Sexta-feira, 3 de agosto de 2001
XVII Semana Comum, cor litúrgica verde
Memória Facultativa de São Gamaliel
"Aquele que ouve a Cristo, Cristo o alimentará"

Leitura:
Lv 23, 1.4-11.15-16.27.34b-37
Cântico:
81/80, 3-4.5-6ab.10-11ab
Evangelho:
Mt 13, 54-58

Hoje:
Dia da Penitência e Dia do Tintureiro

Santos do dia:
Gamaliel, Nicodemos, Germano de Auxerre, Aspreno, Marana, Cira, Dalmácio, Eufrônio, Bem-Aventurado Beno, Pedro, Antônio (Russia)


Leitura
Lv 23, 1.4-11.15-16.27.34b-37
AS FESTAS DP SEMJPR

1O Senhor falou a Moisés, dizendo: 4"São estas as solenidades do Senhor em que convocareis santas assembléias no devido tempo: 5No dia catorze do primeiro mês, ao entardecer, é a páscoa do Senhor. 6No dia quinze do mesmo mês é a festa dos ázimos, em honra do Senhor. Durante sete dias comereis pães ázimos. 7No primeiro dia tereis uma santa assembléia, não fareis nenhum trabalho servil; 8oferecereis ao Senhor sacrifícios pelo fogo durante sete dias. No sétimo dia haverá uma santa assembléia, e não fareis também nenhum trabalho servil".

9O Senhor falou a Moisés, dizendo: 10"Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: 'Quando tiverdes entrado na terra que vos darei, e tiverdes feito a colheita, levareis ao sacerdote um feixe de espigas como primeiros frutos da vossa colheita. 11O sacerdote elevará este feixe de espigas diante do Senhor, para que ele vos seja favorável: e fará isto no dia seguinte ao sábado.

15A partir do dia seguinte ao sábado, desde o dia em que tiverdes trazido o feixe de espigas para ser apresentado, contareis sete semanas completas. 16Contareis cinqüenta dias até o dia seguinte ao sétimo sábado, e apresentareis ao Senhor uma nova oferta. 27O décimo dia do sétimo mês é o dia da expiação. Nele tereis uma santa assembléia, jejuareis e oferecereis ao Senhor um sacrifício pelo fogo.

34bNo dia quinze deste sétimo mês, começa a testa das tendas, que dura sete dias, em honra do Senhor. 35No primeiro dia haverá uma santa assembléia e não fareis nenhum trabalho servil. 36Durante sete dias oferecereis ao Senhor sacrifícios pelo fogo. No oitavo dia tereis uma santa assembléia, e oferecereis ao Senhor um sacrifício pelo fogo. É dia de reunião festiva: não fareis nenhum trabalho servil. 37Estas são as solenidades do Senhor, nas quais convocareis santas assembléias para oferecer ao Senhor sacrifícios pelo fogo, holocaustos e oblações, vítimas e libações, cada qual no dia prescrito"'.

   

Salmo
81/80, 3-4.5-6ab.10-11ab
Exultai no Senhor, nossa força

Cantai salmos, tocai tamborim, harpa e lira suaves tocai! Na lua nova soai a trombeta, na lua cheia, na festa solene!

Porque isto é costume em Jacó, um preceito do Deus de Israel; uma lei que foi dada a José, quando o povo saiu do Egito.

Em teu meio não exista um deus estranho nem adores a um deus desconhecido! Porque eu sou o teu Deus e teu Senhor, que da terra do Egito te arranquei.

 

Evangelho
Mt 13, 54-58
JESUS DESPREZADO EM NAZARÉ

Naquele tempo, 54dirigindo-se para a sua terra, Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: "De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? 55Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? 56E suas irmãs não moram conosco? Então, de onde lhe vem tudo isso?" 57E ficaram escandalizados por causa dele. Jesus, porém, disse: "Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!" 58E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé.

Outras Leituras Relacionadas
Mc 6, 1-6; Lc 4, 16-30

Comentando o Evangelho(1)
UM OBSTÁCULO PARA A FÉ

O Evangelho faz uma constatação surpreendente: Jesus tornou-se um obstáculo para a fé do povo de sua terra. Por que isto, se todo o seu empenho concentrava-se em abrir seus ouvintes para a fé? Por que seus conterrâneos de Nazaré fecharam-se na incredulidade?

Os nazaretanos levantavam sérias dúvidas sobre a origem dos milagres e da sabedoria de Jesus. Não podia tratar-se de sabedoria humana, pois conheciam muito bem seus familiares, sua condição social e o nível de seus conhecimentos. Sabedoria divina também não podia ser. Seria ousadia demais alguém do nível de Jesus pretender possuir sabedoria e poderes próprios de Deus! Teriam eles também suspeitado que a extraordinária capacidade do Mestre provinha do mau espírito? Em todo caso, não sendo capazes de superar satisfatoriamente a aporia em que se encontravam, optaram pelo desprezo e pelo fechamento.

A atitude do povo de Nazaré não chegou a intimidar Jesus. Ele soube interpretar sua experiência à luz da história de Israel, na qual a rejeição dos profetas, enviados por Deus, é uma constante. O desprezo à pessoa do Mestre soma-se ao dos profetas do passado. Por outro lado, Jesus limitou sua ação taumatúrgica, não caindo na tentação de querer provar sua condição messiânica. Afinal, o obstáculo para a fé funda-se no preconceito de seus conterrâneos. Quando se libertas­sem desta prevenção, estariam em condições de reconhecer a origem divina do poder e da sabedoria de Jesus.

 

(1) Jaldemir Vitório é sacerdote jesuíta, professor das Sagrada Escritura no Centro de Estudos Superiores, em Belo Horizonte, MG. Este comentário foi extraído do livro O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano C, ©Paulinas, 1997

"Não podemos permanecer céticos diante dos projetos que precisam ser realizados, pois ainda que as idéias não sejam nossas, não significa que não vão dar certo. Talvez o profeta nem queira ser estimado em sua terra, mas simplesmente apontar realidades que precisam ser modificadas. " (LITURGIA DIÁRIA Nº 116, ©PAULUS)

 

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