentário foi extraído do livro O EVANGELHO NOSSO DE
CADA DIA, Ano C, ©Paulinas, 1997 |
A espera da plena manifestação de Jesus e a
instauração do mundo novo exige atitude de vigilância e oração, isto
é, fé e perseverança até que se cumpra essa promessa.
(LITURGIA DIÁRIA Nº 120, ©PAULUS)
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