São
Germano viveu no século VI. Morreu em Paris no dia 28 de maio de 576. O
início de sua vida foi atribulado. Sua mãe tentou abortá-lo. Uma tia quis
envenená-lo, mas os planos frustraram-se. Isto graças à criada que se
equivocou. Em vez de dar a Germano o copo de vinho envenenado, deu-o a
Estratídio, seu primo e filho da mandante. Em 531, foi ordenado sacerdote
e, mais tarde, tornou-se abade do mosteiro de São Sinforiano de Autun. Em
conseqüência de sua austeridade, os monges destituíram-no do cargo. Em 555
foi eleito bispo de Paris. Fortunato, bispo de Poitiers, contemporâneo
seu, descreve o seu amor incondicional pelos pobres: A voz de todo povo,
reunindo-se numa só, nem assim exprimiria qual pródigo era ele em esmolas:
freqüentemente, contentando-se com uma túnica, cobria com o resto das
vestes um pobre nu, assim que, enquanto o pobre se sentia quente, o
bem-aventurado padecia frio. Ninguém pode dizer em quantos lugares e em
que quantidade libertou cativos ... Quando nada lhe restava, permanecia
sentado, triste e inquieto, com fisionomia mais grave e conversação mais
severa ... (Apud Padre Rohrbacher, op. cit., Vol. IX, p. 268.). |