Sexta-feira, 28
de setembro de 2001 XXV Semana do tempo comum, cor litúrgica
verde
"Desejo do altar de Cristo". |
Leitura: Ag 1,
15b-2,9 |
Cântico: 43/42,
1.2.3.4 |
Evangelho: Lc 9,
18-22 |
Hoje: Dia
de Penitência |
Santos do dia: Venceslau
da Boêmia (mártir, 929), Eustóquia, Lourenço Ruiz, Exupério (Bispo de
Tolosa, 412), Fausto (Bispo de Riez, 393), Anemundo (Bispo de Lião, 658),
Líoba (virgem, 780), Lourenço de Ripafratta (Beato, 1457), João de Dukla
(1484), Bernardino de Feltre (1494), Francisco de Calderola (Beato, 1507),
Simão de Rojas (Beato, 1624).
|
Leitura Ag 1,
15b-2,9 CORAGEM POVO TODO DESTA TERRA
1,l5bNo
segundo ano do reinado de Dano, 2,1no dia vinte e um do sétimo
mês, fez-se ouvir a palavra do Senhor, mediante o profeta Ageu:
2"Vai dizer a Zorobabel filho de Salatiel, governador de Judá,
e a Josué, filho de Josedec, sumo sacerdote, e ao resto do povo:
3Há dentre vós algum sobrevivente que tenha visto esta casa em
seu primitivo esplendor? E como a vedes agora? Não parece aos vossos olhos
uma sombra do que era? 4Mas agora, toma coragem, Zorobabel, diz
o Senhor, coragem, Josué, filho de Josedec, sumo sacerdote; coragem, povo
todo desta terra, diz o Senhor dos exércitos; ponde mãos à obra, pois eu
estou convosco, diz o Senhor dos exércitos. 5Eu assumi um
compromisso convosco, quando saístes do Egito, e meu espírito permaneceu
no meio de vós: não temais. 6Isto diz o Senhor dos exércitos:
Ainda um momento, e eu hei de mover o céu e a terra, o mar e a terra
firme. 7Sacudirei todos os povos, e começarão a chegar tesouros
de todas as nações, hei de encher de esplendor esta casa, diz o Senhor dos
exércitos. 8Pertence-me a prata, pertence-me o ouro, diz o
Senhor dos exércitos. 9O esplendor desta nova casa será maior
que o da primeira, diz o Senhor dos exércitos; e, neste lugar,
estabelecerei a paz, diz o Senhor dos exércitos".
Salmo 43/42,
1.2.3.4 Espera
em Deus! Louvarei novamente o meu Deus salvador!
Fazei justiça, meu
Deus, e defendei-me contra a gente impiedosa; do homem perverso e
mentiroso libertai-me, ó Senhor!
Sois vós o meu Deus e
meu refúgio: por que me afastais? Por que ando tão triste e abatido pela
opressão do inimigo?
Enviai vossa luz,
vossa verdade: elas serão o meu guia; que me levem ao vosso monte santo,
até a vossa morada!
Então irei aos altares
do Senhor, Deus da minha alegria. Vosso louvor cantarei, ao som da harpa,
meu Senhor e meu Deus!
Evangelho Lc
9, 18-22 PEDRO DECLARA SUA FÉ
EM JESUS
Aconteceu que Jesus
18estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam
com ele. Então Jesus perguntou-lhes: "Quem diz o povo que eu sou?"
19Eles responderam: "Uns dizem que és João Batista; outros, que
és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que
ressuscitou". 20Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu
sou?" Pedro respondeu: "O Cristo de Deus". 21Mas Jesus
proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém. 22E
acrescentou: "O Filho do homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos
anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da lei, deve ser morto e
ressuscitar no terceiro dia". |
Comentando o
Evangelho(*) UMA
QUESTÃO FUNDAMENTAL
Num
momento de oração, Jesus questiona os discípulos acerca de uma questão
fundamental, formulada em duas etapas. Na primeira, a pergunta - "Quem sou
eu, na opinião do povo?" - visa explicitar a maneira como a pessoa de
Jesus era considerada por quem o ouvia, era beneficiado por seus milagres
e tinha noticias de seus grandes feitos. Enfim, gente sem muita
proximidade com ele.
As
respostas, elencadas pelos apóstolos, trazem a marca das tradições
messiânicas populares. Aí, o Messias é identificado com algum dos profetas
do passado, cuja reaparição, na história humana, era sinal da chegada do
fim dos tempos.
Na
segunda etapa, a pergunta consistiu em saber o pensamento dos discípulos:
"Para vocês, quem sou eu?" Tendo privado da intimidade de Jesus, deveriam
estar em condições de dar uma resposta mais próxima da realidade,
condizente com a verdadeira identidade de Jesus.
É
Pedro
quem se adianta e responde, em nome do grupo: "Tu és o Cristo de Deus!"
Esta resposta revelou, na verdade, um avanço em relação à mentalidade
popular. Mais que algum personagem do passado, Jesus era o Ungido, enviado
por Deus ao mundo. Sua presença era sinal do amor de Deus pela
humanidade.
Apesar
de estar correta essa resposta, foi necessário que Jesus acrescentasse
algo que os próprios discípulos desconheciam. Embora sendo o Cristo de
Deus, Jesus estava para se defrontar, não com um destino de glória, mas
sim, de sofrimento, de morte e de ressurreição. Esta era a vontade do
Pai!
|
(*) Jaldemir Vitório
é sacerdote jesuíta, professor das Sagrada Escritura no Centro de
Estudos Superiores, em Belo Horizonte, MG. Este comentário foi
extraído do livro O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano
C, ©Paulinas, 1997 |
O reconhecimento da
identidade de Jesus só é possível pela fé. Pela profissão de fé
sabe-se que é o "cristo de Deus".
(LITURGIA DIÁRIA Nº 117,
©PAULUS)
| |
Para assinar a lista:............. [EMAIL PROTECTED]
Para enviar:.............................. [EMAIL PROTECTED]
Para sair da lista:.............. [EMAIL PROTECTED]
Nosso site:.............. http://www.geocities.com/listamensageiros/
Sugestões ou dúvidas:..... [EMAIL PROTECTED]
|