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----- Original Message -----To: Ruth Miyuki SatoCc: Ruth Miyuki SatoSent: Saturday, March 15, 2003 4:47 PMSubject: Fw: Re: _Leiam_até_o_fim_vale_a_pena!Sent: Friday, February 28, 2003 6:14 PMSubject: Fwd: Re: _Leiam_até_o_fim_vale_a_pena!>From: Amanda deffert <[EMAIL PROTECTED]> >To: [EMAIL PROTECTED] >Subject: Re: _Leiam_até_o_fim_vale_a_pena! >Date: Thu, 27 Feb 2003 17:20:27 -0300 (ART) > > > > > " Um dia, há muitos anos atrás, eu estava de pé na porta da sala, >esperando > > meus alunos entrarem para nosso primeiro dia de aula do semestre. > > Foi aí que vi Tom, pela primeira vez. Não consegui evitar que meus olhos > > piscassem de espanto. Ele estava penteando seus cabelos longos e muito > > loiros que batiam uns vinte centímetros abaixo dos ombros. Eu nunca vira >um > > rapaz com cabelos tão longos. Acho que a moda estava apenas começando >nessa > > época. > > Mesmo sabendo que o que importa não é o que está fora, mas o que vai >dentro > > da cabeça, naquele dia eu fiquei um pouco chocado. Imediatamente > > classifiquei Tom com um "E" de estranho... muito estranho! > > Tommy acabou se revelando o "ateísta de plantão" do meu curso de Teologia > > da Fé. Constantemente, fazia objeções ou questionava sobre a possibilidade > > de existir um Deus-Pai que nos amasse incondicionalmente. > > Convivemos em relativa paz durante o semestre, embora eu tenha que admitir > > que às vezes ele era bastante incômodo. > > No fim do curso, ele se aproximou e me perguntou, num tom ligeiramente > > irônico: > > - O senhor acredita mesmo que eu possa encontrar Deus algum dia? > > Resolvi usar uma terapia de choque: > > - Não, eu não acredito! - respondi. > > - Ah! - ele respondeu - Pensei que era este o produto que o senhor esteve > > tentando nos vender nos últimos meses. > > Eu deixei que ele se afastasse um pouco e falei, bem alto: > > - Eu não acredito que você consiga encontrar Deus, mas tenho absoluta > > certeza de que Ele o encontrará um dia. Ele deu de ombros e foi embora da > > minha sala e da minha vida. > > Algum tempo depois soube que Tommy tinha se formado e, em seguida, recebi > > uma notícia triste: ele estava com um câncer terminal. E antes que eu > > resolvesse se ia à sua procura, ele veio me ver. > > Quando entrou na minha sala, percebi que seu físico tinha sido devastado > > pela doença e que os cabelos longos não existiam mais, devido à > > quimioterapia. > > Entretanto, seus olhos estavam brilhantes e sua voz era firme, bem > > diferente daquele garoto que conheci. > > - Tommy, tenho pensado em você. Ouvi dizer que está doente! - falei. > > - Ah, é verdade, estou seriamente doente. Tenho câncer nos dois pulmões. > > É uma questão de semanas, agora. > > - Você consegue conversar bem a esse respeito? > > - Claro, o que o senhor gostaria de saber? > > - Como é ter apenas vinte e quatro anos e saber que está morrendo? > > - Acho que poderia ser pior. > > - Como assim? > > - Bem, eu poderia ter cinqüenta anos e não ter noção de valores ou ideais, > > ou ter sessenta anos e pensar que bebida, mulheres e dinheiro são as >coisas > > mais "importantes" da vida. > > Lembrei-me da classificação que atribuí a ele: "E" de "estranho" parece >que > > as pessoas que recebem classificações desse tipo, são enviadas de volta >por > > Deus para que eu possa repensar o assunto. > > - Mas a razão pela qual eu realmente vim vê-lo - disse Tom - foi a frase > > que o senhor me disse no último dia de aula. (Ele se lembrava!...) > > Tom continuou: > > - Eu lhe perguntei se o senhor acreditava que eu encontraria Deus algum >dia > > e o senhor respondeu 'Não', o que me surpreendeu. Em seguida, o senhor > > disse, "mas Ele o encontrará". Eu pensei um bocado a respeito daquela > > frase, embora na época não estivesse muito interessado no assunto. > > Mas quando os médicos removeram um nódulo da minha virilha e me disseram > > que se tratava de um tumor maligno, comecei a pensar com mais seriedade > > sobre a idéia de procurar Deus. E quando a doença se espalhou por outros > > rgãos, eu comecei realmente a dar murros desesperados nas portas de bronze > > do paraíso. > > Mas Deus não apareceu. De fato, nada aconteceu. O senhor já tentou fazer > > alguma coisa por um longo período,sem sucesso? A gente fica cansado, > > desanimado. Um dia, ao invés de continuar atirando apelos por cima do muro > > alto atrás de onde Deus poderia estar... ou não... eu desisti, > > simplesmente. > > Decidi que de fato não estava me importando... com Deus, com uma possível > > vida eterna ou qualquer coisa parecida. E decidi utilizar o tempo que me > > restava fazendo alguma coisa mais proveitosa. > > Pensei no senhor e nas suas aulas e me lembrei de