Domingo, 21 de
outubro de 2001 XXIX Semana do tempo comum, cor litúrgica verde "Amparados sob a proteção de
Cristo". |
I
Leitura: Ex 17,
8-13 |
Salmo: 121/120,
1-2. 3-4. 5-6. 7-8 |
II
Leitura: 2Tm 3, 14- 4,
2 |
Evangelho: Lc
18, 1-8 |
Hoje: Dia das Missões, dia da Juventude
Missionária, dia da Santa Infância. |
Santos do dia: Hilarião de Gaza (abade), Úrsula e suas Virgens (mártires), Malco,
Fintano de Taghmon (abade), Côndedo, João de Bridlington, Tiago ou Jaime
de Strepar (beato e arcebispo), Pedro de Tiferno (beato), Mateus de
Girgenti (beato e bispo) |
I
Leitura Ex 17,
8-13 E, ENQUANTO MOISÉS CONSERVAVA A MÃO LEVANTADA,
ISRAEL VENCIA.
Naqueles
dias, 8os amalecitas vieram atacar Israel em Rafidim.
9Moisés disse a Josué: "Escolhe alguns homens e vai combater
contra os amalecitas. Amanhã estarei, de pé, no alto da colina, com a vara
de Deus na mão". 10Josué fez o que Moisés lhe tinha mandado e
combateu os amalecitas. Moisés, Aarão e Ur subiram ao topo da colina.
11E, enquanto Moisés conservava a mão levantada, Israel vencia;
quando abaixava a mão, vencia Amalec. 12Ora, as mãos de Moisés
tornaram-se pesadas. Pegando então uma pedra, colocaram-na debaixo dele
para que se sentasse, e Aarão e Ur, um de cada lado sustentavam as mãos de
Moisés. Assim, suas mãos não se fatigaram até ao pôr do sol,
13e Josué derrotou Amalec e sua gente a fio de
espada.
Salmo 121/120, 1-2. 3-4. 5-6. 7-8 (R/. cf.
2) DO
SENHOR É QUE ME VEM O MEU SOCORRO, DO SENHOR QUE FEZ O CÉU E FEZ A
TERRA
Eu
levanto os meus olhos para os montes: de onde pode vir o meu socorro? "Do
Senhor é que me vem o meu socorro, do Senhor que fez o céu e fez a
terra!"
Ele
não deixa tropeçarem os meus pés, e não dorme quem te guarda e te vigia.
Oh! não! ele não dorme nem cochila, aquele que é o guarda de
Israel!
O
Senhor é o teu guarda, o teu vigia, é uma sombra protetora à tua direita.
Não vai ferir-te o sol durante o dia, nem a lua através de toda a
noite.
O
Senhor te guardará de todo o mal, ele mesmo vai cuidar da tua vida! Deus
te guarda na partida e na chegada. Ele te guarda desde agora e
para sempre!
II
Leitura 2Tm 3, 14-
4,2 O HOMEM DE DEUS SEJA PERFEITO E QUALIFICADO PARA
TODA BOA OBRA
Caríssimo,
14permanece firme naquilo que aprendeste e aceitaste como
verdade; tu sabes de quem o aprendeste. 15Desde a infância
conheces as sagradas escrituras: elas têm o poder de te comunicar a
sabedoria que conduz à salvação pela fé em Cristo Jesus. 16Toda
a escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para argumentar,
para corrigir e para educar na justiça, 17a fim de que o homem
de Deus seja perfeito e qualificado para toda boa obra.
4,1Diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de vir a julgar os
vivos e os mortos, e em virtude da sua manifestação gloriosa e do seu
reino, eu te peço com insistência: 2proclama a palavra, insiste
oportuna ou inoportunamente, argumenta, repreende, aconselha, com toda
paciência e doutrina.
Evangelho Lc
18, 1-8 DEUS FARÁ JUSTIÇA AOS SEUS ESCOLHIDOS QUE GRITAM
POR ELE
Naquele
tempo, 1Jesus contou aos discípulos uma parábola, para
mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo:
2"Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não
respeitava homem algum. 3Na mesma cidade havia uma viúva, que
vinha à procura do juiz, pedindo: 'Faze-me
justiça contra o meu adversário!' 4Durante muito tempo, o juiz
se recusou. Por fim, ele pensou: 'Eu não temo a Deus, e não respeito homem
algum. 5Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe
justiça, para que ela não venha a agredir-me!’” 6E o Senhor
acrescentou: "Escutai o que diz este juiz injusto. 7E Deus, não
fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que
vai fazê-los esperar? 8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça
bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai
encontrar fé sobre a terra?"
|
Comentando o
Evangelho(*) A ORAÇÃO DO POBRE
Com a parábola da
pobre viúva, vítima da injustiça, Jesus ensinou seus discípulos a orar sem
esmorecer. A oração incessante, porém, é própria de quem tem um coração de
pobre.
De propósito a
personagem central da parábola é uma pessoa triplamente marginalizada: por
ser mulher, pobre e viúva. Sendo mulher, sua denúncia contra o injusto
adversário carecia de valor. Sendo pobre, faltavam-lhe recursos materiais
para mover um processo contra o opressor. Sendo viúva, não tinha marido,
um homem para apoiá-la no seu pleito. Estava só, na sua fraqueza, diante
de um juiz a quem competia fazer-lhe justiça. Pior ainda, tratava-se de um
juiz desonesto, sem temor de Deus nem respeito pelas pessoas. A pobre
viúva encontrava-se, pois, numa situação totalmente adversa. Entretanto,
estava disposta a fazer valer os seus direitos. E conseguiu, por causa de
sua obstinação.
Algo semelhante
acontece na oração. Só recorre a Deus, com perseverança, quem se sente
pobre, indefeso, consciente de que só dele provém o socorro. Não existe
outra esperança. E nesta condição de total indigência que o fiel volta-se
para Deus. Anima-o a absoluta certeza de ser atendido. Daí sua
obstinação. Jesus
garante que o Pai está sempre pronto a acolher a oração do pobre, mesmo
que o faça esperar. É necessário apenas perseverança!
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(*) Jaldemir Vitório
é sacerdote jesuíta, professor das Sagrada Escritura no Centro de
Estudos Superiores, em Belo Horizonte, MG. Este comentário foi
extraído do livro O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano
C, ©Paulinas, 1997. |
A perseverança é uma virtude que produz muitos
frutos. Infelizmente, o exemplo do excluído que clama por justiça é
muito freqüente hoje, mas os "juízes injustos" são incapazes de
fazer justiça, mesmo com tanta insistência e perseverança.
(LITURGIA
DIÁRIA Nº 118, ©PAULUS)
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