Concepção de Ser Humano
Para nós, o ser humano é consciência ativa e, portanto, construtor da realidade. Consequentemente, definimos o ser humano como um ser histórico e social, e o que o define enquanto tal é a reflexão do histórico-social como memória pessoal. Cada animal é sempre um primeiro animal, mas cada ser humano é seu meio histórico e social, e é, ademais, a reflexão e a contribuição à transformação ou inércia desse meio. Por isso, para nós, o ser humano é acima de tudo, um construtor; e é a intencionalidade humana o que move o mundo, o
transforma, o melhora ou piora, o faz evoluir ou involuir, o converte num paraíso ou num inferno. Essa concepção é coincidente com o enfoque da corrente de opinião do Novo Humanismo.
Por isso, já não se pode sustentar uma educação cuja concepção do ser humano seja a de um ser passivo, mero receptor ou reflexo de uma suposta ordem natural ou condições objetivas que o determinam mecanicamente. Mas hoje é claro que a educação vê o aluno ou educando como um sujeito passivo, receptor de conteúdos que lhe vão entregando. Menos
evidente é que o educador também é visto como um sujeito passivo, que simplesmente deve resumir-se a aplicar planos e programas que têm sido desenvolvidos por funcionários da ordem e poder establecidos. Aí há uma concepção de paradigmas antigos, onde os conhecimentos passados são objetos externos ao sujeito. Os conhecimentos e a informação deveriam ser algo que se adquire porque outra pessoa o transmite, ou porque se busca e se adquire tal qual se é entregado pela fonte que os origina. Nessa idéia, o conhecimento estaria fora do sujeito e este deveria ir buscá-lo. Para nós, o
conhecimento mais que um objeto externo, se constrói internamente.
Desde uma perspectiva em que o ser humano é consciência ativa, o que se percebe da paisagem externa depende de cada pessoa, com o compromisso do corpo nessa interação e desde um particular modo emotivo de se estar no mundo. Nessa interação, o ser humano é o protagonista da sua história, é essencialmente transformador incluso de sua própria natureza (corpo). Isso é simples de se compreender a nivel social onde é mais evidente que o progresso humano e histórico foi assim gerado, mas não resulta tão
evidente que isso também ocorre de maneira similar no desenvolvimento individual.
Frente a isso, cremos que essa concepção do ser humano como um ser histórico e social (e não só social) é, evidentemente, um salto qualitativo de importância em relação a suas possibilidades transformadoras e de aperfeiçoamento. Em tal concepção se torna inaceitável uma educação meramente reprodutora e que resulta, por certo, insuficiente à luz das enormes potencialidades transformadoras e construtoras de realidade e sentido que detém o ser humano.
Foi chegado, então, o tempo de se construir uma nova educação.
Por isso, convidamos a todos que queiram participar deste processo,
que se juntem a nós em
que se juntem a nós em
Dia: 26 de janeiro,
Sede do Movimento Humanista,
Rua Albuquerque Lins, 306 A,
Sede do Movimento Humanista,
Rua Albuquerque Lins, 306 A,
Iremos nos econtrar para iniciar o planejamento das ações pedagógicas para o cursinho pré vestibular do Alarico, que tem como proposta este ano, de usar de uma atitude inclusiva e libertária, e usar de práticas educativas, capazes de ajudar o ser humano em seu processo de se libertar das idéias
que o colocam como ser passivo.
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