uma coisa que o senhor > > havia dito noutra ocasião: > > "A tristeza mais profunda, sem remédio, é passar pela vida sem amar. Mas é > > quase tão triste passar pela vida e deixar este mundo sem jamais ter dito > > às pessoas queridas o quanto você as amou." Então resolvi começar pela > > pessoa mais difícil: meu pai. > > Ele estava lendo o jornal quando me aproximei dele: > > - Papai...eu disse. > > - Sim, o que é? - ele perguntou, sem baixar o jornal. > > - Papai, eu gostaria de conversar com você. > > - Então fale. > > - É um assunto muito importante! > > O jornal desceu alguns centímetros, vagarosamente. > > - O que é? > > - Papai, eu o amo muito. Só queria que você soubesse disso. > > O jornal escorregou para o chão e meu pai fez duas coisas que eu jamais > > havia visto: Ele chorou e me abraçou com força. E conversamos durante toda > > à noite, embora ele tivesse que ir trabalhar na manhã seguinte. Foi tão >bom > > poder me sentar junto do meu pai, conversar, ver suas lágrimas, sentir seu > > abraço, ouvi-lo dizer que também me amava!... > > Foi uma emoção indescritível! > > Foi mais fácil com minha mãe e com meu irmão mais novo. Eles choraram > > também e nós nos abraçamos e falamos coisas realmente boas uns para os > > outros. Falamos sobre as coisas que tínhamos mantido em segredo por tantos > > anos, e que era tão bom partilhar. > > Só lamentei uma coisa: que eu tivesse desperdiçado tanto tempo, me >privando > > de momentos tão especiais. > > Naquela hora eu estava apenas começando a me abrir com as pessoas que > > amava. > > Então, um dia, eu olhei, e lá estava ELE. Ele não veio ao meu encontro > > quando lhe implorei. Acredito que estava agindo como um domador de animais > > que, segurando um chicote, diz: - Vamos, pule! Eu lhe dou três dias.. três > > semanas... > > Parece que Deus não se deixa impressionar. Ele age a Seu modo e a Seu > > tempo. > > Mas o que importa é que Ele estava lá. Ele me encontrou... O senhor estava > > certo. Ele me encontrou mesmo depois de eu ter desistido de procurar por > > Ele. > > - Tommy - eu disse, bastante comovido - o que você está dizendo é muito > > mais importante e muito mais universal do que você pode imaginar. > > Para mim, pelo menos, você está dizendo que a maneira certa de encontrar > > Deus, não é fazendo Dele um bem pessoal, uma solução para os nossos > > problemas ou um consolo em tempos difíceis, mas sim se tornando disponível > > para o verdadeiro Amor. O apóstolo José disse isto: "Deus é Amor e aquele > > que vive no Amor, vive com Deus e Deus vive com ele". > > - Tom, posso pedir-lhe um favor? Você sabe que me deu bastante trabalho > > quando foi meu aluno. Mas (aos risos) agora você pode me compensar por > > aquilo. > > Você viria à minha aula de Teologia da Fé e contaria aos meus alunos o que > > você acabou de me contar? Se eu lhes contasse não seria a mesma coisa, não > > tocaria tão fundo neles! > > - Oooh!... eu me preparei para vir vê-lo, mas não sei se estou preparado > > para enfrentar seus alunos. > > - Então, pense nisto. Se você se sentir preparado, telefone para mim. > > Alguns dias mais tarde, Tom telefonou e disse que falaria com a minha > > turma. Ele queria fazer aquilo por Deus e por mim. > > Então marcamos uma data. > > Mas, o dia chegou... e ele não pode ir. Ele tinha outro encontro, muito > > mais importante do que aquele. Ele se foi... Tom havia dado o grande passo > > para a verdadeira realidade. Ele foi ao encontro de uma nova vida e de > > novos desafios. > > Antes de ele morrer, ainda conversamos uma vez. > > - Não vou ter condições de falar com sua turma. - ele disse. > > - Eu sei, Tom. > > - O senhor falaria com eles por mim? O senhor falaria... com todo mundo >por > > mim? > > - Vou falar, Tom. Vou falar com todo mundo. Vou fazer o melhor que puder. > > Portanto, a todos vocês que foram pacientes, lendo esta declaração de amor > > tão sincero, obrigado por fazê-lo. > > E a você Tommy, onde quer que esteja, aí está: eu falei com todo mundo... > > do melhor modo que consegui. E espero que as pessoas que tiveram > > conhecimento desta história, possam contá-la aos seus amigos, para que >mais > > gente possa conhecê-la..." > > > > "OS AMIGOS SÃO O MEIO PELO QUAL DEUS GOSTA DE CUIDAR DE NÓS!..." > > > > ...QUE FALEMOS PARA AS PESSOAS QUE VERDADEIRAMENTE NOS AMAM: > > > > EU TE AMO !!!!!!!!!!!!!! > > > > Para quem leu... retransmitam... > > > > Um grande beijo no coração de todos com muito carinho... e um ótimo final > > de semana!!! > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > >--------------------------------- >Busca Yahoo! >O serviço de busca mais completo da Internet. O que você pensar o Yahoo! encontra.
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