Quarta-feira, 10 de outubro de 2001
XXVII Semana do Tempo Comum, cor litúrgica verde
"Senhor, és bom e clemente"

Leitura:
Jn 4, 1-11
Salmo:
86/85, 3-4.5-6.9-10
Evangelho:
Lc 11, 1-4

Hoje:
Dia do Lions Internacional

Santos do dia:
Francisco de Borja (1572), Gereão (mártir), Eulâmpio e Eulâmpia (mártires, 310), Maarsapor (mártir, 421), Gerbônio (575), Paulino (bispo de Iorque, 644), Daniel (mártir, 1227), Daniel Comboni (Bem Aventurado)


Leitura
Jn 4, 1-11
DEUS RECRIMINA A IMPACIÊNCIA DE JONAS

1Este desfecho causou em Jonas profunda mágoa e irritação; 2orou então ao Senhor, dizendo: "Peço-te me ouças, Senhor: não era isto que eu receava, quando ainda estava em minha terra? Por isso, antecipei-me, fugindo para Társis. Sabia que és um Deus benigno e misericordioso, paciente e cheio de bondade, e que facilmente perdoas a punição. 3E agora, Senhor, peço que me tires a minha vida, para mim é melhor morrer do que viver". 4Disse o Senhor: "Achas que tens boas razões para irar-te?"  5Jonas saiu da cidade e estabeleceu-se na parte oriental e ali fez para si uma cabana, onde repousava à sombra, a ver o que ia acontecer à cidade. 6O Senhor Deus fez nascer uma hera, que cresceu sobre a cabana, para dar sombra à cabeça de Jonas e abrandar seu aborrecimento. E Jonas alegrou-se grandemente por causa da hera. 7Mas, ao raiar do dia seguinte, Deus determinou que um verme atacasse a hera, e ela secou.

8Quando o sol se levantou, mandou Deus do oriente um vento quente; e o sol bateu forte sobre a cabeça de Jonas, que se sentiu desfalecer; teve vontade de morrer, e disse: "Para mim é melhor morrer do que viver". 9Disse Deus a Jonas: "Achas que tens boas razões para irar-te por esta hera?" "Sim, respondeu ele, tenho razão até para morrer de raiva". 10O Senhor replicou-lhe: 'Tu sofres por causa desta planta, que não te cus­tou trabalho e não fizeste crescer, que nasceu numa noite e na outra morreu.11 E eu não haveria de salvar esta grande cidade de Nínive, em que vivem cento e vinte mil seres humanos, que não sabem distinguir a mão direita da esquerda, e um grande número de animais?"

   

Salmo
86/85, 3-4.5-6.9-10
Ó Senhor, sois amor, paCiência e perdão

Piedade de mim, ó Senhor, porque clamo por vós todo o dia! Animai e alegrai vosso servo, pois a vós eu elevo a minha alma.

Ó Senhor, vós sois bom e clemente, sois perdão para quem vos invoca. Escutai, ó Senhor, minha prece, o lamento da minha oração!

As nações que criastes virão adorar e louvar vosso nome. Sois tão grande e fazeis maravilhas: vós somente sois Deus e Senhor!

 

Evangelho
Lc 11, 1-4
ASSIM DEVEIS ORAR

1Um dia, Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: "Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos". 2Jesus respondeu: "Quando rezardes, dizei: 'Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. 3Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, 4e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação"'.

Comentando o Evangelho(*)
QUANDO REZAREM, DIGAM...

A oração era um elemento importante no dia-a-dia de Jesus. Os Evangelhos observam seu costume de rezar, por exemplo, nos momentos-chaves de seu ministério, quando deveria dar passos decisivos.

Vendo o seu Mestre rezar, os discípulos interessaram-se também pela prática da oração. O testemunho de Jesus impele-os a pedir-lhe orientações a respeito do modo mais conveniente de buscar a intimidade com Deus. Foi a prática de Jesus, e não uma bela teoria sobre a oração, que motivou os discípulos.

A oração ensinada pelo Mestre deveria ter como efeito inculcar, nos seus seguidores uma série de atitudes. Em relação ao Pai: o esforço para santificar-lhe o nome, ou seja, superar toda idolatria e pôr em prática as exigências do Reino, de modo que a história humana fosse regida pela vontade divina. Em relação ao próximo: criar o sentido da partilha fraterna dos bens, superando a tentação de reter tudo para si; viver o perdão e a reconciliação, sem dar lugar ao ódio e à violência; não se deixar levar pelas sugestões do espírito mau, cuja ação principal consiste em desviar o ser humano da vontade de Deus.

Por conseguinte, a oração cristã é um caminho de compromisso e comunhão, um projeto de vida. Ela consiste na busca de conformação da própria vida com o querer divino.

 

(*) Jaldemir Vitório é sacerdote jesuíta, professor das Sagrada Escritura no Centro de Estudos Superiores, em Belo Horizonte, MG. Este comentário foi extraído do livro O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano C, ©Paulinas, 1997

A oração do pai-nosso traz o espírito e o conteúdo fundamental de toda oração cristã, nos colocando numa intimidade filial com Deus. (LITURGIA DIÁRIA Nº 118, ©PAULUS)

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